Resumo
Poucas obras, até o
momento, pensaram o fazer histórico no protestantismo brasileiro, assim,
evidenciando uma lacuna e procurando preenche-la, faremos uma crítica à historiografia
do protestantismo brasileiro (da década de 1950 a 1990) tendo como referenciais
teóricos Michel de Certeau (teoria da ressignificação e recepção das ideias) e Michel
Foucault (teoria do poder). O local de produção dessa historiografia é de
fundamental importância para a compreensão dos rumos e sentidos produzidos.
Nossa hipótese é de que, ao contemplar as disputas pelo poder, a historiografia
reproduziu narrativas apologéticas de posturas teológicas conflitantes da
cúpula. A captura dos sujeitos religiosos, através de suas memórias, mostra um
lado da historiografia não contemplado. Trata-se de apontar para uma outra
história, que tem outra temporalidade e preocupações. Muitas vezes com desdém
das disputas eclesiásticas, uma história preocupada com as necessidades e dificuldades
desses sujeitos em seu cotidiano; um cotidiano imerso num campo religioso plural
e difuso como o brasileiro.
Palavras-chave: Historiografia, protestantismo, história eclesiástica, história
cultural.
WATANABE,
Tiago Hideo Barbosa. Caminhos e Histórias: A Historiografia do
Protestantismo na Igreja Presbiteriana do Brasil. Revista de Estudos da Religião [REVER] Nº 1 / 2005 / pp. 15-30.
FICHÁRIO [Artigo 001] - http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/
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