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domingo, 27 de agosto de 2023

CALVINO – Contexto Histórico: A França no início do século XVI

 


     O desenvolvimento da reforma religiosa francesa está vinculado em grande parte pelos desenvolvimentos na política externa do rei Francisco I (1515-47).

Desde sua ascensão ao trono francês, Francisco I estava envolto em grandes expectativas. Seu propósito maior foi sempre alcançar a unidade do reino. Aqui temos os primeiros movimentos do que veria ser denominado absolutismo monárquico, que vai se solidificar sob o reinado de Luís XIV.

A vitória de Francisco I na Batalha de Marignano (1515), onde as forças suíças foram drasticamente derrotadas, deu-lhe a posse do Ducado de Milão, e o Papa de plantão Leão X foi forçado aceitar os termos da Concordata de Bolonha,[1] pela qual Francisco foi autorizado a exercer uma influência direta sobre a igreja francesa.

Em 1519, Francisco I tornou-se candidato ao trono imperial do Sacro Império Romano-Germânico, entretanto os eleitores, optaram pelo jovem rei da Espanha, que com o nome de Carlos V se tornou o arquirrival natural do trono francês. Para rivalizar o poder espanhol o rei francês apadrinha o movimento protestante alemão.

A partir daí, a Europa vira palco de disputa de poder hegemônico entra Madri e Paris. Mas isso não pode ser feito sem os efeitos colaterais: derramamento de sangue; multiplicação da miséria, e o lucro exorbitante dos verdadeiros detentores do poder os banqueiros. As intermináveis guerras subsequentes (1519 e 1558) sustenta os sanguessugas da diplomacia. A posição da sé papal parecia um camaleão mudando e se adaptando a cada nuança de mudança dos lados (não há nada de novo debaixo do sol). Inicialmente o rei francês ganhou o apoio papal. O imperador, então, acuado tinha que agir com muita prudência e não provocar um esvaziamento ainda maior de seus aliados, o que o forçou a não reagir brutalmente contra os chamados reformadores alemães, que haviam endossado as teses reformistas de Martinho Lutero.

Por sua vez quando Francisco sofreu a derrota na Batalha de Pavia (1525)[2] e foi levado como prisioneiro de guerra para Madri, os católicos predominantes na Sorbonne e no Parlamento de Paris se aproveito do vácuo de poder real e acionaram medidas radicais contra o jovem movimento protestante francês que será denominado de movimento huguenote[3].

Em um esforço para não perder o apoio dos príncipes alemães Francisco tenta atrair Philipp Melanchthon, companheiro de Lutero e posterior sucessor na liderança da reforma alemã, para o seu lado, mas tudo indicava que as intenções do rei eram o oposto: a perseguição contra os reformados franceses era crescente e cada vez mais belicosa; paralelamente ele mantinha intensa comunicação com os turcos. Mais do que suas palavras as suas atitudes revelavam que a única preocupação dele era com a unidade política da França nos moldes do romanismo.

Quando o Imperador Carlos V propõe um grande Concílio Ecumênico para resolver as questões religiosas, Francisco de opõe veementemente, pois temia a influência de Carlos. O Papa de plantão também não se entusiasmou, restando ao Imperador tentar minimizar o problema através de sucessivos colóquios religiosos, mas sem o peso das imposições de um Concílio, os efeitos concretos eram nulos. No que tange as questões da religião na França, no entanto, a política europeia ditava a agenda de Francisco.

          O posicionamento de Francisco I quanto ao movimento da Reforma tem que ser compreendido no contexto da Igreja francesa ao final da Idade Média. Em 1438 um sínodo francês sob Carlos VII aprova a Pragmática Sanção de Bourges, que dava poderes ao rei não apena para nomear bispos, mas também lhe concedia a autoridade de cobrar impostos sobre as rendas das igrejas. Estas leis vieram a fomentar o Conciliaríssimo[4] se opondo ao sistema prevalecente onde o Papa era soberano nas nomeações.  

Este movimento chamado de galicanismo (Gália nome antigo da França) tornou a igreja francesa mais ou menos independente da sé papal. Esse será o caminho tomado posteriormente por Henrique VIII de Inglaterra e será também utilizado pelo Papa para manter a fidelidade dos reinos de Portugal e Espanha.

Em 1516, após a vitória em Marignano, Francisco I entra em Concordata com o Papa Leão X (Bolonha) de maneira que os direitos dos reis da França e a independência da igreja francesa foram ratificados. Mas o remendo ficou pior do que o rasgado. A igreja francesa entra no caminho da decadência. Francisco I nomeia toda sorte de aliados, fazendo da igreja um escancarado balcão de negócios lícitos e ilícitos, morais e imorais. Da mesma forma que a igreja era um instrumento de poder papal, agora torna-se um instrumento da realeza francesa.

A relação simbiótica entre a realeza e o parlamento em concluo com a Universidade (Sorbonne)[5] criará um sistema inquisitório implacável em relação ao movimento reformado francês, em nome de uma defesa da ortodoxia religiosa católica. O movimento pendular de Francisco I era sempre em relação aos seus ambiciosos projetos pessoais. As Teses de Martinho Lutero foram rejeitadas explicitamente e 104 delas em particular. O Parlamento com anuência do rei, em 15 de abril de 1521, publica um decreto de que nenhum livro sobre as Escrituras ou a religião cristã poderia ser publicado sem o consentimento da Faculdade.

Em junho de 1523, os doutores teológicos exigem que as autoridades queimem em local público os escritos de Lutero (FARGE, 1985, p. 125-165). Ao defender a doutrina pura, a Sorbonne tinha um ar de quase infalibilidade. De 1520 a 1534, Noel Beda[6] atuou como líder da faculdade teológica-anti-humanista e fortemente antagônico aos métodos exegéticos desenvolvidos pelos reformadores protestantes, que tinham como premissa inegociável o estudo do texto original das Escrituras. Ele lutou arduamente contra aqueles que simpatizavam com Erasmo e Lutero. Uma de suas vítimas foi Louís de Berquin, que em 1529 foi queimado na fogueira por suas defesas contundentes das teses de Erasmo e dos Reformadores. 

Mas enquanto Francisco I se esforçava por atrair o apoio dos príncipes alemães, em 1535 o Parlamento Francês mandava para a fogueira trinta e cinco “luteranos” no mês de janeiro. A ambiguidade do rei era seu calcanhar de Aquiles.

          Uma luz que brilha intensamente em meio às trevas da arrogância e ganância das instâncias acima mencionadas, é a figura da irmã de Francisco I, Margarida (1492-1549) que reinou em Navarra (1527-49). Ela amava a cultura e apoiava os humanistas e acolheu muitos reformistas que tinham que fugir da França mediante as atrocidades praticadas contra eles.

Além de ter providenciado abrigo aos apoiadores de Lutero que estavam sendo presos, ela acolheu o próprio João Calvino quando ele precisou fugir da França como refugiado e que depois foi para Genebra, devido às perseguições impostas pela liderança da Igreja Católica. Todavia, quando sua filha, Jeanne d'Albret torna-se uma líder huguenote (calvinista francês) se criou um distanciamento entre mãe e filha.

          A paixão de Francisco I pelo movimento Renascentista sempre foi mais aparente do que real seu desejo de uma genuína reforma religiosa dentro dos limites católico romano, mas acabou sendo um fator motivador que levou ao menos dois expoentes da Reforma a tentarem influenciá-lo.

Ulrich Zwínglio dedicou seu “De vera et falsa religione commentarius” (março de 1525)[7] ao rei francês, no esforço de usar o humanismo como ponte para conduzir o monarca ao verdadeiro evangelho.

De modo semelhante João Calvino também tentou capitalizar o apreço humanista-religiosa que ele viu em Francisco I e lhe escreve uma longa carta que serviu como dedicatória “Epistoloa nunculatoria” ao rei de sua obra magna as Institutas da Religião Cristã de 1536. Calvino aproveita para defender os reformistas protestantes de várias falsas acusações, como por exemplo, de serem revolucionários anarquistas.  

          Se de fato existia alguma sinceridade no rei de que houvesse uma reforma eclesiástica ao menos na França, não passaram de lampejos, pois sua história repleta de pequenos avanços e longos retrocessos foi escrita com muito sangue de mártires huguenotes.

 

Utilização livre desde que citando a fonte
Guedes, Ivan Pereira
Mestre em Ciências da Religião.
Universidade Presbiteriana Mackenzie
me.ivanguedes@gmail.com
Outro Blog
Reflexão Bíblica

 

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Referências Bibliográficas

CALVIN, Jean. As Institutas ou Instituição da Religião Cristã (da edição original francesa de 1541). Tradução e leitura de provas Odayr Olivetti; revisão e notas de estudo e pesquisa Herminsen Maia Pereira da Costa. 1ª edição. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2002.

D'AUBIGNÉ, J. H. Merle. The Reformation in Europe in the time of Calvin. Vol. VIII. Translated William L. R. Cates. New York: Robert Carter and Brothers, 1879.

FERREIRA, Wilson Castro. Calvino: vida, influência e teologia. Campinas, SP: Edição de Luz Para o Caminho, 1985.

SELDERHUIS, Herman J. (Ed.). The Calvin Handbook. Translated by Henry J. Baron, Judith J. Guder, Randi H. Lundell, and Gerrit W. Sheeres. Michigan/Cambridge: William B. Eerdmans Publishing Company, 2009.

SPIJKER, Willem van 't. Calvin - A Brief Guide to His Life and Thought. Translated by Lyle D. Bierma. Westminster John Knox Press, 2009.

VADIAN, Joachin, BUCER, Martin and BONNET, Jules. Les amitiés de Calvin. Source: Bulletin historique et littéraire (Société de l'Histoire du Protestantisme Français), 1869, Vol. 18, No. 6 (1869), pp. 257-268. Published by: Librairie Droz Stable URL: http://www.jstor.com/stable/24285378.

 

 



[1] Foi um tratado assinado em 1516 entre o Rei da França Francisco I da França e o Papa Leão X. Desta forma aumenta substancialmente o poder da coroa francesa sobre a igreja, concedendo ao monarca francês o direito de indicar os bispos e outras autoridades eclesiásticas, além de também poder usar as rendas dos bispados e abadias vagos (galicanismo). Os portugueses haverão de fazer o mesmo em relação ao Reino Português e no período da gestão política de Pombal foi utilizado em várias situações envolvendo por exemplo a expulsão dos jesuítas e o princípio de mudanças na política educacional brasileira, o que possibilitara uma forte influência de viés protestante no Brasil a partir do final dos oitocentos, com a chegada dos primeiros missionários estadunidenses e suas propostas educacionais.

[2] A Batalha de Pavia, ocorrida na manhã de 24 de fevereiro de 1525, foi um acontecimento decisivo para a chamada Guerra Italiana de 1521-1526.

[3] Um termo alemão “Eidgenosse”, que significa “companheiro de juramento”.

[4] A forma eclesiástica que considera que o concílio ecumênico ou Universal como a autoridade maior da Igreja, limitando os poderes supremos do papado.

[5] Esta Universidade que em período anterior (desde século XIII) havia gozado de prestígio em toda a Europa, com doutores como Aquino, Boaventura, Duns Scotus, Guilherme de Occam, d'Ailli e Gerson, vinha entrando em decadência acadêmica desde o início do século XVI.

[6] Foi professor de teologia e reitor da faculdade de teologia da Sorbonne. Fico conhecido principalmente por sua luta feroz contra os pensadores humanistas da Renascença e posteriormente do movimento da Reforma Protestante.

[7]Comentário sobre a verdadeira e a falsa religião”, onde rejeitava o caráter sacrificial da missa, a salvação pelas obras, a intercessão dos santos, a obrigatoriedade dos votos monásticos, a existência do purgatório.


quarta-feira, 2 de agosto de 2023

VERBETE – Pais da Igreja: quem foram e sua relevância

O termo “Pais da Igreja” pode soar estranho aos ouvidos dos cristãos evangélicos do século XXI, todavia nos primeiros anos ou até mesmo séculos da era cristã o termo era comum para se referir àqueles que tinham a responsabilidade de ensinar e orientar nas igrejas ou mesmo na forma de discipulado.

Ainda em suas correspondências o apostolo Paulo faz uso desta imagem paternal para se referir ao seu relacionamento para com aqueles aos quais ele conduziu a Cristo e lhes ensinou os princípios elementares da fé cristã: "Mesmo que tenham dez mil tutores em Cristo, vocês não têm muitos pais, porque somente eu os gerei em Jesus Cristo por meio do Evangelho"1 Co 4, 15 .

Ireneu de Lyon explica assim o termo: "Quando alguém recebe o ensinamento de lábios de outro, é chamado filho daquele que o instrui, e este último, por sua vez, é chamado seu paiContra as Heresias 4, 41, 2.

Com a subsequente morte da geração apostólica o ofício de ensino passou a ser da responsabilidade dos Presbíteros (Anciãos, Bispos), assim como carinhosamente o título "Padre [Pai]".  Mas em decorrência das múltiplas controvérsias doutrinárias do século IV, o conceito de “Pai” foi gradualmente modificado e consequentemente se distanciando de seu sentido primário original.

Com multiplicidade do uso do termo passou a ser utilizado a forma plural “Pais” designando um grupo mais ou menos circunscrito de personagens eclesiásticos dos séculos iniciais da era cristã, cujas opiniões e definições passaram a serem fontes autoritativas no que tange aos aspectos teológicos e eclesiásticos.

Muitos reformadores no século XVI, incluindo João Calvino, buscaram criteriosamente ensinos dos “Pais da Igreja”, como fontes secundárias [o que não anula ‘somente as Escrituras’ como fonte primária] para defender seus pontos cardeais de fé e eclesiologia.

Desta forma passou a ter maior relevância não a declaração feita por um ou outro isoladamente, mas sim o acordo conjunto de vários em algum ponto da doutrina bíblica. Nesse sentido, o pensamento dos bispos reunidos no Concílio de Nicéia, o primeiro dos Concílios chamados Ecumênicos (ano 325), adquire força e autoridade muito especiais, de maneira que as definições conciliares passaram a constituir o padrão doutrinário e eclesiástico (ortodoxia) das igrejas e discordar tornou-se heresia.

O bispo Basílio referindo-se aos “Pais Nicenos”, que formaram o primeiro Concílio declara: "O que ensinamos não é o resultado de nossas reflexões pessoais, mas o que aprendemos dos Santos Padres Epístola 140, 2. 4..” A partir do século V, recorrer aos "Pais" torna-se um fator definidor para resolve as controvérsias.

Por que conhecer os Pais

Os denominados “Pais da Igreja” não se consideravam e nem podem ser considerados no mesmo nível das testemunhas diretas e escritores de literaturas canônicas, como a geração apostólica que os antecedeu. O critério objetivo com que devem ser tratados e os seus escritos são seus fundamentos canônico literário, ou seja, o quanto se aproximam ou distanciam das Escrituras do Novo e do Antigo Testamentos. Nada do que escreveram tem em si valor e autoridade da literatura inspirada, de maneira que devem ser recebidos sob rigoroso e criterioso exame à luz da literatura canônica estabelecida. O grande valor deles e seus estudos é confirmarem e exporem a verdade bíblica (somente as Escrituras). Quaisquer outros atributos ao trabalho deles torna-se perigoso e nocivo. Mas quando humildemente vistos como servos das Escrituras tornam-se instrumento útil para preservação da verdade bíblica e instrumentos pedagógicos para edificação dos cristãos.

Eles em momento algum consideraram a si mesmos como testemunhas diretas da revelação divina e/ou inspirados. Tudo quanto escreveram, breves literaturas polêmicas e apologéticas, de material devocional, sistemática e, ocasionalmente, histórica, era completamente dependentes da interpretação dos escritos bíblicos.

 A relevância da literatura desta geração pós apostólica está no fato de que se constituem testemunhas privilegiadas do ensino direto dos apóstolos; desenvolveram métodos hermenêuticos e teológicos seguros; produziram uma fonte de riqueza cultural e literária que os tornaram grandes mestres da igreja de ontem e de hoje. Em consequência destes fatores se constituem em patrimônio do cristianismo em todos os tempos.

O período histórico em que eles atuaram ficou conhecido como a “Era Patrística” e abrange aproximadamente do final do século 1 (com a morte de João o último dos apóstolos) até meados do século VIII. O apogeu de suas atividades foram os séculos IV e V, quando o cristianismo estava no processo de se estabelecer como a igreja estatal do Império Romano. Os que aceitam um período mais longo considera que seu encerramento ocorre com a morte de João de Damasco em 749.

Eles podem ser divididos de várias maneiras sendo um método favorito por períodos: os Padres Ante-Niceno até 325; os Grandes Padres do século IV e metade do quinto (325-451); e os Padres posteriores. Uma divisão mais simplificada é em orientais e ocidentais.

Ante-Nicenos: Os Escritos até 325 d.C.

Os Padres Apostólicos com Justino Mártir e Irineu, Clemente de Roma, Mateus, Policarpo, Inácio, Barnabé, Papias, Justino Mártir, Irineu.

Século II - Hermas, Taciano, Teófilo, Atenágoras, Clemente de Alexandria, Tertuliano

Século III - Tertuliano Parte IV; Minúcio Félix; Commodian; Orígenes; Hipólito; Cipriano; Caius; Novaciano; Gregório Thaumaturgo; Dinoysius, o Grande; Júlio Africano; Anatólio; Metódio; Arnóbio.

Séculos III e IV - Lactâncio, Venâncio, Astério, Vitorino, Dionísio.

Nicenos e Pós-Nicenos – Agostinho; Crisóstomo; Eusébio; Sócrates; Teodoreto; Jerônimo; Genádio, Rufino; Sozomeno; Atanásio; Gregório de Nissa; Cirilo de Jerusalém, Gregório Nazianzeno; Basil; Hilário de Poitiers, João de Damasco; Ambrósio; Sulpitius Severus, Vicente de Lerins, João Cassiano; Leão Magno, Gregório Magno; Ephriam Syrus, Aphrahat.

 

Utilização livre desde que citando a fonte
Guedes, Ivan Pereira
Mestre em Ciências da Religião.
me.ivanguedes@gmail.com
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Referências Bibliográficas

CAMPENHAUSEN, Hans von. Os Pais da Igreja – a vida e a doutrina dos primeiros teólogos cristãos. Tradução de Degmar Ribas Júnior. Rio de Janeiro, CPAD, 2005-2010.

GEBHARDT, Oscar de, HARNACK, Adolfus and ZAHN, Theodorus. Patrum Apostolicorum Opera. Lipsiae: J.C. Hinrichs, 1877.

HALL, Christopher A. Lendo as Escrituras com os pais da igreja, 2. ed., tradução de Rubens Castilho; Meire Santos. Viçosa: Ultimato, 2007.

HAMMAN, Adalbert-G. Para leer los padres de la iglesia. Traducción: Santiago García Rodríguez. Bilbao: Editorial Desclée S.A., 2009.

LIGHTFOOT, J.B. The Apostolic Fathers. 5 vols. London: Macmillan, 1893. Updated by Holmes, Michael, The Apostolic Fathers: Greek Texts and English Translations. 3d rev. ed. Grand Rapids: Baker, 2007.

LITFIN, Bryan M. Conhecendo os Pais da Igreja - uma introdução evangélica. Tradução de Márcio Loureiro Redondo. São Paulo: Vida Nova, 2015.

VIVES, Josep. Los Padres de la Iglesia. Barcelona: Ed. Herder, 1982.

VIVES, Josep y LOARTE, René. El tesouro de los padres de la iglesia. EditorialRIALP, 2021.

Christian Clssics Ethereal Library. Early Church Fathers. Early Church Fathers - Christian Classics Ethereal Library (ccel.org). Contém as obras escritas por quase todos os Pais da Igreja.