tag:blogger.com,1999:blog-35252685737437943402024-03-28T04:31:46.839-07:00 HISTORIOLOGIA PROTESTANTEO protestantismo se instalou no Brasil a mais de 160 anos, todavia tem permanecido imperceptível na historiografia brasileira e ainda hoje são raros os autores, fora do meio protestante, que fazem menção à participação e influência dos diversos ramos do cristianismo protestante implantados no país desde o final dos oitocentos.Este espaço destina-se primariamente a tornar visível esta importante parcela do cristianismo nacional.Guedeshttp://www.blogger.com/profile/17835865150805131032noreply@blogger.comBlogger221125tag:blogger.com,1999:blog-3525268573743794340.post-87267937456155278182024-03-10T05:44:00.000-07:002024-03-10T09:43:22.503-07:00História da Igreja - Atanasio (293-373)<p style="text-align: center;"> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdCDgBK2Ub-C_kKxSkGF8lPYGE6ip_jZHxdXoY7_UcUUctNH3tGUEhXEZJmeimARZqsO_w50vHfBV6NWMDF3cBJcIcnS-te4k-tMpRjzJSIacw9EsWVHa9LCV34k1xO8P2x9Yswn0SruhbDIgngJGiliNg5Lj58ppcYPuYkscWoK0y_FyeqKO-kkmGsDY/s900/athanasius-of-alexandria-3.webp" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="750" data-original-width="900" height="333" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdCDgBK2Ub-C_kKxSkGF8lPYGE6ip_jZHxdXoY7_UcUUctNH3tGUEhXEZJmeimARZqsO_w50vHfBV6NWMDF3cBJcIcnS-te4k-tMpRjzJSIacw9EsWVHa9LCV34k1xO8P2x9Yswn0SruhbDIgngJGiliNg5Lj58ppcYPuYkscWoK0y_FyeqKO-kkmGsDY/w400-h333/athanasius-of-alexandria-3.webp" width="400" /></a></p><p align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: right;"><span face=""Calibri Light",sans-serif" style="color: #595959; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 166;">"Deus se fez homem para que o homem se tornasse Deus.<o:p></o:p></span></p>
<p align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: right;"><span face=""Calibri Light",sans-serif" style="color: #595959; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 166;">Atanásio<o:p></o:p></span></p>
<p align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: right;"><span face=""Calibri Light",sans-serif" style="color: #595959; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 166;">"o Milagre Central afirmado pelos cristãos é a
Encarnação...”<o:p></o:p></span></p>
<p align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: right;"><span face=""Calibri Light",sans-serif" style="color: #595959; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 166;">C. S. Lewis<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Atanásio
é considerado um dos maiores teólogos da igreja cristã. Exerceu o bispado de
Alexandria, sua terra de origem. Durante os debates em relação à divindade de
Jesus Cristo ele foi intransigente no combate ao arianismo, que perdurou por
pelo menos cinco décadas, pois eles não aceitavam que Jesus continha as duas
naturezas divina e humana. Sua defesa tornou-se a base da teologia cristã que
ainda é aceita em todas as vertentes genuinamente cristã. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Muito
cedo ele sentiu-se vocacionado para a vida clerical, por seis anos ele exerceu
a função de leitor o qual exigia uma vida devocional ilibada e um conhecimento
básico das Escrituras. Em época de um número elevado de analfabetismo e de
ausência de equipamento de som, o leitor tornava-se uma figura relevante.
Quando se início aos embates com o arianismo Atanasio já estava exercendo a
função de diácono (23 anos), portanto, já fazia parte do clero junto com padres
e bispos. Tinha uma tripla função: auxiliar na elaboração da liturgia, fazer as
leituras bíblicas e quando convidado podia também expor a homilia daquele dia. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Pesquisadores
entendem que já neste tempo Atanásio escreveu ao menos duas obras “<i>Contra os
Gentios</i>” e “<i>Sobre a Encarnação</i>”. Nesta segunda obra ele expõe pontos
cardeais de sua teologia. Ele enfatiza a <i>encarnação</i> como o meio de
salvação e o outro lado desta mesma moeda é a plenitude da <i>divindade</i> de
Jesus Cristo. Em sua encarnação Cristo assume a plenitude de nossa humanidade e
na sua divindade ele mantém a sua unicidade com o Pai e o Espírito Santo, desta
forma, em Jesus Cristo (o apóstolo Paulo amava esta expressão “<i>em Cristo</i>”)
de maneira que Ele traz o genuíno conhecimento do Pai, e provê vida eterna no
lugar da morte. Nestas obras germinais ele já fundamentava toda sua teologia em
defesa da unidade ontológica da substância (homoousios) do Pai e do Filho e por
conseguinte do Espírito Santo. Para ele o arianismo era uma espécie de
politeísmo cristão, pois Jesus Cristo era adorado como um deus menor (tese
ainda adota pelos Testemunhas de Jeová). Seguindo o raciocínio deles o papel de
Cristo no processo da nossa salvação torna-se secundário, uma vez, que somente
Deus criador pode de fato realizar uma nova criação. Isso era inaceitável para
Atanásio, mas muito aceitável por inúmeros teólogos no transcorrer da história
da igreja, incluindo os nossos dias.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Ainda
como coadjuvante (secretário) do bispo Alexandre, o jovem Atanásio desempenhou
um papel fundamental nos bastidores do Concílio de Nicéia (325)<a href="file:///C:/Users/meiva/OneDrive/Documentos/%C3%81lbum%20Personagem%20Hist%C3%B3ria%20Igreja.docx#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a>, uma vez que ele não sendo
bispo não poderia ter voz no plenário. Embora sendo um diácono, surpreendeu a
todos os conciliares pela sua capacidade de manter-se firme nas mais difíceis e
duras discussões teológicas, onde revela a cada embate um conhecimento profundo
das Escrituras, que seus adversários têm cada vez mais dificuldade de se opor. Em
razão do hercúleo esforço de Atanasio, o Concílio afirmou (alguns dizem
confirmou) a divindade plena de Cristo contra a tese do arianismo. O Credo
Niceno assim definiu a divindade de Cristo: “o Filho de Deus, gerado <b>unigênito</b>
do Pai, isto é<b>, da substância do Pai</b>; <b>Deus de Deus</b>, luz de luz,
Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não feito, <b>consubstancial</b> ao
Pai”. Podemos sempre descansar no fato de que para cada Ário que se levanta com
ideias contrárias ao genuíno ensino bíblico, Deus em sua providência perfeita
suscita um Atanasio (Agostinho, Lutero, Calvino...).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Com a
morte do bispo Alexandre, logo após a promulgação do Credo Niceno, o jovem Atanásio
(com apenas 30 anos) foi escolhido para sucedê-lo no bispado de Alexandria.
Desde o início e durante todo o período restante de sua vida ele foi
contestado, tendo em Eusébio de Nicomédia (não confundir com Eusébio de
Cesareia) um órfão do arianismo, que lutava para reverter o resultado conclusivo
do concílio de Niceia e para isso tentou de todas as formas, inclusive
ilícitas, desacreditar o então bispo Atanasio.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Acusando-o
sistematicamente diante do imperador Constantino, que se aborrecia facilmente
com as questões teológicas e em seu afã de promover a unidade da igreja (seu
instrumento de poder e dominação) acabou por ceder aos opositores e baniu
Atanasio, sob acusação de heresia e perturbação da ordem pública. Essa foi
primeira de uma série de cinco banimentos, e a cada vez Atanasio retornava
ainda mais forte e convicto de seus posicionamentos teológicos. Seus opositores
o apelidaram de "Anão Negro" foi a etiqueta que seus inimigos lhe
deram, em decorrência de ser um bispo egípcio de pele escura e baixa estatura.<a href="file:///C:/Users/meiva/OneDrive/Documentos/%C3%81lbum%20Personagem%20Hist%C3%B3ria%20Igreja.docx#_ftn2" name="_ftnref2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></a> Mas na história ele se
constituiu em um gigante da teologia ortodoxia cristã que estava sendo
estabelecida.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Em
certa ocasião sendo influenciado por pessoas de seu círculo pessoal o imperador
Constantino ordena que Atanasio (em seus primeiros anos como bispo de
Alexandria) recebesse Ário (que havia sido exilado) em sua Congregação, com o
risco de degradação e banimento se desobedecesse. Atanasio simplesmente
responde ao Imperador que não poderia receber uma pessoa que havia sido
condenado (Concílio de Niceia) por toda a Igreja. Diante da postura dele Constantino
o exilou para o posto avançado mais afastado do Império Romano no Ocidente: a
cidade alemã de Treveris.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Nos
quarenta e seis anos em que exerceu seu episcopado em Alexandria (328 a 373),
então um dos maiores centros do cristianismo antigo, Atanasio enfrentou os mais
duros embates teológicos e políticos da igreja cristã antiga. Além do imperador
Constantino, seus sucessores Constâncio, Juliano, Valente tentaram se livrar
dele, ou reduzi-lo ao silêncio. Também tem que enfrentar os órfãos de Ário, os
cismáticos melecianos (do mentor </span><strong><span style="background: white; color: #111111; font-family: Roboto; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;">Melécio de Licópolis)</span></strong><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">, assim
como os extremistas intransigentes do próprio concilio de Nicéia. Quase
dezesseis anos de seu episcopado foram passados em exílios. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Com
toda razão temos que concordar com o grande historiador da igreja G</span><span style="background: white; font-size: 14pt; line-height: 150%;">onzales
que expressando um consenso da maioria dos teólogos cristãos afirmam: “<i>Atanásio
foi, sem dúvida alguma, o bispo mais notável que chegou a ocupar a antiga sé de
Alexandria e (...) foi também o maior teólogo de seu tempo</i>”.</span><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Uma de
suas obras mais conhecida hoje é “<i>Sobre a Encarnação do Verbo</i>” – escrito
ainda em sua juventude, que trata na verdade mais sobre a divindade do Filho
antes dele assumir a nossa humanidade, do que sobre a encarnação propriamente
dita. O que não tira o mérito da obra é que serviu de fundamentação para as
teses consequentes da perfeita divindade de Cristo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Atanásio
faleceu em 373, aos 77 anos, sendo considerado um dos pais da Ortodoxia Cristã
e um dos mais importantes doutores da Igreja.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: right;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"> </span><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt; text-align: left;"> </span></p>
<h3 style="line-height: 115%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><div style="text-align: right;"><span face="Arial, sans-serif" style="color: #666666; font-weight: normal;"><span style="font-size: x-small;">Utilização
livre desde que citando a fonte</span></span></div><span style="font-weight: normal;"><span style="font-size: x-small;"><div style="text-align: right;"><span face="Arial, sans-serif" style="color: #666666;">Guedes,
Ivan Pereira</span></div><span style="color: #666666;"><div style="text-align: right;"><span face="Arial, sans-serif">Mestre
em Ciências da Religião.</span></div><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 115%;"><div style="text-align: right;">Universidade
Presbiteriana Mackenzie</div></span><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 115%;"><div style="text-align: right;">me.ivanguedes@gmail.com</div></span><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 115%;"><div style="text-align: right;">Outro
Blog</div></span><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 115%;"><div style="text-align: right;">Reflexão
Bíblica</div></span><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 115%;"><div style="text-align: right;"><a href="http://reflexaoipg.blogspot.com.br/">http://reflexaoipg.blogspot.com.br</a></div></span></span></span></span></h3>
<div style="text-align: right;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIfWmnnXLSvDi8OB8ZIBSQkt6Sabj2GbeW-rndaFscWbkb7meJ-HkiN86vxi22TgJsrLbGgRT1uyd2Nag5qQfvYAtUn5J5uuIfhFU3ZkEfZCGOpRLI2hG7prYGQo7Ujetlg_geU_x3iHFr_0JSmBV0fUbUfdReVH9wQyRpvFGcVuus9Knn6xewzU2gOrg/s333/BLOG%20-%20PIX.png" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="152" data-original-width="333" height="91" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIfWmnnXLSvDi8OB8ZIBSQkt6Sabj2GbeW-rndaFscWbkb7meJ-HkiN86vxi22TgJsrLbGgRT1uyd2Nag5qQfvYAtUn5J5uuIfhFU3ZkEfZCGOpRLI2hG7prYGQo7Ujetlg_geU_x3iHFr_0JSmBV0fUbUfdReVH9wQyRpvFGcVuus9Knn6xewzU2gOrg/w200-h91/BLOG%20-%20PIX.png" width="200" /></a></div><br /><div style="text-align: right;"><br /></div><p align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: right;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;"><b><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Artigos
Relacionados<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">História
da Igreja Cristã - Imperador Constantino: Herói ou Vilão<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;"><a href="http://historiologiaprotestante.blogspot.com/2017/02/historia-da-igreja-crista-imperador.html?spref=tw"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">http://historiologiaprotestante.blogspot.com/2017/02/historia-da-igreja-crista-imperador.html?spref=tw</span></a><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">História
da Igreja Cristã - Contexto Inicial<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;"><a href="http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2016/10/historia-da-igreja-crista-pode.html"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2016/10/historia-da-igreja-crista-pode.html</span></a><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">História
Igreja Cristã: Divergências e Controvérsias Internas </span><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2017/04/historia-igreja-crista-divergencias-e.html?spref=tw"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2017/04/historia-igreja-crista-divergencias-e.html?spref=tw</span></a><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"> <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Os
Primeiros Movimentos Eclesiásticos na Igreja Cristã </span><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2017/08/os-primeiros-movimentos-eclesiasticos.html?spref=tw"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2017/08/os-primeiros-movimentos-eclesiasticos.html?spref=tw</span></a><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"> <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Quadro
Sintético dos Sete Concílios Cristão Ecumênicos </span><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2017/07/quadro-sintetico-dos-sete-concilios.html?spref=tw"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2017/07/quadro-sintetico-dos-sete-concilios.html?spref=tw</span></a><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"> <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 3.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Abadi",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Arial;">As Primeiras Escolas de Interpretação - Escola de
Alexandria<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
</p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 3.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Abadi",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Arial;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2018/10/as-primeiras-escolas-de-interpretacao.html">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2018/10/as-primeiras-escolas-de-interpretacao.html</a><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;"><b><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Referências
Bibliográficas<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">FERGUSON,
Everett. História da Igreja: dos dias de Cristo à Pré-Reforma - Volume 1. Editora
Central Gospel Ltda: Rio de Janeiro, 2017<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">GONZALEZ,
Justo L. <b>Uma história do pensamento cristão.</b> <b>V.1.</b> Tradução Paulo
Arantes, Vanuza Helena Freire de Mattos. São Paulo: Cultura Cristã, 2004.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">__________,
<b>Dicionário ilustrado dos intérpretes da fé.</b> Tradução Reginaldo Gomes de
Araújo. Santo André, SP: Editora Academia Cristã Ltda, 2005.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">HURST,
John Fletcher y ROPERO, Afonso.<b> Historia geral del Cristianismo – desde los
Orígenes a nuestros días. </b>Espanha: Editorial CLIE, 2008.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">LEWIS,
C. S. <b>Miracles. </b>Nova Iorque: Touchstone, 1996 repr. 1947. [p.143].<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">ORSON,
Roger E. <b>História da teologia cristã: 2.000 anos de tradição e reformas. </b>Tradução
Gordon Chown. São Paulo: Editora Vida, 2001.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">SANTO
ATANÁSIO. Contra os pagãos - A encarnação do Verbo - Apologia ao imperador
Constâncio - Apologia de sua fuga - Vida e conduta de S. Antão. </span></b><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">São
Paulo: Paulus, 2002. [Patrística vol. 18]. Está coleção é relevante para quem
deseja estudar mais a fundo a História da Igreja.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;"><b><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">O
Credo de Atanásio - </span></b><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Paulo Anglada, Sola Scriptura: A Doutrina
Reformada das Escrituras (São Paulo: Os Puritanos, 1998), 180-82.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;"><b><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">O
Credo Niceno</span></b><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"> – Paulo Anglada, Sola Scriptura : A Doutrina
Reformada das Escrituras (São Paulo: Os Puritanos, 1998), 179-80.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"> </span></p><div>
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="ftn1">
<p class="MsoFootnoteText"><a href="file:///C:/Users/meiva/OneDrive/Documentos/%C3%81lbum%20Personagem%20Hist%C3%B3ria%20Igreja.docx#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Calibri",sans-serif" style="font-size: 10pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Considerado o mais importante dos Concílios dos primeiros séculos da Igreja
Cristã. Realizado na cidade de Bitínia, contando com representantes de todas as
partes da cristandade, incluindo a Índia, que enviaram seu bispo. Alcançou um número
expressivo de trezentos bispos tendo em sua conclusão a presença do Imperador
Constantino, que havia convocado o Concílio. <o:p></o:p></p>
</div>
<div id="ftn2">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><a href="file:///C:/Users/meiva/OneDrive/Documentos/%C3%81lbum%20Personagem%20Hist%C3%B3ria%20Igreja.docx#_ftnref2" name="_ftn2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Calibri",sans-serif" style="font-size: 10pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Apenas Justo Gonzales faz essa citação entre aspas, mas não sita a fonte de sua
afirmativa. Certamente Atanásio não era branco/loiro, pois era egípcio e
portanto, no mínimo de pela escura. Certamente seus adversários focaram em sua
pequena estatura e ampliaram a cor de sua pele. <o:p></o:p></p>
</div>
</div><p style="text-align: center;"><br /></p>Guedeshttp://www.blogger.com/profile/17835865150805131032noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3525268573743794340.post-76515513396686508852023-09-14T09:21:00.010-07:002023-12-26T13:17:39.012-08:00Protestantismo no Brasil/São Paulo: Referências Bibliográficas<p style="text-align: center;"> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmk8gOtbnbvFSLbG2WMmOEAuYzdg9Kp6jvTWm9XY94qlwi-UZSpc93tCrsGNkhMrkqSh9F9RoG5nLsQOzqvtyXfDMzSiKoARGHx_N_DXxoFsEKrO6em8BnSCGIcp0SVEzFIo7nj5hTrWYuyVWZUU13Ep5-4OHgw_KUIuuJTLmI62mXVvnC2mhyWooq-Kw/s1360/livro-ivan.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1360" data-original-width="907" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmk8gOtbnbvFSLbG2WMmOEAuYzdg9Kp6jvTWm9XY94qlwi-UZSpc93tCrsGNkhMrkqSh9F9RoG5nLsQOzqvtyXfDMzSiKoARGHx_N_DXxoFsEKrO6em8BnSCGIcp0SVEzFIo7nj5hTrWYuyVWZUU13Ep5-4OHgw_KUIuuJTLmI62mXVvnC2mhyWooq-Kw/w427-h640/livro-ivan.jpg" width="427" /></a></div><br /><p></p><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Quando nos propomos a falar de Protestantismo no
Brasil é impossível não pensarmos na cidade de São Paulo. Ainda que Ashbel
Green Simonton tenha desembarcado no Rio de Janeiro (1859) e ali tenha
empreendido seus primeiros e profícuos esforços na implantação da mensagem
evangélica protestante, conforme proposta por um de seus diversos ramos o
Presbiterianismo, é na cidade e estado de São Paulo que esta mensagem vai
expandir de forma mais acentuada, tornando possível o estabelecimento de uma
forte e crescente denominação protestante no país. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">O recorte histórico que fazemos neste trabalho,
início da década de 60, torna-se relevante, pois o estabelecimento da Igreja
Presbiteriana Jardim das Oliveiras (IPJO), ocorre em um dos momentos mais
tensos da história brasileira e da própria Igreja Presbiteriana do Brasil.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Ainda que seja a análise de um caso específico,
de uma igreja e de um ramo do protestantismo, teremos a oportunidade de
fazermos uma revisão histórica da implantação e desenvolvimento do
protestantismo brasileiro, mais especificamente da cidade de São Paulo, nos
conduzindo a uma avaliação e uma autocrítica da própria herança protestante e,
por conseguinte, a um enriquecimento profundo da vivência da fé
evangélico protestante.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS <o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">ALVES,
Rubem A. <b>Protestantismo e Repressão</b>. São Paulo: Ática, 1985.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">ARAÚJO,
João Dias de. <b>Inquisição sem fogueiras</b>, 2ª Ed. Rio de Janeiro: Instituto
Superior de Estudos da Religião, 1982 (Edição digital – PDF).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">ARAUJO,
Maria Lucília Viveiros de. <b>Os caminhos da riqueza dos paulistanos na primeira
metade do Oitocentos.</b> São Paulo: Hucitec/FAPESP, 2006, 223 p. (Série Estudos
Históricos 61).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">AZZI,
Riolando. <b>A crise da cristandade e o projeto liberal.</b> <b>História do pensamento
católico no Brasil – II.</b> São Paulo: Paulinas, 1991.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">BELLOTTI.
Karina Kosicki. <b>Entre a cruz e a cultura pop: mídia evangélica no Brasil.</b>
IN: LEONEL, João. Novas perspectivas sobre o protestantismo brasileiro. São
Paulo: Fonte Editorial/Paulinas, 2009.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">BONINO,
José Míguez, <b>Rosto do protestantismo latino-americano.</b> São Leopoldo: Ed.
Sinodal, 2003.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">BRAGA,
Erasmo e GRUBB, Kenneth. <b>The Republico of Brazil: a survey of the religious
situation.</b> Londres: World Dominion Press, 1932.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">BURITY,
Joanildo. <b>Fé e revolução - protestantismo e o discurso revolucionário brasileiro
(1962-1964)</b>. Rio de Janeiro: Editora Novos Diálogos, 2011. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">CALVANI,
Carlos Eduardo B. <b>Anglicanismo no Brasil.</b> IN: PEREIRA, João Baptista Borges
(org.). Religiosidade no Brasil. São Paulo: Editora da Universidade e São Paulo,
2012.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">CÉSAR,
Elben M. Lenz. <b>História da evangelização do Brasil: dos jesuítas aos <o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">neopentecostais.
</span></b><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Viçosa,
MG: Ultimato, 2000.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">COSTA,
Emília Viotti da. <b>Da monarquia à república; momentos decisivos.</b> 7ª ed.,
São Paulo: UNESP. (Biblioteca Básica), 1999.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">COSTA,
Herminsten Maia Pereira, in <b>A origem da escola dominical no Brasil: Esboço
histórico.</b> Disponível em:<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> http://www.mackenzie.br/fileadmin/Graduacao/EST/DIRETOR/Introducao_a_Educac<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">ao_Crista__15__-_Final.pdf.
Acesso em 20/04/2013.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">DANIEL-ROPS.
<b>A igreja da renascença e da reforma I: a reforma protestante. </b>São Paulo:
QUADRANTE, 1996.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">DREHER,
Martin Norberto. <b>Igreja e Germanidade.</b> São Leopoldo: Sinodal/EST, 1984.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">_____________________.
<b>A igreja latino-americana no contexto mundial – História da Igreja</b>, v.
4. São Leopoldo: Sinodal. 1999.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">DUNSTAN,
J. Leslie. <b>Protestantismo. </b>Lisboa: Verbo, 1980.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">FARIA,
Eduardo Galasso. <b>Fé e Compromisso – Richard Shaull e teologia no Brasil.</b>
São Paulo: ASTE, 2002.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">FERRAZ,
Hermes. <b>Dom Salomão Ferraz e o ecumenismo. </b>São Paulo: ed. J. Scortecci,
1995. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">FERRAZ,
Salomão. <b>Princípios e Método.</b> [Dom Felismar Manoel] ICAI-TS, 2010. Disponível
em: http://icai-ts.org.br/PrincipiosEMetodos.html. Acesso em: 08/03/2013<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">_______________.
<b>A fé nacional.</b> São Paulo: O.S.A., 1932. [AEL/L 00079]<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">FERREIRA,
Júlio Andrade. <b>História da Igreja Presbiteriana do Brasil, vol. 1 e 2</b>. São
Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1959.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">_____________________.
<b>Encontro com o “Velho Mestre”.</b> São Paulo: Acervo da IPUSP, s.d.
(Mini-biografia, texto datilografado). [opúsculo]<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">FRESTON,
Paul. <b>Breve história do pentecostalismo brasileiro.</b> IN: ANTONIAZZI, Alberto
et al. Nem anjos nem demônios: interpretações sociológicas do pentecostalismo.
2ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1994, p. 70.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">FISHER,
Joachim H. <b>Reforma – renovação da igreja pelo evangelho.</b> São Leopoldo:
Ed. Sinodal e EST, 2006.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">FONSECA
JUNIOR, Antônio Marques da. <b>Por que IPU.</b> Campinas (SP): 2003<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">FRANCO,
Maria Sylvia de Carvalho. <b>Homens livres na ordem escravocrata</b>- 4ª ed. São
Paulo: Fundação Editora UNESP. 1997. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">GINZBURG,
Carlo. <b>O queijo e os vermes.</b> São Paulo: Ed. Companhia das letras, 1987.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">HAN,
Carl Joseph. <b>História do culto protestante no Brasil.</b> São Paulo: ASTE, 1989.
<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">HAUCK,
João Fagundes e outros. <b>História da igreja no Brasil: ensaio de interpretação
a partir do povo. Segunda época: a igreja no Brasil no século XIX.</b> História
geral da igreja na América Latina, vol. II/2, 3ª ed. Petrópolis: Vozes e
Paulinas, 1985.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">HIDAKA,
Milton Kazuo e SEGUI, Ary de Camargo. <b>Associação Cristã de Moços no <o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Brasil
– ACM</span></b><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"> abud DACOSTA, Lamartine (Org). Atlas do Esporte no Brasil.
Rio de <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Janeiro:
CONFEF, 2006. Disponível em: http://www.atlasesportebrasil.org.br/textos/169.pdf.
Acesso em 01/05/2013.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">HUGGINS,
Martha K. <b>Polícia e política: relações Estados Unidos – América <o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Latina</span></b><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">. São
Paulo: Cortez, 1998.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">KLEIN,
Carlos Jeremias. <b>A Teologia Liberal e a Modernidade.</b> Porto Alegre (RS): Centro
de Estudos Anglicanos. Disponível em: <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">http://www.centroestudosanglicanos.com.br/bancodetextos/teologiaanglicana/a_teolo<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">gia_liberal_e_a_modernidade.pdf.
Acesso em 30/10/2012.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">KICKHOFEL,
Oswaldo. <b>Apontamentos de história da Igreja Episcopal Anglicana <o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">do
Brasil. </span></b><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Porto Alegre (RS): Centro de Estudos Anglicanos (CEA).
Disponível em: <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">http://www.dm.ieab.org.br/recursos/teologia/apontamentos_de_historia_da_%20ieab.pdf<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Acesso
em 20/12/2012.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">KIDDER,
Daniel P. <b>Reminiscências de viagens e permanências no Brasil</b> [1842]. Tradução
de Moacir N. Vasconcelos. São Paulo: Livraria Martins/ Edusp, 1972.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">_______________
e FLETCHER, James C. <b>O Brasil e os brasileiros (esboço histórico e
descritivo)</b>. São Paulo: Companhia Editora Nacional. 1941.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">LAVÍTOLA,
Santo Luiz. <b>Igreja Presbiteriana do Jardim das Oliveiras: vitória da <o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">fé.
</span></b><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">São
Paulo: 2001. [opúsculo]<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">LEITE,
Francisco Benedito. <b>Micro-História como ferramenta de pesquisa para acesso à
antiguidade cristã</b>, Revista Theos – Revista de Reflexão Teológica da Faculdade
Teológica Batista de Campinas. Campinas: 7ª Edição, V.6 – Nº 01 – Julho de
2011. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">LÉONARD,
Émile G. <b>O protestantismo brasileiro: estudo de eclesiologia e história
social. </b>2ª ed. Rio de Janeiro e São Paulo: JERP/ASTE, 1981.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">LESSA,
Vicente Themudo. <b>Annaes da Primeira Egreja Presbyteriana de São Paulo –
Subsídios para a História do Presbiterianismo Brasileiro</b>. São Paulo: Ed.
Primeira Igreja Presbiteriana Independente de São Paulo, 1938.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">LEVI,
Giovanni. <b>Sobre a micro-história.</b> IN: BURKE, Peter (org.) A escrita da história:
novas perspectivas; tradução de Majítla Lopes. - São Paulo: Editora UNESP,
1992.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">LIMA,
Antonio Alberto Veloso. <b>A restauração do edifício Mackenzie.</b> São Paulo: Dezembro
Editorial, 2006.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">LUZ,
Waldyr Carvalho. <b>Nem General nem Fazendeiro, Ministro do Evangelho. </b>Campinas:
Luz Para o Caminho, 1994.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">MAFRA,
Clara Cristina Jost. <b>Os evangélicos</b>; IN: Série Descobrindo o Brasil, ZAHAR,
Jorge, ed. Rio de Janeiro: 2001.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">MATOS,
Alderi Souza de. <b>Simonton e as bases do presbiterianismo no Brasil</b>, apud
Série Colóquios, v. 3, Simonton 140 anos de Brasil. São Paulo: Ed. Mackenzie, 2000,
pp. 52-53. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">___________________.
<b>Origens externas do presbiterianismo</b>, apud Série Colóquios, v. 4, José Manoel
da Conceição – o primeiro pastor brasileiro. São Paulo: Ed. Mackenzie, 2000,
pp. 31-34. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">___________________.
<b>Os pioneiros presbiterianos do Brasil (1859-1900) – missionários, pastores e
leigos do século 19</b>. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2004.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">___________________.
<b>Erasmo Braga, o protestantismo e a sociedade brasileira – perspectivas sobre
a missão da igreja.</b> São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2008.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">___________________.
<b>Uma Igreja Peregrina – história da Igreja presbiteriana do Brasil de 1959 a
2009.</b> São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2009.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">MANOEL,
Felismar. <b>Breve resumo da história do catolicismo independente no Brasil.</b>
São Paulo: ICAI-TS, 2010. Disponível em: <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">ttp://icai<span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">[1]</span><!--[endif]--></span>ts.org.br/ApontamentosDeHistoriaDoCatolicismoIndependenteNoBrasil.html.
Acesso <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">em:
20/04/2013.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">__________________.
<b>Porque o Catolicismo Salomonita?</b> Duque de Caxias (RJ): Conselho Eclesial
Superior – CES, 2010. Disponível em: <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">http://icai-ts.org.br/porquecatolicismosalomonita.html.
Acesso em: 28/04/2013.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">MENDES,
Marcel. <b>Tempos de transição – a nacionalização do Mackenzie e sua vinculação
eclesiástica (1957-1973).</b> São Paulo: Editora Mackenzie, 2007.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">______________.
<b>A Incrível história do (quase) desligamento da Faculdade de Direito da
Universidade Presbiteriana Mackenzie.</b> (Escrito em 30/01/2005 e revisado em
30/04/2006). São Paulo. Disponível em http://www.mackenzie.br/fileadmin/Graduacao/FDir/Artigos/marcel.pdf.
Acesso em 20/03/2013.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">MENDONÇA,
Antonio Gouvêia. <b>O celeste porvir - a inserção do protestantismo no Brasil. </b>São
Paulo: Ed. Paulinas, 1984.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">_________________________
e VELASQUES FILHO, Prócoro. <b>Introdução ao protestantismo no Brasil,</b> 2ª
ed. São Paulo: Loyola, 2002.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">_________________________.
<b>Palestra: Protestantismo no Brasil apontamentos sobre sua contribuição para
a cultura brasileira</b> – I Encontro para historiadores. São Paulo: ABIEE,
2004.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">_________________________.
<b>O protestantismo no Brasil e suas encruzilhadas. </b>IN: PEREIRA, João
Baptista Borges (org.). <b>Religiosidade no Brasil.</b> São Paulo: Editora da
Universidade de São Paulo, 2012.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">MESQUIDA,
Peri. <b>Hegemonia norte-americana e educação protestante no Brasil.</b> São
Bernardo do Campo/Juiz de Fora: Editeo/Editora da UFJF, 1994.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">OLIVETTI,
Odair. <b>Igreja Presbiteriana de São Paulo (1900-2000) – na esteira dos passos
de Deus.</b> São Paulo: IPUSP/Editora Cultura Cristã, 2000.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">PEREIRA-
João Baptista Borge<b>. "Identidade protestante no Brasil ontem e
hoje". </b>In BIANCO. Gloecir: NICOLINI. Marcos (orgs.). Religare:
identidade, sociedade e espiritualidade. São Paulo: Ali Print Editora. 2005,
pp. 102-109.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">PIEDRA,
Arturo. <b>Evangelização protestante na América Latina – análise das razões que
justificaram e promoveram a expansão protestante (1830-1960).</b> São Leopoldo:
Editora Sinodal; Equador: CLAI, 2008.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">PIERSON,
Paul E. <b>A Youger Church in Search of Maturity – presbiterianism in Brazil
from 1910-1959.</b> San Antonio: Trinity University Press, 1974.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">PRADO
JUNIOR, Caio. <b>História econômica do Brasil.</b> São Paulo: Editora Brasiliense,
46ª reimpressão, 2004).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">READ,
William R. <b>Fermento religioso nas massas do Brasil.</b> São Bernardo Campo
(SP): Imprensa Metodista, 1967.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">REILY,
Duncan Alexander. <b>História documental do protestantismo no Brasil</b>. 2ª impr.
rev. São Paulo; ASTE, 1984.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">RIBEIRO,
Boanerges. <b>Protestantismo no Brasil monárquico (1822-1888): aspectos
culturais da aceitação do protestantismo no Brasil</b>. São Paulo: Pioneira,
1973.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">___________________.
<b>Protestantismo e cultura brasileira – aspectos culturais da implantação do
protestantismo no Brasil.</b> São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1981.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">RIBEIRO,
Domingos. <b>História da Igreja Presbiteriana do Brasil.</b> 1940: Apollo<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">RIZZO,
Maria Amélia. <b>Simonton – inspirações de uma existência.</b> São Paulo: Editora
Rizzo, 1962.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">RIVERA,
Paulo Barreira. <b>A reinvenção de uma tradição no protestantismo brasileiro –
a igreja evangélica brasileira entre a bíblia e a palavra de Deus.</b> IN: PEREIRA,
João Baptista Borges (org.). Religiosidade no Brasil. São Paulo: Editora da
Universidade de São Paulo, 2012.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">ROCHA,
João Gomes. <b>Lembranças do passado – Ensaio histórico do início do trabalho
evangélico no Brasil, do qual resultou a fundação da Igreja Evangélica Fluminense
pelo Dr. Robert Reid Kalley</b>. Rio de Janeiro: Centro Brasileiro de Publicidade
Ltda, vol. 1, 1941.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">SCHALKWIJK,
Frans Leonard. <b>Igreja e Estado no Brasil holandês (1630 a 1654), </b>3ª ed.
São Paulo: Cultura Cristã, 2004 (1986).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">SINNER,
Rudolf Von, WOLFF, Elias e BOCK, Carlos Gilberto (Orgs.). <b>Vidas ecumênicas:
testemunhas do ecumenismo no Brasil.</b> São Leopoldo: Sinodal 2006.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">SOUZA,
Silas Luiz de. <b>Pensamento social e político no protestantismo brasileiro.</b>
São Paulo: Editora Mackenzie, 2005.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">TORRES,
João Camilo de Oliveira. <b>História das idéias religiosas no Brasil: a igreja
e a sociedade brasileira.</b> São Paulo: Grijalbo, 1968.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">TROELTSCH,
Ernst. <b>El protestantismo y el mundo moderno.</b> México/Buenos <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Aires:
Fondo de Cultura Económica, 1951. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">VIEIRA,
David Gueiros. <b>O protestantismo, a maçonaria e a questão religiosa no Brasil.</b>
Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 1980.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">WEBER,
Max. <b>Ensaios de Sociologia.</b> Rio de Janeiro, Guanabara: Koogan, 1982.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></p>
<h3 style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><div style="text-align: right;"><span face="Arial, sans-serif" style="color: #999999; font-size: 10pt; font-weight: normal;">Utilização
livre desde que citando a fonte</span></div><span><div style="font-weight: normal; text-align: right;"><span face="Arial, sans-serif" style="color: #999999; font-size: 10pt;">Guedes,
Ivan Pereira</span></div><span style="color: #999999;"><div style="font-weight: normal; text-align: right;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 10pt;">Mestre
em Ciências da Religião</span></div><span face="Arial, sans-serif" lang="EN-US" style="font-size: 10pt; font-weight: normal;"><div style="text-align: right;"><span style="font-size: 10pt;">me.ivanguedes@gmail.com</span></div></span><span face="Arial, sans-serif" lang="EN-US" style="font-size: 10pt; font-weight: normal;"><div style="text-align: right;"><span style="font-size: 10pt;">Outro Blog</span></div></span><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 10pt; font-weight: normal;"><div style="text-align: right;"><span style="font-size: 10pt;">Reflexão
Bíblica</span></div></span><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 10pt;"><div style="font-weight: normal; text-align: right;"><span style="font-size: 10pt;">http://reflexaobiblica.spaceblog.com.br/</span></div><div style="font-weight: normal; text-align: right;"><span style="font-size: 10pt;"><br /></span></div><div style="text-align: right;"><span style="font-size: 10pt;">Contribua para a manutenção deste blog</span></div></span></span></span></h3>
<p align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: right;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><b><o:p></o:p></b></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh16OzNlcjrq01wUZmH2INdIHppXScy4rkBVucftfszVIMuUkTLqx4zpZfKzvVnspu17w1ZtGBh3S9ZNFZuuQFNarv-MeQwzrxFw0UnVdeU8DMwHZTU3t8kZ23CiG_fYoKVDz5431XYu9_iwni8sTO8T1Nc2MTiuY_MA6QGqyuHWv7FQIWBBxX8RoPkak8/s184/PIX1.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><b><img border="0" data-original-height="84" data-original-width="184" height="84" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh16OzNlcjrq01wUZmH2INdIHppXScy4rkBVucftfszVIMuUkTLqx4zpZfKzvVnspu17w1ZtGBh3S9ZNFZuuQFNarv-MeQwzrxFw0UnVdeU8DMwHZTU3t8kZ23CiG_fYoKVDz5431XYu9_iwni8sTO8T1Nc2MTiuY_MA6QGqyuHWv7FQIWBBxX8RoPkak8/s1600/PIX1.png" width="184" /></b></a></span></div><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><br /> </span><p></p><h3 style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Artigos
Relacionados<br /></span><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-weight: normal; line-height: 150%;">Protestantismo
no Brasil: O Presbiterianismo na Terra de Castro Alves e Maria Quitéria<br /></span><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-weight: normal; line-height: 150%;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2019/04/protestantismo-no-brasil-o.html">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2019/04/protestantismo-no-brasil-o.html<br /></a></span><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-weight: normal; line-height: 150%;">Protestantismo
no Brasil: Italianos Presbiterianos<br /></span><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-weight: normal; line-height: 150%;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2019/03/protestantismo-italianos-presbiterianos.html">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2019/03/protestantismo-italianos-presbiterianos.html<br /></a></span><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-weight: normal; line-height: 150%;">Protestantismo
Presbiteriano no Interior São Paulo: Brotas<br /></span><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-weight: normal; line-height: 150%;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2019/03/protestantismo-presbiteriano-no.html">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2019/03/protestantismo-presbiteriano-no.html<br /></a></span><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-weight: normal; line-height: 150%;">Resenha:
150 Anos de Paixão Missionária – O presbiterianismo no Brasil<br /></span><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-weight: normal; line-height: 150%;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2019/03/resenha-150-anos-de-paixao-missionaria.html">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2019/03/resenha-150-anos-de-paixao-missionaria.html<br /></a></span><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-weight: normal; line-height: 150%;">O
Protestantismo na Capital de São Paulo: A Igreja Presbiteriana Jardim das
Oliveiras.<br /></span><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-weight: normal; line-height: 150%;"><a href="http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2013/10/ficheiro-dissertacao-o-protestantismo.html">http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2013/10/ficheiro-dissertacao-o-protestantismo.html<br /></a></span><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-weight: normal; line-height: 150%;">DOCUMENTO:
O Primeiro Esboço do Presbiterianismo no Brasil<br /></span><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-weight: normal; line-height: 150%;"><a href="http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2016/06/protestantismo-documento-o-primeiro.html">http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2016/06/protestantismo-documento-o-primeiro.html<br /></a></span><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-weight: normal; line-height: 150%;">Primeiro
Curso Teológico Protestante no Brasil<br /></span><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt; font-weight: normal; line-height: 150%;"><a href="http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2015/10/primeiro-curso-teologico-protestante-no_7.html">http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2015/10/primeiro-curso-teologico-protestante-no_7.html</a></span></h3>
<p></p>Guedeshttp://www.blogger.com/profile/17835865150805131032noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3525268573743794340.post-70090561535482620242023-09-06T16:15:00.009-07:002023-12-26T13:19:53.271-08:00Mulheres na Reforma Protestante (Alemanha-Suíça)<p style="text-align: center;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilsprkSBul4QP6u-PiJXSLjMjLGsa3Y5Xacfxk6yBsam3qwUKF9uJiBafwPZDSo1YygPJGMeivTMpjTmyZ9xtB-8PwTt9tHgp79QsNJxrVSTqvIFX8eEV8yHqDc7iJaL-oNCZPiSiNRkVTTIyPRoNzGFs0cAje5br54t11CES06RY0j708ViKvfCopH_M/s1200/m9.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="771" data-original-width="1200" height="412" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilsprkSBul4QP6u-PiJXSLjMjLGsa3Y5Xacfxk6yBsam3qwUKF9uJiBafwPZDSo1YygPJGMeivTMpjTmyZ9xtB-8PwTt9tHgp79QsNJxrVSTqvIFX8eEV8yHqDc7iJaL-oNCZPiSiNRkVTTIyPRoNzGFs0cAje5br54t11CES06RY0j708ViKvfCopH_M/w640-h412/m9.jpg" width="640" /></a></div><br /><div style="text-align: right;"> <b style="text-align: right; text-indent: 35.4pt;"><sup><span style="background: white; color: #7f7f7f; font-family: Lora; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #7F7F7F; mso-style-textfill-fill-colortransforms: "lumm=50000 lumo=50000"; mso-style-textfill-fill-themecolor: text1; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">Na Reforma estavam mulheres notáveis que deixaram sua marca
na história do cristianismo.</span></sup></b></div><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">As mulheres atuaram concomitantemente nos
esforços da implantação da Reforma Protestante. Suas atuações ainda que muito
mais nos bastidores do que nos holofotes são fundamentais nas transformações
implementadas pelo movimento reformado. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">O que teria sido Lutero sem sua Katherine? E de
Zwínglio sem o apoio e cuidado de Anna? As mulheres no desenvolvimento da
Igreja Reformada foram (e continuam sendo) um elemento relevante na sua
trajetória histórica. Assim como haviam sido Débora e Ester e as mulheres que
apoiaram o ministério de Jesus no Novo Testamento e as cooperadoras na obra
missionária de Paulo. Deus jamais deixou as mulheres de fora seja da História
Bíblica ou da História da Igreja. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">A Reforma tornou-se um marco no resgate da cidadania
feminina. A partir do movimento da Reforma Protestante as mulheres emergem de
casas e conventos, transcendem status concedidos por nascimento, e tornam-se figuras
inextricavelmente ligadas com a obra do evangelho, impactando as estruturas
eclesiais e sociais de sua época. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Alemanha<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span face=""Arial",sans-serif" style="color: #7f7f7f; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #7F7F7F; mso-style-textfill-fill-colortransforms: "lumm=50000 lumo=50000"; mso-style-textfill-fill-themecolor: text1; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">Katherine von Bora (1499-1552)<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 35.4pt; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 10pt; line-height: 150%;">Foi criada desde a
infância em conventos, mas aos vinte anos aproximadamente ela tomou
conhecimento das teses reformadoras de Martinho Lutero. Estudo juntamente com
outras reclusas e tomaram a decisão de seguir as teses do reformador. Sem apoio
das famílias para saírem da clausura coube a Lutero através de um amigo Leonhard
Koppe, que utilizando seus barris de peixes, as resgatou. Posteriormente veio a
se casar com o próprio Lutero. Tomou contas das finanças da família; estabeleceu
um pensionato para estudantes; tratava com os editores das obras de Lutero;
manteve uma farmácia natural para atender familiares e hospedes, bem como a
população mais carente de Wittemberg. Recebia em sua casa muitos refugiados que
fugiam das perseguições religiosas. Após a morte de Lutero teve que lutar
muito, primeiro para que o testamento dele fosse reconhecido, depois pela
guarda dos filhos. As diversas guerras e pestes a empobreceu, mas ela jamais
desistiu de seus ideias reformadas. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span face=""Arial",sans-serif" style="color: #7f7f7f; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #7F7F7F; mso-style-textfill-fill-colortransforms: "lumm=50000 lumo=50000"; mso-style-textfill-fill-themecolor: text1; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">Ursula de Munsterberg (1491-1534)<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 35.4pt; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 10pt; line-height: 150%;">Era neta do rei Jorge
Prodiebrad da Boêmia, mas foi colocada em um mosteiro quando criança. Nunca
aceitou passivamente essa condição e tomando conhecimento das teses de Lutero,
juntamente com outras duas freiras (6 de outubro de 1528), fugiram à noite, e
nunca mais voltaram. Sem poder retornar para sua família, que a repudiou,
permanece por um tempo com a família Lutero.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 35.4pt; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 10pt; line-height: 150%;">Acusada de todas as
formas Úrsula defendeu suas ações em um tratado ousado que mostrava claramente
sua plena compreensão da diferença entre suas antigas crenças e sua nova
compreensão das crenças reformadas. Declara: “<i>A única esperança está na fé.
Pelo batismo fomos recebidos no Reino de Cristo. E afirmar que o voto monástico
é um segundo batismo e lava os pecados, como ouvimos do púlpito, é blasfêmia
contra Deus, como se o sangue de Cristo não fosse suficiente para lavar todos
os pecados. Somos casados com Cristo, e buscar ser salvo através de outro é adultério.
Os três votos monásticos são obra das mãos dos homens</i>”.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span face=""Arial",sans-serif" style="color: #7f7f7f; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #7F7F7F; mso-style-textfill-fill-colortransforms: "lumm=50000 lumo=50000"; mso-style-textfill-fill-themecolor: text1; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">Katherine Schutz Zell (1497-1562)<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 35.4pt; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 10pt; line-height: 150%;">Esta Katherine ficou
conhecida por seu amor e conhecimento das Escrituras. Também foi esposa de um reformador, o que só
fez aumentar o seu ávido interesse pelas questões espirituais. Antecedendo as
grandes teses do reformador alemão Lutero ela declarava: <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 106.2pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 106.2pt; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 9pt; line-height: 150%;">“Desde
que eu tinha 10 anos tenho sido uma estudante e uma espécie de mãe da igreja,
muito dada a assistir aos sermões. E tenho amado e frequentado a companhia de
homens instruídos e conversado muito com eles, não sobre dança, máscaras e
prazeres mundanos, mas sobre o Reino de Deus”.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 35.4pt; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 10pt; line-height: 150%;">O nível de sua
conversão sobre os aspectos da teologia estava em um nível acadêmico que a
colocava acima de muitos mestres. Ao mesmo tempo, contra rumores de que
pretendia usurpar uma cátedra sempre deixou muito bem claro que seu
conhecimento derivava unicamente de seu intenso amor pelas Escrituras e nunca
teve quaisquer pretensões de desafiar ou usurpar os ofícios estabelecidos por
Deus para os homens:<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 106.2pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 106.2pt; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 9pt; line-height: 150%;">“Eu não
estou usurpando o ofício de pregador ou apóstolo [...] Eu sou como a querida
Maria Madalena, que sem intenções de ser apóstolo, foi contar aos discípulos
que ela havia encontrado o Senhor ressurreto”<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 35.4pt; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 10pt; line-height: 150%;">Katherine Zell, além de
amar intensamente as Escrituras, era também uma adoradora do Deus vivo. Ela
escreveu muitos hinos nos quais seu amor a Palavra de Deus transpirava em todas
as suas letrasse, assim como o salmista manifesta todo seu amor às Escrituras ao
compor o Salmo 119 em forma acrostica utilizando cada letra do alfabeto hebraico.
<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span face=""Arial",sans-serif" style="color: #7f7f7f; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #7F7F7F; mso-style-textfill-fill-colortransforms: "lumm=50000 lumo=50000"; mso-style-textfill-fill-themecolor: text1; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">Wibrandis Rosenblatt (1504 -1564)<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 35.4pt; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 10pt; line-height: 150%;">A história dela é plena
de acontecimentos inusitados. Ela ficou viúva quatro vezes, por isso recebeu a
alcunha de “a noiva da Reforma”. É preciso deixar claro que no início do
movimento da Reforma os clérigos e freiras que até então eram proibidos de se
casarem ficaram livres de seus votos de celibato. Desta forma o casamento dos ministros
reformados tornou-se uma extensão de suas atividades ministeriais.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 35.4pt; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 10pt; line-height: 150%;">Seus respectivos
esposos foram: <i>Ludwig Keller</i> (1 filha); <i>Johannes Oecolampadius</i> (1
menino, 2 meninas), ele se referindo a ela: “<i>O Senhor me deu uma irmã e uma
esposa ... uma viúva com vários anos de experiência em carregar uma cruz</i>”; o
terceiro marido foi Wolfang Capito [pastor em Estrasburgo] (2 meninos e três
meninas); o último esposo foi o reformador Martin Bucer, cuja primeira esposa
morrera de câncer, mas ele escreve a respeito de Wibrandis: “Não há nada que
falte à minha nova esposa, ela é solicita e atenciosa. Ela não é tão livre em
suas críticas quanto minha primeira esposa ... Só espero poder ser tão terno
com ela quanto ela é comigo”. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 35.4pt; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 10pt; line-height: 150%;">Wibrandis e outras
esposas de pastores reformados do século 16 se apoiavam e consolavam por meio
de cartas, determinando e forjando seu novo papel à medida que vivenciavam suas
lutas e desafios.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 35.4pt; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 10pt; line-height: 150%;">Em 1564 a peste dizimou
7.000 pessoas, entre elas Wibrandis Rosenblatt. Como reconhecimento por tudo
que ela fez e representou, na cidade rural de Bad Säckingen, na Alemanha, uma
pequena rua que leva à margem do rio Reno recebeu seu nome - Wibrandis-Rosenblatt-Weg.
E não menos significativo ao lado da rua fica a torre do sino do Evangelische
Kirchengemeinde, uma igreja protestante.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span face=""Arial",sans-serif" style="color: #7f7f7f; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #7F7F7F; mso-style-textfill-fill-colortransforms: "lumm=50000 lumo=50000"; mso-style-textfill-fill-themecolor: text1; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">Argula von Grumbach (1492-1563)<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 35.4pt; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 10pt; line-height: 150%;">A relevância da vida de
Argula extrapola os padrões rígidos da época. Ela foi a primeira mulher a
produzir e editar material de cunho reformado. Indignada com a prisão de um
jovem estudante, por se posicionar em favor das teses de Lutero, Argula empreende
uma luta contra tal arbitrariedade. Suas cartas não apenas defende o jovem, mas
acima de tudo expõe com toda clareza bíblico-teológica seus posicionamentos
reformados. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 35.4pt; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 10pt; line-height: 150%;">Argula não foi
martirizada, nem ameaçada de morte, mas perseguida de outras maneiras, talvez
igualmente dolorosas, incluindo o próprio marido, já que a maior parte de sua
cidade e grande parte da Alemanha se voltaram contra ela. Com toda razão ela
foi comparada a Débora, Judite e às mulheres que acompanhavam Jesus.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span face=""Arial",sans-serif" style="color: #7f7f7f; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #7F7F7F; mso-style-textfill-fill-colortransforms: "lumm=50000 lumo=50000"; mso-style-textfill-fill-themecolor: text1; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">Elisabeth of Brandenburg (1485-1545)<span style="background: white;"> </span></span><o:p></o:p></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 35.4pt; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 10pt; line-height: 150%;">Muitas mulheres pertencentes
à nobreza não apenas adotaram os princípios da Reforma, mas se empenharam
apesar do risco permanente de morte na defesa e implantação destes princípios
dentro de suas respectivas esferas de poder. Com toda certeza Isabel de
Brandemburgo foi uma duquesa consorte de Brunsvique-Göttingen-Calenberg por
casamento com Érico I, Duque de Brunsvique-Luneburgo, e regente do Ducado de
Brunsvique-Göttingen-Calenberg durante a menoridade de seu filho, Érico II. É
denominada "<i>princesa da Reforma</i>", pelo seu apoio firme e
contundente na implantação da na atual Baixa Saxônia do Sul.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span face=""Arial",sans-serif" style="color: #7f7f7f; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #7F7F7F; mso-style-textfill-fill-colortransforms: "lumm=50000 lumo=50000"; mso-style-textfill-fill-themecolor: text1; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">Elisabeth [Isabel] de Braunschweig (1510-1558)<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 35.4pt; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 10pt; line-height: 150%;">A história dessa mulher
daria um maravilhoso filme sobre o contexto da Reforma Protestante. O jogo político
acirrou ainda mais dentro do Império Alemão após o início
da Reforma Protestante. Alguns por convicção e outros pelos interesses pessoais
abraçavam ou repudiavam as teses de Lutero. Eram tempos em que alianças era
muito tênues e foi dentro deste contexto que nasceu e viveu Elisabeth. Ela
abraça a fé reformada já como mãe, através da instrumentalidade de sua mãe
Isabel de Brandenberg que fora convencida da veracidade das teses de Lutero. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 35.4pt; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 10pt; line-height: 150%;">Com a morte do marido
ela passou a reinar como regente por cinco anos, pois o filho Eric tinha apenas
12 anos. Fez de um pastor Lutero o mestre de seus filhos. Duas de suas filhas
se casaram com homens que adotaram os princípios reformados. Ela mesmo veio a
se casar novamente com o duque Poppo de Henneberg, que abraçara a Reforma. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 35.4pt; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 10pt; line-height: 150%;">Mas o filho após assumir
o trono abandona o ensino reformado da mãe e patrocina com violência um retorno
ao catolicismo. Elisabeth escreve ao filho, mas a resposta é direta, ou
concordava com a religião católica ou seria exilada. Ela permaneceu lá por três
anos em total pobreza. Durante esse tempo, ela escreveu hinos e encontrou
conforto em seu Senhor.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 35.4pt; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 10pt; line-height: 150%;">Ela escreveu: "<i>Ninguém
sem a experiência sabe a angústia que as crianças podem causar e, no entanto,
serem amadas</i>".<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 35.4pt; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 10pt; line-height: 150%;">Apesar do retrocesso do
filho, os esforços desta mulher determinada não foram vão. Os cidadãos de Braunschweig abraçaram a fé da
Reforma como resultado de pastores fiéis e do fervor de Elisabeth, comprovando
de que uma pessoa pode fazer uma grande diferença. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 35.4pt; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 10pt; line-height: 150%;">Com ela aprendemos que nossos
filhos não são nossos. Ela fez o possível para criá-los para saber a verdade. Mas
como diz um ditado: "<i>Deus não tem netos, somente filhos</i>". Não
podemos fazer nossos filhos crerem. Só podemos levá-los à verdade. O resto está
nas mãos de Deus.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span face=""Arial",sans-serif" style="color: #7f7f7f; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #7F7F7F; mso-style-textfill-fill-colortransforms: "lumm=50000 lumo=50000"; mso-style-textfill-fill-themecolor: text1; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">Mulheres Anabatistas<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 35.4pt; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 10pt; line-height: 150%;">Mais complexa é a
história destas mulheres visto que o movimento Anabatista dentro do movimento
da Reforma sempre foi visto como anárquico. Todavia, essas mulheres estiveram imbuídas
de uma fé e compromisso com Cristo que se constitui em um desafio perene à fé
insonsa de grande parte do evangelicalismo atual. <i>Margret Hottinger, Helene
von Freyberg e Elisabeth Dirks</i> são três nomes que representam a diversidade
do movimento Anabatista em seus primórdios.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 35.4pt; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 10pt; line-height: 150%;">As esferas de atuação
das mulheres são múltiplas e nem todas exerceram posições de autoridade dentro
dos movimentos reformados. Mas o mais relevante é o conhecimento delas das
Escrituras e como elas utilizaram para infundir a genuína fé nas mentes e
corações dos filhos e de todos aqueles que compartilhavam de seus espaços
vivenciais. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 35.4pt; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Suíça</span></b><b><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 14pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><u><span face=""Arial",sans-serif" style="color: #7f7f7f; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #7F7F7F; mso-style-textfill-fill-colortransforms: "lumm=50000 lumo=50000"; mso-style-textfill-fill-themecolor: text1; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">Anna Zwínglio (1487-1538)<o:p></o:p></span></u></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 35.4pt; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 10pt; line-height: 150%;">Ficou viúva ainda muito
jovem com três filhos. Veio a se casar com o reformador Ulric Zwínglio quando
ele veio pastorear a igreja reformada em Zurique. Ela adquiriu amplo
conhecimento bíblico e participava das discussões dos temas propostos. Ouvia
atentamente as leituras que Zwínglio fazia da sua tradução do Novo Testamento para
a língua vernácula e foi uma das primeiras a divulgar a nova tradução, muitas
vezes distribuindo alguns exemplares gratuitamente, visto que o preço não era
acessível as pessoas mais humildes. Sua percepção e atuação na área social lhe
deu a alcunha de “<i>Dorcas Protestante</i>” tornando-a um modelo para as mulheres
reformadas. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span face=""Arial",sans-serif" style="color: #7f7f7f; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #7F7F7F; mso-style-textfill-fill-colortransforms: "lumm=50000 lumo=50000"; mso-style-textfill-fill-themecolor: text1; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">Idelette de Bure (1505-1549)<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 35.4pt; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 10pt; line-height: 150%;">Apesar de ser quase
desconhecida se constitui em uma das personagens mais interessante dentre as
mulheres da Reforma. Além de ter sido um balsamo na vida João Calvino ela
participou intensamente dos movimentos reformado em Genebra. As palavras de
Calvino após a morte de Idelette expressão a relevância dela: “<i>Eu perdi
aquela que nunca teria me abandonado, fosse em exílio, ou na miséria, ou na
morte. Ela foi uma preciosa ajuda para mim, e nunca se ocupava demais consigo
mesma. A melhor das minhas companhias foi tirada de mim</i>.”<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span face=""Arial",sans-serif" style="color: #7f7f7f; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #7F7F7F; mso-style-textfill-fill-colortransforms: "lumm=50000 lumo=50000"; mso-style-textfill-fill-themecolor: text1; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">Anna Bullinger (1504-64)<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 35.4pt; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 10pt; line-height: 150%;">Cultivou um lar que serviu
de modelo para todas as famílias reformadas. Com onze filhos sob seus cuidados,
ela ainda hospedava um vasto número de visitantes protestantes e refugiados –
algumas vezes dezenas ao mesmo tempo. Quando não estava em casa ou na igreja,
ela visitava os pobres de Zurique trazendo conforto e apoio às famílias,
principalmente em períodos de pandemias que assolavam toda a Europa. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><h2 style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><div style="text-align: right;"><span style="color: #999999; font-size: 9pt; font-weight: normal;">Utilização livre desde que citando a fonte</span></div><span style="color: #999999; font-weight: normal;"><div style="text-align: right;"><span style="font-size: 9pt;">Guedes, Ivan Pereira</span></div><span style="font-size: 9pt;"><div style="text-align: right;"><span style="font-size: 9pt;">Mestre em Ciências da Religião</span></div></span><span lang="EN-US" style="font-size: 9pt;"><div style="text-align: right;"><span style="font-size: 9pt;">me.ivanguedes@gmail.com</span></div></span><span lang="EN-US" style="font-size: 9pt;"><div style="text-align: right;"><span style="font-size: 9pt;">Outro Blog</span></div></span><span style="font-size: 9pt;"><div style="text-align: right;"><span style="font-size: 9pt;">Reflexão Bíblica</span></div></span><span style="font-size: 9pt;"><div style="text-align: right;"><span style="font-size: 9pt;">http://reflexaobiblica.spaceblog.com.br/</span></div><div style="text-align: right;"><span style="font-size: 9pt;"><br /></span></div><div style="text-align: right;"><span style="font-size: 9pt;">Contribua para a manutenção deste blog</span></div><div style="text-align: right;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg14nhpGkl_tBa7nYT4beKla8Y54NZYCWUNKP1CQ1i3-oKAfHT-voP4TfupnPp3jbJrgIzKKGu67kbjdfKireyya3-Np2kTn7tt90ix9GD2TNS0x_Gc_grAZN6jJRgJCPBRiSunP91EIzVaRp2wtCC4Ac2Cl6F3KEuW3YaagE-Yro0UqxPgQedWv8kb_v8/s184/PIX1.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="84" data-original-width="184" height="84" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg14nhpGkl_tBa7nYT4beKla8Y54NZYCWUNKP1CQ1i3-oKAfHT-voP4TfupnPp3jbJrgIzKKGu67kbjdfKireyya3-Np2kTn7tt90ix9GD2TNS0x_Gc_grAZN6jJRgJCPBRiSunP91EIzVaRp2wtCC4Ac2Cl6F3KEuW3YaagE-Yro0UqxPgQedWv8kb_v8/s1600/PIX1.png" width="184" /></a></div><br /><span style="font-size: 9pt;"><br /></span></div></span></span></h2><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"> <b><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Referências
Bibliográficas</span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">ANDERSON, James M. <b>Daily Life During the Reformation.</b> Bloomsbury
Academic, 2011. [Greenwood Press daily life through history series].<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">GOOD, James I. <b>Womem
fo the Reformed Church.</b> Published by The Sunday-School Board of the
Reformed Church in the United States. 1901. [First Edition].<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">MATHESON, Peter. <b>Argula Von Grumbach.</b> Cascade Books,
Eugene, Oregon, 2013.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">RUBLACK, Ulinka
(ed). <b>The Oxford Handbook of the Protestant Reformations</b> [O
Manual de Oxford das Reformas Protestantes]. Oxford: Oxford U.P., 2017.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">SNYDER, C. Arnold and HECHT, Linda A. Huebert (Editors). <b>Profiles
of Anabaptist Women Sixteenth-Century Reforming Pioneers.</b> Canadian
Corporation for Studies in Religion, 1946. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Stjerna, K. <b>Women and the Reformation</b>. Blackwell
Publishing, Oxford, 2009.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">UBIETA, Carmen Bernabé
(Ed.) <b>Mujeres com autoridade em el cristianismo antiguo.</b> Espanã:
Asociación de Te´plogas Esanõlas (ATE) e Editorial Verbo Divino, 2007.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">VANDOODWAAR,
Rebecca. <b>Reformation Women: Sixteenth-Century Figures who Shaped
Christianity's Rebirth</b>. Reformation Heritage Books, 2017.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">WARNICKE, Retha M. <b>Women
of the English Renaissance and Reformation</b>. ABC-CLIO, 1983.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">WILSON, Derek. <b>Mrs
Luther and her sisters: Women in the Reformation.</b> Lion Books, 2016.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Artigos Relacionados</span></b><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Mulheres da Reforma
Protestante – Anna Reinhard<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2023/07/mulheres-da-reforma-protestante-anna.html?spref=tw">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2023/07/mulheres-da-reforma-protestante-anna.html?spref=tw</a>
<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">História da Igreja
Cristã: As Mulheres no Contexto do Cristianismo Primitivo<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/02/historia-da-igreja-crista-as-mulheres.html?spref=tw">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/02/historia-da-igreja-crista-as-mulheres.html?spref=tw</a><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">As Mulheres no
Presbiterianismo Brasileiro: Elizabeth Wiggins Simonton<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2018/04/as-mulheres-no-presbiterianismo.html?spref=tw">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2018/04/as-mulheres-no-presbiterianismo.html?spref=tw</a><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Juventude Presbiteriana -
Willie Humphreys Gammon (Billy Gammon)<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2018/06/protestantismo-juventude-presbiteriana.html?spref=tw">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2018/06/protestantismo-juventude-presbiteriana.html?spref=tw</a><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Evangelho Segundo João:
Três Diálogos de Jesus no Feminino<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><a href="https://reflexaoipg.blogspot.com/2019/04/evangelho-segundo-joao-tres-dialogos-de.html?spref=tw">https://reflexaoipg.blogspot.com/2019/04/evangelho-segundo-joao-tres-dialogos-de.html?spref=tw</a><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">As Mulheres na Vida e
Ministério de Jesus<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><a href="https://reflexaoipg.blogspot.com/2016/04/as-mulheres-na-vida-e-ministerio-de.html?spref=tw">https://reflexaoipg.blogspot.com/2016/04/as-mulheres-na-vida-e-ministerio-de.html?spref=tw</a><o:p></o:p></span></p><p style="text-align: center;">
</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p><p><br /></p>Guedeshttp://www.blogger.com/profile/17835865150805131032noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3525268573743794340.post-48608238084896365672023-08-27T08:50:00.014-07:002023-08-27T08:59:29.874-07:00CALVINO – Contexto Histórico: A França no início do século XVI<p style="text-align: center;"> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikyfzuCUIPzQ3AEGCnsmrGlHy2RQo3x8lYudbdb7FXShJ4OitUcHWN6XfkfnAnSx6OL4G0sSmQffCsq013QHy3y-E3FAmFO3ZZGMa_FyuI3NPDvfShu04X_0uwSe04sRgIWEFdb0SHDZnOIt7fai7Pxiyjf7aDcFmBRo7UDAbIqBEi2SUOJcj18e4MUao/s657/calvin1.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="657" data-original-width="526" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikyfzuCUIPzQ3AEGCnsmrGlHy2RQo3x8lYudbdb7FXShJ4OitUcHWN6XfkfnAnSx6OL4G0sSmQffCsq013QHy3y-E3FAmFO3ZZGMa_FyuI3NPDvfShu04X_0uwSe04sRgIWEFdb0SHDZnOIt7fai7Pxiyjf7aDcFmBRo7UDAbIqBEi2SUOJcj18e4MUao/s16000/calvin1.png" /></a></div><br /><p></p><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><o:p> <span> </span></o:p></span><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt; text-indent: 35.4pt;">O desenvolvimento da reforma religiosa francesa está vinculado
em grande parte pelos desenvolvimentos na política externa do rei Francisco I
(1515-47).</span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Desde sua ascensão ao trono francês, Francisco
I estava envolto em grandes expectativas. Seu propósito maior foi sempre
alcançar a unidade do reino. Aqui temos os primeiros movimentos do que veria
ser denominado absolutismo monárquico, que vai se solidificar sob o reinado de
Luís XIV. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">A vitória de Francisco I na Batalha de
Marignano (1515), onde as forças suíças foram drasticamente derrotadas, deu-lhe
a posse do Ducado de Milão, e o Papa de plantão Leão X foi forçado aceitar os
termos da Concordata de Bolonha,<a href="https://d.docs.live.net/76816ac4966d206a/Documentos/CALVINO%20%E2%80%93%20A%20Fran%C3%A7a%20no%20in%C3%ADcio%20do%20s%C3%A9culo%20XVI.docx#_ftn1" name="_ftnref1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> pela qual Francisco foi
autorizado a exercer uma influência direta sobre a igreja francesa. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Em 1519, Francisco I tornou-se candidato ao
trono imperial do Sacro Império Romano-Germânico, entretanto os eleitores, optaram
pelo jovem rei da Espanha, que com o nome de Carlos V se tornou o arquirrival
natural do trono francês. Para rivalizar o poder espanhol o rei francês
apadrinha o movimento protestante alemão. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">A partir daí, a Europa vira palco de disputa de
poder hegemônico entra Madri e Paris. Mas isso não pode ser feito sem os
efeitos colaterais: derramamento de sangue; multiplicação da miséria, e o lucro
exorbitante dos verdadeiros detentores do poder os banqueiros. As intermináveis
guerras subsequentes (1519 e 1558) sustenta os sanguessugas da diplomacia. A
posição da sé papal parecia um camaleão mudando e se adaptando a cada nuança de
mudança dos lados (não há nada de novo debaixo do sol). Inicialmente o rei francês
ganhou o apoio papal. O imperador, então, acuado tinha que agir com muita
prudência e não provocar um esvaziamento ainda maior de seus aliados, o que o
forçou a não reagir brutalmente contra os chamados reformadores alemães, que
haviam endossado as teses reformistas de Martinho Lutero. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Por sua vez quando Francisco sofreu a derrota
na Batalha de Pavia (1525)<a href="https://d.docs.live.net/76816ac4966d206a/Documentos/CALVINO%20%E2%80%93%20A%20Fran%C3%A7a%20no%20in%C3%ADcio%20do%20s%C3%A9culo%20XVI.docx#_ftn2" name="_ftnref2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> e foi levado como
prisioneiro de guerra para Madri, os católicos predominantes na Sorbonne e no
Parlamento de Paris se aproveito do vácuo de poder real e acionaram medidas
radicais contra o jovem movimento protestante francês que será denominado de
movimento huguenote<a href="https://d.docs.live.net/76816ac4966d206a/Documentos/CALVINO%20%E2%80%93%20A%20Fran%C3%A7a%20no%20in%C3%ADcio%20do%20s%C3%A9culo%20XVI.docx#_ftn3" name="_ftnref3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>.
<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Em um esforço para não perder o apoio dos
príncipes alemães Francisco tenta atrair Philipp Melanchthon, companheiro de
Lutero e posterior sucessor na liderança da reforma alemã, para o seu lado, mas
tudo indicava que as intenções do rei eram o oposto: a perseguição contra os
reformados franceses era crescente e cada vez mais belicosa; paralelamente ele
mantinha intensa comunicação com os turcos. Mais do que suas palavras as suas
atitudes revelavam que a única preocupação dele era com a unidade política da
França nos moldes do romanismo. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Quando o Imperador Carlos V propõe um grande Concílio
Ecumênico para resolver as questões religiosas, Francisco de opõe
veementemente, pois temia a influência de Carlos. O Papa de plantão também não
se entusiasmou, restando ao Imperador tentar minimizar o problema através de sucessivos
colóquios religiosos, mas sem o peso das imposições de um Concílio, os efeitos
concretos eram nulos. No que tange as questões da religião na França, no
entanto, a política europeia ditava a agenda de Francisco.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O posicionamento de Francisco I quanto
ao movimento da Reforma tem que ser compreendido no contexto da Igreja francesa
ao final da Idade Média. Em 1438 um sínodo francês sob Carlos VII aprova a
Pragmática Sanção de Bourges, que dava poderes ao rei não apena para nomear
bispos, mas também lhe concedia a autoridade de cobrar impostos sobre as rendas
das igrejas. Estas leis vieram a fomentar o Conciliaríssimo<a href="https://d.docs.live.net/76816ac4966d206a/Documentos/CALVINO%20%E2%80%93%20A%20Fran%C3%A7a%20no%20in%C3%ADcio%20do%20s%C3%A9culo%20XVI.docx#_ftn4" name="_ftnref4" style="mso-footnote-id: ftn4;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> se opondo ao sistema prevalecente
onde o Papa era soberano nas nomeações. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Este movimento chamado de galicanismo (Gália
nome antigo da França) tornou a igreja francesa mais ou menos independente da
sé papal. Esse será o caminho tomado posteriormente por Henrique VIII de
Inglaterra e será também utilizado pelo Papa para manter a fidelidade dos
reinos de Portugal e Espanha.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Em 1516, após a vitória em Marignano, Francisco
I entra em Concordata com o Papa Leão X (Bolonha) de maneira que os direitos
dos reis da França e a independência da igreja francesa foram ratificados. Mas
o remendo ficou pior do que o rasgado. A igreja francesa entra no caminho da
decadência. Francisco I nomeia toda sorte de aliados, fazendo da igreja um
escancarado balcão de negócios lícitos e ilícitos, morais e imorais. Da mesma
forma que a igreja era um instrumento de poder papal, agora torna-se um
instrumento da realeza francesa. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">A relação simbiótica entre a realeza e o
parlamento em concluo com a Universidade (Sorbonne)<a href="https://d.docs.live.net/76816ac4966d206a/Documentos/CALVINO%20%E2%80%93%20A%20Fran%C3%A7a%20no%20in%C3%ADcio%20do%20s%C3%A9culo%20XVI.docx#_ftn5" name="_ftnref5" style="mso-footnote-id: ftn5;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> criará um sistema
inquisitório implacável em relação ao movimento reformado francês, em nome de
uma defesa da ortodoxia religiosa católica. O movimento pendular de Francisco I
era sempre em relação aos seus ambiciosos projetos pessoais. As Teses de
Martinho Lutero foram rejeitadas explicitamente e 104 delas em particular. O
Parlamento com anuência do rei, em 15 de abril de 1521, publica um decreto de que
nenhum livro sobre as Escrituras ou a religião cristã poderia ser publicado sem
o consentimento da Faculdade.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Em junho de 1523, os doutores teológicos exigem
que as autoridades queimem em local público os escritos de Lutero (FARGE, 1985,
p. 125-165). Ao defender a doutrina pura, a Sorbonne tinha um ar de quase
infalibilidade. De 1520 a 1534, Noel Beda<a href="https://d.docs.live.net/76816ac4966d206a/Documentos/CALVINO%20%E2%80%93%20A%20Fran%C3%A7a%20no%20in%C3%ADcio%20do%20s%C3%A9culo%20XVI.docx#_ftn6" name="_ftnref6" style="mso-footnote-id: ftn6;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[6]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> atuou como líder da
faculdade teológica-anti-humanista e fortemente antagônico aos métodos
exegéticos desenvolvidos pelos reformadores protestantes, que tinham como
premissa inegociável o estudo do texto original das Escrituras. Ele lutou
arduamente contra aqueles que simpatizavam com Erasmo e Lutero. Uma de suas
vítimas foi <a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2019/09/galeria-da-reforma-louis-de-berquin.html">Louís de Berquin</a>, que em 1529 foi queimado na fogueira por suas
defesas contundentes das teses de Erasmo e dos Reformadores. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Mas enquanto Francisco I se esforçava por
atrair o apoio dos príncipes alemães, em 1535 o Parlamento Francês mandava para
a fogueira trinta e cinco “luteranos” no mês de janeiro. A ambiguidade do rei
era seu calcanhar de Aquiles. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Uma luz que brilha intensamente em
meio às trevas da arrogância e ganância das instâncias acima mencionadas, é a
figura da irmã de Francisco I, Margarida (1492-1549) que reinou em Navarra
(1527-49). Ela amava a cultura e apoiava os humanistas e acolheu muitos reformistas
que tinham que fugir da França mediante as atrocidades praticadas contra eles. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Além de ter providenciado abrigo aos apoiadores
de Lutero que estavam sendo presos, ela acolheu o próprio João Calvino quando
ele precisou fugir da França como refugiado e que depois foi para Genebra,
devido às perseguições impostas pela liderança da Igreja Católica. Todavia,
quando sua filha, Jeanne d'Albret torna-se uma líder huguenote (calvinista francês)
se criou um distanciamento entre mãe e filha. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A paixão de Francisco I pelo movimento
Renascentista sempre foi mais aparente do que real seu desejo de uma genuína
reforma religiosa dentro dos limites católico romano, mas acabou sendo um fator
motivador que levou ao menos dois expoentes da Reforma a tentarem influenciá-lo.
<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Ulrich Zwínglio dedicou seu “<i>De vera et
falsa religione commentarius</i>” (março de 1525)<a href="https://d.docs.live.net/76816ac4966d206a/Documentos/CALVINO%20%E2%80%93%20A%20Fran%C3%A7a%20no%20in%C3%ADcio%20do%20s%C3%A9culo%20XVI.docx#_ftn7" name="_ftnref7" style="mso-footnote-id: ftn7;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[7]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> ao rei francês, no esforço
de usar o humanismo como ponte para conduzir o monarca ao verdadeiro evangelho.
<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">De modo semelhante João Calvino também tentou capitalizar
o apreço humanista-religiosa que ele viu em Francisco I e lhe escreve uma longa
carta que serviu como <a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2022/06/calvino-prefacio-das-institutas-carta.html">dedicatória</a> “Epistoloa nunculatoria” ao rei de sua
obra magna as Institutas da Religião Cristã de 1536. Calvino aproveita para
defender os reformistas protestantes de várias falsas acusações, como por
exemplo, de serem revolucionários anarquistas. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Se de fato existia alguma sinceridade
no rei de que houvesse uma reforma eclesiástica ao menos na França, não passaram
de lampejos, pois sua história repleta de pequenos avanços e longos retrocessos
foi escrita com muito sangue de mártires huguenotes.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></p>
<h2 style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><div style="text-align: right;"><span face="Arial, sans-serif" style="color: #999999; font-size: 10pt; font-weight: normal;">Utilização livre
desde que citando a fonte</span></div><span style="font-weight: normal;"><div style="text-align: right;"><span face="Arial, sans-serif" style="color: #999999; font-size: 10pt;">Guedes, Ivan Pereira</span></div><span style="color: #999999;"><div style="text-align: right;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 10pt;">Mestre em Ciências
da Religião.</span></div><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 10pt;"><div style="text-align: right;"><span style="font-size: 10pt;">Universidade
Presbiteriana Mackenzie</span></div></span><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 10pt;"><div style="text-align: right;"><span style="font-size: 10pt;">me.ivanguedes@gmail.com</span></div></span><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 10pt;"><div style="text-align: right;"><span style="font-size: 10pt;">Outro Blog</span></div></span><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 10pt;"><div style="text-align: right;"><span style="font-size: 10pt;">Reflexão Bíblica</span></div></span><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 10pt;"><div style="text-align: right;"><a href="http://reflexaoipg.blogspot.com.br/" style="font-size: 10pt;">http://reflexaoipg.blogspot.com.br</a></div></span></span></span></h2>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Artigos
Relacionados<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Calvino
e Suas Institutas – Uma Leitura: Introdução<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2022/06/calvino-e-suas-institutas-uma-leitura.html?spref=tw">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2022/06/calvino-e-suas-institutas-uma-leitura.html?spref=tw</a><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Calvino
- Prefácio das Institutas: Carta ao rei Francisco I<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2022/06/calvino-prefacio-das-institutas-carta.html?spref=tw">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2022/06/calvino-prefacio-das-institutas-carta.html?spref=tw<br />
</a>Calvino Singularidades: O Motivo Primário Para Escrever as Institutas<br />
<a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/03/calvino-singularidades-o-motivo.html?spref=tw">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/03/Calvino-singularidades-o-motivo.html?spref=tw</a><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Calvino:
Comentários Bíblicos em Ordem Cronológica<br />
<a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/07/calvino-comentarios-biblicos-em-ordem.html?spref=tw">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/07/calvino-comentarios-biblicos-em-ordem.html?spref=tw<br />
</a>Calvino e a Importância da Música (1ª Parte)<br />
<a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/05/calvino-e-importancia-da-musica-1-parte.html?spref=tw">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/05/Calvino-e-importancia-da-musica-1-parte.html?spref=tw<br />
</a>Calvino e Sua Relação com os Pais da Igreja<br />
<a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/03/calvino-e-sua-relacao-com-os-pais-da.html?spref=tw">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/03/Calvino-e-sua-relacao-com-os-pais-da.html?spref=tw<br />
</a>Protestantismo: Os Quatro João (John) da Reforma<br />
<a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2019/08/protestantismo-os-quatro-joao-john-da.html?spref=tw">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2019/08/protestantismo-os-quatro-joao-john-da.html?spref=tw</a><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Referências
Bibliográficas<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">CALVIN,
Jean. <b>As Institutas ou Instituição da Religião Cristã</b> (da
edição original francesa de 1541). Tradução e leitura de provas Odayr Olivetti;
revisão e notas de estudo e pesquisa Herminsen Maia Pereira da Costa. 1ª
edição. São Paulo: Editora Cultura Cristã, <i>2002</i>.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">D'AUBIGNÉ,
J. H. Merle. <b>The Reformation in Europe in the time of Calvin</b>. Vol. VIII.
Translated William L. R. Cates. New York: Robert Carter and Brothers, 1879.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">FERREIRA,
Wilson Castro. <b>Calvino: vida, influência e teologia</b>. Campinas, SP:
Edição de Luz Para o Caminho, 1985.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">SELDERHUIS,
Herman J. (Ed.). <b>The Calvin Handbook.</b> Translated by Henry J.
Baron, Judith J. Guder, Randi H. Lundell, and Gerrit W. Sheeres. Michigan/Cambridge:
William B. Eerdmans Publishing Company, 2009.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">SPIJKER,
Willem van 't. <b>Calvin - A Brief Guide to His Life and Thought</b>.
Translated by Lyle D. Bierma. Westminster John Knox Press, 2009. </span><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 14pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">VADIAN,
Joachin, BUCER, Martin and BONNET, Jules. <b>Les amitiés de Calvin.</b> Source:
Bulletin historique et littéraire (Société de l'Histoire du Protestantisme
Français), 1869, Vol. 18, No. 6 (1869), pp. 257-268. Published by: Librairie
Droz Stable URL: http://www.jstor.com/stable/24285378.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 14pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></p>
<div style="mso-element: footnote-list;"><!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="ftn1" style="mso-element: footnote;">
<p style="margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: arial;"><a href="https://d.docs.live.net/76816ac4966d206a/Documentos/CALVINO%20%E2%80%93%20A%20Fran%C3%A7a%20no%20in%C3%ADcio%20do%20s%C3%A9culo%20XVI.docx#_ftnref1" name="_ftn1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="line-height: 107%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a> Foi um tratado
assinado em 1516 entre o Rei da França Francisco I da França e o Papa Leão X.
Desta forma aumenta substancialmente o poder da coroa francesa sobre a igreja,
concedendo ao monarca francês o direito de indicar os bispos e outras
autoridades eclesiásticas, além de também poder usar as rendas dos bispados e
abadias vagos (galicanismo). Os portugueses haverão de fazer o mesmo em relação
ao Reino Português e no período da gestão política de Pombal foi utilizado em várias
situações envolvendo por exemplo a expulsão dos jesuítas e o princípio de
mudanças na política educacional brasileira, o que possibilitara uma forte
influência de viés protestante no Brasil a partir do final dos </span><span face="Arial, sans-serif">oitocentos, com
a chegada dos primeiros missionários estadunidenses e suas propostas
educacionais.</span><span face="Arial, sans-serif"><o:p></o:p></span></span></p>
</div>
<div id="ftn2" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: x-small;"><a href="https://d.docs.live.net/76816ac4966d206a/Documentos/CALVINO%20%E2%80%93%20A%20Fran%C3%A7a%20no%20in%C3%ADcio%20do%20s%C3%A9culo%20XVI.docx#_ftnref2" name="_ftn2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="line-height: 107%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></a> A Batalha de Pavia, ocorrida na manhã
de 24 de fevereiro de 1525, foi um acontecimento decisivo para a chamada Guerra
Italiana de 1521-1526.<o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn3" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: x-small;"><a href="https://d.docs.live.net/76816ac4966d206a/Documentos/CALVINO%20%E2%80%93%20A%20Fran%C3%A7a%20no%20in%C3%ADcio%20do%20s%C3%A9culo%20XVI.docx#_ftnref3" name="_ftn3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="line-height: 107%;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> Um termo alemão “Eidgenosse”, que
significa “companheiro de juramento”.<o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn4" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: x-small;"><a href="https://d.docs.live.net/76816ac4966d206a/Documentos/CALVINO%20%E2%80%93%20A%20Fran%C3%A7a%20no%20in%C3%ADcio%20do%20s%C3%A9culo%20XVI.docx#_ftnref4" name="_ftn4" style="mso-footnote-id: ftn4;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="line-height: 107%;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> A forma eclesiástica que considera que
o concílio ecumênico ou Universal como a autoridade maior da Igreja, limitando
os poderes supremos do papado.<o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn5" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: x-small;"><a href="https://d.docs.live.net/76816ac4966d206a/Documentos/CALVINO%20%E2%80%93%20A%20Fran%C3%A7a%20no%20in%C3%ADcio%20do%20s%C3%A9culo%20XVI.docx#_ftnref5" name="_ftn5" style="mso-footnote-id: ftn5;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="line-height: 107%;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> Esta Universidade que em período
anterior (desde século XIII) havia gozado de prestígio em toda a Europa, com
doutores como Aquino, Boaventura, Duns Scotus, Guilherme de Occam, d'Ailli e
Gerson, vinha entrando em decadência acadêmica desde o início do século XVI. <o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn6" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: x-small;"><a href="https://d.docs.live.net/76816ac4966d206a/Documentos/CALVINO%20%E2%80%93%20A%20Fran%C3%A7a%20no%20in%C3%ADcio%20do%20s%C3%A9culo%20XVI.docx#_ftnref6" name="_ftn6" style="mso-footnote-id: ftn6;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="line-height: 107%;">[6]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> Foi professor de teologia e reitor da
faculdade de teologia da Sorbonne. Fico conhecido principalmente por sua luta
feroz contra os pensadores humanistas da Renascença e posteriormente do
movimento da Reforma Protestante.<o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn7" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: x-small;"><a href="https://d.docs.live.net/76816ac4966d206a/Documentos/CALVINO%20%E2%80%93%20A%20Fran%C3%A7a%20no%20in%C3%ADcio%20do%20s%C3%A9culo%20XVI.docx#_ftnref7" name="_ftn7" style="mso-footnote-id: ftn7;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="line-height: 107%;">[7]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> “<b>Comentário sobre a verdadeira e a
falsa religião</b>”, onde rejeitava o caráter sacrificial da missa, a salvação
pelas obras, a intercessão dos santos, a obrigatoriedade dos votos monásticos,
a existência do purgatório.<o:p></o:p></span></p>
</div>
</div><br /><p></p>Guedeshttp://www.blogger.com/profile/17835865150805131032noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3525268573743794340.post-58681345831882084452023-08-02T15:42:00.002-07:002023-08-02T15:42:47.342-07:00VERBETE – Pais da Igreja: quem foram e sua relevância<p></p><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhozH-Wvlx0iPkK1ixoWVoNaYGHbKP8qzFUfr0C5rrSaHEhKubYsgsRW1QdmO1cI2O7dijt0AJ-udvS5UiZ_LdqqR-GsIAQo9ZZyp900q7j2jJ1S3NqCejHxGnpAz0Ru6_FrS8-bu90RT1CZ6BDVr5TlJt2nCrmwXYszkR4wpGxSAgYivwjAmm4ti2D_5U/s200/VERBETE2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="177" data-original-width="200" height="354" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhozH-Wvlx0iPkK1ixoWVoNaYGHbKP8qzFUfr0C5rrSaHEhKubYsgsRW1QdmO1cI2O7dijt0AJ-udvS5UiZ_LdqqR-GsIAQo9ZZyp900q7j2jJ1S3NqCejHxGnpAz0Ru6_FrS8-bu90RT1CZ6BDVr5TlJt2nCrmwXYszkR4wpGxSAgYivwjAmm4ti2D_5U/w400-h354/VERBETE2.jpg" width="400" /></a></div><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 3.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O
termo “<b><i>Pais da Igreja</i></b>” pode soar estranho aos ouvidos dos
cristãos evangélicos do século XXI, todavia nos primeiros anos ou até mesmo
séculos da era cristã o termo era comum para se referir àqueles que tinham a
responsabilidade de ensinar e orientar nas igrejas ou mesmo na forma de
discipulado. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 3.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Ainda
em suas correspondências o apostolo Paulo faz uso desta imagem paternal para se
referir ao seu relacionamento para com aqueles aos quais ele conduziu a Cristo
e lhes ensinou os princípios elementares da fé cristã: "<i>Mesmo que tenham
dez mil tutores em Cristo, vocês não têm muitos pais, porque somente eu os
gerei em Jesus Cristo por meio do Evangelho</i>"<b><sup>1 Co 4, 15</sup></b>
.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 3.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Ireneu
de Lyon explica assim o termo: "<i>Quando alguém recebe o ensinamento de lábios
de outro, é chamado filho daquele que o instrui, e este último, por sua vez, é
chamado seu pai</i>” <b><sup>Contra as Heresias 4, 41, 2</sup></b>. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 3.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Com
a subsequente morte da geração apostólica o ofício de ensino passou a ser da
responsabilidade dos Presbíteros (Anciãos, Bispos), assim como carinhosamente o
título "<i>Padre</i> [Pai]". Mas
em decorrência das múltiplas controvérsias doutrinárias do século IV, o
conceito de “<i>Pai</i>” foi gradualmente modificado e consequentemente se
distanciando de seu sentido primário original. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 3.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Com
multiplicidade do uso do termo passou a ser utilizado a forma plural “<i>Pais</i>”
designando um grupo mais ou menos circunscrito de personagens eclesiásticos dos
séculos iniciais da era cristã, cujas opiniões e definições passaram a serem
fontes autoritativas no que tange aos aspectos teológicos e eclesiásticos.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 3.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Muitos
reformadores no século XVI, incluindo <u>João Calvino</u>, buscaram
criteriosamente ensinos dos “Pais da Igreja”, como fontes secundárias [o que
não anula ‘<i>somente as Escrituras</i>’ como fonte primária] para defender
seus pontos cardeais de fé e eclesiologia. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 3.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Desta
forma passou a ter maior relevância não a declaração feita por um ou outro
isoladamente, mas sim o acordo conjunto de vários em algum ponto da doutrina bíblica.
Nesse sentido, o pensamento dos bispos reunidos no Concílio de Nicéia, o primeiro
dos Concílios chamados Ecumênicos (ano 325), adquire força e autoridade muito
especiais, de maneira que as definições conciliares passaram a constituir o
padrão doutrinário e eclesiástico (ortodoxia) das igrejas e discordar tornou-se
heresia.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 3.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O
bispo Basílio referindo-se aos “Pais Nicenos”, que formaram o primeiro Concílio
declara: "O que ensinamos não é o resultado de nossas reflexões pessoais,
mas o que aprendemos dos Santos Padres<b><sup> Epístola 140, 2. 4.</sup></b>.”
A partir do século V, recorrer aos "<i>Pais</i>" torna-se um fator
definidor para resolve as controvérsias.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 3.0pt; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Por
que conhecer os Pais<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 3.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Os
denominados “<i>Pais da Igreja</i>” não se consideravam e nem podem ser
considerados no mesmo nível das testemunhas diretas e escritores de literaturas
canônicas, como a geração apostólica que os antecedeu. O critério objetivo com
que devem ser tratados e os seus escritos são seus fundamentos canônico
literário, ou seja, o quanto se aproximam ou distanciam das Escrituras do Novo
e do Antigo Testamentos. Nada do que escreveram tem em si valor e autoridade da
literatura inspirada, de maneira que devem ser recebidos sob rigoroso e
criterioso exame à luz da literatura canônica estabelecida. O grande valor
deles e seus estudos é confirmarem e exporem a verdade bíblica (somente as
Escrituras). Quaisquer outros atributos ao trabalho deles torna-se perigoso e
nocivo. Mas quando humildemente vistos como servos das Escrituras tornam-se
instrumento útil para preservação da verdade bíblica e instrumentos pedagógicos
para edificação dos cristãos. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 3.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Eles
em momento algum consideraram a si mesmos como testemunhas diretas da revelação
divina e/ou inspirados. Tudo quanto escreveram, breves literaturas polêmicas e
apologéticas, de material devocional, sistemática e, ocasionalmente, histórica,
era completamente dependentes da interpretação dos escritos bíblicos. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 3.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> A relevância da literatura desta geração pós
apostólica está no fato de que se constituem testemunhas privilegiadas do
ensino direto dos apóstolos; desenvolveram métodos hermenêuticos e teológicos
seguros; produziram uma fonte de riqueza cultural e literária que os tornaram
grandes mestres da igreja de ontem e de hoje. Em consequência destes fatores se
constituem em patrimônio do cristianismo em todos os tempos.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 3.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O
período histórico em que eles atuaram ficou conhecido como a “Era Patrística” e
abrange aproximadamente do final do século 1 (com a morte de João o último dos
apóstolos) até meados do século VIII. O apogeu de suas atividades foram os
séculos IV e V, quando o cristianismo estava no processo de se estabelecer como
a igreja estatal do Império Romano. Os que aceitam um período mais longo
considera que seu encerramento ocorre com a morte de João de Damasco em 749. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 3.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Eles
podem ser divididos de várias maneiras sendo um método favorito por períodos:
os Padres Ante-Niceno até 325; os Grandes Padres do século IV e metade do
quinto (325-451); e os Padres posteriores. Uma divisão mais simplificada é em
orientais e ocidentais.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background: #B4C6E7; line-height: 150%; margin-bottom: 3.0pt; mso-background-themecolor: accent1; mso-background-themetint: 102; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Ante-Nicenos: <i>Os Escritos até 325 d.C.</i></span></b><b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="background: #B4C6E7; line-height: 150%; margin-bottom: 3.0pt; mso-background-themecolor: accent1; mso-background-themetint: 102; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Os Padres Apostólicos com Justino Mártir
e Irineu, Clemente de Roma, Mateus, Policarpo, Inácio, Barnabé, Papias, Justino
Mártir, Irineu.</span><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background: #B4C6E7; line-height: 150%; margin-bottom: 3.0pt; mso-background-themecolor: accent1; mso-background-themetint: 102; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Século II -</span></b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"> Hermas, Taciano, Teófilo, Atenágoras,
Clemente de Alexandria, Tertuliano</span><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background: #B4C6E7; line-height: 150%; margin-bottom: 3.0pt; mso-background-themecolor: accent1; mso-background-themetint: 102; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Século III -</span></b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"> Tertuliano Parte IV; Minúcio Félix;
Commodian; Orígenes; Hipólito; Cipriano; Caius; Novaciano; Gregório
Thaumaturgo; Dinoysius, o Grande; Júlio Africano; Anatólio; Metódio; Arnóbio.</span><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background: #B4C6E7; line-height: 150%; margin-bottom: 3.0pt; mso-background-themecolor: accent1; mso-background-themetint: 102; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Séculos III e IV - </span></b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Lactâncio, Venâncio, Astério, Vitorino,
Dionísio.</span><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background: #B4C6E7; line-height: 150%; margin-bottom: 3.0pt; mso-background-themecolor: accent1; mso-background-themetint: 102; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Nicenos e Pós-Nicenos –</span></b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"> Agostinho; Crisóstomo; Eusébio;
Sócrates; Teodoreto; Jerônimo; Genádio, Rufino; Sozomeno; Atanásio; Gregório
de Nissa; Cirilo de Jerusalém, Gregório Nazianzeno; </span><span style="background: white; color: #222222; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Basil</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">;
Hilário de Poitiers, João de Damasco; Ambrósio; Sulpitius Severus, Vicente de
Lerins, João Cassiano; Leão Magno, Gregório Magno; Ephriam Syrus,
Aphrahat.</span><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 3.0pt; text-align: justify;"><o:p> </o:p></p><div style="line-height: normal; margin-bottom: 3pt; text-align: left;"><div style="text-align: right;"><span style="color: #767171; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Utilização livre
desde que citando a fonte</span></div><b><div style="text-align: right;"><b><span style="color: #767171; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #767171; mso-style-textfill-fill-colortransforms: lumm=50000; mso-style-textfill-fill-themecolor: background2; mso-themecolor: background2; mso-themeshade: 128;">Guedes, Ivan Pereira</span></b></div></b><span style="color: #767171; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #767171; mso-style-textfill-fill-colortransforms: lumm=50000; mso-style-textfill-fill-themecolor: background2; mso-themecolor: background2; mso-themeshade: 128;"><div style="text-align: right;"><span style="font-size: 10pt;">Mestre em Ciências
da Religião.</span></div></span><b><div style="text-align: right;"><b><span style="color: #767171; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #767171; mso-style-textfill-fill-colortransforms: lumm=50000; mso-style-textfill-fill-themecolor: background2; mso-themecolor: background2; mso-themeshade: 128;">me.ivanguedes@gmail.com</span></b></div></b><span style="color: #767171; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #767171; mso-style-textfill-fill-colortransforms: lumm=50000; mso-style-textfill-fill-themecolor: background2; mso-themecolor: background2; mso-themeshade: 128;"><div style="text-align: right;"><span style="font-size: 10pt;">Outro Blog</span></div></span><b><div style="text-align: right;"><b><span style="color: #767171; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #767171; mso-style-textfill-fill-colortransforms: lumm=50000; mso-style-textfill-fill-themecolor: background2; mso-themecolor: background2; mso-themeshade: 128;">Reflexão Bíblica</span></b></div></b><span style="color: #767171; font-family: Arial, sans-serif;"><div style="text-align: right;"><a href="https://reflexaoipg.blogspot.com/">https://reflexaoipg.blogspot.com/</a></div></span></div><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 3.0pt; text-align: justify;"><o:p> </o:p><b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Artigos
Relacionados</span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 3.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">VERBETE
- Pais Apostólicos<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 3.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/02/verbete-pais-apostolicos.html?spref=tw">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/02/verbete-pais-apostolicos.html?spref=tw</a>
<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 3.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">VERBETE
– Puritanismo<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 3.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2013/10/verbete-puritanismo.html">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2013/10/verbete-puritanismo.html</a><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 3.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">VERBETE
– Protestantismo<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 3.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2013/11/verbete-protestantismo.html">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2013/11/verbete-protestantismo.html</a><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 3.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">VERBETE
– Denominacionalismo<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 3.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2014/01/verbete-denominacionalismo.html">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2014/01/verbete-denominacionalismo.html</a><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 3.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">VERBETE
– Calvinismo<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 3.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2014/01/verbete-calvinismo.html">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2014/01/verbete-calvinismo.html</a><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 3.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">VERBETE
- Jacob Arminius<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 3.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2016/06/verbete-jacob-arminius.html">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2016/06/verbete-jacob-arminius.html</a><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 3.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 3.0pt; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Referências
Bibliográficas</span></b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 3.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">CAMPENHAUSEN,
Hans von. <b>Os Pais da Igreja – a vida e a doutrina dos primeiros teólogos
cristãos</b>. Tradução de Degmar Ribas Júnior. Rio de Janeiro, CPAD, 2005-2010.
<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 3.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">GEBHARDT,
Oscar de, HARNACK, Adolfus and ZAHN, Theodorus. <b>Patrum Apostolicorum
Opera</b>. Lipsiae: J.C. Hinrichs, 1877.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 3.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">HALL,
Christopher A. <b>Lendo as Escrituras com os pais da igreja</b>, 2. ed.,
tradução de Rubens Castilho; Meire Santos. Viçosa: Ultimato, 2007.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 3.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">HAMMAN,
Adalbert-G. <b>Para leer los padres de la iglesia.</b> Traducción: Santiago
García Rodríguez. Bilbao: Editorial Desclée S.A., 2009. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 3.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">LIGHTFOOT,
J.B. <b>The Apostolic Fathers.</b> 5 vols. London: Macmillan, 1893.
Updated by Holmes, Michael, The Apostolic Fathers: Greek Texts and English
Translations. 3d rev. ed. Grand Rapids: Baker, 2007.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 3.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">LITFIN,
Bryan M. <b>Conhecendo os Pais da Igreja - uma introdução evangélica.</b> Tradução
de Márcio Loureiro Redondo. São Paulo: Vida Nova, 2015.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 3.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">VIVES,
Josep. <b>Los Padres de la Iglesia.</b> Barcelona: Ed. Herder, 1982.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 3.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">VIVES,
Josep y LOARTE, René. <b>El tesouro de los padres de la iglesia.</b> <strong><span style="background: white; font-weight: normal;">Editorial</span></strong><strong><span style="background: white;">: </span></strong><span style="background: white;">RIALP<b>, </b>2021.</span><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 3.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Christian
Clssics Ethereal Library. <b>Early Church Fathers</b>. <a href="https://www.ccel.org/fathers">Early Church Fathers - Christian Classics
Ethereal Library (ccel.org)</a>. Contém as obras escritas por quase todos os Pais
da Igreja. <o:p></o:p></span></p><p>
</p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 3.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> </span></p><p><br /></p>Guedeshttp://www.blogger.com/profile/17835865150805131032noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3525268573743794340.post-11873297846902575062023-07-17T13:21:00.001-07:002023-07-17T13:21:41.288-07:00João Calvino – As Institutas da Religião Cristã e Seus Temas Principais<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVm9hg55886hVFRCHXoNItqhNtBf6P_Lk4-zzQqtX991yRmh2SQPr-ceUxNYNogznrTRzGd3mTNQPbD1G5XxOfkrZ_Tt2eE441QF1jXGWrDP1VFE431_RLWb-WgKHtG-Ges72PzxLarVEnSY7BuZV84XutnevXhI_z0aBTD6QNv35ZM9GYU48t7fl-8d0/s400/Calvin.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="256" data-original-width="400" height="410" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVm9hg55886hVFRCHXoNItqhNtBf6P_Lk4-zzQqtX991yRmh2SQPr-ceUxNYNogznrTRzGd3mTNQPbD1G5XxOfkrZ_Tt2eE441QF1jXGWrDP1VFE431_RLWb-WgKHtG-Ges72PzxLarVEnSY7BuZV84XutnevXhI_z0aBTD6QNv35ZM9GYU48t7fl-8d0/w640-h410/Calvin.JPG" width="640" /></a></div><p style="text-align: center;"><br /></p>
<table border="1" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoTableGrid" style="border-collapse: collapse; border: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-yfti-tbllook: 1184;">
<tbody><tr style="mso-yfti-firstrow: yes; mso-yfti-irow: 0;">
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">LIVRO 1 – (18 capítulos)<o:p></o:p></span></b></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-outline-level: 5; text-align: center;"><i><span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">DO CONHECIMENTO DE DEUS O CRIADOR.</span></i><i><span style="color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></i></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 1;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">1. Conexão entre o
Conhecimento de Deus e o Conhecimento de Nós Mesmos. Natureza da conexão.<o:p></o:p></span></b></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 2;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">2.
O que é conhecer a Deus. Tendência deste Conhecimento.<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 3;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">3. A Mente Humana
naturalmente imbuída do Conhecimento de Deus.<o:p></o:p></span></b></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 4;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">4.
Este Conhecimento sufocado ou corrompido, ignorantemente ou maliciosamente.<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 5;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">5. O Conhecimento de Deus
manifestado na estrutura e no Governo constante do Universo.<o:p></o:p></span></b></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 6;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">6.
A necessidade das Escrituras como Guia e Mestre para chegar a Deus como
Criador.<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 7;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">7. O Testemunho do Espírito
é necessário para dar plena autoridade às Escrituras. A impiedade de fingir
que a credibilidade da Escritura depende do julgamento da Igreja.<o:p></o:p></span></b></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 8;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">8.
A Credibilidade da Escritura suficientemente provada, tanto quanto a Razão
Natural admitem.<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 9;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">9. Todos os princípios de
piedade subvertidos por fanáticos que substituem as Escrituras por revelações.<o:p></o:p></span></b></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 10;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">10.
Nas Escrituras, o verdadeiro Deus se opôs, exclusivamente, a todos os deuses
dos pagãos.<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 11;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">11. Impiedade de atribuir
uma forma visível a Deus. A criação de ídolos uma revolta contra o verdadeiro
Deus.<o:p></o:p></span></b></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 12;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">12.
Deus se distingue dos ídolos, para que Ele seja o objeto exclusivo de
Adoração.<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 13;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">13. A Unidade da Essência
Divina em Três Pessoas ensinada nas Escrituras, desde a fundação do Mundo.<o:p></o:p></span></b></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 14;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">14.
Na Criação do Mundo, e todas as coisas nele, o Verdadeiro Deus distinguiu por
certas marcas de deuses fictícios.<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 15;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">15. Estado em que o homem
foi criado. As Faculdades da Alma—A Imagem de Deus—Livre Arbítrio—Retidão
Original.<o:p></o:p></span></b></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 16;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">16.
O Mundo, criado por Deus, ainda querido e protegido por Ele. Cada uma e todas
as suas partes governadas por Sua Providência.<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 17;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">17. Faça uso desta
Doutrina.<o:p></o:p></span></b></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 18;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">18.
A instrumentalidade dos ímpios empregada por Deus, enquanto Ele continua
livre de toda mancha.<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 28.1pt; mso-yfti-irow: 19;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 28.1pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">LIVRO 2 – (17 capítulos)<o:p></o:p></span></b></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><i><span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">DO CONHECIMENTO DE
DEUS REDENTOR, EM CRISTO, COMO PRIMEIRAMENTE.</span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">
</span></i><i><span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">MANIFESTADO AOS PAIS SOB A LEI, E DEPOIS A NÓS
SOB O EVANGELHO.</span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></i></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 20;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="centered" style="background: white; line-height: 150%;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">1.
Através da queda e revolta de Adão, toda a raça humana tornou-se amaldiçoada
e degenerada. Do Pecado Original.<o:p></o:p></span></b></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 21;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="centered" style="background: white; line-height: 150%;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">2. O homem agora privado de
liberdade de vontade e miseravelmente escravizado.<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 22;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="centered" style="background: white; line-height: 150%;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">3.
Tudo o que procede da natureza corrupta do homem é condenável.<o:p></o:p></span></b></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 23;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="centered" style="background: white; line-height: 150%;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">4. Como Deus trabalha no coração dos
homens.<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 24;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="centered" style="background: white; line-height: 150%;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">5.
Os argumentos geralmente alegados em apoio ao Livre Arbítrio refutados.<o:p></o:p></span></b></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 25;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="centered" style="background: white; line-height: 150%;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">6. A redenção do homem perdido deve
ser buscada em Cristo.<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 26;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="centered" style="background: white; line-height: 150%;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">7.
A Lei dada, não para reter um povo para si, mas para manter viva a Esperança
da Salvação em Cristo até o seu Advento.<o:p></o:p></span></b></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 27;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="centered" style="background: white; line-height: 150%;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">8. Exposição da Lei Moral.<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 28;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="centered" style="background: white; line-height: 150%;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">9.
Cristo, embora conhecido pelos judeus sob a Lei, mas apenas manifestado sob o
Evangelho.<o:p></o:p></span></b></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 29;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="centered" style="background: white; line-height: 150%;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">10. A semelhança entre o Antigo
Testamento e o Novo.<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 30;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="centered" style="background: white; line-height: 150%;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">11.
A diferença entre os dois Testamentos.<o:p></o:p></span></b></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 31;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="centered" style="background: white; line-height: 150%;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">12. Cristo, para desempenhar o
ofício de Mediador, precisou tornar-se homem.<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 32;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="centered" style="background: white; line-height: 150%;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">13.
Cristo vestido com a verdadeira substância da Natureza Humana.<o:p></o:p></span></b></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 33;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="centered" style="background: white; line-height: 150%;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">14. Como duas naturezas constituem a
Pessoa do Mediador.<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 34;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="centered" style="background: white; line-height: 150%;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">15.
Três coisas devem ser consideradas principalmente em Cristo - viz. seus
ofícios de Profeta, Rei e Sacerdote.<o:p></o:p></span></b></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 35;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="centered" style="background: white; line-height: 150%;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">16. Como Cristo desempenhou o ofício
de Redentor ao obter nossa salvação. A Morte, Ressurreição e Ascensão de
Cristo.<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 36;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="centered" style="background: white; line-height: 150%;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">17.
Cristo disse correta e apropriadamente ter merecido graça e salvação por nós.<o:p></o:p></span></b></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 37;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<h3 align="center" style="background: white; line-height: normal; margin-top: 9.0pt; text-align: center;"><span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">LIVRO TERCEIRO (25 capítulos)<o:p></o:p></span></h3>
<h5 align="center" id="ii.xiii-p37.2" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; box-sizing: border-box; font-size: 1.25rem; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; orphans: 2; text-align: center; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;"><i><span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; font-weight: normal;">O MODO DE OBTER A GRAÇA DE CRISTO.<o:p></o:p></span></i></h5>
<h5 align="center" id="ii.xiii-p37.3" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; box-sizing: border-box; font-size: 1.25rem; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; orphans: 2; text-align: center; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;"><i><span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; font-weight: normal;">OS BENEFÍCIOS QUE CONFERE E OS EFEITOS
RESULTANTES DELE.<o:p></o:p></span></i></h5>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 38;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="centered" style="background: white; line-height: 150%;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">1.
Os Benefícios de Cristo disponibilizados a nós pela Operação Secreta do
Espírito.<o:p></o:p></span></b></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 39;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="centered" style="background: white; line-height: 150%;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">2. De fé. A Definição disso. Suas
propriedades peculiares.<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 40;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="centered" style="background: white; line-height: 150%;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">3.
Regeneração pela fé. De Arrependimento.<o:p></o:p></span></b></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 41;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="centered" style="background: white; line-height: 150%;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">4. A penitência, explicada no jargão
sofístico dos Escolásticos, é muito diferente da pureza exigida pelo Evangelho.
De Confissões e Satisfações.<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 42;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="centered" style="background: white; line-height: 150%;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">5.
Dos modos de Suplementar Satisfação - viz. Indulgências e Purgatório.<o:p></o:p></span></b></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 43;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="centered" style="background: white; line-height: 150%;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">6. A vida de um homem cristão.
Argumentos bíblicos exortando a isso.<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 44;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="centered" style="background: white; line-height: 150%;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">7.
Um resumo da vida cristã. Da auto-negação.<o:p></o:p></span></b></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 45;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="centered" style="background: white; line-height: 150%;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">8. Sobre carregar a cruz - um ramo
da abnegação.<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 46;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="centered" style="background: white; line-height: 150%;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">9.
De Meditar na Vida Futura.<o:p></o:p></span></b></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 47;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="centered" style="background: white; line-height: 150%;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">10. Como usar a Vida Presente e os
confortos dela.<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 48;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="centered" style="background: white; line-height: 150%;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">11.
Da justificação pela fé. Tanto o nome como a realidade definida.<o:p></o:p></span></b></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 49;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="centered" style="background: white; line-height: 150%;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">12. Necessidade de contemplar o
Tribunal de Deus, para se convencer seriamente da Doutrina da Justificação
Gratuita.<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 50;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="centered" style="background: white; line-height: 150%;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">13.
Duas coisas devem ser observadas na Justificação Gratuita.<o:p></o:p></span></b></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 51;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="centered" style="background: white; line-height: 150%;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">14. O início da justificação. Em que
sentido progressivo.<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 52;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="centered" style="background: white; line-height: 150%;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">15.
O alardeado mérito das Obras subversiva tanto da Glória de Deus, ao conferir
Justiça, como da certeza da Salvação.<o:p></o:p></span></b></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 53;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="centered" style="background: white; line-height: 150%;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">16. Refutação das calúnias pelas
quais se tenta lançar o ódio sobre esta doutrina.<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 54;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="centered" style="background: white; line-height: 150%;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">17.
As Promessas da Lei e do Evangelho reconciliadas.<o:p></o:p></span></b></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 55;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="centered" style="background: white; line-height: 150%;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">18. A Retidão das Obras inferidas
indevidamente das Recompensas.<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 56;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="centered" style="background: white; line-height: 150%;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">19.
Da liberdade cristã.<o:p></o:p></span></b></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 57;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="centered" style="background: white; line-height: 150%;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">20. De oração - um exercício
perpétuo de fé. Os benefícios diários derivados dele.<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 58;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="centered" style="background: white; line-height: 150%;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">21.
Da Eleição Eterna, pela qual Deus predestinou alguns para a Salvação e outros
para a Destruição.<o:p></o:p></span></b></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 59;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="centered" style="background: white; line-height: 150%;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">22. Esta Doutrina confirmada por
Provas da Escritura.<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 60;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="centered" style="background: white; line-height: 150%;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">23.
Refutação das Calúnias pelas quais esta Doutrina é sempre injustamente
atacada.<o:p></o:p></span></b></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 61;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="centered" style="background: white; line-height: 150%;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">24. Eleição confirmada pelo Chamado
de Deus. O Reprovado trazem sobre si mesmos a justa destruição a que estão
condenados.<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 62;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="centered" style="background: white; line-height: 150%;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">25.
Da Última Ressurreição.<o:p></o:p></span></b></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 63;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<h3 align="center" style="background: white; line-height: normal; margin-top: 9.0pt; text-align: center;"><span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">LIVRO QUARTO (20 capítulos)<o:p></o:p></span></h3>
<h5 align="center" id="ii.xiii-p37.2" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; box-sizing: border-box; font-size: 1.25rem; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; orphans: 2; text-align: center; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;"><i><span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; font-weight: normal;">DOS MEIOS EXTERNOS OU AJUDAS PELAS QUAIS DEUS
NOS ATRAI PARA A COMUNHÃO COM CRISTO E NOS MANTEM NELA.</span></i><i><span style="color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; font-weight: normal;"><o:p></o:p></span></i></h5>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 64;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="centered" style="background: white; line-height: 150%;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">1.
Da Igreja Verdadeira. Dever de cultivar a Unidade com ela, como a mãe de
todos os piedosos.<o:p></o:p></span></b></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 65;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="centered" style="background: white; line-height: 150%;"><span style="background: white; color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif";">2.
Comparação entre a Igreja Falsa e a Verdadeira.</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 66;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="centered" style="background: white; line-height: 150%;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background: white; color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif";">3. Dos Mestres e Ministros da Igreja. Sua
eleição e cargo.</span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p></o:p></span></b></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 67;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="centered" style="background: white; line-height: 150%;"><span style="background: white; color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif";">4. Do
Estado da Igreja Primitiva e do Modo de Governo em uso antes do Papado.</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 68;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="centered" style="background: white; line-height: 150%;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background: white; color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif";">5. A Antiga Forma de Governo totalmente
corrompida pela tirania do Papado.</span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p></o:p></span></b></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 69;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="centered" style="background: white; line-height: 150%;"><span style="background: white; color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif";">6. Da
Primazia da Sé Romana.</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 70;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="centered" style="background: white; line-height: 150%;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background: white; color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif";">7. Do Começo e Ascensão do Papado Romano, até
atingir uma altura pela qual a Liberdade da Igreja foi destruída, e toda
verdadeira Regra derrubada.</span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p></o:p></span></b></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 71;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="centered" style="background: white; line-height: 150%;"><span style="background: white; color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif";">8. Do
Poder da Igreja nos Artigos de Fé. A licença desenfreada da Igreja Papal
em destruir a Pureza da Doutrina.</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 72;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="centered" style="background: white; line-height: 150%; tab-stops: 179.55pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background: white; color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif";">9.
Dos Conselhos e sua Autoridade.</span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span><o:p></o:p></span></b></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 73;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="centered" style="background: white; line-height: 150%;"><span style="background: white; color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif";">10.
Do poder de fazer leis. A crueldade do Papa e seus seguidores, a esse
respeito, em oprimir e destruir tiranicamente as Almas.</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 74;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="centered" style="background: white; line-height: 150%;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background: white; color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif";">11. Da Jurisdição da Igreja e dos Abusos
dela, como exemplificado no Papado.</span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p></o:p></span></b></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 75;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="centered" style="background: white; line-height: 150%;"><span style="background: white; color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif";">12.
Da Disciplina da Igreja e seu principal uso em Censuras e Excomunhão.</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 76;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="centered" style="background: white; line-height: 150%;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background: white; color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif";">13. Dos votos. Os embaraços miseráveis
causados por jurar precipitadamente.</span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p></o:p></span></b></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 77;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="centered" style="background: white; line-height: 150%;"><span style="background: white; color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif";">14.
Dos Sacramentos.</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 78;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="centered" style="background: white; line-height: 150%;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background: white; color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif";">15. Do Batismo.</span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p></o:p></span></b></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 79;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="centered" style="background: white; line-height: 150%;"><span style="background: white; color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif";">16.
Pedobatismo. Está de acordo com a Instituição de Cristo e a natureza do
sinal.</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 80;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="centered" style="background: white; line-height: 150%;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background: white; color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif";">17. Da Ceia do Senhor e os benefícios
conferidos por ela.</span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p></o:p></span></b></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 81;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="centered" style="background: white; line-height: 150%;"><span style="background: white; color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif";">18.
Da Missa Papista. Como ela não apenas profana, mas aniquila a Ceia do Senhor.</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 82;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="centered" style="background: white; line-height: 150%;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background: white; color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif";">19. Dos Cinco Sacramentos, assim chamados
falsamente. Sua espúria foi provada e seu verdadeiro caráter explicado.</span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p></o:p></span></b></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 83; mso-yfti-lastrow: yes;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576">
<p class="centered" style="background: white; line-height: 150%;"><span style="background: white; color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif";">20.
Do Governo Civil.</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
</tbody></table>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><o:p> </o:p></span></p>
<h3 style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;"><div style="text-align: right;"><span style="color: #404040; font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 10pt;">Utilização livre desde que citando a fonte</span></div><div style="text-align: right;"><span style="color: #404040; font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 10pt; font-weight: normal; line-height: 115%;">Guedes, Ivan Pereira</span></div><span style="color: #404040; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #404040; mso-style-textfill-fill-colortransforms: "lumm=75000 lumo=25000"; mso-style-textfill-fill-themecolor: text1; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 191;"><div style="text-align: right;"><span style="font-size: 10pt;">Mestre em Ciências da Religião</span></div></span><div style="text-align: right;"><span style="color: #404040; font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 10pt; font-weight: normal; line-height: 115%;">me.ivanguedes@gmail.com</span></div><span style="color: #404040; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #404040; mso-style-textfill-fill-colortransforms: "lumm=75000 lumo=25000"; mso-style-textfill-fill-themecolor: text1; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 191;"><div style="text-align: right;"><span style="font-size: 10pt;">Outro Blog</span></div></span><div style="text-align: right;"><span style="color: #404040; font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 10pt; font-weight: normal; line-height: 115%;">Reflexão Bíblica</span></div><span style="color: #404040; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #404040; mso-style-textfill-fill-colortransforms: "lumm=75000 lumo=25000"; mso-style-textfill-fill-themecolor: text1; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 191;"><div style="text-align: right;"><a href="http://reflexaobiblica.spaceblog.com.br/" style="font-size: 10pt;"><span style="color: #404040; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #404040; mso-style-textfill-fill-colortransforms: "lumm=75000 lumo=25000"; mso-style-textfill-fill-themecolor: text1; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 191;">http://reflexaobiblica.spaceblog.com.br/</span></a></div></span></h3>
<p align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Artigos Relacionados<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Calvino e Suas Institutas –
Uma Leitura: Introdução <a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2022/06/calvino-e-suas-institutas-uma-leitura.html?spref=tw">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2022/06/calvino-e-suas-institutas-uma-leitura.html?spref=tw</a>
<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Calvino - Prefácio das
Institutas: Carta ao rei Francisco I <a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2022/06/calvino-prefacio-das-institutas-carta.html?spref=tw">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2022/06/calvino-prefacio-das-institutas-carta.html?spref=tw<br />
</a>Calvino Singularidades: O Motivo Primário Para Escrever as Institutas<br />
<a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/03/calvino-singularidades-o-motivo.html?spref=tw">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/03/Calvino-singularidades-o-motivo.html?spref=tw<br />
</a>Calvino: Comentários Bíblicos em Ordem Cronológica<br />
<a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/07/calvino-comentarios-biblicos-em-ordem.html?spref=tw">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/07/calvino-comentarios-biblicos-em-ordem.html?spref=tw<br />
</a>Calvino e a Importância da Música (1ª Parte)<br />
<a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/05/calvino-e-importancia-da-musica-1-parte.html?spref=tw">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/05/Calvino-e-importancia-da-musica-1-parte.html?spref=tw<br />
</a>Calvino e Sua Relação com os Pais da Igreja<br />
<a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/03/calvino-e-sua-relacao-com-os-pais-da.html?spref=tw">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/03/Calvino-e-sua-relacao-com-os-pais-da.html?spref=tw<br />
</a>Protestantismo: Os Quatro João (John) da Reforma<br />
<a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2019/08/protestantismo-os-quatro-joao-john-da.html?spref=tw">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2019/08/protestantismo-os-quatro-joao-john-da.html?spref=tw</a><b><o:p></o:p></b></span></p>Guedeshttp://www.blogger.com/profile/17835865150805131032noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3525268573743794340.post-42270465901819856462023-07-15T05:35:00.004-07:002023-07-15T05:35:52.738-07:00Historia do Protestantismo - James A. Wylie (1808-1890AD)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg97Ge3xOGvWpW_NBFm5PAPBZ5JtEWNMycVA03PTP8vKec25sVe-a1ZNva8lSIspvIylmRuR__io0STna_fPxbHkpMOD-Jzncy_6Z7Dag-vZR0ac0uhYafhzxultPcEhFJddpWEQGCuWo6Dn9BqHifKXq7KA50oFdW-iRqnvxwbuMpze5Ze_NGQ2Arzu_8/s220/Wylie.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="151" data-original-width="220" height="275" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg97Ge3xOGvWpW_NBFm5PAPBZ5JtEWNMycVA03PTP8vKec25sVe-a1ZNva8lSIspvIylmRuR__io0STna_fPxbHkpMOD-Jzncy_6Z7Dag-vZR0ac0uhYafhzxultPcEhFJddpWEQGCuWo6Dn9BqHifKXq7KA50oFdW-iRqnvxwbuMpze5Ze_NGQ2Arzu_8/w400-h275/Wylie.jpg" width="400" /></a></div><br /><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"> </span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Um dos mais extraordinários e profícuo
escritor da História do Protestantismo. </span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"> </span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Suas
obras precisam serem urgentemente resgatadas do limbo da historiologia
protestante a que foi lançado (como tantos outros). É um daqueles nomes que são
citados intermitentemente nas notas de rodapé e referências bibliográficas dos historiadores
e pesquisadores acadêmicos, mas do qual pouco se fala a respeito dele e de suas
monumentais obras.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Na minha pesquisa não encontrei nenhum estudo específico
sobre ele e seu imenso trabalho literário historiográfico. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Dentro do limitado espaço deste blog meu
esforço será de suprir, ainda que minimamente, este vácuo. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;"><b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Quem foi
James A. Wylie?<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Um escocês por nascimento (9 de agosto
de 1808 - 1 de maio de 1890) na cidade de Kirriemuir e um pastor protestante de
viés presbiteriano. Wylie foi educado no Marischal College, Universidade de
Aberdeen, onde estudou por três anos antes de se transferir para a Universidade
de St Andrews para estudar com o Rev. Dr. Thomas Chalmers. Não encontrei nenhum
relato de sua conversão, porém, seguindo os passos de seu pai, entrou no
Original Secession Divinity Hall, Edimburgo (Escócia), em 1827, a terra do
grande reformador escocês John Knox, sendo posteriormente ordenado ao
ministério em 1831, na Igreja Secessionista em Dollar, Clackmannanshire.<span style="mso-tab-count: 1;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Os grandes embates teológico-eclesiástico ainda
girava em torno do catolicismo romano. Wylie se constituirá em uma das maiores
referências apologéticas contra o <span style="color: black;">Catolicismo romano
em todo o mundo de língua inglesa na última parte do século 19. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Duas Obras Relevantes<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Sua obra "<i>O Papado: sua
História, Dogmas, Genialidade e Perspectivas</i>" em que expõe de forma
contundente, sem ser arrogante ou prepotente, as entranhas heréticas destes símbolo
máximo da eclesiologia nos moldes católico romano, o fez ganhador de um prêmio
literário de grande destaque, promovido pela Aliança Evangélica, bem como um
valor monetário de 100 guinés. A bancada julgadora tinha eminentes Doutores, Ralph
Wardlaw (pastor e escritor presbiteriano escocês), Rev. Cunningham (Doutorado
(DD) honorário pela Universidade de Edimburgo), Rev. John Eadie (professor de
literatura bíblica e hermenêutica). Este trabalho também lhe rendeu grande
reputação e o projetou como grande apologeta do catolicismo romano além de suas
fronteiras nacionais expandindo-se por todo o Continente europeu.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Mas sua obra magna é sem dúvida "<i>História
do Protestantismo</i>", constituída em três volumes, subdividido em vinte
e quatro capítulos e que se estende ao longo de quase 2.000 páginas, abrangendo
desde os primórdios do cristianismo até a Revolução Gloriosa na Grã-Bretanha em
1688, tendo sua primeira edição em 1878 (cf. mencionado ao fim do artigo). <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A leitura destas duas obras aqui
referidas proporcionara ao leitor uma ampla visão dos dois lados da moeda – o Catolicismo
Romano e os movimentos de Reforma Protestante, espalhada por diversos países e com
ampla apresentação de fontes documentais primárias e bibliográficas raramente
encontradas em obras produzidas posteriormente até os dias atuais. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A linguagem utilizada pelo autor
revela seriedade acadêmica e zelo pela autenticidade dos fatos históricos, com
ampla fundamentação de suas fontes de pesquisa. Pelo conjunto de suas obras ele
recebeu da <i>Universidade de Aberdeen o título de Legum Doctor LL.D. (Doutor
das Leis)</i>, referente ao grau acadêmico de nível de doutorado honorário. O
duplo “L” na abreviatura se refere à capacitação para ensinar nas cátedras do
direito canônico e civil. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Ele tinha plena consciência de sua
vocação literária que pode ser evidenciada em suas palavras: <span class="ng-star-inserted"><span style="background: white;">"<i>Minha língua é a
pena de um pronto escritor</i>", </span></span></span><span class="ng-star-inserted"><span style="background: white; color: #222c31; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">registrada na
edição da revista “Testemunha” em 1846.</span></span><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Em 1846 deixa o ministério pastoral
e muda-se para Edimburgo, para se tornar subeditor do jornal religioso The
Witness (Testemunho ou Testemunha), sob o comando de Hugh Miller, onde ele
escrevera cerca de 800 artigos no transcorrer de muitos anos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Em 1846 ele deixou a igreja Em
1852, depois de se juntar à Igreja Livre da Escócia, deixa o The Witness e
passa a editar o jornal denominacional Free Church Record, um papel que ele
continuou até 1860.<o:p></o:p></span></p>
<p _msthash="6" _msttexthash="91737815" class="MsoNormal" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Em 1860, principalmente através da instrumentalidade de Dr.
James Begg, o Instituto Protestante foi estabelecido, e Dr. Wylie foi convidado
para ser um de seus docentes, o qual exerceu a nomeação pelos próximos anos. Durante
esse longo período de docência, mais de 2.000 alunos foram ensinados por ele.
Os escritos e ensinamentos do Dr. Wylie contra o Papado tiveram um longo
alcance influência em toda a cristandade.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Só quem não tinha convicções
fortes, exceto para desprezar queles que o fizeram, falou dele como um
"fanático". Mas se suas declarações sobre o Papado sempre foram
fortes, por outro lado sempre foram escrupulosamente pesquisados e verdadeiros
e escrito em linguagem acessível à população em geral, bem como de forma
agradável e cativante. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Seu amplo e veemente repúdio ao
sistema católico romano sempre foi contrabalançado por sua preocupação intercessora
por todos os católicos. Ele realmente se preocupava que eles pudessem ler seus
escritos para descobrirem por si mesmos as razões pelas quais a Reforma Protestante
fora e continuava sendo necessária, e o que verdadeiramente representava o
protestantismo [quanta falta faz isso nestes dias em que se ensinam coisas
completamente absurdas].<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Ele viveu como um cristão deveria
viver. As palavras do Rev. C. A. Salmond (1890) logo após sua morte é uma síntese
de sua vida: <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 106.2pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">"<i>James Wylie foi um dos homens mais bem informados, mais
geniais e simpáticos, e Sua humildade profunda e inabalável era um de seus
maiores encantos. Bem dizia-se que não se podia ficar muito tempo com ele sem
perceber o seu amor apaixonado por Cristo e para com as pessoas de bem, e sua
piedade não ostensiva deu um sabor inconfundível para toda a sua vida</i>".<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Nestes dias cinzas
onde a verdade bíblica é eclipsada por sombras projetada pela aberração da
construção de uma enorme Torre de Babel ideológica ecumênica de abrangência mundial,
onde a verdade bíblica é suprimida em nome de uma “nova verdade”, que de nova
não tem absolutamente nada, pois desde sempre está bem ilustrada nas páginas
iniciais do livro de Gênesis, a leitura das obras de James A. Wylie torna-se indispensável
e urgente.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A
História do Protestantismo (James Aitken Wylie):</span></b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Um
olhar exaustivo sobre a história da Igreja Protestante desde o século I até
1800.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Volume
1<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="auto-style5" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 75.15pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif;">Book 1 — Progress From the
First to the Fourteenth Century<o:p></o:p></span></p>
<p class="auto-style5" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 75.15pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif;">Book 2 — Wicliffe and His
Times, or Advent of Protestantism<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="auto-style5" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 75.15pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif;">Book 3 — John Huss and the
Hussite Wars<o:p></o:p></span></p>
<p class="auto-style5" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 75.15pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif;">Book 4 — Christendom at the
Opening of the Sixteenth Century<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="auto-style5" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 75.15pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif;">Book 5 — History of
Protestantism in Germany to the Leipsic Disputation, 1519<o:p></o:p></span></p>
<p class="auto-style5" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 75.15pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif;">Book 6 — From the Leipsic
Disputation to the Diet at Worms, 1521<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="auto-style5" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 75.15pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif;">Book 7 — Protestantism in
England, From the Times of Wicliffe to Those of Henry VIII<o:p></o:p></span></p>
<p class="auto-style5" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 75.15pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif;">Book 8 — History of
Protestantism in Switzerland From A.D. 1516 to Its Establishment at Zurich,
1525<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="auto-style5" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 75.15pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif;">Book 9 — History of
Protestantism From the Diet of Worms, 1521, to the Augsburg Confession, 1530<o:p></o:p></span></p>
<p class="auto-style5" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 75.15pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="auto-style5" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 75.15pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif;">Volume 2<o:p></o:p></span></p>
<p class="auto-style5" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 75.15pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif;">Book 10 — Rise and
Establishment of Protestantism in Sweden and Denmark<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="auto-style5" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 75.15pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif;">Book 11 — Protestantism in
Switzerland From Its Establishment in Zurich (1525) to the Death of Zwingli
(1531)<o:p></o:p></span></p>
<p class="auto-style5" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 75.15pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif;">12 — Protestantism in
Germany From the Augsburg Confession to the Peace of Passau<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="auto-style5" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 75.15pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif;">Book 13 — From Rise of
Protestantism in France (1510) to Publication of the Institutes (1536)<o:p></o:p></span></p>
<p class="auto-style5" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 75.15pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif;">Book 14 — Rise and
Establishment of Protestantism at Geneva<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="auto-style5" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 75.15pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif;">Book 15 — The Jesuits<o:p></o:p></span></p>
<p class="auto-style5" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 75.15pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif;">Book 16 — Protestantism in
the Waldensian Valleys<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="auto-style5" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 75.15pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif;">Book 17 — Protestantism in
France From Death of Francis I (1547) to Edict of Nantes (1598)<o:p></o:p></span></p>
<p class="auto-style5" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 75.15pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="auto-style5" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 75.15pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif;">Volume 3<o:p></o:p></span></p>
<p class="auto-style5" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 75.15pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif;">Book 18 — History of
Protestantism in the Netherlands<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="auto-style5" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 75.15pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif;">Book 19 — Protestantism in
Poland and Bohemia<o:p></o:p></span></p>
<p class="auto-style5" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 75.15pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif;">Book 20 — Protestantism in
Hungary and Transylvania<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="auto-style5" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 75.15pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif;">Book 21 — The Thirty Years'
War<o:p></o:p></span></p>
<p class="auto-style5" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 75.15pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif;">Book 22 — Protestantism in
France From Death of Henry IV (1610) to the Revolution (1789)<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="auto-style5" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 75.15pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif;">Book 23 — Protestantism in
England From the Times of Henry VIII<o:p></o:p></span></p>
<p class="auto-style5" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 75.15pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif;">Book 24 — Protestantism in
Scotland<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="auto-style5" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 75.15pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif;"><o:p> </o:p></span></b></p>
<p align="right" class="auto-style5" style="background: white; line-height: 115%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 75.15pt; margin-top: 0cm; text-align: right;"><span style="color: #7f7f7f; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #7F7F7F; mso-style-textfill-fill-colortransforms: "lumm=50000 lumo=50000"; mso-style-textfill-fill-themecolor: text1; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">Utilização
livre desde que citando a fonte<o:p></o:p></span></p>
<p align="right" class="auto-style5" style="background: white; line-height: 115%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 75.15pt; margin-top: 0cm; text-align: right;"><b><span style="color: #7f7f7f; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #7F7F7F; mso-style-textfill-fill-colortransforms: "lumm=50000 lumo=50000"; mso-style-textfill-fill-themecolor: text1; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">Guedes,
Ivan Pereira<o:p></o:p></span></b></p>
<p align="right" class="auto-style5" style="background: white; line-height: 115%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 75.15pt; margin-top: 0cm; text-align: right;"><span style="color: #7f7f7f; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #7F7F7F; mso-style-textfill-fill-colortransforms: "lumm=50000 lumo=50000"; mso-style-textfill-fill-themecolor: text1; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">Mestre
em Ciências da Religião<o:p></o:p></span></p>
<p align="right" class="auto-style5" style="background: white; line-height: 115%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 75.15pt; margin-top: 0cm; text-align: right;"><b><span style="color: #7f7f7f; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #7F7F7F; mso-style-textfill-fill-colortransforms: "lumm=50000 lumo=50000"; mso-style-textfill-fill-themecolor: text1; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">me.ivanguedes@gmail.com<o:p></o:p></span></b></p>
<p align="right" class="auto-style5" style="background: white; line-height: 115%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 75.15pt; margin-top: 0cm; text-align: right;"><span style="color: #7f7f7f; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #7F7F7F; mso-style-textfill-fill-colortransforms: "lumm=50000 lumo=50000"; mso-style-textfill-fill-themecolor: text1; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">Outro
Blog<o:p></o:p></span></p>
<p align="right" class="auto-style5" style="background: white; line-height: 115%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 75.15pt; margin-top: 0cm; text-align: right;"><b><span style="color: #7f7f7f; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #7F7F7F; mso-style-textfill-fill-colortransforms: "lumm=50000 lumo=50000"; mso-style-textfill-fill-themecolor: text1; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">Reflexão
Bíblica<o:p></o:p></span></b></p>
<p align="right" class="auto-style5" style="background: white; line-height: 115%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 75.15pt; margin-top: 0cm; text-align: right;"><span style="color: #7f7f7f; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #7F7F7F; mso-style-textfill-fill-colortransforms: "lumm=50000 lumo=50000"; mso-style-textfill-fill-themecolor: text1; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;"><a href="http://reflexaobiblica.spaceblog.com.br/"><span style="color: #7f7f7f; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #7F7F7F; mso-style-textfill-fill-colortransforms: "lumm=50000 lumo=50000"; mso-style-textfill-fill-themecolor: text1; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">http://reflexaobiblica.spaceblog.com.br/</span></a></span><span style="color: #7f7f7f; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #7F7F7F; mso-style-textfill-fill-colortransforms: "lumm=50000 lumo=50000"; mso-style-textfill-fill-themecolor: text1; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;"> <o:p></o:p></span></p>
<p align="right" class="auto-style5" style="background: white; line-height: 115%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 75.15pt; margin-top: 0cm; text-align: right;"><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif;"><o:p> </o:p></span></p>
<p align="right" class="auto-style5" style="background: white; line-height: 115%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 75.15pt; margin-top: 0cm; text-align: right;"><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="auto-style5" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 75.15pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif;">Referência Bibliográfica<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="auto-style5" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 75.15pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif;">WYLIE, James A. <b><span style="background: white;">The History of Protestantism. </span></b><span style="background: white;">(3 volumes). Cassell & Company, Limited: London,
Paris & New York.1878.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="auto-style5" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 75.15pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="background: white; color: black; font-family: "Arial",sans-serif;"><o:p> </o:p></span></b></p>
<p class="auto-style5" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 75.15pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="background: white; color: black; font-family: "Arial",sans-serif;">Artigos
Relacionados<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="auto-style5" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 75.15pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif;">REFORMA 500 ANOS – John
Wycliffe<o:p></o:p></span></p>
<p class="auto-style5" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 75.15pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif;"><a href="http://historiologiaprotestante.blogspot.com/2017/04/reforma-500-anos-john-wycliffe.html?spref=tw">http://historiologiaprotestante.blogspot.com/2017/04/reforma-500-anos-john-wycliffe.html?spref=tw</a><o:p></o:p></span></p>
<p class="auto-style5" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 75.15pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif;">Reforma Protestante: Por que
Ocorreu no Século XVI<o:p></o:p></span></p>
<p class="auto-style5" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 75.15pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif;"><a href="http://historiologiaprotestante.blogspot.com/2013/10/reforma-religiosa-por-que-ocorreu-no.html?spref=tw">http://historiologiaprotestante.blogspot.com/2013/10/reforma-religiosa-por-que-ocorreu-no.html?spref=tw</a><o:p></o:p></span></p>
<p class="auto-style5" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 75.15pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif;">História da Igreja Cristã:
Contexto Inicial<o:p></o:p></span></p>
<p class="auto-style5" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 75.15pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif;"><a href="http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2016/10/historia-da-igreja-crista-pode.html">http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2016/10/historia-da-igreja-crista-pode.html</a>
<o:p></o:p></span></p>
<p class="auto-style5" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 75.15pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif;">Protestantismo: Os Quatro
João (John) da Reforma<o:p></o:p></span></p>
<p class="auto-style5" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 75.15pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2019/08/protestantismo-os-quatro-joao-john-da.html?spref=tw">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2019/08/protestantismo-os-quatro-joao-john-da.html?spref=tw</a>
<o:p></o:p></span></p>
<p class="auto-style5" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 75.15pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif;">Síntese da História da
Igreja Cristã - 3º Século<o:p></o:p></span></p>
<p class="auto-style5" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 75.15pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Arial",sans-serif;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2019/11/sintese-da-historia-da-igreja-crista-3.html">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2019/11/sintese-da-historia-da-igreja-crista-3.html</a>
<o:p></o:p></span></p><br /><p></p>Guedeshttp://www.blogger.com/profile/17835865150805131032noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3525268573743794340.post-85929221552572902942023-07-03T16:14:00.011-07:002023-07-03T16:22:25.186-07:00MULHERES DA REFORMA PROTESTANTE – Anna Reinhard<p style="text-align: center;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZkUbchKgEgB3MQhDcc1d7nPvzsccp4yrpzOTZMpLZaLrqIUk1oj1zBoj7NOfeie5MdJHUVUy9mRinwfwwsFpZZwVf6v4Vnstd8fXv74ahlisBwDvakq7yWey_LoDkGTJI06X-OMxR-Did20LDsxNDEvscRVKjTHe00EYdPbhDp1Lb-Tb0pNnKjwHIKzM/s234/ANNA.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="234" data-original-width="201" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZkUbchKgEgB3MQhDcc1d7nPvzsccp4yrpzOTZMpLZaLrqIUk1oj1zBoj7NOfeie5MdJHUVUy9mRinwfwwsFpZZwVf6v4Vnstd8fXv74ahlisBwDvakq7yWey_LoDkGTJI06X-OMxR-Did20LDsxNDEvscRVKjTHe00EYdPbhDp1Lb-Tb0pNnKjwHIKzM/w344-h400/ANNA.jpg" width="344" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"> </span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Quando se fala de Reforma Protestante
nossa mente é tomada por uma série de nomes masculinos, mas poucos são capazes
de se lembrar de pelo menos alguns nomes de mulheres que participaram ativamente
deste movimento reformador ocorrido no hoje longínquo século XVI, mas que ainda
hoje no século XXI exerce forte influência em muitos países, incluindo o
Brasil.</span></div><p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Ao começarmos a pesquisar sobre a vida
destas mulheres descobrimos um manancial de fé, amor, força e desprendimento
que não apenas nos encantam, mas acima de tudo nos desafiam. Se para os homens
do medievo aderir ao movimento da Reforma era um desafio e exigia o máximo de
cada um, para as mulheres os desafios eram ainda maiores e mais custosos – elas
(como ainda hoje) tinham que equilibrar sua própria vida, de seu marido e seus
filhos. Elas podiam, assim como apostolo Paulo, declararem que pesava sobre
elas essa tremenda responsabilidade de levar o Evangelho puro a todos os
ouvidos entupidos por toda sorte de desvios doutrinários e heresias idolatras. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O meu convite é que você possa, assim
como eu, descobrir cada uma destas mulheres e não apenas aprender com elas, mas
se deixar ser desafiado por elas em fé e coragem. Que possamos com elas
permanecermos firmes e inabaláveis em meios às maiores adversidades, bem como
sermos pacientes nas tribulações. Cada uma delas figura na Galeria da Fé
Reformada e parafraseando o escritor bíblico de Hebreus – <span style="color: #404040; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 191;">o mundo não foi
digno delas</span>. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Cavolini; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Anna
Reinhard<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Propositalmente retiro o sobrenome de
seu marido (Zwínglio) para que a nossa atenção possa ser centrada na figura
dela, pois ela possui valor intrínseco, pois sua vida e história fala por si
mesma. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Não há registro oficial da data de seu
nascimento, todavia os historiadores propõem o ano de 1484. Muito cedo um jovem
amigo, de origem nobre chamado John Meyer von Knonau se encantou por sua beleza
e personalidade, mas seu pai se opôs, então o rapaz tomou a decisão de fugirem
e se casarem secretamente. Porém, este ato de rebeldia lhe custou muito caro. Foi
deserdado, sendo que a herança do pai foi deixada para a madrasta.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O marido de Anna foi agora lançado aos seus
próprios recursos. Tentou a carreira política sendo eleito vereador em 1511,
mas os recursos eram escassos e a saída encontrada foi tornar-se alferes no
exército suíço, indo com eles para a Itália nas guerras contra a França. Depois
de várias campanhas ele retorna com a saúde bastante debilitada e morreu em
1517, deixando Anna viúva com dois filhos, uma menina e um menino. Ela havia
tido uma segunda filha, mas ela faleceu ainda bebê.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O filho Gerald Meyer será o instrumento da
providência divina para a jovem viúva. Era um menino que chamava a atenção e
certo dia, com três anos, sendo levado ao mercado seu avô paterno o viu e se
encantou pelo menino e depois de tomar conhecido que se tratava de seu próprio
neto, esquecendo a frustração com o filho assume os cuidados do neto. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Aos nove anos o avô faleceu e ele continuou
sendo cuidado pela avó (madrasta do seu pai), de maneira que somente aos onze
anos, com o falecimento da avó-madrasta o menino retorna aos cuidados de Anna. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A providência divina em ação. Anna estava travando
sua luta para sustentar e educar seus filhos, embora estivesse limitada pelos
seus poucos recursos. Neste interim o reformador suíço Ulrico Zwínglio veio
para Zurique, sua pregação e sua personalidade atraia muitas pessoas, dentre as
quais estava Anna, pois sua residência ficava na área atendida por esta
paróquia. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">No exercício de seu ofício paroquial Zwínglio
tinha que dar assistência às famílias, foi quando passou a ter contato com a
viúva e seus filhos. Logo percebe as necessidades da família, mas foi o agora
jovem Gerald que lhe chama mais atenção. O reformador percebe os talentos da
criança e oferece aulas particulares de grego e latim, que eram obrigatórios
para entrar em qualquer colégio ou academia na época. Desta forma ao chegar aos
onze anos o menino foi então enviado para estudar em Basileia, então um dos
mais importantes centros literários da Suíça, fazendo de Zwínglio um tutor não
oficial do rapaz. O menino se destacou tanto nos estudos acadêmicos que seu professor
escreve a Zwínglio que se tivesse outros com semelhante aptidão podia ser-lhe
enviados que os receberia como pai. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A relação do reformador com o filho de Anna
manteve-se forte e quando o rapaz foi (1523) enviado de férias aos balneários
em Baden, em vez de lhe dar o presente habitual, Zwínglio deu-lhe algo que era
melhor. Escreveu um livro, intitulado "<span style="color: #404040; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 191;">Como se deve educar e instruir a juventude
nas boas maneiras e disciplina cristã</span>” e dedicou-o a ele.<a href="file:///C:/Users/meiva/OneDrive/Documentos/MULHERES%20DA%20REFORMA%20PROTESTANTE%20%E2%80%93%20Anna%20Reinhard%20(Zw%C3%ADnglio)%20.docx#_ftn1" name="_ftnref1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> Esses detalhes são
relevantes pois Gerald será o link entre sua mãe e o reformador.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Cavolini; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Percalços
e Entraves para o Casamento<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Todo cenário estava preparado para que Zwínglio
e Anna se casassem, todavia, naquele momento histórico de ruptura isso se
constituiu em enorme problema, pois ainda um ranço muito forte de que ministro,
mesmo que reformado, não deveria se casar. Enfrentando todas as oposições eles
se casaram (1522), primeiramente em segredo, mas posteriormente assumiram publicamente
(1524) apenas um ano antes do casamento de Martinho Lutero com a ex-freira
Katharina von Bora, o que causou forte comoção, ainda que tenha repercutido
mais em sua cidade natal do que propriamente em Zurique. Os romanistas e
anabatistas (grupo radical dos reformados), chegaram a o injuriarem espalhando
de que Zwínglio havia se casado interessado no dinheiro e na beleza dela. Ele
se defendeu publicamente declarando que a renda da esposa alcançava pouco mais
de 400 florins (1.053,44 reais) anuais. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Cavolini; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Anna
e suas Múltiplas Atividades<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Como tantas outras mulheres Anna não
se acomodou com o simples papel de dona de casa. Ela tinha consciência de que
olhos furtivos estariam sobre ela, até mais do que no marido. Sem que fosse
pedido ou sugerido pelo marido, ela voluntariamente abriu mão de utilizar suas
joias. Além de extremamente cuidadosa com as coisas da casa, filhos e marido,
ela voltou-se para o campo da ação social trabalhando incansavelmente em favor
dos desfalecidos e párias sociais, bem como dos enfermos dentro do campo
pastoral de Zwínglio. Começou a ser chamada carinhosamente de a “Dorcas da
Reforma”, referência à personagem descrita em no livro de Atos (Atos 9.36-43). Seu
cuidado para com o esposo era ainda maior. Ela participava efetivamente de
todos os momentos do reformador, fossem nas alegrias ou tristezas do
ministério. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Quando o esposo iniciou o trabalho
precioso da tradução da Bíblia (1525), juntamente com outros reformadores de
Zurique e que foi concluído depois de quatro anos (1529)<a href="file:///C:/Users/meiva/OneDrive/Documentos/MULHERES%20DA%20REFORMA%20PROTESTANTE%20%E2%80%93%20Anna%20Reinhard%20(Zw%C3%ADnglio)%20.docx#_ftn2" name="_ftnref2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> de árduo e exaustivo
esforço (ele não tinha nenhum dos confortos mínimos de hoje, como por exemplo,
luz elétrica).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Anna era a primeira ouvinte dos textos
traduzidos por Zwínglio pouco antes de irem dormir e era testemunha da
satisfação de ouvir os evangelhos em sua própria língua suíça, na medida em que
os textos eram produzidos. Quando saiu a primeira edição desta tradução
completa ela recebeu de presente do esposo um exemplar. Imediatamente ela
começa um projeto de financiar esta bíblia traduzida para cada família da
igreja, pois o custo dos livros era muito grande no medievo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Ela está sempre atenta para a exaustão
do esposo que muitas vezes se deixava absorver integralmente em suas múltiplas atividades
pastorais. Era costume dele levantar-se muito cedo para aproveitar cada lampejo
da claridade e acabava indo dormir muito tarde. Desta forma ela o fazia
descansar um pouco mais. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Em suas relações interpessoais era bastante
prudente evitando quaisquer conversas frívolas e se atentando para as conversas
que edificavam. Anna tinha plena satisfação de conversas que podiam trazer
novos subsídios para o seu entendimento bíblico e devocional. Amava ouvir as
pregações de Zwínglio, mesmo antes de se casarem, trazendo novas percepções da
pessoa e ensino de Cristo. Lembrando que ela cresceu em pleno romanismo em seu
estágio mais deplorável - missas, peregrinações, relíquias, veneração de santos
e a paisagem urbana dela era moldada pelo catolicismo (sete mosteiros e quatro
igrejas).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Por sua vez Zwínglio tinha o maior
respeito pelo caráter e fé de Anna e em todas as oportunidades ele expressa
esse reconhecimento. Em uma de suas poucas correspondências que foram preservadas
ele se refere a Anna como uma amálgama entre Marta e Maria. Era a realidade
dessa mulher, que soube como poucas equilibrar a família com uma vida cristã intensamente
ativa.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Pela relevância que Zwínglio alcançava, sua
residência estava sempre recebendo toda sorte de pessoas, dos amigos, aos irmãos
da fé, bem como os refugiados que estavam sendo perseguidos e mortos pelas
autoridades à serviço do romanismo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Na ausência do marido era Anna que assumia o
papel de anfitriã e conduzia as conversas e discussões sobre os temas
cotidianos. Há várias referências de ilustres personagens históricos daqueles
dias que ratificam o testemunho do caráter e do discernimento que Anna possuía a
respeito das temáticas bíblicas, políticas e sociais.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Nem tudo eram flores, pois viviam em dias tremendamente
difíceis. Zwínglio e demais expoentes da Reforma viviam em permanente risco de
morte e Anna sabia muito bem disso. Cuidava em tempo integral da segurança do
esposo, sempre atenta aos rumores e sempre precavida em relação à segurança dele.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Sabia que o marido não deveria sair sozinho à
noite, pois poderia ser raptado e levado para algum cantão católico, assim como
acontecera com John Huss que foi preso, julgado e condenado, por isso ela sempre
arrumava alguém para viajar junto com ele. Tinha que ficar atento ao que ele comia
pois havia o risco constante de ser envenenado. Sempre vigilante, Anna, mantinha
sempre pessoas que poderiam socorrê-lo em uma emergência. Mesmo na cidade, não
o deixava ir ou retornar de suas atividades pastorais sozinho, principalmente
depois de escurecer.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Ela era a fiel guardiã e graças a essas ações muitas
tentativas contra a vida de Zwínglio, embora próximas do cumprimento, foram
frustradas. Em 28 de agosto de 1525, a casa deles foi apedrejada por dois
cidadãos à noite, por exemplo, um susto sem efeitos colaterais maiores. Por
todo esse zelo Zwínglio chamava Anna de “<i>esposa anjo</i>”, reconhecendo
publicamente seu respeito e gratidão por ela. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Cavolini; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Nuvens
Escuras se Formam<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Apesar de toda tensão que Anna e Zwínglio
viviam dias mais difíceis estavam por chegar. No dia 09 de outubro de 1531 é
anunciado que o exército dos cantões católicos marcha contra a cidade de
Zurique. Imediatamente foram convocados os soldados da cidade para enfrentar os
inimigos. Zwínglio é convocado como Capelão desse exército. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Anna revê um filme que havia assistido com o
primeiro esposo. Os soldados se reúnem na Praça da Cidade e ela ali se faz
presente juntamente com os filhos. As lágrimas ficam incontidas, principalmente
quando Zwínglio lhe fala: “<i>Chegou a hora que nos separar</i>”. Enquanto a
esposa lhe dá um abraço de despedida, mesmo tomada pelo medo ela ainda consegue
dizer-lhe: “<i>Vamos nos ver novamente se o Senhor assim quiser</i>”, e
pergunta-lhe: “<i>O que você trará quando retornar?</i>”. E ele reponde: “<i>Bênção
após a noite escura</i>”. Esse foi o último diálogo deles e as palavras do
marido a confortou para as notícias que chegariam, pois ela cria que a bênção
viria depois da noite escura da terra, tinha a forte convicção da luz bendita da
pátria celestial. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Retornando rapidamente para casa com
os filhos, derrama-se diante do Senhor e ora as palavras de Jesus no Getsêmani:
"Pai, não a minha vontade, mas a Tua seja feita”. Resoluta, aguarda as
notícias advindas do campo de batalha. Chegam então as terríveis notícias, com a
notícia da morte do marido vieram relatos sobre as mortes de seu filho Gerald,
seu irmão, genros, seu<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">cunhado,
seu primo e muitos amigos que também caído. Ela foi dominada pela dor e chorou
amargamente com seus filhos (Grob 1883:192). A cidade foi tomada por sonoros
gritos de lamentação e lágrimas, mas seu choro sobressaia-se e sua dor
dilacerava seu coração. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A morte lhe cercou por todos os lados e então
lhe chegou os detalhes horrendos de que o corpo de Zwínglio fora esquartejado e
queimado e suas cinzas espalhadas por vários lugares – para que não ficasse
vestígio algum dele. Poucos experimentaram tamanha dor e sofrimento. Um profeta
experimentou tamanha dor e sofrimento, o profeta Jeremias: “<i>Atendei, e vede,
se há dor como a minha dor, que veio sobre mim,</i>” (Lamentações 1.12).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O
consolo reconfortante veio de todos os lugares, desde os moradores da cidade,
como das autoridades civis e religiosas. Muitos ministros reformados de outras
cidades, como Bucer da cidade de Strasbourg, lhes escreveram cartas que muito a
confortaram. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O jovem Henry Bullinger, o sucessor de seu
marido lhe disse: “Nada te faltará, querida mãe” e de fato ele passou a cuidar
dela e seus filhos, uma vez que Zwínglio quase nada havia deixado, pois tudo
investia na obra. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Assim como o apostolo João se responsabilizou
por Maria, Henry levou Anna com os filhos para sua casa, junto à sua família.
Assumiu plenamente os cuidados paternais para com as crianças, supervisionando
sua educação e quando o jovem Ulric alcançou idade foi enviado para Basileia custeado
por Henry.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Anna passou seus últimos anos vivendo
para os filhos Regula, Ana, Guilherme, e Huldrych, de Zwínglio. Ainda que com
menos intensidade continuou a atuar em seus esforços de atividades sociais
junto à igreja e aos necessitados. Sua filha mais velha Regula herdou a beleza
da mãe e a piedade dos pais. Casou-se com o jovem Rudolph Gualther, que se
tornou o chefe da igreja em Zurique. Durante a terrível perseguição contra os
reformados no reinado de Maria (a sanguinária) na Inglaterra, muitos refugiados
procuram asilo na Suíça e vários encontraram abrigo na residência deste casal,
entre tantos Grindal, que posteriormente foi constituído arcebispo de
Canterbury. Após a morte de Regula o esposo escreveu: “<i>ela soube afastar a
tristeza e todo cuidado atormentador</i>”, o que tão bem poderia ser dito de
sua mãe Anna. A saúde de Anna foi se debilitando, mas enquanto teve forças
jamais esmoreceu. Veio a falecer em 06 de dezembro de 1538. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O testemunho de Bullinger nos dá uma ideia do
que foi a vida de </span><b><span style="font-family: Cavolini; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Anna Reinhard Zwínglio:</span></b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> “<i>Não desejo um
final de vida mais feliz. Ela faleceu tranquilamente, como uma luz suave, e foi
para casa de seu Senhor, adorando e recomendando a todos nós a Deus</i>”. Sua
morte foi como sua vida - doce, tranquila, linda. A cena mais marcante de sua
vida, e a mais dolorosa foi as mortes do marido e filho.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></p>
<h2 style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><div style="text-align: right;"><span style="color: #595959; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Utilização livre desde
que citando a fonte</span></div><b><div style="text-align: right;"><b><span style="color: #595959; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 166;">Guedes, Ivan Pereira</span></b></div></b><span style="color: #595959; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 166;"><div style="text-align: right;"><span style="font-size: 10pt;">Mestre em Ciências da
Religião</span></div></span><b><div style="text-align: right;"><b><span lang="EN-US" style="color: #595959; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 166;">me.ivanguedes@gmail.com</span></b></div></b><span lang="EN-US" style="color: #595959; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 166;"><div style="text-align: right;"><span style="font-size: 10pt;">Outro
Blog</span></div></span><b><div style="text-align: right;"><b><span style="color: #595959; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 166;">Reflexão Bíblica</span></b></div></b><span style="color: #595959; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 166;"><div style="text-align: right;"><span style="font-size: 10pt;">http://reflexaobiblica.spaceblog.com.br/</span></div></span></h2>
<p align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: right;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">Referências
Bibliográficas</span></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">ALMEIDA,
Rute Salviano. <b>Uma voz feminina na reforma. A contribuição de Margarida de
Navarra à Reforma Protestante</b>. São Paulo: Hagnos, 2010.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">BAITER,
H. <b><span style="background: white; color: black; mso-color-alt: windowtext;">Ulrich
Zwingli e Gerold Meyer von Knonau</span></b><span style="background: white; color: black; mso-color-alt: windowtext;">. </span><span style="background: white;"><o:p></o:p></span></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">GOOD,
James I. <b>Womem fo the Reformed Church.</b> Published by The Sunday-School
Board of the Reformed Church in the United States. 1901. [First Edition].<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">RUBLACK,
Ulinka (ed). <b>The Oxford Handbook of the Protestant Reformations</b> [O
Manual de Oxford das Reformas Protestantes]. Oxford: Oxford U.P., 2017.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">STJERNA,
Kirsi. <b>Women and the Reformation</b>. <span style="background: white; color: black;">John Wiley & Sons, 2011</span>.</span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">TEIXEIRA,<b>
</b>José Luiz Sauer. <b>A atuação das mulheres nas primeiras comunidades
cristãs</b>. Revista de Cultura Teológica, v. 18, n. 72 - OUT/DEZ 2010.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">UBIETA,
Carmen Bernabé (Ed.) <b>Mujeres com autoridade em el cristianismo antiguo.</b> Espanã:
Asociación de Te´plogas Esanõlas (ATE) e Editorial Verbo Divino, 2007.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; line-height: 150%;">VANDOODWAAR, Rebecca. <b>Reformation
Women: Sixteenth-Century Figures who Shaped Christianity's Rebirth</b>. Reformation
Heritage Books, 2017.</span><span style="background: white; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">WARNICKE,
Retha M. <b>Women of the English Renaissance and Reformation</b>. ABC-CLIO,
1983.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">WILSON,
Derek. <b>Mrs Luther and her sisters: Women in the Reformation.</b> <span style="background: white; color: black;">Lion Books, 2016</span>.</span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">Artigos
Relacionados<o:p></o:p></span></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">História
da Igreja Cristã: As Mulheres no Contexto do Cristianismo Primitivo<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/02/historia-da-igreja-crista-as-mulheres.html?spref=tw">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/02/historia-da-igreja-crista-as-mulheres.html?spref=tw</a>
<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">As
Mulheres no Presbiterianismo Brasileiro: Elizabeth Wiggins Simonton<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2018/04/as-mulheres-no-presbiterianismo.html?spref=tw">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2018/04/as-mulheres-no-presbiterianismo.html?spref=tw</a><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">Juventude
Presbiteriana - Willie Humphreys Gammon (Billy Gammon)<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2018/06/protestantismo-juventude-presbiteriana.html?spref=tw">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2018/06/protestantismo-juventude-presbiteriana.html?spref=tw</a><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">Evangelho
Segundo João: Três Diálogos de Jesus no Feminino<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;"><a href="https://reflexaoipg.blogspot.com/2019/04/evangelho-segundo-joao-tres-dialogos-de.html?spref=tw">https://reflexaoipg.blogspot.com/2019/04/evangelho-segundo-joao-tres-dialogos-de.html?spref=tw</a><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">As
Mulheres na Vida e Ministério de Jesus<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;"><a href="https://reflexaoipg.blogspot.com/2016/04/as-mulheres-na-vida-e-ministerio-de.html?spref=tw">https://reflexaoipg.blogspot.com/2016/04/as-mulheres-na-vida-e-ministerio-de.html?spref=tw</a><o:p></o:p></span></span></p>
<div style="mso-element: footnote-list;"><!--[if !supportFootnotes]--><span style="font-family: arial;"><br clear="all" />
</span><hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="ftn1" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><a href="file:///C:/Users/meiva/OneDrive/Documentos/MULHERES%20DA%20REFORMA%20PROTESTANTE%20%E2%80%93%20Anna%20Reinhard%20(Zw%C3%ADnglio)%20.docx#_ftnref1" name="_ftn1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 107%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> Esta se constitui em uma das primeiras,
senão a primeira, obra no âmbito educacional, produzida por um reformador. A
qual irei disponibilizar, em breve, no blog com a transcrição da dedicatória. Este
trabalho foi selecionado por estudiosos como sendo culturalmente importante e
faz parte da base de conhecimento da civilização como a conhecemos.<o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn2" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: arial;"><a href="file:///C:/Users/meiva/OneDrive/Documentos/MULHERES%20DA%20REFORMA%20PROTESTANTE%20%E2%80%93%20Anna%20Reinhard%20(Zw%C3%ADnglio)%20.docx#_ftnref2" name="_ftn2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 107%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> Lembrando que o igualmente esforço
extraordinário de Lutero em traduzir a Bíblia para a língua alemã, foi lançada
somente em 1534.</span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></p>
</div>
</div>Guedeshttp://www.blogger.com/profile/17835865150805131032noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3525268573743794340.post-79593752938263375332022-11-18T15:18:00.009-08:002023-07-11T11:44:32.279-07:00História da Igreja: A Comunidade de Reinos no Medievo<p style="text-align: center;"> </p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjue2Iwv-cc5JQDWn54AGA3viwQCHn9bIeN-JKqOYMK-CHM-a9d2Tst7P_1lCxkap2l3vWipiyLWTrERINVXHfV02wpx4sSgxRQk9mtRPx_Q0xXbeqMsJBdvp0hpBOACrOOBxRpCHom_NuhZ5kXRNDJ5Yb2ljDCcjm_nCiaTdbVk5s18ZJUbKYTDcTb/s230/santoambrosio.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="230" data-original-width="186" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjue2Iwv-cc5JQDWn54AGA3viwQCHn9bIeN-JKqOYMK-CHM-a9d2Tst7P_1lCxkap2l3vWipiyLWTrERINVXHfV02wpx4sSgxRQk9mtRPx_Q0xXbeqMsJBdvp0hpBOACrOOBxRpCHom_NuhZ5kXRNDJ5Yb2ljDCcjm_nCiaTdbVk5s18ZJUbKYTDcTb/w323-h400/santoambrosio.jpg" width="323" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">"Quando falamos de sabedoria, estamos a
falar de Cristo. Quando falamos sobre a
virtude, estamos a falar de Cristo. Quando
falamos de justiça, estamos a falar de
Cristo. Quando estamos a falar de
verdade e de vida e redenção, estamos
falando a respeito de Cristo "</td></tr></tbody></table><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">O
longo período de mil anos entre os séculos V e XV é o palco da ascensão e queda
da Comunidade Medieval Europeia. Como vimos o caos causado pela queda do
Império Romano, proporcionou à Igreja Cristã ascender ao topo do poder. Na
mesma proporção em que os povos bárbaros conquistadores foram sendo
cristianizados, a Igreja vai moldando todo o Ocidente à imagem e semelhança dos
ideais cristãos [não necessariamente de Jesus Cristo] da vida comum das
pessoas. Sobre os escombros do desaparecido Império Romano, o cristianismo vai
construindo uma nova ordem social e uma política civilizadora, um "mundo
único" cristão onde a unidade dos homens no Corpo de Cristo se expressava
em dois aspectos: espiritual na Igreja universal e material/temporal no Império
medieval. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Ainda
que a Idade Média tenha recebido um triste apelido pejorativo de “Idade das
Trevas”, e de fato do meio para o fim deste período as suas instituições tenham
de fato entrado em convulsões morais e espirituais que acabaram desembocando no
grande movimento da Reforma Protestante. Entretanto, nos dias de sua grandeza,
nenhuma época produziu um senso mais elevado de dever e maior disposição para
se sacrificar, ou uma concepção mais refinada da fraternidade comum entre as
pessoas sob uma única ordem mundial cristã.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Liderança Cristã em um Mundo em Transformação <o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Os
fundamentos sobre os quais a nova Europa haveria de ser construída serão
estabelecidos pelos arquitetos da Comunidade Medieval, os líderes cristãos dos
séculos IV e V. Dois personagens tornam-se representativos desse momento
crucial e formativo, que no pensamento e na ação construíram a ponte sobre a
qual o mundo Antigo passou para a Idade Média.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Ambrósio
de Milão (339-397)<a href="file:///C:/Users/Ivan/Documents/BLOG%202022%20-%20HIG%20-%20A%20Comunidade%20de%20Reinos%20no%20Medievo.docx#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a>: governador vigoroso e
hábil da cidade, exegeta bíblico, teórico político, mestre da eloquência
Latina, músico e professor; em todos esses papéis, ele estava falando a
respeito de Cristo. Embora o poder e a independência crescentes da Igreja na
época de Ambrósio fossem reforçados pela legislação imperial, foi o trabalho de
homens como ele que fizeram da organização cristã a única instituição estável
na cena em mudança.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Foi
firme nas questões concernentes às práticas pagãs; foi implacável em relação ao
arianismo, que havia avançado bastante; e coroando sua postura singular
enfrentou o imperador Teodósio I, o último imperador forte no Ocidente. E foi
nesse embate entre os dois maiores poderes daquele momento que Ambrósio
apresentou os princípios da relação entre Igreja e Estado que se constituirá na
bússola norteadora do pensamento medieval. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Em
390 a.C. Teodósio ordenou um massacre de sete mil moradores de Tessalônica,
horrorizando todo o mundo mediterrâneo. Depois disso, o imperador vai à
basílica de Milão, no que foi impedido pelo bispo Ambrósio de participar dos
sacramentos, até que houvesse demonstrado arrependimento. Nesse momento a
Igreja e o Estado pararam! Mas o imperador acata a autoridade da Igreja e se
retira acatando a pena que lhe foi imposta pelo bispo.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">No
pensamento de Ambrósio, a Igreja e no Estado se constituem dois poderes que se
apoiam, mas independentes, um funcionando na esfera espiritual, o outro nos
assuntos temporais. Quanto à religião, o dever do Estado ou do imperador
cristão é proteger e apoiar a Igreja, fazer cumprir as decisões de seus
conselhos ecumênicos e elaborar um código legislativo de acordo com os
princípios morais cristãos.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><i><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Qualquer ação além dessas torna-se
interferência</span></i><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">. A independência da Igreja
em relação à sua propriedade e à sua lei, bem como os privilégios e poderes do
seu clero, devem ser respeitados e garantidos. Aqui, está a síntese do
pensamento que determinou a relação da Igreja e do Estado no início da Idade
Média, antes da imposição do poder supremo e universal do papado tornar-se
dominante no Ocidente. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">O
pensamento vitorioso de Ambrósio está em nítida distinção com o princípio
aceito na metade oriental do antigo império. Lá o conceito dos poderes
divinamente dados do imperador, onde tanto a Igreja quanto o Estado estão
debaixo de sua autoridade, era já difundido e cristalizado. Desta forma, o
abismo entre a parte Oriental do cristianismo e seu lado Ocidental vai cada vez
mais sendo ampliado, em decorrência dessas visões opostas da relação entre os
poderes espirituais e temporais cristãos.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">O Legado de Ambrósio<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> Entre muito que poderíamos destacar
na vida de Ambrósio uma que se reveste de particular atenção é a sua participação
efetiva na conversão de Agostinho, cuja influência sobre o pensamento e a vida
da igreja até aos dias de hoje é difícil de exagerar. Não somente as exposições
bíblicas de Ambrósio, mas a amalgama com sua vida cristã piedosa atraíram e
impactaram a vida do jovem Agostinho que sempre se refere a ele como muito
apreço, como por exemplo, em suas Confissões: <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 141.6pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 141.6pt; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 10pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">“A Milão vim, ao Bispo Ambrósio ... cujo discurso eloquente
dispensou abundantemente a Teu povo a farinha de Teu trigo, a alegria de Teu
óleo e a sóbria embriaguez de Teu vinho. <i>Por
ele eu fui guiado por Ti sem saber, para que por ele eu pudesse ser conduzido a
Ti conscientemente.</i> Aquele homem de Deus me recebeu como um pai e
mostrou-me uma bondade episcopal em minha vinda” (Confissões, livro 5 - itálico
meu).<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> Ele foi sem duvida alguma um
baluarte na vitória da Ortodoxia Cristã contra as heresias produzidas
principalmente pelo Arianismo. Tornou-se um exemplo em permanecer firme contra a
arrogância de poderosos que praticavam atrocidades, incluindo o próprio
Imperador. Ele não se encolheu diante dos poderosos ou ricos, mas manteve-se dentro
dos padrões de justiça. Tal coragem é digna de emulação. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> Suas teses da relação entre igreja e
o Estado em que ambos tinham suas esferas de autoridade e poder distintos foi
ainda no nascedouro deturpado, inclusive por ele mesmo ao tomar ações que sobrepunham
a igreja sobre o Estado. O que ao longo da Idade Média transformara a igreja em
autoridade maior sobre todas as outras e reis e imperadores sucumbiriam diante
dela. Mas este poder excedente acabou por deformar completamente a função da
igreja trazendo danos irreparáveis à espiritualidade eclesiástica. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> </span></p><div style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;"><div style="text-align: right;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="color: #999999; font-size: 12pt; line-height: 150%;"> </span><b style="color: #999999;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 10pt;">Utilização
livre desde que citando a fonte</span></b></div><span style="color: #999999;"><div style="text-align: right;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 10pt;">Guedes, Ivan Pereira</span></div><b><div style="text-align: right;"><b><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 10pt;">Mestre em
Ciências da Religião.</span></b></div></b><b><div style="text-align: right;"><b><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 10pt;">Universidade
Presbiteriana Mackenzie</span></b></div></b><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 10pt;"><div style="text-align: right;"><a href="mailto:me.ivanguedes@gmail.com" style="font-size: 10pt;">me.ivanguedes@gmail.com</a></div></span><b><div style="text-align: right;"><b><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 10pt;">Outro Blog</span></b></div></b><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 10pt;"><div style="text-align: right;"><span style="font-size: 10pt;">Reflexão Bíblica</span></div></span><b><div style="text-align: right;"><b><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 10pt;"><a href="http://reflexaoipg.blogspot.com.br/">http://reflexaoipg.blogspot.com.br</a></span></b></div></b></span></div>
<div><b><br /></b></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Artigos Relacionados<br /></span></b><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Gregório I, o Grande
e/ou Magno (590-604): transição da igreja Antiga para a Medieval.<br /></span><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2019/10/gregorio-i-o-grande-eou-magno-590-604.html?spref=tw">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2019/10/gregorio-i-o-grande-eou-magno-590-604.html?spref=tw<br /></a></span><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">História da Igreja
Cristã: A queda do Império Romano Ocidental e Ascensão da Igreja de Roma<br /></span><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2019/05/historia-da-igreja-crista-queda-do.html?spref=tw">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2019/05/historia-da-igreja-crista-queda-do.html?spref=tw<br /></a></span><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Historia da Igreja:
Ascensão do Poder da Igreja de Roma<br /></span><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2019/03/historia-da-igreja-ascensao-do-poder-da.html">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2019/03/historia-da-igreja-ascensao-do-poder-da.html<br /></a></span><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">História da Igreja
Cristã: Teodósio, o primeiro imperador cristão<br /></span><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2019/03/teodosio-o-primeiro-imperador-cristao.html">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2019/03/teodosio-o-primeiro-imperador-cristao.html<br /></a></span><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">História Igreja
Cristã: A Igreja Absorvida pelo Império: Período Pós Constantino<br /></span><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2018/08/a-igreja-absorvida-pelo-imperio-periodo.html?spref=tw">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2018/08/a-igreja-absorvida-pelo-imperio-periodo.html?spref=tw<br /></a></span><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">História Igreja
Cristã: Divergências e Controvérsias Doutrinárias<br /></span><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><a href="http://historiologiaprotestante.blogspot.com/2017/04/historia-igreja-crista-divergencias-e.html?spref=tw">http://historiologiaprotestante.blogspot.com/2017/04/historia-igreja-crista-divergencias-e.html?spref=tw<br /></a></span><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">História da Igreja
Cristã: Contexto Inicial<br /></span><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><a href="http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2016/10/historia-da-igreja-crista-pode.html">http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2016/10/historia-da-igreja-crista-pode.html<br /></a></span><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Perseguições do
Império Romano à Igreja: Nero a Marcos Antônio<br /></span><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><a href="http://historiologiaprotestante.blogspot.com/2016/12/perseguicoes-do-imperio-romano-igreja_26.html?spref=tw">http://historiologiaprotestante.blogspot.com/2016/12/perseguicoes-do-imperio-romano-igreja_26.html?spref=tw<br /></a></span><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Perseguições Império
Romano à Igreja: Severo ao Edito de Tolerância<br /></span><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><a href="http://historiologiaprotestante.blogspot.com/2017/01/perseguicoes-imperio-romano-igreja.html?spref=tw">http://historiologiaprotestante.blogspot.com/2017/01/perseguicoes-imperio-romano-igreja.html?spref=tw<br /></a></span><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> <br /></span><b><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Referências Bibliográficas<br /></span></b><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">BROWN, Peter. <b>A
ascensão do Cristianismo no Ocidente.</b> Lisboa: Editorial Presença,
1999.<br /></span><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">BURNS, E. M. <b>História
da Civilização Ocidental. </b>Vol. 1. 44. ed. São Paulo: Globo, 2005.<br /></span><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">CAIRNS, E. E. <b>O
cristianismo através dos séculos. </b>São Paulo: Vida Nova, 2008.<br /></span><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">CHARLOTTESVILLE,
Margaret Elizabeth Mohrmann. <b>Wisdom anda
the moral life: the teachings of Ambrose of Milan</b>. A Dissertation Presented
to the Graduate Faculty of the University of Virginia in Candidacy for the
Degree of Doctor of Philosophy Department of Religious Studies University of
Virginia January, 1995.<br /></span><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">COLLINS, Ross
William. <b>A History of Medieval Civilization in Europe</b>. Boston: Ginn
and Company, s.d.<br /></span><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">FRANCO JÚNIOR,
Hilário. <b>A Idade média: nascimento do ocidente.</b> 2. ed. rev. e
ampl. São Paulo: Brasiliense, 2001.<br /></span><i><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">GONZÁLEZ, J. L. <b>Dicionário
ilustrado dos interpretes da fé. </b>Tradução Reginaldo Gomes de Araujo.
Santo André (SP): Editora Academia Cristã Ltda., 2005.<br /></span></i><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">LOYN, Henry. R. <b>Dicionário
da Idade Média.</b> Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.<br /></span><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">LATOURETTE, K.
S. <b>Uma história do cristianismo. </b>São Paulo: Hagnos, 2007.<br /></span><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">MATOS, Alderi Souza
de. <b>A caminhada cristã na história: A Bíblia, a igreja e a sociedade
ontem e hoje.</b>Viçosa, MG: Ultimato, 2005.<br /></span><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">NEWMAN, Albert
Henry. <b>A Manual of Church History – ancient and medieval church
history.</b> v. 1. Philadelphia: American Baptist Publication Society,
1900.<br /></span><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">WALKER, W. <b>História
da Igreja Cristã. </b>v. 1. Tradução D. Glênio Vergara dos Santos e N.
Duval da Silva. São Paulo: ASTE, 1967.<br /></span><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">WOODS, Thomas. <b>How
the Catholic Church Built Western Civilization.</b> (Como a Igreja
Católica Construiu a Civilização Ocidental). Washington, DC, Regury Publishing
Inc., 2005.<br /></span><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">VEYNE, P. <b>Quando
nosso mundo se tornou cristão (312-394). </b>Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2010.</span></div><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
</p><div><!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="ftn1">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><a href="file:///C:/Users/Ivan/Documents/BLOG%202022%20-%20HIG%20-%20A%20Comunidade%20de%20Reinos%20no%20Medievo.docx#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Calibri","sans-serif"" style="font-size: 10pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a>
“Anão Negro" era a alcunha que seus inimigos lhe davam. E o pequeno bispo
egípcio de pele escura tinha muitos inimigos. Ele foi exilado cinco vezes por
quatro imperadores romanos, passando 17 dos 45 anos que serviu como bispo de Alexandria
no exílio. No final, seus inimigos teológicos foram "exilados" do
ensino da igreja, e são os escritos de Atanásio que moldaram o futuro da
igreja.</p></div></div><br />Guedeshttp://www.blogger.com/profile/17835865150805131032noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3525268573743794340.post-7167277961319079332022-09-23T19:58:00.000-07:002023-07-11T11:09:35.925-07:00História Igreja – Personagens Influentes: Clemente de Roma<p style="text-align: center;"> <table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzjW808erQ0TfXfHg6Bh2Yo8JsE4H0AQi9LMX_RursKRcLSRyqQHW3ekY67UsKVRJe0S6zjm5rlaLTQRJZ4XYSPKtwOcx49sE-pgqArlPsMeTI6MUA2_feEKcN8L2a0A48yEX69gFc_oa5UbOxhMu6XUf_kri0VByPXSw6n-1lHR6RRDfbMmMu0Wb3/s624/CLEMENTE.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="382" data-original-width="624" height="245" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzjW808erQ0TfXfHg6Bh2Yo8JsE4H0AQi9LMX_RursKRcLSRyqQHW3ekY67UsKVRJe0S6zjm5rlaLTQRJZ4XYSPKtwOcx49sE-pgqArlPsMeTI6MUA2_feEKcN8L2a0A48yEX69gFc_oa5UbOxhMu6XUf_kri0VByPXSw6n-1lHR6RRDfbMmMu0Wb3/w400-h245/CLEMENTE.jpg" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Clemente de Roma</td></tr></tbody></table></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O apostolo João foi o último a
falecer já próximo do final do primeiro século, encerrando o que é conhecido
como o “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">período apostólico</i>”. As
comunidades cristãs já estavam espalhadas por todo o Império Romano, porém ainda
sem a força político-social que haveria de alcançar em alguns séculos
posteriores. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Eusébio Pânfilo de Cesaréia (265-369),
em sua inestimável História Eclesiástica,</span> <span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">elaborada
no início do século IV, resgata a importância desempenhada pelas lideranças
eclesiásticas logo após o chamado período Apostólico, os quais passaram a ser conhecido
a partir do século XVII como “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Pais
Apostólicos</i>”, identificando desta forma o período histórico em que surgiram,
meados do primeiro século e a primeira metade do século dois.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Alguns
deles tiveram contato pessoal com algum dos apóstolos chamados pessoalmente por
Cristo e/ou com alguém que os tinham conhecido pessoalmente. Desta forma,
aqueles que desejam conhecer o contexto histórico imediatamente posterior à
chamada Igreja Primitiva, esses são os personagens que precisam ser estudados.
Poeticamente são considerados “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">o primeiro
eco dos Apóstolos</i>”. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Estas
lideranças tiveram uma dupla responsabilidade sobre seus ombros: manter o
ensino recebido na herança apostólica e o mais difícil desenvolver e consolidar
a Igreja Cristã ao longo dos próximos séculos. A História vai registrar que os
desafios deles foram tremendamente grandes. Entre muitos o historiador Eusébio destaca
a figura de Clemente que vai exercer sua liderança eclesiástica com zelo e
fidelidade (História Eclesiástica, III, 37,4-38,1).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Clemente Romano ou de Roma<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Tanto a sua origem como a sua morte está
coberta por várias camadas de tradições, difíceis de serem verificadas e por
esta razão difíceis de serem aceitas ou negadas em sua integralidade. O bom
senso e a honestidade histórica nos recomendam muita prudência. Ainda que tais
informações biográficas não deixem de conter um fundo de veracidade.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>As tradições vão desde que ele foi:
um dos colaboradores de Paulo (cf. Fp 4.3) [endossada por Origines e Eusébio de
Cesareia e seguido por Jerônimo]; um escravo liberto, da família romana Flávia,
que posteriormente foi sagrado bispo pelas mãos de Pedro [cf. Ireneu de Lião e
Tertuliano]; o autor da epístola aos Hebreus [cf. Orígenes]; um membro da
família imperial dos Flávios (cf. Pseudo-Clementinas).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O único documento informativo
autenticado dele é a sua Carta dirigida aos Coríntios,<a href="file:///C:/Users/Ivan/Documents/BLOG%20HP%20%E2%80%93%20Historia%20Igreja%20%E2%80%93%20Personagens%20Influentes%20-%20Clemente%20de%20Roma.docx#_ftn1" name="_ftnref1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> que
comentaremos suscintamente abaixo, e mesmo que seu nome não esteja explicitado
no documento, desde a Antiguidade não se coloca dúvida quanto à autoria de
Clemente. Acrescenta-se ao documento o termo - Primeira - pela razão de que há
uma - Segunda - carta dirigida aos Coríntios, mas que não é reconhecida como
sendo de sua autoria. Reveste-se de importância histórica por ser um dos
primeiros documentos cristãos a perdurar fora dos documentos canônicos
preservados nas escrituras do Segundo Testamento ou Novo Testamento. Torna-se
fonte primária de informações sobre a prática e o ensino da Igreja posterior à
morte dos apóstolos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>As informações biográficas de
Clemente são escassas sendo uma fonte primária a oferecida por Irineu quase um
século depois da morte dele, que informa que Clemente foi líder eclesiástico
nos primórdios da igreja em Roma e que ele fez parte daqueles que viram “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">os apóstolos abençoados, e conversou com
eles, e ainda tinha suas pregações soando em seus ouvidos</i>...”; e de que “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">no tempo de Clemente, não pequena dissensão
surgira entre os irmãos em Corinto</i>” (LEIGH-BENNETT, 1920, c. 1). <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Sua liderança na igreja em Roma é fixada
em 92-101 dC. Com toda certeza essa comunidade cristã não decorre das
atividades apostólicas de Pedro ou Paulo, mas sim do testemunho de grande
número de cristãos convertidos após o Pentecostes e que tiveram que fugir de
Jerusalém após a intensificação das perseguições movidas pelas lideranças judaicas
do Sinédrio. O jovem fariseu Saulo de Tarso era um dos implacáveis
perseguidores dos cristãos, mas veio a ser tornar Paulo, o apóstolo dos gentios
e que ao redor dos anos de 60 dC, escreve uma preciosa epistola aos cristãos em
Roma, expressando o desejo de conhecê-los pessoalmente e que posteriormente se
tornou parte do Cânon neotestamentário.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Exercer a liderança eclesiástica no
final do primeiro século era sempre um risco de morte, pois periodicamente os
imperadores romanos emitiam decretos promovendo a perseguição sobre os
cristãos, inicialmente confundidos como sendo seita judaica, de maneira que
seus líderes eram presos e até mesmo martirizados. Clemente exercendo a
liderança na última década do primeiro século experimentou a perseguição
promovida pelo imperador Domiciano (81 a 96 dC.), conforme deixa transparecer
no início de sua carta aos Corintos, quando explica a demora em se comunicar
com eles: “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">devido a infortúnios súbitos e
repetidos e calamidades que nos sobrevieram</i>…” (1 Clemente 1.1). <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Carta de Clemente aos Coríntios </span></b><a href="file:///C:/Users/Ivan/Documents/BLOG%20HP%20%E2%80%93%20Historia%20Igreja%20%E2%80%93%20Personagens%20Influentes%20-%20Clemente%20de%20Roma.docx#_ftn2" name="_ftnref2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A epístola escrita por Clemente aos
Coríntios pode ser dividida em duas partes: na primeira parte, como que
preparando seus leitores para receberem a exortação corretiva, ele trata de
forma comum de como todos os cristãos devem se comportar e somente a partir da
segunda parte ele lida especificamente com as problemáticas cismáticas que
estavam ocorrendo naquela comunidade cristã,<a href="file:///C:/Users/Ivan/Documents/BLOG%20HP%20%E2%80%93%20Historia%20Igreja%20%E2%80%93%20Personagens%20Influentes%20-%20Clemente%20de%20Roma.docx#_ftn3" name="_ftnref3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
seguindo desta forma o modelo epistolar paulino. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Outra inferência relevante para a
História da Igreja é que em momento algum do documento Clemente avoca qualquer
direito de liderança sobre todas as Igrejas, mas se comporta como um líder da
igreja em Roma que se preocupa com a os acontecimentos lamentáveis que está a
ocorrer em uma igreja irmã, revelando uma solidariedade para com a liderança
estabelecida naquela comunidade. Desta forma é grave equívoco utilizar deste
documento para se defender qualquer ideia de proeminência da igreja em Roma
sobre as demais ou que Clemente seja um protótipo de um Papa como líder quer
seja regional ou geral da igreja cristã. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Alguns outros documentos foram
atribuídos a Clemente, mas todos vieram a serem desacreditados como sendo de
sua autoria. Uma segunda carta que leva o seu nome é na verdade um longo sermão
anônimo e que se revela escrito em período muito posterior. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Quanto à sua morte, as informações
disponíveis não se revestem de valor histórico verificável e, portanto,
confiável. O mais plausível é que tenha morrido poucos anos depois de ter
escrito sua Carta aos Coríntios (AYÁN CALVO, 1994). <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Epístola aos Coríntios </span></b><a href="file:///C:/Users/Ivan/Documents/BLOG%20HP%20%E2%80%93%20Historia%20Igreja%20%E2%80%93%20Personagens%20Influentes%20-%20Clemente%20de%20Roma.docx#_ftn4" name="_ftnref4" style="mso-footnote-id: ftn4;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">As
literaturas que haveriam de compor o futuro cânon neotestamentário já
circulavam individualmente entre as comunidades cristãs e eram lidas como
literatura revestida de autoridade apostólica, porém o cânon do Segundo
Testamento será definitivamente concluído no quarto século.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O período subsequente é denominado
“pós-apostólico” inicia-se com o surgimento de novas lideranças eclesiásticas e
alguns deles tiveram contato com João, o último dos apóstolos. As literaturas
produzidas neste período são nominadas de “literatura dos pais apostólicos” e comumente
incluem: a Epístola de Clemente, sete epístolas de Inácio, a Epístola de
Policarpo, o material de catecúmenos Didaquê (chamado também de Ensinamento dos
Apóstolos), a Epístola de Barnabé e o Pastor de Hermas. Por um curto período algumas
lideranças em algumas poucas comunidades chegaram a considerar algumas dessas
literaturas dos pais apostólicos no mesmo nível de autoridade que as obras dos
próprios apóstolos, mas prevaleceu o consenso de não incluir nenhuma delas no
cânon.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Ainda
que não se encontre nenhuma referência direta da autoria da carta, há um
consenso histórico de que Clemente de Roma a tenha escrito, visto que neste
período exercia função eclesiástica na igreja em Roma.<a href="file:///C:/Users/Ivan/Documents/BLOG%20HP%20%E2%80%93%20Historia%20Igreja%20%E2%80%93%20Personagens%20Influentes%20-%20Clemente%20de%20Roma.docx#_ftn5" name="_ftnref5" style="mso-footnote-id: ftn5;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> A
epístola é dirigida a igreja estabelecida em Corinto (cf. capítulo 1)<a href="file:///C:/Users/Ivan/Documents/BLOG%20HP%20%E2%80%93%20Historia%20Igreja%20%E2%80%93%20Personagens%20Influentes%20-%20Clemente%20de%20Roma.docx#_ftn6" name="_ftnref6" style="mso-footnote-id: ftn6;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[6]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> sendo
a data provável por volta de 95 dC, conforme o abalizado trabalho efetuado pelo
Dr. J. B. Lightfoot, <a href="file:///C:/Users/Ivan/Documents/BLOG%20HP%20%E2%80%93%20Historia%20Igreja%20%E2%80%93%20Personagens%20Influentes%20-%20Clemente%20de%20Roma.docx#_ftn7" name="_ftnref7" style="mso-footnote-id: ftn7;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[7]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> após
a redescoberta do texto em sua inteireza em 1875, em que ele conclui que está
data está em conformidade com o contexto histórico e hermenêutico do seu
conteúdo. Esta opinião tem prevalecido como consenso acadêmico desde seu tempo.
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Aceitando estes pressupostos esta
epístola se constitui no primeiro documento cristão que temos pós-escritos
apostólicos. Seu conteúdo é mais prático e pastoral do que teológico, ajustando-se
harmoniosamente com os pressupostos anteriormente estabelecidos e preservados
nos escritos apostólicos canônicos. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">As
igrejas ainda estavam em seus estágios iniciais e esforçando-se para manter o
fio condutor em meio ao cenário complexo do Império Romano do século II. As
grandes questões teológicas ainda virão e exigirão muito mais do que uma
produção epistolar para trata-las. Havia, porém, muitos problemas e ameaças
urgentes que precisavam ser resolvidos e que se constituem nas principais
preocupações das novas lideranças eclesiásticas e Clemente juntamente com
outras lideranças mantém o foco nesta problemática que ocorriam dentro das
comunidades cristãs.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Como
referido acima Clemente exercia a liderança eclesiástica na igreja em Roma na
última década do primeiro século. Alguns advogam que ele possa ser o Clemente
mencionado na epístola paulina aos Filipenses (4.3). Não é impossível, visto
que sua autoridade é reconhecida entre as demais comunidades cristãs e quase
nenhuma outra referência se encontra sobre ele.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Ele
mantém o fio condutor no que concernem as doutrinas anteriormente definidas
pelos apóstolos, que converge com as demais literaturas deste período
pós-apostólicos. Por exemplo, Clemente usou a “fórmula trinitária”, pois no
transcorrer da carta faz referências ao Pai, Filho e Espírito Santo como sendo
igualmente Deus – embora os cristãos ainda não usassem a palavra Trindade para expressar
especificamente esta doutrina. Defende em plena concordância com Paulo que a
salvação é unicamente pela fé na morte de Cristo: “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">não somos justificados por nós mesmos, nem por nossas... obras que
realizamos em santidade de coração; mas pela fé pela qual, desde o princípio,
Deus Todo-Poderoso justificou a todos os homens...</i>” (capítulo 32). <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Sua
atenção maior esta na crise de liderança e que acabou por produzir divisão na
igreja de Corinto. Ele exorta seus leitores a buscarem a unidade em Cristo e o
respeito às lideranças constituídas da igreja, pois esta unidade deve ser um
reflexo da reverência à autoridade de Cristo. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Ameaças à unidade sempre foram as grandes preocupações
do próprio Jesus (João 17.20-23) e dos apóstolos (Efésios 4.1-6; 1 Pedro 3.8-9).
Ainda nos dias do apostolo Paulo a igreja em Corinto precisou ser severamente
repreendida por suas divisões internas recorrentes (1 Coríntios 1.10ss.).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Pela
leitura da carta por alguma razão, alguns membros, provavelmente uma geração
mais jovem, se rebelaram contra os líderes da igreja a ponto de alguns desses
líderes serem forçados a deixar suas posições, resultando em uma divisão na
igreja. Alguns antecedentes do Novo Testamento em relação aos líderes da igreja
seriam úteis neste momento. O Novo Testamento refere-se ao ofício principal da
liderança da igreja como <i style="mso-bidi-font-style: normal;">episkopos</i> (cf.
Filipenses 1.1; 1 Timóteo 3.1-2; Tito 1.7; 1 Pedro 2.25), que é traduzido por episcopal.
O termo grego significa literalmente “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">supervisor</i>”,
mas em algumas versões inglesas mais antigas, como a King James Version, e em
traduções dos Pais, como Clemente, é traduzida como “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">bispo</i>”. Outra liderança é denominada de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">presbuteros</i> (cf. Atos 14.23; Tito 1.5), traduzida por “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">presbítero</i>” ou mais literalmente “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">ancião</i>”, mas os termos são equivalentes
não havendo grandes distinções do sentido de um supervisor. Ficando mais
evidente quando ambos os termos são usados no mesmo contexto (cf. Atos 20.1,
28; Tito 1.6-7). Clemente mostrou que entendia desta mesma maneira porque
utilizou tanto <i style="mso-bidi-font-style: normal;">episkopos</i> quanto <i style="mso-bidi-font-style: normal;">presbuteros</i> para essa posição de
liderança da igreja (cf. capítulo 44), mantendo, portanto, o ensino recebido
dos apóstolos. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">O
argumento para que Clemente reivindicasse a submissão às autoridades
eclesiásticas constituídas foi: Deus escolheu e designou Jesus; Jesus havia
escolhido e designado os apóstolos; os apóstolos escolheram e nomearam seus
sucessores, anciãos-bispos/bispos (incluindo o próprio Clemente). Portanto,
esse padrão deve ser mantido pelas gerações sucessivas de líderes da igreja (cf.
42). Esse conceito clementino se tornou conhecido como “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">sucessão apostólica</i>”. Clemente visava manter a idoneidade das
lideranças constituídas da mesma forma como Paulo fez em sua carta ao jovem
pastor Timóteo (2 Timóteo 2.2) e consequentemente preservar a ordem e a unidade
na igreja de Corinto e demais. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Mas
este princípio acabou sendo extrapolado muito rapidamente e resultou em uma distinção
entre o “clero” e o “laicato”, e a elevação do primeiro sobre o segundo. No
capítulo 40, ele escreveu: “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Pois os
próprios serviços peculiares [do Senhor] são atribuídos ao sumo sacerdote
[judeu do Antigo Testamento], e seu próprio lugar apropriado é prescrito aos
sacerdotes, e suas próprias ministrações especiais passam para os levitas. <u>O
leigo está sujeito às leis que pertencem aos leigos</u>.</i>” Nesta última
frase, ele usou a palavra grega <i style="mso-bidi-font-style: normal;">laikos</i>
– da qual derivamos a palavra “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">leigo</i>”
– que pela primeira vez é utilizada na literatura cristã. O que ele obviamente
está fazendo é extrair do Antigo Testamento a forma como deve ser feito serviço
a Deus - por meio de um sumo sacerdote junto com muitos sacerdotes e levitas
exclusivamente - e aplicá-lo à igreja do Novo Testamento. Embora não passasse
pela mente de Clemente, a analogia rapidamente se desenvolveu em uma direção
totalmente estranha substituindo a figura dos bispos cristãos pela figura dos
“sacerdotes”, de modo que somente eles estavam qualificados para fazer o
ministério de Jesus Cristo. Que vai abrir o caminho para que como sacerdotes se
tornassem mediadores entre os leigos e Deus, e posteriormente se introduzisse a
figura do Papa, o que é completamente destoante do ensino claro das literaturas
neotestamentária e do ensino enfático do apostolo Paulo de que não há outro
mediador entre Deus e os homens, a não ser Jesus Cristo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Clemente
também conclamou os dissidentes a se arrependerem e se submeterem as
autoridades constituídas (cf. 57; Hebreus 13.17). A preocupação principal de
Clemente refletia a preocupação muito clara de outros escritores neotestamentário
– a preservação da unidade da igreja. Ele também entendeu, acompanhando os
ensinos apostólicos, a importância da liderança da igreja local (presbíteros e
diáconos) para preservar a verdade bíblica e a unidade bíblica, o que ainda
hoje são relevantes para as igrejas locais. Por outro lado, Clemente ilustra o
perigo de se transformar algo que foi escrito e deturpá-lo do que foi
originalmente pretendido. Infelizmente isso será recorrente no fluxo da história
da igreja, como se pode ver nas páginas da História da Igreja Cristã.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></p>
<div style="margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><div style="text-align: right;"><b><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #a6a6a6; font-size: 10pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #A6A6A6; mso-style-textfill-fill-colortransforms: lumm=65000; mso-style-textfill-fill-themecolor: background1; mso-themecolor: background1; mso-themeshade: 166;">Utilização livre
desde que citando a fonte</span></b></div><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #a6a6a6; font-size: 10pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #A6A6A6; mso-style-textfill-fill-colortransforms: lumm=65000; mso-style-textfill-fill-themecolor: background1; mso-themecolor: background1; mso-themeshade: 166;"><div style="text-align: right;"><span style="font-size: 10pt;">Guedes, Ivan Pereira</span></div></span><b><div style="text-align: right;"><b><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #a6a6a6; font-size: 10pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #A6A6A6; mso-style-textfill-fill-colortransforms: lumm=65000; mso-style-textfill-fill-themecolor: background1; mso-themecolor: background1; mso-themeshade: 166;">Mestre em Ciências
da Religião.</span></b></div></b><b><div style="text-align: right;"><b><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #a6a6a6; font-size: 10pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #A6A6A6; mso-style-textfill-fill-colortransforms: lumm=65000; mso-style-textfill-fill-themecolor: background1; mso-themecolor: background1; mso-themeshade: 166;">Universidade
Presbiteriana Mackenzie</span></b></div></b><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #a6a6a6; font-size: 10pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #A6A6A6; mso-style-textfill-fill-colortransforms: lumm=65000; mso-style-textfill-fill-themecolor: background1; mso-themecolor: background1; mso-themeshade: 166;"><div style="text-align: right;"><a href="https://mail.google.com/mail/?view=cm&fs=1&tf=1&to=me.ivanguedes@gmail.com" style="font-size: 10pt;" target="_blank"><span style="color: #a6a6a6; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #A6A6A6; mso-style-textfill-fill-colortransforms: lumm=65000; mso-style-textfill-fill-themecolor: background1; mso-themecolor: background1; mso-themeshade: 166;">me.ivanguedes@gmail.com</span></a></div></span><b><div style="text-align: right;"><b><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #a6a6a6; font-size: 10pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #A6A6A6; mso-style-textfill-fill-colortransforms: lumm=65000; mso-style-textfill-fill-themecolor: background1; mso-themecolor: background1; mso-themeshade: 166;">Outro Blog</span></b></div></b><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #a6a6a6; font-size: 10pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #A6A6A6; mso-style-textfill-fill-colortransforms: lumm=65000; mso-style-textfill-fill-themecolor: background1; mso-themecolor: background1; mso-themeshade: 166;"><div style="text-align: right;"><span style="font-size: 10pt;">Reflexão Bíblica</span></div></span><b><div style="text-align: right;"><b><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #a6a6a6; font-size: 10pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #A6A6A6; mso-style-textfill-fill-colortransforms: lumm=65000; mso-style-textfill-fill-themecolor: background1; mso-themecolor: background1; mso-themeshade: 166;"><a href="http://reflexaoipg.blogspot.com.br/"><span style="color: #a6a6a6; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #A6A6A6; mso-style-textfill-fill-colortransforms: lumm=65000; mso-style-textfill-fill-themecolor: background1; mso-themecolor: background1; mso-themeshade: 166;">http://reflexaoipg.blogspot.com.br/</span></a></span></b></div></b></div>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Artigos Relacionados</span></b><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">História Igreja Cristã - Contexto
Inicial<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><a href="http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2016/10/historia-da-igreja-crista-pode.html">http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2016/10/historia-da-igreja-crista-pode.html</a><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Atos o Primeiro Documento Histórico da
Igreja Cristã<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><a href="http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2016/10/historia-da-igreja-crista-atos-o.html">http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2016/10/historia-da-igreja-crista-atos-o.html</a><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">História da Igreja: Galeria Patrística<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><a href="https://t.co/pfAx1F9Ro9" target="_blank">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/03/historia-da-igreja-galeria-patristica.html?spref=tw</a><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Verbete – Pais Apostólicos<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/02/verbete-pais-apostolicos.html?spref=tw">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/02/verbete-pais-apostolicos.html?spref=tw</a><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">DIDAQUÊ: Introdução - O Manual Mais
Antigo da Igreja Cristã<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><a href="http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2016/09/didaque-introducao-o-manual-mais-antigo.html">http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2016/09/didaque-introducao-o-manual-mais-antigo.html</a><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">CARTA A DIOGNETO: Introdução<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><a href="http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2016/09/carta-diogneto-introducao.html">http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2016/09/carta-diogneto-introducao.html</a><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Carta de Plínio, o Moço ao Imperador
Trajano sobre os Cristãos<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><a href="http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2016/12/carta-de-plinio-o-moco-ao-imperador.html">http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2016/12/carta-de-plinio-o-moco-ao-imperador.html</a><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Perseguições do Império Romano à Igreja:
Nero a Marcos Antônio<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><a href="http://historiologiaprotestante.blogspot.com/2016/12/perseguicoes-do-imperio-romano-igreja_26.html?spref=tw">http://historiologiaprotestante.blogspot.com/2016/12/perseguicoes-do-imperio-romano-igreja_26.html?spref=tw</a><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Referências
Bibliográficas</span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">ARAÚJO, C. B. R.
de. <b>A igreja dos Apóstolos: Conceito e forma das lideranças na Igreja
Primitiva.</b> Rio de Janeiro: CPAD, 2012.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">AYÁN CALVO, Juan
José. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Introducción. In: Carta a los
coríntios. - Homília anónima (Secunda Clementes)</b>. Fuentes patrísticas 4. Madrid:
Editorial Ciudad Nueva, 1994.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">CESARÉIA, Eusébio de. <b>História
Eclesiástica - os primeiros quatro séculos da Igreja Cristã.</b> 7ª ed.
Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembleias de Deus, 2007.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">COMPENHAUSEN, Hans
von. <b>Os pais da Igreja: A vida e a doutrina dos primeiros teólogos
cristãos.</b> Rio de Janeiro: CPAD, 2005.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">GONZÁLEZ, J. L. <b>Uma
história do pensamento cristão, </b>v. 1. Tradução Paulo Arantes, Vanuza
Helena Freire de Matos. São Paulo: Cultura Cristã, 2004.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">______________. <b>Dicionário
ilustrado dos interpretes da fé.</b> Tradução Reginaldo Gomes de Araujo.
Santo André (SP): Editora Academia Cristã Ltda., 2005.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">HALL, Christopher
A. <b>Lendo as Escrituras com os pais da igreja</b>, 2. ed., tradução de
Rubens Castilho; Meire Santos. Viçosa: Ultimato, 2007.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">HERRON, Thomas J. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">The Dating of the First Epistle of Clement
to the Corinthians: The Theological Basis of the Majoral View</b>. Emmaus Road
Publishing: 1988.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">IRINEU, Santo. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Adversus haereses.</b> In: New advent.org,
2011.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">LEIGH-BENNETT,
Ernest. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Handbook of the Christian Father</b>.
Londres: Wiiliams and Norgate, 1920.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">LIÉBAERT, Jacques. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Os padres da Igreja. Séculos</b> I-IV. São
Paulo: Edições Loyola, 2004.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">LIGHTFOOT, J.B. <b>The
Apostolic Fathers.</b> 5 vols. London: Macmillan, 1893. Updated by Holmes,
Michael, The Apostolic Fathers: Greek Texts and English Translations. 3d rev.
ed. Grand Rapids: Baker, 2007.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">LITFIN, Bryan
M. <b>Conhecendo os Pais da Igreja - uma introdução evangélica.</b> Tradução
de Márcio Loureiro Redondo. São Paulo: Vida Nova, 2015.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">QUASTEN,
Johannes. <b>Patrology</b>. vol. 1. Westminster: Newman, 1950.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">RAMSEY,
Boniface. <b>Beginning to read the fathers</b>. Mahwah: Paulist, 1985), p.
4-7<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">TROCMÉ, Etienne<b>.
L’enfance du christianisme.</b> Hachette littérature, coll. Pluriel, 1999.<o:p></o:p></span></p>
<div style="mso-element: footnote-list;"><!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="ftn1" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><a href="file:///C:/Users/Ivan/Documents/BLOG%20HP%20%E2%80%93%20Historia%20Igreja%20%E2%80%93%20Personagens%20Influentes%20-%20Clemente%20de%20Roma.docx#_ftnref1" name="_ftn1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial","sans-serif""><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 10pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span face=""Arial","sans-serif""> O acesso ao texto desta carta vem
através do Codex Alexandrinus: manuscrito da Bíblia grega, presente do
patriarca Cirilo Lucaris ao rei Carlos I da Inglaterra em 1628. Entretanto,
faltavam folhas correspondentes aos capítulos LVII, 6 e LXIV,1. Mas outra fonte
descoberta, o Hierosolymitanus, permitiu suprir as lacunas do Alexandrinus. A
versão latina integral foi publicada em 1894.<o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn2" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><a href="file:///C:/Users/Ivan/Documents/BLOG%20HP%20%E2%80%93%20Historia%20Igreja%20%E2%80%93%20Personagens%20Influentes%20-%20Clemente%20de%20Roma.docx#_ftnref2" name="_ftn2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial","sans-serif""><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 10pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span face=""Arial","sans-serif""> O título, “A Primeira Carta de Clemente
aos Coríntios”, usada em todos os manuscritos existentes da epístola é para
distingui-las de outras cartas não autenticadas que surgiram em data muito
posterior.<o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn3" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><a href="file:///C:/Users/Ivan/Documents/BLOG%20HP%20%E2%80%93%20Historia%20Igreja%20%E2%80%93%20Personagens%20Influentes%20-%20Clemente%20de%20Roma.docx#_ftnref3" name="_ftn3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial","sans-serif""><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 10pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span face=""Arial","sans-serif""> Algumas edições deste documento de
Clemente destacam estas duas sessões. <o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn4" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><a href="file:///C:/Users/Ivan/Documents/BLOG%20HP%20%E2%80%93%20Historia%20Igreja%20%E2%80%93%20Personagens%20Influentes%20-%20Clemente%20de%20Roma.docx#_ftnref4" name="_ftn4" style="mso-footnote-id: ftn4;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial","sans-serif""><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 10pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span face=""Arial","sans-serif""> O texto atual, depois de perdido na
Idade Média, foi redescoberto com o Codex Alexandrinus, enviado como presente
de Ano Novo pelo Patriarca grego de Constantinopla, Cirilo Lucar, ao rei inglês
Carlos I, em 1627. The Royal Librarian, Patrick Young, editou e publicou as
duas epístolas Clementinas contidas no códice, com notação de capítulo moderna,
em 1633 (HERRON, 1988, P. 23).<o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn5" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><a href="file:///C:/Users/Ivan/Documents/BLOG%20HP%20%E2%80%93%20Historia%20Igreja%20%E2%80%93%20Personagens%20Influentes%20-%20Clemente%20de%20Roma.docx#_ftnref5" name="_ftn5" style="mso-footnote-id: ftn5;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial","sans-serif""><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 10pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span face=""Arial","sans-serif""> Dois testemunhos históricos
corroboram essa conclusão: Hegesipo, de origem judaica, no registro de suas
memórias (155-166) cita a Carta de Clemente dirigida aos Coríntios; Dionísio, o
bispo de Corinto, em uma correspondência (ano 170) menciona que esta
autenticação vinha de muito tempo e que era lida nas assembleias (cultos)
normalmente. <o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn6" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><a href="file:///C:/Users/Ivan/Documents/BLOG%20HP%20%E2%80%93%20Historia%20Igreja%20%E2%80%93%20Personagens%20Influentes%20-%20Clemente%20de%20Roma.docx#_ftnref6" name="_ftn6" style="mso-footnote-id: ftn6;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial","sans-serif""><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 10pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[6]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span face=""Arial","sans-serif""> A epistola foi dividida, muito tempo
depois, em curtos 65 capítulos.<o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn7" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><a href="file:///C:/Users/Ivan/Documents/BLOG%20HP%20%E2%80%93%20Historia%20Igreja%20%E2%80%93%20Personagens%20Influentes%20-%20Clemente%20de%20Roma.docx#_ftnref7" name="_ftn7" style="mso-footnote-id: ftn7;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial","sans-serif""><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 10pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[7]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span face=""Arial","sans-serif""> Lightfoot faz uma extensa análise e
esforço para identificar o Clemente histórico, pp. 14-103.<o:p></o:p></span></p>
</div>
</div>Guedeshttp://www.blogger.com/profile/17835865150805131032noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3525268573743794340.post-41523784576560538402022-08-25T14:51:00.023-07:002023-07-11T11:47:30.250-07:00Síntese da História da Igreja Cristã - 4º Século<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8vkMEQwjZyq577Y7FiS8n-u8zcA2eufPv1sLmBfl-1zQL9n_XWhhOXmVbNXrRgTDTznOEfG4Q27eoSDootFS3nhyYVee3AalV_85-WWtjg7vW1sLSg2dCtIcP2sOfV0z5QNL4mT-YbQCZE2da-1_c-j6G1Nma_OWn0ptTGfoqRhZnnb_p8i3wfvp3/s600/sec%204.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="359" data-original-width="600" height="382" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8vkMEQwjZyq577Y7FiS8n-u8zcA2eufPv1sLmBfl-1zQL9n_XWhhOXmVbNXrRgTDTznOEfG4Q27eoSDootFS3nhyYVee3AalV_85-WWtjg7vW1sLSg2dCtIcP2sOfV0z5QNL4mT-YbQCZE2da-1_c-j6G1Nma_OWn0ptTGfoqRhZnnb_p8i3wfvp3/w640-h382/sec%204.jpg" width="640" /></a></div>
<p align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: right;"><b><span style="font-family: "Ink Free"; mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="color: #999999;">Cada instante é
único. Mas há momentos que se tornam decisivos</span></span></b><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="color: #999999;">.</span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">O
Cristianismo que até o terceiro século foi perseguido, primeiramente pelo
judaísmo e posteriormente pelo Império Romano, experimenta no quarto século uma
total inversão desta situação: as religiões classificadas como pagãs foram
proibidas e seus adeptos passaram a ser perseguidos e a religião cristã vai
assumindo cada vez mais a primazia dentro da política do Império Romano. Constantino
torna-se o primeiro Imperador romano a assumir esta nova religião. <b> <o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: arial;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Com a inserção do Imperador Constantino na estrutura
eclesiástica da Igreja Cristã, ele convoca o primeiro grande Concílio, até aqui os Concílios eram regionais, e diante dos impasses acaba determinando o resultado de discussões
teológicas que não encontravam consenso entre as lideranças cristãs. </span><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">No final do século IV, o cristianismo em sua forma católica
(universal) sera decretada como a religião do Império pelo imperador Teodósio em
380. Um pouco antes, em 356, Constâncio, um dos filhos de Constantino, havia baixado
leis que ameaçavam <i>com a pena de morte</i>
aqueles que promovessem sacrifícios ou culto à ídolos. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Evidente
que não foi uma inversão tranquila, pois ainda houve esforços para manter o
Cristianismo em subserviência. O Imperador Diocleciano, nos primeiros anos do
século tentou erradicar a religião cristã e determinando que os cristãos
fizessem oferendas aos deuses e participassem de cultos pagãos. Uma das
últimas reações oficiais contra o Cristianismo foi promovida pelo Imperador
Juliano que tentou reviver o paganismo durante seu curto reinado
(361-363). Após sua morte, seus sucessores não apenas assumiram o
Cristianismo como religiões oficiais como passaram a dificultar a vida das
outras religiões dentro do Império.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">As
lideranças cristãs vão assumindo cada vez mais a influência sobre as diretrizes
políticas do Império e começam a perseguir os que antes lhes perseguiam com a
chancela das autoridades imperiais. Em 385, um bispo e alguns de seus liderados
foram condenados à morte porque ensinavam princípios doutrinários que divergiam
da chamada ortodoxia da igreja oficial e/ou predominante, que viria a se
constituir a Igreja Católica Romana. Os templos das religiões consideram
pagãs são adaptados para serem templos cristãos, ou são simplesmente destruídos,
assim como os chamados bosques sagrados, locais onde se praticavam ritos
religiosos. Toda literatura pagã ou contraria aos dogmas conciliares começam a serem anatematizadas e destruídas. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Então
o Imperador Teodósio deu o golpe final em 392, proibindo toda e qualquer
manifestação cúltica fora dos padrões agora estabelecidos pela Igreja Cristã
oficial. Desta forma, o caminho está completamente desimpedido para que a
religião cristã se expandisse mais rapidamente por todo o Império, bem como sua
influência na máquina pública governamental, assumindo cada vez mais o poder
nas instâncias do judiciário. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">No
quarto século a figura do Imperador Constantino tornou-se reverenciado por todo
o Cristianismo oficial, visto que dele veio o primeiro reconhecimento imperial
da religião cristã e os benefícios crescentes que vão se sucedendo, de maneira
que, a vida e o governo de Constantino vão se amalgamando com o estabelecimento
da religião cristã. O próprio imperador admite uma experiência sobrenatural
cristã em 312. Em momento anterior, em abril de 311, quando ainda reinava
apenas sobre a Espanha, a Gália e a Bretanha, ele havia estabelecido um
consenso muito relevante com os outros três imperadores que naquele momento
simultaneamente compartilhavam o Império<a href="file:///C:/Users/Ivan/Documents/BLOG%20-%20HIG%20-%20S%C3%ADntese%20da%20Hist%C3%B3ria%20da%20Igreja%20Crist%C3%A3%20Sec.%20IV.docx#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a>,
um decreto concedendo aos cristãos a liberdade de culto e a restituição dos
direitos eclesiásticos propriedade, que lhes haviam sido tirados por decretos
imperiais anteriores.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Este
edito marca oficialmente o fim da perseguição contra os cristãos no <i>Oriente</i>, cujos imperadores Galério e
Maximino Daia haviam mantido com determinação, mesmo após a renúncia de
Diocleciano em 305, onde muitas lideranças cristãs pereceram em martírios. Diferentemente
do que vai ocorrer no Ocidente onde a perseguição oficial se extinguiu com
bastante rapidez por volta de 306. Houve uma resistência ao edito mencionado
acima, em que Maxêncio, um dos quatro imperadores, recusou-se a aplicar este
edito. Foi a oportunidade para que Constantino ampliasse seus territórios,
esmagando os exércitos de Maxêncio nas proximidades de Roma em outubro de 312,
durante a Batalha da Ponte Mílvia ou Batalha da Ponte Mílvio, tornando-se imperador
de seus territórios na Itália e no norte da África. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Em
313 em Milão, Constantino encontra-se com Licínio, que compartilhava seu poder
no Oriente com Maximino Daia. Os dois homens definem ali os princípios
religiosos que devem ser aplicados no Império: liberdade de culto para todos os
cidadãos, restituição dos bens confiscados com os cristãos. Maximino Daia resiste
em implementar os termos do decreto que é chamado de Edito de Milão. Em nova
batalha e sendo derrotado por Licínio o imperador Daia prefere escolher a saída
pelo suicídio. Mas as diferenças entre os dois imperadores vão aumentando
e em 324 ocorre nova batalha, tendo como um dos pontos conflitantes a
hostilidade de Licínio contra o cristianismo, de maneira que agora Constantino
unifica o trono do Império Romano.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Com
a consolidação do poder soberano de Constantino, Igreja e Estado tornam-se
umbilicalmente interligados. O imperador vai assumindo cada vez mais prerrogativas
eclesiásticas e será denominado de o "<i>bispo
de fora</i>",<a href="file:///C:/Users/Ivan/Documents/BLOG%20-%20HIG%20-%20S%C3%ADntese%20da%20Hist%C3%B3ria%20da%20Igreja%20Crist%C3%A3%20Sec.%20IV.docx#_ftn2" name="_ftnref2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></a> sendo responsável pela gestão
dos <i>assuntos externos</i> da Igreja,
entretanto, ingere cada vez mais nos <i>assuntos
internos</i> da Igreja. Os primeiros Concílios cristãos carregam a sua
marca pessoal, influenciando os debates teológicos, que se intensificaram neste
século IV. Um destes debates vai perdurar por mais de meio século: <i>a questão da Trindade</i>.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Por
volta do ano 318, o Oriente foi incendiado pelas doutrinas de um bispo chamado Ário
(em latim: Arius) ou Areio (em latim: Areius), sacerdote de um dos grandes
centros cristãos em Alexandria, que deu origem ao movimento denominado arianismo<a href="file:///C:/Users/Ivan/Documents/BLOG%20-%20HIG%20-%20S%C3%ADntese%20da%20Hist%C3%B3ria%20da%20Igreja%20Crist%C3%A3%20Sec.%20IV.docx#_ftn3" name="_ftnref3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></a>. A
tese de Ário visava preservar a posição preeminente do Pai na trindade, à qual
ninguém, nem mesmo o Filho, pode ser comparado. Segundo ele somente o Pai
existe desde toda a eternidade e o Filho foi criado do nada por Ele, de maneira
que o Filho não compartilha da mesma natureza do Pai<a href="file:///C:/Users/Ivan/Documents/BLOG%20-%20HIG%20-%20S%C3%ADntese%20da%20Hist%C3%B3ria%20da%20Igreja%20Crist%C3%A3%20Sec.%20IV.docx#_ftn4" name="_ftnref4" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></a> –
está pronto o barril de pólvora e bastará uma pequena faísca para que ele exploda
o que vai ocorre em muito breve.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Em
resposta aos ensinos classificados como herético, Alexandre então bispo de
Alexandria, excomunga Ário e todos seus seguidores. O ensino, que será posteriormente
tornado oficial como parte integrante da ortodoxia da Igreja Cristã, definira que
o Verbo (o Filho) coexiste com o Pai desde toda a eternidade, portanto, ele não
foi criado, e a natureza do Filho é a mesma do Pai. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Por
sua vez Ário não aceita a decisão de seu bispo e inicia um movimento de
resistência buscando apoio entre as demais lideranças da Igreja, encontrando
forte apoio no Oriente. O Imperador Constantino receoso de que este embate
teológico viesse a dividir a Igreja Cristã e afetar a própria estabilidade do
Império, decide intervir para pôr fim a este conflito. Ele convoca um
Concílio geral (325 d.C.) para se reunir em Nicéia (agora Izbik na Turquia). É
o primeiro de seu tipo, pois até então, os concílios não tinham ido além do
nível regional.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Após
inúmeros embates teológicos as teses de Ário são condenadas e a <i>cristologia ortodoxa</i> é definida em uma Confissão
de Fé, também chamada de símbolo ou credo: Jesus Cristo é “<i>Deus de Deus, luz de luz, verdadeiro Deus de
verdadeiro Deus</i>”. A pitada de Constantino vem através de seu
conselheiro eclesiástico Ósio de Córdoba<a href="file:///C:/Users/Ivan/Documents/BLOG%20-%20HIG%20-%20S%C3%ADntese%20da%20Hist%C3%B3ria%20da%20Igreja%20Crist%C3%A3%20Sec.%20IV.docx#_ftn5" name="_ftnref5" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></a>, que
acrescentou uma pequena frase “<i>consubstancial
ao Pai</i>”, enfatizando que o Filho é perfeitamente igual ao Pai.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Entretanto
esta palavra, "<i>consubstancial</i>"
(homoousios<a href="file:///C:/Users/Ivan/Documents/BLOG%20-%20HIG%20-%20S%C3%ADntese%20da%20Hist%C3%B3ria%20da%20Igreja%20Crist%C3%A3%20Sec.%20IV.docx#_ftn6" name="_ftnref6" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[6]</span></span><!--[endif]--></span></a> em grego), não demorou
muito para desencadear imediatamente uma disputa teológica que não terminaria
até o Concílio de Constantinopla em 381. Os bispos orientais que haviam apoiado
Ário, diante da forte pressão imperial, começam a se retratar e adotar a
posição oficial Concílio. Constantino não hesita em excomungar os
recalcitrantes, que veem perigo na utilização do termo "<i>consubstancial</i>", pois temem o
ressurgimento de uma antiga heresia, ensinada por um bispo chamado Sabélio<a href="file:///C:/Users/Ivan/Documents/BLOG%20-%20HIG%20-%20S%C3%ADntese%20da%20Hist%C3%B3ria%20da%20Igreja%20Crist%C3%A3%20Sec.%20IV.docx#_ftn7" name="_ftnref7" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[7]</span></span><!--[endif]--></span></a>,
que mal distinguia Cristo do Pai.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Mas
três anos após o Concílio de Nicéia, o próprio Constantino deu uma nova guinada
e reabilita o arianismo. Seus sucessores se alinham a essa posição, para tentarem
impedir o crescente poder eclesiástico cristão nas entranhas do Império, ainda
que com algumas nuances. A exceção é Imperador Juliano, mais tarde chamado de
Apóstata, que tenta resgatar as religiões familiares romanas e Valentiniano
(364-375), que se torna fiel à fé nicena. Em 381, o imperador Teodósio coloca
fim às intrigas e reafirma definitivamente os conceitos teológicos
estabelecidos no Concilio de Nicéia. Hoje, esse Credo, com pequenas
diferenças, ainda é compartilhado pelas denominações cristãs mais ortodoxas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Mas
o que parecia ser um momento de pacificação e prosperidade da Igreja Cristã,
vai se constituir no inicio de diversos movimentos intestinos. Na mesma
proporção que a Igreja torna-se cada vez mais poderosa e rica, ocorre um relaxamento
do fervor cristão, pois ela vai se amalgamando com o secularismo e
materialismo. Por não aceitarem esta acomodação e por não terem forças para
lutarem contra, inicia-se um êxodo cristão para fora da Igreja Oficial. Um dos
caminhos é o silêncio do deserto, a solidão e a meditação pessoal. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Este
século IV, decisivo em mais de um sentido para a história do cristianismo, viu
também o nascimento do monaquismo<a href="file:///C:/Users/Ivan/Documents/BLOG%20-%20HIG%20-%20S%C3%ADntese%20da%20Hist%C3%B3ria%20da%20Igreja%20Crist%C3%A3%20Sec.%20IV.docx#_ftn8" name="_ftnref8" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[8]</span></span><!--[endif]--></span></a> ou
monasticismo que teve seus precursores ainda no século III, sendo o mais
ilustre Antão,<a href="file:///C:/Users/Ivan/Documents/BLOG%20-%20HIG%20-%20S%C3%ADntese%20da%20Hist%C3%B3ria%20da%20Igreja%20Crist%C3%A3%20Sec.%20IV.docx#_ftn9" name="_ftnref9" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[9]</span></span><!--[endif]--></span></a> que foi um jovem egípcio
nascido em 251 (ele morrerá com mais de cem anos em 356); insatisfeito decide
um dia deixar tudo, família, trabalho e bens materiais para se isolar no
deserto, tornando-se o precursor dos chamados anacoretas,<a href="file:///C:/Users/Ivan/Documents/BLOG%20-%20HIG%20-%20S%C3%ADntese%20da%20Hist%C3%B3ria%20da%20Igreja%20Crist%C3%A3%20Sec.%20IV.docx#_ftn10" name="_ftnref10" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[10]</span></span><!--[endif]--></span></a>
aqueles cristãos que escolhem levar uma vida solitária. Estes eremitas serão os
protótipos do monasticismo cristão.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Mas
Pacômio (c. 292-348), também conhecido como Abba [Pai] Pacômio, vai iniciar outro
movimento de vida comunitária, o cenobitismo (koinobion "vida em
comum"), caracterizado por disciplina estrita, adoração regular e trabalho
manual. Em 326 ele inicia a primeira comunidade de monges no Alto Egito, com as
características acima mencionadas. Esse modelo de comunidade religiosa começa a
se espalhar no Ocidente e Jerônimo (347-419), que havia sido monge no
Oriente, propõe esse modelo comunitário em Roma e Agostinho e Eusébio dão
impulso aos mosteiros episcopais.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">No
final do século IV a Igreja parece ter alcançado seu ápice: <i>politicamente</i>, não têm mais adversários
e sua expansão ultrapassa as fronteiras do Império; <i>intelectualmente</i> brilha graças aos chamados Padres da Igreja, esses
bispos-escritores irão deixar uma rica herança composta de sermões, histórias,
comentários e tratados teológicos; <i>culturalmente</i>,
desenvolve-se a chamada arte cristã que vai perdurar por toda a Idade Média; <i>socialmente</i>, o cristianismo penetrou em
todos os estratos sociais, dos camponeses aos aristocratas; <i>economicamente</i>, as igrejas adquirem e
acumulam consideráveis riquezas e territórios.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Mas
as nuvens escuras estão se formando rapidamente, prenunciando grandes
tempestades para o próximo século. O Império está muito doente, e os
bárbaros logo invadirão suas terras. Assim como os mandatários imperiais,
as lideranças cristãs eclesiásticas se sentem completamente seguros entrincheirados
nas entranhas do Império, mas essa falsa sensação de segurança vai exigir um
alto preço.</span></p>
<p class="MsoNormal"><b><span style="font-family: arial;">Datas importantes</span></b><o:p></o:p></p><table border="1" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoTableGrid" style="border-collapse: collapse; border: none; margin-left: 4.8pt; margin-right: 4.8pt; text-align: justify;">
<tbody><tr>
<td style="border: 1pt solid windowtext; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt;" valign="top">
<p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 8pt; text-align: justify;"><a name="_Hlk139981226"><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;"><b>301</b><o:p></o:p></span></a></p>
</td>
<td style="border-left: none; border: 1pt solid windowtext; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 248.65pt;" valign="top" width="332">
<p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 8pt; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: xx-small; line-height: 107%;">A Armênia é o primeiro país do
mundo a adotar o cristianismo como religião do Estado<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border-top: none; border: 1pt solid windowtext; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt;" valign="top">
<p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 8pt; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;"><b>303</b><o:p></o:p></span></p>
</td>
<td style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 248.65pt;" valign="top" width="332">
<p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 8pt; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: xx-small; line-height: 107%;">Imperador Diocleciano lança
perseguição para erradicar o cristianismo; queima de muitas escrituras e
milhares de mortos.<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border-top: none; border: 1pt solid windowtext; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt;" valign="top">
<p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 8pt; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;"><b>305</b><o:p></o:p></span></p>
</td>
<td style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 248.65pt;" valign="top" width="332">
<p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 8pt; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: xx-small; line-height: 107%;">Abdicação de Diocleciano; nova
tetrarquia.<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border-top: none; border: 1pt solid windowtext; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt;" valign="top">
<p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 8pt; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;"><b>306</b><o:p></o:p></span></p>
</td>
<td style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 248.65pt;" valign="top" width="332">
<p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 8pt; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: xx-small; line-height: 107%;">Constantino se torna imperador<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border-top: none; border: 1pt solid windowtext; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt;" valign="top">
<p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 8pt; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;"><b>311</b><o:p></o:p></span></p>
</td>
<td style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 248.65pt;" valign="top" width="332">
<p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 8pt; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: xx-small; line-height: 107%;">Início da grande polêmica se os que
renunciaram a fé cristã, durante a perseguição deveriam retornar à comunhão
ou serem rebatizados; Agostinho entende que sim e os donatistas como
Petiliano entende que não.<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border-top: none; border: 1pt solid windowtext; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt;" valign="top">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;">312<o:p></o:p></span></b></p>
</td>
<td style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 248.65pt;" valign="top" width="332">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;">Constantino adota o cristianismo, após ter uma visão
de uma cruz e de que venceria a batalha derradeira na ponte Mílvia; ele de
fato venceu a grande batalha.<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border-top: none; border: 1pt solid windowtext; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt;" valign="top">
<p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 8pt; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;"><b>313</b><o:p></o:p></span></p>
</td>
<td style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 248.65pt;" valign="top" width="332">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;">O imperador Constantino promulga o édito de
tolerância de Milão, redigido por Galério, pelo qual legaliza o cristianismo como
religião tolerada pelo Império, dez anos após a “Grande Perseguição”; começa
a ascensão da igreja cristã.<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border-top: none; border: 1pt solid windowtext; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt;" valign="top">
<p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 8pt; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;"><b>320</b><o:p></o:p></span></p>
</td>
<td style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 248.65pt;" valign="top" width="332">
<p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 8pt; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: xx-small; line-height: 107%;">Ário de Alexandria começa a ensinar
que Jesus era um ser criado e não Deus por natureza, seus conceitos
teológicos são conhecidos como “arianismo”.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 8pt; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: xx-small; line-height: 107%;">Pacômio estabelece um importante
mosteiro na região de Tebaida, Egito e logo proliferam outros, incluindo um
para mulheres. <o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border-top: none; border: 1pt solid windowtext; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt;" valign="top">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;">324<o:p></o:p></span></b></p>
</td>
<td style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 248.65pt;" valign="top" width="332">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;">Eusébio de Cesareia escreve sua obra “História da
Igreja” importante para se compreender o desenvolvimento eclesiástico da
Igreja Primitiva. Também faz referência a autoria dos escritos evangélicos
neotestamentários. <o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border-top: none; border: 1pt solid windowtext; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt;" valign="top">
<p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 8pt; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;"><b>325</b><o:p></o:p></span></p>
</td>
<td style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 248.65pt;" valign="top" width="332">
<p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 8pt; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: xx-small; line-height: 107%;">Concílio de Niceia foi o primeiro
grande Concílio e fundamental para a Igreja Cristã; condena o arianismo e
reafirma a doutrina da cristologia da “mesma substância do Pai”, estabelecendo
a máxima de que Jesus é plenamente Deus e não criado. <o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border-top: none; border: 1pt solid windowtext; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt;" valign="top">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;">329<o:p></o:p></span></b></p>
</td>
<td style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 248.65pt;" valign="top" width="332">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;">Surge os chamados Padres Capadócios: Basílio de
Cesareia; Gregório de Nazianzo; Gregório de Nissa. Defendem magistralmente a
doutrina da Trindade. <o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border-top: none; border: 1pt solid windowtext; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt;" valign="top">
<p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 8pt; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;"><b>330</b><o:p></o:p></span></p>
</td>
<td style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 248.65pt;" valign="top" width="332">
<p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 8pt; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: xx-small; line-height: 107%;">Fundação de Constantinopla a nova
capital do Império e que se tornara o pivô da Grande Cisão do cristianismo –
Oriente e Ocidente. <o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border-top: none; border: 1pt solid windowtext; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt;" valign="top">
<p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 8pt; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;"><b>337</b><o:p></o:p></span></p>
</td>
<td style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 248.65pt;" valign="top" width="332">
<p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 8pt; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: xx-small; line-height: 107%;">Morte de Constantino. Somente em
seus últimos dias foi que ele se submete ao batismo cristão via a vertente dissidente
do arianismo, que foi reiteradamente condenada desde Nicéia. <o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border-top: none; border: 1pt solid windowtext; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt;" valign="top">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;">347<o:p></o:p></span></b></p>
</td>
<td style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 248.65pt;" valign="top" width="332">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;">Jerônimo que veio a ser o tradutor da Vulgata latina
(404) que se tornaria a única versão da Bíblia autorizada pela Igreja Romana no
primeiro milênio. Inicialmente rejeita os chamados livros apócrifos, mas
próximo da morte foi pressionado a inclui-los.<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border-top: none; border: 1pt solid windowtext; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt;" valign="top">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;">350<o:p></o:p></span></b></p>
</td>
<td style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 248.65pt;" valign="top" width="332">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;">Teodoro de Mopsuéstia defende as duas naturezas
divina/humana de Jesus. Perfeitamente Deus e Perfeitamente Humana. Se opondo
ao Nestorianismo que afirmava que Jesus era duas pessoas distintas.<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border-top: none; border: 1pt solid windowtext; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt;" valign="top">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;">354<o:p></o:p></span></b></p>
</td>
<td style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 248.65pt;" valign="top" width="332">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;"><span>Agostinho de Hipona uma das mentes mais brilhantes
do cristianismo. Desenvolveu os estudos das doutrinas da graça
(abundantemente utilizada pelos Reformadores sec. XVI), da igreja e os
sacramentos e a da Trindade. Seu conceito bíblico da depravação total pós
queda e de que o ser humano já nasce pecador, contrapondo o ensino de </span><span style="background: white;">Ireneu</span>
de que o ser humano nasce bom e torna-se pecador por um ato da vontade
(controvérsia do livre arbítrio que ainda hoje é debatido); desenvolveu a
visão linear da História que era até então cíclica. Para Agostinho a História
caminha para uma conclusão (fim).<span><o:p></o:p></span></span></p>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border-top: none; border: 1pt solid windowtext; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt;" valign="top">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;">375<o:p></o:p></span></b></p>
</td>
<td style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 248.65pt;" valign="top" width="332">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;">Início da polêmica Pelagiana em que Pelágio defende
que o ser humano, mesmo depois da queda, pode melhorar até o aperfeiçoamento
por si mesmo. Agostinho contrapõe afirmando que sem a graça de Deus o ser
humano jamais voltara ao seu estado original de pureza (obras x graça). No
Concílio de Cartago o pelagianismo foi rejeitado e o ensino de Agostinho foi
endossado oficialmente. <o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border-top: none; border: 1pt solid windowtext; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt;" valign="top">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;">378<o:p></o:p></span></b></p>
</td>
<td style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 248.65pt;" valign="top" width="332">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;">Cirilo de Alexandria o grande defensor do ensino
bíblico das duas naturezas de Cristo em oposição a Nestório. A questão foi
exaustivamente debatida no Concílio de Éfeso, onde seu ensino foi aceito e o
de Nestório foi rejeitado.<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border-top: none; border: 1pt solid windowtext; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt;" valign="top">
<p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 8pt; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;"><b>380</b><o:p></o:p></span></p>
</td>
<td style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 248.65pt;" valign="top" width="332">
<p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 8pt; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: xx-small; line-height: 107%;">O cristianismo em sua forma
católica é proclamado a religião do Estado<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border-top: none; border: 1pt solid windowtext; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt;" valign="top">
<p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 8pt; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;"><b>381</b><o:p></o:p></span></p>
</td>
<td style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 248.65pt;" valign="top" width="332">
<p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 8pt; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: xx-small; line-height: 107%;">Concílio de Constantinopla produz
um Credo onde se reafirmam a Ortodoxia Nicena e a subsequente condenação
definitiva do arianismo e do modalismo. <o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border-top: none; border: 1pt solid windowtext; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt;" valign="top">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;">390<o:p></o:p></span></b></p>
</td>
<td style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 248.65pt;" valign="top" width="332">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;">O cristianismo chega na Irlanda através de Magonus
Sucatus Patricius ou Patrick.<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border-top: none; border: 1pt solid windowtext; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt;" valign="top">
<p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 8pt; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;"><b>391</b><o:p></o:p></span></p>
</td>
<td style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 248.65pt;" valign="top" width="332">
<p class="MsoNormal" style="line-height: 107%; margin-bottom: 8pt; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: xx-small; line-height: 107%;">Édito de Teodósio estabelece
oficialmente o cristianismo como a religião do Império Romano e proibindo
completamente quaisquer outras manifestações cúltica.<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
</tbody></table><h3 style="text-align: left;"><div style="text-align: right;"><span style="font-family: arial;"><o:p> </o:p><span style="text-align: right;"><span style="font-size: x-small;">Utilização livre desde que citando a fonte</span></span></span></div><span style="font-family: arial; font-size: x-small;"><b><div style="text-align: right;"><b><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #7f7f7f; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #7F7F7F; mso-style-textfill-fill-colortransforms: "lumm=50000 lumo=50000"; mso-style-textfill-fill-themecolor: text1; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">Guedes, Ivan
Pereira</span></b></div></b><span><div style="text-align: right;">Mestre em Ciências da Religião.</div></span><span><div style="text-align: right;">Universidade Presbiteriana Mackenzie</div></span><b><div style="text-align: right;"><b><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #7f7f7f; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #7F7F7F; mso-style-textfill-fill-colortransforms: "lumm=50000 lumo=50000"; mso-style-textfill-fill-themecolor: text1; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">me.ivanguedes@gmail.com</span></b></div></b><span><div style="text-align: right;">Outro Blog</div></span><b><div style="text-align: right;"><b><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #7f7f7f; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #7F7F7F; mso-style-textfill-fill-colortransforms: "lumm=50000 lumo=50000"; mso-style-textfill-fill-themecolor: text1; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">Reflexão
Bíblica</span></b></div></b><span><div style="text-align: right;">http://reflexaoipg.blogspot.com.br/</div></span></span></h3>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> </span><b><span face=""Arial","sans-serif"">Artigos Relacionados</span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-family: arial;">Síntese da História da Igreja Cristã -
2º Século<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-family: arial;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2017/07/sintese-da-historia-da-igreja-crista-2.html">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2017/07/sintese-da-historia-da-igreja-crista-2.html</a><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-family: arial;">Síntese da História da Igreja Cristã -
1º século<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-family: arial;"><a href="http://historiologiaprotestante.blogspot.com/2017/06/sintese-da-historia-da-igreja-crista-1.html?spref=tw">http://historiologiaprotestante.blogspot.com/2017/06/sintese-da-historia-da-igreja-crista-1.html?spref=tw</a><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-family: arial;">História Igreja Cristã - Contexto
Inicial<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-family: arial;"><a href="http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2016/10/historia-da-igreja-crista-pode.html">http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2016/10/historia-da-igreja-crista-pode.html</a><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-family: arial;">Atos o Primeiro Documento Histórico da
Igreja Cristã<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-family: arial;"><a href="http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2016/10/historia-da-igreja-crista-atos-o.html">http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2016/10/historia-da-igreja-crista-atos-o.html</a><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-family: arial;">Perseguições do Império Romano à
Igreja: Nero a Marcos Antônio<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-family: arial;"><a href="http://historiologiaprotestante.blogspot.com/2016/12/perseguicoes-do-imperio-romano-igreja_26.html?spref=tw">http://historiologiaprotestante.blogspot.com/2016/12/perseguicoes-do-imperio-romano-igreja_26.html?spref=tw</a><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-family: arial;">Perseguições Império Romano à Igreja:
Severo ao Edito de Tolerância<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-family: arial;"><a href="http://historiologiaprotestante.blogspot.com/2017/01/perseguicoes-imperio-romano-igreja.html?spref=tw">http://historiologiaprotestante.blogspot.com/2017/01/perseguicoes-imperio-romano-igreja.html?spref=tw</a><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-family: arial;">Carta de Plínio, o Moço ao Imperador
Trajano sobre os Cristãos<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-family: arial;"><a href="http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2016/12/carta-de-plinio-o-moco-ao-imperador.html">http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2016/12/carta-de-plinio-o-moco-ao-imperador.html</a><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-family: arial;">História da Igreja Cristã - Imperador
Constantino: Herói ou Vilão<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-family: arial;"><a href="http://historiologiaprotestante.blogspot.com/2017/02/historia-da-igreja-crista-imperador.html?spref=tw">http://historiologiaprotestante.blogspot.com/2017/02/historia-da-igreja-crista-imperador.html?spref=tw</a><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: arial;"><b><span face=""Arial","sans-serif"">Referências Bibliográficas</span></b><span face=""Arial","sans-serif""><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-family: arial;">ARAÚJO, C. B. R. de. <b>A igreja
dos Apóstolos: Conceito e forma das lideranças na Igreja Primitiva.</b> Rio
de Janeiro: CPAD, 2012.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-family: arial;">ARMESTO-FERNÁNDES, Felipe e WILSON,
Derek. <b>Reforma: o cristianismo e o mundo 1500-2000.</b> Trad.
Celina Cavalcante Falck. Rio de Janeiro: Record, 1997.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-family: arial;">AZEVEDO, Antonio Carlos do Amaral e
GEIGER, Paulo. <b>Dicionário histórico de religiões.</b> Rio de
Janeiro: Nova Fronteira, 2002.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: arial;"><span face=""Arial","sans-serif"" lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">BARNES,
Timothy D. <b>Constantine and Eusebius.</b> </span><span face=""Arial","sans-serif"">Cambridge: Harvard University Press,
1981.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-family: arial;">BERNARD SESBOUE, SJ (Direção). <b>O
Deus da Salvação – séculos I a VIII.</b> Tradução Marcos Bagno. São Paulo:
Edições Loyola, 2005, 2ª ed. [História dos Dogmas, Tomo 1].<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-family: arial;">BETTENSON, Henry. <b>Documentos
da Igreja Cristã.</b> São Paulo: Aste, 2011.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-family: arial;">BONNEAU, Guy. <b>Profetismo e
Instituição no Cristianismo Primitivo.</b> São Paulo: Paulinas, 2003.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-family: arial;">BROTTON, Jerry. <b>Uma história
do mundo em doze mapas.</b> Tradutor: Pedro Maia Soares. Rio de Janeiro:
Zahar, 2014.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-family: arial;">BURNS, E. M. <b>História da
Civilização Ocidental.</b> Vol. 1. 44. ed. São Paulo: Globo, 2005.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-family: arial;">CAIRNS, E. E. <b>O cristianismo
através dos séculos.</b> São Paulo: Vida Nova, 2008.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: arial;"><span face=""Arial","sans-serif"">CASSIUS DIO. </span><b><span face=""Arial","sans-serif"" lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">Roman
History.</span></b><span face=""Arial","sans-serif"" lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;"> Tradução Earnest Cary. Cambridge, MA: Harvard
University Press, 1914-27 (Loeb Classical Library).</span><span face=""Arial","sans-serif""><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-family: arial;">CESARÉIA, Eusébio de. <b>Vida de
Constantino.</b> Tr. Martín Gurruchaga. Madrid: Gredos, 1994.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-family: arial;">_____________________. <b>História
Eclesiástica - os primeiros quatro séculos da Igreja Cristã.</b> 7ª ed.
Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembleias de Deus, 2007.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-family: arial;">CHAMPLIN, Russell Norman. <b>Enciclopédia
de Bíblia, teologia e filosofia.</b> São Paulo: Hagnos, 2006.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: arial;"><span face=""Arial","sans-serif"" lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">De
Ste. CROIX, G.E.M. <b>Why were the Early Christians persecuted? Past and
Present. </b>n.26, p.6-38, 1963</span><span face=""Arial","sans-serif""><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-family: arial;">COMPENHAUSEN, Hans von. <b>Os
pais da Igreja: A vida e a doutrina dos primeiros teólogos cristãos.</b> Rio
de Janeiro: CPAD, 2005.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-family: arial;">DI BERARDI. <b>O Dicionário
Patrístico e de Antiguidades Cristãs</b>. Paulus – Ed. Vozes, 2002.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-family: arial;">DREHER, Martin.N. <b>A Igreja no
Império Romano.</b> São Leopoldo: SINODAL, 2004. [Coleção História da
Igreja, volume 1. 5.ed.].<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-family: arial;">DROBNER, Hubertus R. <b>Manual de
Patrologia</b>. Vozes, 2003.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-family: arial;">ELIADE, M. <b>História das
crenças e das ideias religiosas.</b> V. 2: de Gautama Buda ao triunfo do
cristianismo. Rio e Janeiro: Zahar, 2011.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-family: arial;">FINLEY, M. I. <b>O imperador
Diocleciano. Aspectos da Antigüidade.</b> São Paulo: Martins Fontes, 1991.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-family: arial;">FLUCK, Marlon Ronald. <b>Teologia
dos pais da igreja.</b> Curitiba: Escritores Associados, 2009.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-family: arial;">GIORDANI, Mário Curtis. <b>História
de Roma: antiguidade clássica II.</b> 15.ed. Petrópolis: Vozes, 2002.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-family: arial;">GONZÁLEZ, J. L. <b>Uma história
do pensamento cristão, </b>v. 1. Tradução Paulo Arantes, Vanuza Helena
Freire de Matos. São Paulo: Cultura Cristã, 2004.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-family: arial;">______________. <b>Dicionário
ilustrado dos interpretes da fé.</b> Tradução Reginaldo Gomes de Araujo.
Santo André (SP): Editora Academia Cristã Ltda., 2005.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-family: arial;">HAMMAN, Adalbert G. <b>Os Padres
da Igreja.</b> Ed. Paulus, 1995.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-family: arial;">JOHNSON, Paul. <b>História do
Cristianismo.</b> São Paulo: Imago, 2001.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><span face=""Arial","sans-serif""><span style="font-family: arial;">TROCMÉ, Etienne<b>. L’enfance du
christianisme.</b> Hachette littérature, coll. Pluriel, 1999.</span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> </span></p>
<div><!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="ftn1">
<p class="MsoFootnoteText"><a href="file:///C:/Users/Ivan/Documents/BLOG%20-%20HIG%20-%20S%C3%ADntese%20da%20Hist%C3%B3ria%20da%20Igreja%20Crist%C3%A3%20Sec.%20IV.docx#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial","sans-serif""><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span face=""Arial","sans-serif""> Esse sistema de governo chamado de
Tetrarquia foi implementado por Diocleciano, em decorrência da grave crise que
se havia instalado no Império no final do século III e que se inicia em 293 e
perdura até 313. A Tetrarquia era composta por dois imperadores augustos
(supremos) e dois imperadores césares! Inicialmente Constantino foi aclamado
césares pelas tropas na Grã-Bretanha, ficando subordinado a Severo o Augusto.<o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn2">
<p class="MsoFootnoteText"><a href="file:///C:/Users/Ivan/Documents/BLOG%20-%20HIG%20-%20S%C3%ADntese%20da%20Hist%C3%B3ria%20da%20Igreja%20Crist%C3%A3%20Sec.%20IV.docx#_ftnref2" name="_ftn2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial","sans-serif""><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span face=""Arial","sans-serif""> Na esteira do Concílio de Niceia,
Constantino, embora não submisso ao batismo, portanto pagão, recebeu dos bispos
cristãos o título de “<i>episcopus ad extra</i>”
(o bispo de fora) e doravante será ele quem julgará os bispos; convocará e
presidirá concílios e resolverá questões religiosas.<o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn3">
<p class="MsoFootnoteText"><a href="file:///C:/Users/Ivan/Documents/BLOG%20-%20HIG%20-%20S%C3%ADntese%20da%20Hist%C3%B3ria%20da%20Igreja%20Crist%C3%A3%20Sec.%20IV.docx#_ftnref3" name="_ftn3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial","sans-serif""><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span face=""Arial","sans-serif""> O arianismo foi a interpretação
cristológica antitrinitária sustentada pelos seguidores de Ário.<o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn4">
<p class="MsoFootnoteText"><a href="file:///C:/Users/Ivan/Documents/BLOG%20-%20HIG%20-%20S%C3%ADntese%20da%20Hist%C3%B3ria%20da%20Igreja%20Crist%C3%A3%20Sec.%20IV.docx#_ftnref4" name="_ftn4" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial","sans-serif""><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span face=""Arial","sans-serif""> Certamente a fonte primária do
conceito ensinado até hoje pelos chamados Testemunhas de Jeová. <o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn5">
<p class="MsoFootnoteText"><a href="file:///C:/Users/Ivan/Documents/BLOG%20-%20HIG%20-%20S%C3%ADntese%20da%20Hist%C3%B3ria%20da%20Igreja%20Crist%C3%A3%20Sec.%20IV.docx#_ftnref5" name="_ftn5" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial","sans-serif""><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span face=""Arial","sans-serif""> Ele foi o principal defensor
ocidental da ortodoxia na luta inicial contra o arianismo; ele nasceu por volta
de 256 e morreu por volta de 358 em Sirmium ou na Espanha. Nos primórdios do
conflito arianista (donatista), em que se manifestará a preocupação de
Constantino pela manutenção da unidade eclesiástica, que pela primeira vez Ósio
aparece mencionado em documentos oficiais associados ao imperador.<o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn6">
<p class="MsoFootnoteText"><a href="file:///C:/Users/Ivan/Documents/BLOG%20-%20HIG%20-%20S%C3%ADntese%20da%20Hist%C3%B3ria%20da%20Igreja%20Crist%C3%A3%20Sec.%20IV.docx#_ftnref6" name="_ftn6" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial","sans-serif""><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[6]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span face=""Arial","sans-serif""> <i>Homoousios</i> significa
"<i>uma substância</i>" ou ainda
da "<i>mesma substância</i>". Se o
Filho teve um começo, como Ario estava afirmando, então o Filho foi feito de
matéria, uma vez que a substância de Deus não pode ter começo. Entretanto, se
Cristo é da mesma substância de Deus, então ele sempre existiu. Está foi a
conclusão final do Concílio e passou a fazer parte integrante da chamada
ortodoxia teológica cristã.<o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn7">
<p class="MsoFootnoteText"><a href="file:///C:/Users/Ivan/Documents/BLOG%20-%20HIG%20-%20S%C3%ADntese%20da%20Hist%C3%B3ria%20da%20Igreja%20Crist%C3%A3%20Sec.%20IV.docx#_ftnref7" name="_ftn7" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial","sans-serif""><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[7]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span face=""Arial","sans-serif""> Os conceitos teológicos de Sabélio são
denominados de sabelianismo e a doutrina fundamental desenvolvida por ele é
conhecida como <i>Unicidade de Deus</i> ou
como alguns preferem <i>Modalismo</i>, isso
decorre do fato que para ele Deus é uma Única Pessoa (ser) e que se manifesta
de diversas formas, portanto, ele rejeitava a doutrina da Trindade (Pai, Filho
e Espírito Santo). Sabélio defendia um monoteísmo absoluto.<o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn8">
<p class="MsoFootnoteText"><a href="file:///C:/Users/Ivan/Documents/BLOG%20-%20HIG%20-%20S%C3%ADntese%20da%20Hist%C3%B3ria%20da%20Igreja%20Crist%C3%A3%20Sec.%20IV.docx#_ftnref8" name="_ftn8" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial","sans-serif""><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[8]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span face=""Arial","sans-serif""> A palavra monaquismo vem do grego
“moncos” (= aquele que está só); significa uma forma de vida cristã totalmente
consagrada a Deus no retiro, no silêncio, na oração, na penitência e no
trabalho. Vai dar origem aos Monastérios e Conventos que se multiplicaram no
período a Idade Média.<o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn9">
<p class="MsoFootnoteText"><a href="file:///C:/Users/Ivan/Documents/BLOG%20-%20HIG%20-%20S%C3%ADntese%20da%20Hist%C3%B3ria%20da%20Igreja%20Crist%C3%A3%20Sec.%20IV.docx#_ftnref9" name="_ftn9" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial","sans-serif""><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[9]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span face=""Arial","sans-serif""> Antão, também conhecido como Antão do
Egito, Antão, o Grande, Antão, o Eremita, Antão, o Anacoreta, ou ainda O Pai de
Todos os Monges.<o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn10">
<p class="MsoFootnoteText"><a href="file:///C:/Users/Ivan/Documents/BLOG%20-%20HIG%20-%20S%C3%ADntese%20da%20Hist%C3%B3ria%20da%20Igreja%20Crist%C3%A3%20Sec.%20IV.docx#_ftnref10" name="_ftn10" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial","sans-serif""><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[10]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span face=""Arial","sans-serif""> Os anacoretas (anachōrētḗs),
"aquele que abdicou do mundo”, "retirou-se", "recolheu-se"
eram ermitãos cristãos que viviam em retiro e solidão, especialmente nos
primórdios do cristianismo, dedicando-se à oração e à escrita de liturgias, a
fim de alcançar um estado de graça e pureza de alma pela contemplação. <o:p></o:p></span></p>
</div>
</div></div><div style="mso-element: footnote-list;"><div id="ftn10" style="mso-element: footnote;">
</div>
</div>Guedeshttp://www.blogger.com/profile/17835865150805131032noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3525268573743794340.post-76827746110997751952022-06-25T11:33:00.003-07:002023-12-26T13:33:56.729-08:00Calvino e Suas Institutas – Uma Leitura: Introdução<p style="text-align: center;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhq651LgsrAJgGgL7y3q96vcSuBL_VmivkuQotUykgj-W2YFIjAHdFWFo4evRIemX8-xEho8md3uQjNx-ZU-Fid7eZQRFtLzEMnpK97mfAG9J_Kla3OLAeniAUXJ051NNTfdnMUGLht4NLcIZYiTU7BtuNtEgduRCmvO9zqUho8hb_bTtqgAE8Zp7t7/s851/Institutas12.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="315" data-original-width="851" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhq651LgsrAJgGgL7y3q96vcSuBL_VmivkuQotUykgj-W2YFIjAHdFWFo4evRIemX8-xEho8md3uQjNx-ZU-Fid7eZQRFtLzEMnpK97mfAG9J_Kla3OLAeniAUXJ051NNTfdnMUGLht4NLcIZYiTU7BtuNtEgduRCmvO9zqUho8hb_bTtqgAE8Zp7t7/s16000/Institutas12.jpg" /></a></div><br /><p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Nunca se falou tanto
sobre pensamento reformado, teologia reformada, Calvino e calvinismo como nos
dias atuais. Por outro lado, quão poucos são aqueles que verdadeiramente leram
e estudaram as obras do reformador genebrino. O aspecto negativo de um academicismo
superficial é que uma maioria ao ler um único livro sobre um determinado
assunto começa a pensar que já sabe e domina aquele tema. Raríssimos são
aqueles que se debruçam sobre um autor e suas obras e só se satisfazem após ter
lido toda a sua obra e pesquisado tudo que se relaciona com elas. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>No Brasil temos um
academicismo bíblico teológico especialista em resumo, síntese, sinopse,
compêndio, resenha e índice. Uma parcela ao menos se deu ao trabalho de ler uma
obra do autor ou tema abordado, outra parcela nem isso. Uns poucos deste vasto
universo eclesiástico academicista tupiniquim de fato percorreram todo o
caminho do conhecimento oferecido pelo autor estudado e referido, assim como a
integralidade de suas obras.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>João Calvino e sua vasta
biblioteca bíblico-teológica têm sido citados por um numero crescentes de
acadêmicos e pretendentes a acadêmicos. Esse número crescente se autodenomina
de calvinistas e/ou reformados, sem nunca terem lido ao menos as Institutas em
sua integra, ou algum dos seus comentários bíblicos ou pelo menos uma das mais
de cem biografias a respeito deste personagem cuja personalidade e legado extrapolam
os séculos e continuam ainda hoje impactando a história eclesiástica e
teológica.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Minha diminuta
contribuição com esta série de artigos iniciada é de oferecer a oportunidade
para que os meros mortais, entre os quais me incluo, possam ter contato direto
com a obra teológica que se constituiu na menina dos olhos de João Calvino. A
elaboração e reelaboração deste trabalho pastoral teológico ocuparam todos os
anos ativos deste reformador de origem francesa, mas que se tornou genebrino
por opção e que tinha como objetivo fundamentar o estudo e pregação dos textos
bíblicos em base sólida fugindo dos desvarios especulativos, que contagiavam e
continuam contagiando a genuína teologia bíblica<a href="file:///C:/Users/Ivan/Documents/BLOG%202022%20%E2%80%93%20Calvino%20e%20Suas%20Institutas%20%E2%80%93%20Introdu%C3%A7%C3%A3o.docx#_ftn1" name="_ftnref1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Para se alcançar um
mínimo de conhecimento das Institutas é preciso estudar os comentários bíblicos
e para se adquirir uma compreensão teológica dos comentários é preciso estudar
as Institutas. Para Calvino as Institutas e os comentários são as duas faces de
uma mesma e única moeda – o genuíno conhecimento bíblico-teológico. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Minha proposta é a de
percorrermos juntos, sem pressa, a estrada teológica proposta por João Calvino
em suas Institutas da Religião Cristã. Em suas próprias palavras as Institutas
contém a síntese do conhecimento mínimo que todo cristão, não apenas o
eclesiástico e acadêmico, precisa adquirir para que possa viver em perfeita
sintonia com todo o conhecimento de Deus revelado em toda a Escritura.<o:p></o:p></span></p>
<p align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 247.8pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 247.8pt; text-align: right;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background: white; color: #0d0d0d; font-family: "Bradley Hand ITC"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-style: italic; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;">A única condição para o
progresso espiritual é que permaneçamos sinceros e humildes.</span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #0d0d0d; font-family: "Bradley Hand ITC"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;"> <o:p></o:p></span></b></p>
<p align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 247.8pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 247.8pt; text-align: right;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #0d0d0d; font-family: "Bradley Hand ITC"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;">João Calvino</span></b><span style="color: #0d0d0d; font-family: "Bradley Hand ITC"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;"><o:p></o:p></span></p>
<p align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: right;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;">As Dedicatórias<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Calvino tinha muito claro
seus objetivos em relação às suas Institutas Cristãs,<a href="file:///C:/Users/Ivan/Documents/BLOG%202022%20%E2%80%93%20Calvino%20e%20Suas%20Institutas%20%E2%80%93%20Introdu%C3%A7%C3%A3o.docx#_ftn2" name="_ftnref2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
de maneira que a escolha a quem dedica-las, uma praxe utilizada desde tempos
passados, como por exemplo, o evangelista Lucas que dedica sua obra evangélica
e histórica (Atos) ao excelentíssimo Teófilo, tem sua razão e propósito
peculiar. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>É preciso lembrar que
Calvino vive e escreve suas obras ainda no epicentro do processo da Reforma
Protestante. A autoridade maior neste momento na França é justamente o rei
Francisco I (1494 – 1547). No período de seu reinado (1515-1547) ele vivenciou
duas das maiores mudanças cultural da História a expansão do Humanismo e do
movimento da Reforma Protestante. Inicialmente tolerante, o rei Francisco I
posteriormente mostrou-se hostil contra os reformados, que na França passaram a
ser conhecidos por huguenotes.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Seu prefácio dirigido
especificamente ao monarca francês era na verdade uma carta (<span style="background: white;">Prefatory Address) que foi incluída a partir da edição
1536, bem como em todas as demais que se sucederam tanto em latim quanto em
francês, mas Calvino teve o cuidado de manter a data original no final do
texto: "<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Na Basileia, em 1º de agosto
do ano de 1536</i>".<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="background: white; color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O jovem
reformador francês-genebrino pretende esclarecer o monarca sobre os falsos
rumores que degradavam aqueles que defendiam os princípios propostos pelos
reformadores. Era possível que o jovem teólogo nutria alguma esperança de que o
rei pudesse corrigir sua ótica em relação ao movimento de Reforma, todavia os
fatos posteriores deixaram claro que tais esperanças não se concretizaram. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="background: white; color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Calvino
produz um texto onde se pode ver o equilíbrio entre a firmeza e convicção
teológica e a reverência pela autoridade real. Ele apela para o senso de
justiça na expectativa de que à luz dos fatos e argumentos alinhavados na
correspondência o rei pudesse corrigir sua ótica e percepção de que os
reformadores não se constituíam em perigo ou ameaça nem para o rei e muito
menos para a França. Entretanto, estavam sendo tratados como bandidos: “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">alguns de nós são algemados com ferros,
espancados com varas, alguns levados como motivo de chacota, alguns proscritos,
outros mais brutalmente torturados, alguns forçados a fugir. Todos nós somos
oprimidos pela pobreza, amaldiçoados com terríveis execrações, feridos por
calúnias e tratados das formas mais vergonhosas</i>” <a href="file:///C:/Users/Ivan/Documents/BLOG%202022%20%E2%80%93%20Calvino%20e%20Suas%20Institutas%20%E2%80%93%20Introdu%C3%A7%C3%A3o.docx#_ftn3" name="_ftnref3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial","sans-serif"" style="background: white; color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="background: white; color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;">Calvino contrapõe afirmando que os
reformadores desejavam o bem estar do monarca e do povo, o que eles almejavam e
buscavam de fato era a liberdade para vivenciarem as verdades cristãs como de
fato estavam estabelecidas nas Escrituras; sem as deformações produzidas através
dos séculos por um catolicismo romano corroído em suas entranhas pela corrupção
politico-eclesiástico e a depravação moral de suas autoridades maiores, bem
como os erros teológico-exegéticos crassos facilmente identificados e
confrontados.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="background: white; color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;">Outro ponto fundamental nesta carta
que Calvino deixa claro ao rei é que o ensino teológico produzido por ele e
outros reformadores não era algo novo, mas a recuperação da pura teologia bíblica
apostólica e patrística. O que não significava endossar todos os pontos e
vírgulas da teologia dos chamados Pais da Igreja, mas manter as balizas das
doutrinas bíblicas por eles expostas ao longo dos séculos. Para Calvino, a
exposição das Escrituras é em si mesmo um apelo a uma rica herança recebida! Ele
deixa claro ao rei que a reforma da Igreja tinha como objetivo restaura-la e não
deforma-la. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="background: white; color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;">O jovem reformador francês-genebrino
deixa claro ao monarca francês de que os protestantes davam abundantes e
continuas provas de serem cidadãos leais, oravam regularmente pelo rei,
demonstravam coragem e fortaleza como cidadãos e soldados. Mas não podiam abrir
mão da verdade e do combate a toda sorte de vícios nefastos que corroíam o
tecido social não somente da França, mas das nações.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="background: white; color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;">Concluindo sua carta dedicatória
Calvino apela com tom pastoral, de um coração e alma que sofre ao contemplar as
atrocidades que estão sendo infligidas aos seus irmãos reformados franceses:
"<i style="mso-bidi-font-style: normal;">poderemos recuperar seu favor, se
em um estado de espírito calmo e composto você ler uma vez esta nossa
confissão, que pretendemos em vez de uma defesa perante Vossa Majestade</i>".<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="background: white; color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;">Os fatos demonstram que se o rei
Francisco I leu esse prefácio e a própria Institutas, pouco alterou sua postura
diante do movimento reformado e na formulação de leis que dessem qualquer
segurança aos huguenotes (reformados) franceses. Mas como tão bem sintetizou J.
I. Packer, aqueles de nós, que se dispor a ler este prefácio e a preciosa obra
teológica de Calvino haverão de descobrir uma mina que: "<i style="mso-bidi-font-style: normal;">continua se abrindo como um verdadeiro
tesouro de sabedoria bíblica sobre todos os principais temas da fé cristã</i>".
(PACKER, Prefácio, 2008, p. xiii).</span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;">Nota:</span></b><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;"> Por causa de sua
extensão disponibilizo a integra deste Prefácio (Carta) em artigo especifico
conforme indicado abaixo nos artigos relacionados.</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: right;"><span style="font-size: 13.3333px;">Utilização desde que citando a fonte</span></p><div style="text-align: right;"><b><span face="Arial, "sans-serif"" style="color: #7f7f7f; font-size: 10pt; line-height: 20px;">Guedes, Ivan Pereira</span></b></div><div style="text-align: right;"><span style="font-size: 10pt;">Mestre em Ciências da Religião.</span></div><div style="text-align: right;"><span style="font-size: 10pt;">Universidade Presbiteriana Mackenzie</span></div><div style="text-align: right;"><b><span face="Arial, "sans-serif"" style="color: #7f7f7f; font-size: 10pt; line-height: 20px;">me.ivanguedes@gmail.com</span></b></div><div style="text-align: right;"><span style="font-size: 10pt;">Outro Blog</span></div><div style="text-align: right;"><b><span face="Arial, "sans-serif"" style="color: #7f7f7f; font-size: 10pt; line-height: 20px;">Reflexão Bíblica</span></b></div><div style="text-align: right;"><span style="font-size: 10pt;">http://reflexaoipg.blogspot.com.br/</span></div>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: right;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;">Contribua para a manutenção deste blog</span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: right;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"></b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUkFJzxVF4Nr-jXK1v6W7iiE040lRl0NWVnYmxTKDxaoBrwAnHVINBkLH-VLCK6fLsLt4Ms7IjzZribdhjcY9m71mrcLphL4rz_lF-kMT9tpwjQY_cESFr5JopBg1KXZsYbitavmSnYonJI7W9qIkSZqZ6K1SAzRrPXTrxCUG-Wz-I7o7dmhB4FP19dns/s184/PIX1.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="84" data-original-width="184" height="84" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUkFJzxVF4Nr-jXK1v6W7iiE040lRl0NWVnYmxTKDxaoBrwAnHVINBkLH-VLCK6fLsLt4Ms7IjzZribdhjcY9m71mrcLphL4rz_lF-kMT9tpwjQY_cESFr5JopBg1KXZsYbitavmSnYonJI7W9qIkSZqZ6K1SAzRrPXTrxCUG-Wz-I7o7dmhB4FP19dns/s1600/PIX1.png" width="184" /></a></b></div><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><br /><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;"><br /></span></b><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;">Referências
Bibliográficas<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;">CALVIN,
Jean. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background: white;">As
Institutas da Religião Cristã</span></b><span style="background: white;">, edição
clássica, em quatro volumes, tradução de Waldyr Carvalho Luz, com base na
edição de 1559 em latim. São Paulo: Editora Cultura Cristã, Primeira Edição, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">1984</i>.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial","sans-serif"" style="background: white; color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;">___________. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">As
Institutas ou Instituição da Religião Cristã</b> (da edição original francesa
de 1541). Tradução e leitura de provas Odayr Olivetti; revisão e notas de
estudo e pesquisa Herminsen Maia Pereira da Costa. 1ª edição. São Paulo:
Editora Cultura Cristã, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">2002</i>.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="background: white; color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;">___________. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">As
Institutas ou Instituição da Religião Cristã</b></span><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;">, em dois volumes, tradução de Carlos
Eduardo de Oliveira [vol 1], Omayr J. de Moraes Jr. e Elaine C. Sartorelli [vol
2], com base na edição de 1559 em latim. São Paulo: Editora da UNESP, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">2008</i> [vol 1] e <i style="mso-bidi-font-style: normal;">2009</i> [vol 2].<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;">CALVINO, João. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">O Livro dos Salmos.</b>
Tradução Valter Graciano Martins. São Paulo: Paracletos, 1999, Vol. 1.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;">D'AUBIGNÉ, J. H. Merle. <b>The Reformation in Europe in the time of
Calvin.</b> Vol. VIII. Translated William L. R. Cates. New York: Robert
Carter and Brothers, 1879.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;">FERREIRA, Wilson Castro. <b>Calvino: vida, influência e teologia.</b> Campinas,
SP: Edição de Luz Para o Caminho, 1985.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;">HALL, David W. e LILLBACK, Peter A. (Eds.). <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">A Theological Guide to Calvin's Institutes – essays and analysis.</b> Phillipsburg,
New Jersey, P & R Publishing, 2008. [<span style="background: white;">PACKER,
J. I, Prefácio, p. xiii].<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;">WILEMAN, Willian. <b>John Calvin: his life, his teaching, and his
influence.</b> London: Robert Banks and Son.<o:p></o:p></span></p>
<h3 style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;">Artigos Relacionados<br /></span></b><span style="font-weight: normal;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;">Calvino - Prefácio das
Institutas: Carta ao rei Francisco I <a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2022/06/calvino-prefacio-das-institutas-carta.html?spref=tw">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2022/06/calvino-prefacio-das-institutas-carta.html?spref=tw<br /></a></span><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;">Calvino Singularidades: O
Motivo Primário Para Escrever as Institutas<br /></span><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/03/calvino-singularidades-o-motivo.html?spref=tw">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/03/Calvino-singularidades-o-motivo.html?spref=tw<br /></a></span><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;">Calvino: Comentários
Bíblicos em Ordem Cronológica<br /></span><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/07/calvino-comentarios-biblicos-em-ordem.html?spref=tw">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/07/calvino-comentarios-biblicos-em-ordem.html?spref=tw<br /></a></span><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;">Calvino e a Importância
da Música (1ª Parte)<br /></span><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/05/calvino-e-importancia-da-musica-1-parte.html?spref=tw">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/05/Calvino-e-importancia-da-musica-1-parte.html?spref=tw<br /></a></span><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;">Calvino e Sua Relação com
os Pais da Igreja<br /></span><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/03/calvino-e-sua-relacao-com-os-pais-da.html?spref=tw">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/03/Calvino-e-sua-relacao-com-os-pais-da.html?spref=tw<br /></a></span><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;">Protestantismo: Os Quatro
João (John) da Reforma<br /></span><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2019/08/protestantismo-os-quatro-joao-john-da.html?spref=tw">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2019/08/protestantismo-os-quatro-joao-john-da.html?spref=tw</a></span></span></h3>
<div style="mso-element: footnote-list;"><!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="ftn1" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><a href="file:///C:/Users/Ivan/Documents/BLOG%202022%20%E2%80%93%20Calvino%20e%20Suas%20Institutas%20%E2%80%93%20Introdu%C3%A7%C3%A3o.docx#_ftnref1" name="_ftn1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial","sans-serif""><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 10pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span face=""Arial","sans-serif""> Calvino publicou pela primeira vez
suas Institutas em 1536. Esta primeira edição era bastante curta - nada
comparada com os dois ou até quatro volumes, dependendo da edição e do idioma
traduzido, que temos hoje. Ele continuou a fazer revisões e ampliações deste
trabalho durante todo o resto de sua vida, que foram editadas em latim e
francês. As edições em latim são as seguintes: 1536, 1539, 1543, 1550, 1559,
poucos anos antes de seu falecimento. Esta última edição tem sido o texto base
das melhores traduções para a língua inglesa e portuguesa.<o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn2" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><a href="file:///C:/Users/Ivan/Documents/BLOG%202022%20%E2%80%93%20Calvino%20e%20Suas%20Institutas%20%E2%80%93%20Introdu%C3%A7%C3%A3o.docx#_ftnref2" name="_ftn2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial","sans-serif""><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 10pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span face=""Arial","sans-serif""> Embora “Instituição” traduza melhor o
título, a obra tornou-se conhecida como Institutas. No século XVI, a palavra
latina institutio [institutas] significava “educar”, “instruir”, “treinar”,
expressando literalmente “instrução” e summam seria “sumário” ou “resumo”, ou
seja, uma instrução resumida da fé cristã. Seu título original era: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Institutas da Religião Cristã, envolvendo a
soma de toda a piedade e tudo o mais que se deve saber sobre a doutrina da
salvação: um livro digno de ser lido por todos os que zelam pela piedade</i> (<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Christianae Religionis Institutio, totam
fere pietatis summam, et quidquid est in doctrina salutis cognitu necessarium
complectens; omnibus pietatis studiosis lectu dignissimum opus, ac recens editum</i>).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif""><o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn3" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><a href="file:///C:/Users/Ivan/Documents/BLOG%202022%20%E2%80%93%20Calvino%20e%20Suas%20Institutas%20%E2%80%93%20Introdu%C3%A7%C3%A3o.docx#_ftnref3" name="_ftn3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial","sans-serif""><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 10pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span face=""Arial","sans-serif""> No prefácio do seu Comentário do
Livro de Salmos, publicado em 1557, Calvino expõe essas atrocidades contra os
huguenotes (reformados) em sua amada França e conclui com estas palavras: “se
eu não me opusesse vigorosamente, quanto me fosse possível, eu não poderia
desculpar-me, se <i style="mso-bidi-font-style: normal;">fosse julgado frouxo e
desleal.</i>” (1999, Vol. 1, p. 39). Além de sua atuação pastoral, sua formação
acadêmica em Direito o constrangia assumir a defesa daqueles cujo direito
estavam sendo usurpados e condenados com argumentos falaciosos sendo acusados
de crimes que poderiam levar a condenação e à morte.<o:p></o:p></span></p>
</div>
</div>Guedeshttp://www.blogger.com/profile/17835865150805131032noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3525268573743794340.post-43175243550413372812022-06-24T20:44:00.032-07:002023-02-03T14:21:08.266-08:00Calvino - Prefácio das Institutas: Carta ao rei Francisco I da França<p style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;"> </span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxmIFZRnQ6XJ5u0WYjejFnh1TRonuswoDT4w5gX8mitFPwzCQ1Xb1oY4cP2CDQz3bSHXfVFPbP0Z7o34uHVxnvRN5gRAUtDrOw_oMhYaON0nh3KDK5ZhposC-c82WiLwx-32e8vZabs89AqILTLmxemMBi5CXJq-J2Kaq-FdllaMOgXo-KOe8KG8i1/s1042/Calvin%20Institution%20Crespin%201560.webp" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1042" data-original-width="700" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxmIFZRnQ6XJ5u0WYjejFnh1TRonuswoDT4w5gX8mitFPwzCQ1Xb1oY4cP2CDQz3bSHXfVFPbP0Z7o34uHVxnvRN5gRAUtDrOw_oMhYaON0nh3KDK5ZhposC-c82WiLwx-32e8vZabs89AqILTLmxemMBi5CXJq-J2Kaq-FdllaMOgXo-KOe8KG8i1/s16000/Calvin%20Institution%20Crespin%201560.webp" /></a></span></div><span style="font-family: arial;"><br /></span><p></p><p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">CARTA
AO REI FRANCISCO I<a href="file:///C:/Users/Ivan/Desktop/CALVINO/CALVINO%20-%20INSTITUTAS%20-%20CARTA%20AO%20REI%20FRANCISCO%20I.docx#_ftn1" name="_ftnref1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><o:p></o:p></span></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">Ao
Mui Poderoso e Ilustre Monarca,<o:p></o:p></span></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">FRANCISCO,<o:p></o:p></span></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">Cristianíssimo
Rei dos Franceses,<o:p></o:p></span></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">seu
Príncipe,<o:p></o:p></span></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">JOÃO
CALVINO<o:p></o:p></span></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">Roga
Paz e Salvação em Cristo<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">1. CIRCUNSTÂNCIAS EM QUE A OBRA FOI INICIALMENTE
ESCRITA<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">No princípio, quando me apliquei a escrever esta obra,
nada mais distante estava de minha mente, mui glorioso Rei, do que escrever
algo que, em seguida, fosse dedicado a Vossa Majestade. Meu propósito foi tão
somente transmitir certos rudimentos com os quais aqueles que são tocados por
algum zelo de religião fossem instruídos na verdadeira piedade. Assumi este
trabalho especialmente em prol de nossos compatrícios franceses, entre os quais
vi muitos sofrendo de fome e sede de Cristo, e vi bem poucos deles imbuídos de
um leve conhecimento a seu respeito. O livro em si testifica que foi essa a
minha intenção, adaptada, como é, a uma forma de ensino simples e, seria
possível dizer, até mesmo elementar. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">Percebi, porém, que em vosso reino o furor e a ojeriza
de certas pessoas perversas de tal modo prevaleciam que não se deixou nele
lugar algum à sã doutrina. Por conseguinte, pareceu-me que eu estaria fazendo
algo mui digno se escrevesse um livro que servisse, concomitantemente, na mesma
obra, de instrução para os que estão desejosos de religião e de confissão de fé
perante Vossa Majestade. Disso, podereis aprender a natureza da doutrina contra
a qual ardem em fúria tais dementes, pessoas que hoje perturbam vosso reino com
espada e fogo. E não temerei confessar que aqui abarquei praticamente toda a
suma dessa mesma doutrina contra a qual gritam para que seja punida com prisão,
exílio, proscrição e fogo, e seja exterminada em terra e em mar. Aliás, eu bem
sei com que notícias eles têm saturado vossos ouvidos e vossa mente, com o fim
de tornar nossa causa tão odiosa quanto possível a vossos olhos. Mas, como
convém à vossa clemência, que peseis bem este fato: se bastasse meramente fazer
acusação, então nenhuma inocência permaneceria, quer em palavras, quer em atos.
<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">PERSEGUIÇÕES E CALÚNIAS <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">Suponha-se que alguém, para suscitar ódio, pretenda
que essa doutrina, da qual ora estou tentando dar-vos conta e razão, há muito
já foi condenada pelo consenso comum de todos os estados, e que muitíssimas
sentenças têm-se fixado contra ela pelos tribunais. Seguramente, isso seria o
mesmo que dizer que ela, em parte, tem sido violentamente rejeitada pela
conjuração e o poder de seus oponentes; e, em parte, insidiosa e
fraudulentamente oprimida por meio de suas falsidades, sutilezas e calúnias. É
simplesmente uma violência que sentenças sanguinárias sejam lançadas contra
essa doutrina sem uma audiência; é fraudulento que ela seja imerecidamente
acusada de traição e vilania. Para que ninguém pense que, equivocadamente, nos
queixamos dessas coisas, ó nobilíssimo Rei, que pessoalmente sejais testemunha
de quantas falsas calúnias ela é, a cada dia, infamada diante de vós. É como se
essa doutrina visasse a nenhum outro fim senão subverter todas as ordens e
governos civis, destroçar a paz, abolir todas as leis, espalhar todos os
senhorios e possessões – em suma, converter tudo em ruína! No entanto, Vossa
Majestade, ainda nem ouvistes a mínima parte da acusação, pois monstruosas
notícias se têm difundido por toda parte entre o povo. Se elas fossem
verídicas, com justa razão o mundo inteiro poderia julgar essa doutrina e seus
autores dignos de mil fogueiras e cruzes. Quem agora se admiraria de que o ódio
público se tenha suscitado contra ela, quando se creem nessas acusações tão
perversas? Eis por que todas as classes, de comum acordo, conspiram em condenar
a nós, bem como à nossa doutrina. Os que se assentam em juízo, dominados por
esse sentimento, pronunciam como sentenças os preconceitos que têm trazido dos
lares. E creem que já se desincumbiram devidamente de seu ofício quando ordenam
que alguém seja exposto à punição sem que seja convencido ou por sua própria
confissão, ou por um testemunho seguro. Mas de que crime? Dessa doutrina
condenada, dizem eles. Mas com que direito ela foi condenada? Ora, a própria
fortaleza de sua defesa não visava desmentir essa mesma doutrina, mas
sustentá-la como verídica. Aqui se elimina até mesmo o direito de cochichar. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">2. SÚPLICA PELOS EVANGÉLICOS PERSEGUIDOS <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">Por essa razão, ó invencível Rei, não solicito de
forma injusta que, pessoalmente, queirais tomar plena ciência de toda essa
causa, a qual, até o momento, tem sido tratada à revelia, sem nenhuma ordem de
direito, e com uma fúria impetuosa, em vez de gravidade judicial. E não penseis
que aqui estou preparando minha própria defesa pessoal, para, com ela, voltar
seguramente à minha terra natal. Ainda que eu considere minha pátria com aquele
afeto natural que me vem, não sinto tanto pesar por estar excluído dela. Ao
contrário, já abracei a causa comum de todos os piedosos, que é a do próprio
Cristo e que, neste momento, se encontra em vosso reino tão menosprezada e
pisoteada que parece já não ter mais remédio; e isso mais pela tirania de
certos fariseus que por vossa aprovação. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">Mas, como isso sucede, não me cabe dizê-lo aqui. Sem
sombra de dúvida, nossa causa é grandemente afligida. Porquanto homens ímpios
de tal modo têm prevalecido que a verdade de Cristo, se ainda não foi destruída
nem dispersa, e ainda não morreu, ao menos se encontra escondida, sepultada e
destituída de sua glória. E a pobrezinha Igreja, ou já foi devastada com
mortandade cruel, ou banida para o exílio, ou de tal modo esmagada por ameaças
e temores que nem mesmo ousa abrir a boca. Todavia, com tudo isso, com suas
usuais fúria e demência, os ímpios insistem em torpedear um muro já socavado e,
assim, completar a ruína para a qual tanto têm-se esforçado. No entanto,
ninguém sai em defesa da Igreja e contra tais fúrias. Mas quem quer que deseje
manifestar-se a fim de favorecer, de forma significativa, a verdade, dizem que
se devem perdoar o erro e a imprudência dos homens ignorantes. Pois, assim
falam, chamando de erro e imprudência àquilo que bem sabem ser a infalível
verdade de Deus; e de idiotas àqueles a quem o Senhor outorgou os mistérios da
sabedoria celestial! E, assim, todos se envergonham do evangelho! <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">Então, cabe a vós, ó sereníssimo Rei, não apartar nem
vossos ouvidos nem vosso coração da defesa de uma causa tão justa;
principalmente por ser um assunto de tanta importância: como a glória de Deus
será mantida sobre a terra, como a verdade de Deus reterá seu lugar de honra,
como o reino de Cristo permanecerá entre nós em bom estado de conservação.
Isso, sem dúvida, é algo digno de vossa atenção, digno de vosso juízo, digno de
vosso trono régio! Aliás, tal consideração faz um rei verdadeiro, a saber,
reconhecer-se como genuíno ministro de Deus no governo de seu reino (Romanos
13.3 e seguintes); e, ao contrário, aquele que não reina com o fim de servir à
glória de Deus, esse não governa regiamente, não passando de um salteador. Além
do mais, engana-se todo aquele que espera grande prosperidade em um reino que
não é regido com o cetro de Deus; quero dizer, com sua Santa Palavra. Porque o
oráculo celestial não pode mentir, de modo que se proclama que o povo será
disperso quando a profecia não se cumpre (Provérbios 29.18). <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">E o desprezo por nossa humildade não deve persuadir
-vos desse comportamento. Aliás, temos plena consciência de que somos homens
vis e de pouca importância; convém saber, diante de Deus, que somos míseros
pecadores; e, aos olhos dos homens, bastante desprezíveis – se preferirdes,
lixo e escória do mundo (cf. 1 Coríntios 4.13) e até mesmo as coisas mais vis
que possamos nomear. De sorte que, diante de Deus, nada nos resta de que nos gloriarmos,
salvo unicamente em sua misericórdia (cf. 2 Coríntios 10.17), por meio da qual,
sem mérito nosso, temos sido salvos (Tito 3.5); e, diante dos homens, nada,
exceto por nossa impotência (cf. 2 Coríntios 11.30; 12.5–9), a qual, até mesmo
admiti-la ou confessá-la constitui a maior desonra entre os homens. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">Nossa doutrina, porém, deve ser mantida invencível
acima de toda a glória e acima de todo o poder do mundo, pois não é em nós que
tem sua origem, e sim no Deus vivo e em seu Cristo, a quem o Pai constituiu
Rei, para “governar de mar a mar, e desde os rios até os confins da terra”
(Salmos 72.8; 71.7). E, para que de tal modo governe que, ferindo toda a terra
com a vara de sua boca, ele a faça em pedaços, e com ela sua força e glória,
como se fosse um vaso de barro, conforme o que os profetas profetizaram da
magnificência de seu reino (Daniel 2.32–35; Isaías 11.4; Salmos 2.9). Aliás,
nossos adversários gritam que falsamente tomamos a Palavra de Deus como
pretexto nosso e impiamente a corrompemos. Ao lerdes nossa confissão, que Vossa
Majestade julgueis, conforme vossa prudência, quão falsa é essa acusação e quão
saturada é, não só de uma maliciosa calúnia, mas também de completo
descaramento. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">JULGUE-SE A DOUTRINA PELA PALAVRA DE DEUS <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">Todavia, aqui temos de dizer algo que vos abra uma via
para lerdes nossa confissão. Quando o apóstolo Paulo quis que toda a profecia
se conformasse à analogia da fé (Romanos 12.6), apresentou uma regra bastante
clara para testar toda interpretação da Escritura. Ora, pois, se nossa
interpretação for medida por essa regra de fé, a vitória estará em nossas mãos.
Pois o que é mais consoante com a fé do que reconhecer que somos despidos de
toda virtude, a fim de sermos vestidos por Deus? Que somos vazios de todo bem,
a fim de nos enchermos dele? Que somos escravos do pecado, a fim de sermos
libertados por ele? Cegos, a fim de sermos iluminados por ele? Coxos, a fim de
que ele nos faça andar eretos? Fracos, a fim de sermos sustentados por ele? A
fim de removermos de nós toda ocasião de vanglória, a fim de que somente ele se
exiba de modo glorioso, e nós nos gloriemos nele (cf. 1 Coríntios 1.31; 2
Coríntios 10.17)? <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">Quando dizemos essas coisas e outras afins, nossos
adversários interrompem e se queixam de que, nesse caso, subverteríamos não sei
que luz da natureza, preparações imaginárias, livre-arbítrio e méritos. Pois
não podem suportar que todo o louvor e toda a glória da bondade, da virtude, da
justiça e da sabedoria repousem tão somente em Deus. Nós, porém, não lemos de
alguém ser culpado por beber da profunda fonte da água viva (João 4.14). Ao
contrário, foram seriamente repreendidos aqueles que cavaram para si cisternas,
sim, cisternas esburacadas que não podem reter nenhuma água (Jeremias 2.13).
Além disso, o que se harmoniza mais com a fé do que Deus prometer ser um Pai
propício, quando Cristo é reconhecido como irmão e propiciador? Do que buscar
confiantemente todo o bem e toda a prosperidade em Deus, cujo indizível amor se
estendeu a nós, o qual “não poupou a seu próprio Filho, mas, antes, o entregou
por todos nós (Romanos 8.32)”. Do que repousar sobre as infalíveis expectativas
de salvação e vida eterna, quando consideramos que Cristo nos foi dado pelo
Pai, em quem estão ocultos todos os tesouros? <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">Aqui se assenhoreiam de nós, gritando que tal certeza
de confiança não está isenta de arrogância e presunção. Mas, como de nós mesmos
nada devemos presumir, assim devemos atribuir a Deus todas as coisas; nem
devemos despir-nos de vanglória por qualquer outra razão, senão para nos gloriarmos
no Senhor (cf. 2 Coríntios 10.17; 1 Coríntios 1.31; Jeremias 9.23–24). <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">O que mais direi? Examinai sucintamente, poderosíssimo
Rei, todas as partes de nossa causa; que nos considereis as pessoas mais
malditas de quantas vivem hoje, a não ser que descubrais claramente que “somos
oprimidos e injuriados por depositarmos nossa esperança no Deus vivo” (1
Timóteo 4.10), porque cremos ser “esta a vida eterna: conhecer o Deus
verdadeiro e aquele a quem ele enviou, Jesus Cristo” (João 17.3). Por causa dessa
esperança, alguns de nós somos encarcerados, outros açoitados, outros expostos
ao escárnio, outros desterrados, alguns torturados com requinte de crueldade;
alguns se veem forçados a fugir; todos nós somos oprimidos pela pobreza,
amaldiçoados com medonhas execrações, feridos por calúnias e tratados de
maneira extremamente vergonhosa. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">NOSSOS ADVERSÁRIOS <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">Em contrapartida, que Vossa Majestade atenteis bem
para nossos adversários (falo das ordens sacerdotais por cujos aceno e vontade
todos os demais nos tratam com hostilidade) e noteis, juntamente comigo, o zelo
que os move. Prontamente permitem a si e aos demais ignorar, negligenciar e
menosprezar a verdadeira religião, a qual nos é transmitida nas Escrituras e
deveria ter lugar reconhecido entre todos os homens. Pensam que não é de grande
importância aquilo em que cada um crê que deva ou não manter sobre Deus e
Cristo, contanto que simplesmente submeta sua mente, com fé implícita, ao juízo
da Igreja. Profanaram a visão da glória de Deus com francas blasfêmias sem
muita preocupação. Por que labutam com tamanhas ferocidade e amargura em prol
da missa, do purgatório, das peregrinações e de outras parafernálias do gênero,
negando que possa haver verdadeira piedade sem uma fé mais explícita (por assim
dizer) em tais coisas, ainda que nelas nada se possa provar pela Palavra de
Deus? Qual a razão, exceto porque “seu deus é o ventre” (Filipenses 3.19), e
sua religião, a cozinha?! Se essas coisas forem tiradas, creem que não são
cristãos, nem mesmo homens! Porque, mesmo que alguns deles se excedam em
suntuosidade, enquanto outros vivem roendo as migalhas de pão seco, todos vivem
de uma mesma panela, panela que, sem tal combustível, se tornaria não só fria,
mas até mesmo viria a se congelar por completo. Por conseguinte, todos eles,
quanto mais solícitos se mostram pelo ventre, mais zelosos e ferrenhos
defensores se mostram de sua fé. Enfim, todos os homens se esforçam por
alcançar este alvo: conservar ou sua regra intata ou seu ventre empanturrado.
Nem ao menos um deles dá a mais leve indicação de zelo sincero. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">3. ACUSAÇÕES DE ANTAGONISTAS REFUTADAS<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">A despeito disso, não cessam de assaltar nossa
doutrina e de reprová-la e infamá-la com nomes que a tornam ainda mais odiosa
ou suspeita. Eles a denominam de “nova” e “de origem recente”. Acusam-na de
“duvidosa e incerta”. Inquirem se ela tem o direito de prevalecer contra a
concordância de tantos pais e contra costumes antiquíssimos. Insistem em que
reconheçamos que ela é cismática, porquanto faz guerra contra a Igreja, ou que
a Igreja esteve morta por tantos séculos em que não se ouviu tal coisa.
Finalmente, dizem que não há necessidade de tantos argumentos, porque, por meio
de seus frutos, é possível conhecer o que ela é, já que tem produzido de si
mesma tão grande aglomerado de seitas, tantas revoltas e tumultos e
licenciosidade tão ferrenha. Na verdade, é-lhes muito fácil vilipendiar uma
causa negligenciada diante de uma multidão crédula e ignorante. Mas, se também
nos fosse dada a liberdade de falar, essa amargura que vomitam sobre nós com a
boca cheia se dissiparia. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">NOSSA DOUTRINA É NOVA? <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">Em primeiro lugar, ao denominá-la de “nova”, fazem
profunda injúria a Deus, cuja Sagrada Palavra não merece ser tratada como
novidade. Aliás, de modo algum duvido tratar-se de algo novo para eles, uma vez
que também lhes são novos o próprio Cristo e seu evangelho. Mas, para os que
sabem ser antiga aquela pregação de Paulo, no sentido de que “Jesus Cristo foi
morto por causa de nossas transgressões e ressuscitou por causa de nossa
justificação” (Romanos 4.25), nada novo encontrarão entre nós. Quanto a jazer desconhecida
e sepultada por tanto tempo, a culpa está na impiedade do homem. Ora, quando
ela nos for restaurada pela bondade de Deus, então deveria admitir-se a
reivindicação de sua antiguidade, ao menos por direito de descoberta. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">A mesma ignorância os leva a considerá-la duvidosa e
incerta. Isso é precisamente aquilo de que o Senhor se queixa pela boca de seu
profeta, a saber, que “o boi conhece seu possuidor, e o jumento, o dono de sua
manjedoura, mas Israel não tem conhecimento, meu povo não entende” (Isaías
1.3). Mas, por mais que caçoem de sua incerteza, se tivessem de selar sua
doutrina com seu próprio sangue, e com o risco de suas próprias vidas, então
seria possível ver quanto ela significaria para eles. Outra coisa bem distinta
é nossa certeza, a qual não teme os horrores da morte, nem mesmo o próprio
tribunal de Deus. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">COM QUE MILAGRES ELA É CONFIRMADA? <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">Ao demandarem de nós milagres, agem com extrema
desonestidade. Pois não estamos forjando um novo evangelho; estamos retendo
aquele mesmo evangelho cuja verdade todos os milagres que Jesus Cristo e seus
discípulos operaram servem de confirmação. Mas, comparados conosco, eles
possuem um estranho poder: até hoje, podem confirmar sua fé por milagres
contínuos! Em vez de citarem milagres que podem incomodar uma mente de outro
modo tranquila, os deles são por demais néscios e ridículos, bastante fúteis e
falsos! Todavia, ainda que esses fossem prodígios maravilhosos, em momento
algum deveriam pôrse contra a verdade de Deus, pois é necessário que o nome de
Deus seja sempre e em todo lugar santificado, quer por meio de milagres, quer
por meio da ordem natural das coisas. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">E podemos ainda oportunamente recordar que Satanás tem
seus milagres, os quais, ainda que sejam truques enganosos, e não atos
autênticos, são de tal natureza que podem até mesmo enganar os ingênuos e
desavisados (cf. 2 Tessalonicenses 2.9–10). Os necromantes e encantadores
sempre foram muito famosos por seus milagres. A idolatria tem sido fomentada
por milagres prodigiosos, os quais, nem por isso, nos sancionam a superstição
dos mágicos ou dos idólatras. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">Com esse aríete, os donatistas de outrora destroçaram
a simplicidade da multidão, dizendo que realizavam milagres poderosos.
Portanto, agora respondemos aos nossos adversários da mesma forma que Agostinho
fez noutro tempo aos donatistas: Que o Senhor nos advertiu contra estes
operadores de milagres quando predisse “que surgirão falsos cristos e falsos
profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os
próprios eleitos” (Mateus 24.24). E Paulo nos advertiu que “o aparecimento do
iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios
da mentira” (2 Tessalonicenses 2.9). Mas dirão que esses milagres não são
feitos pelos ídolos, nem pelos mágicos, tampouco pelos falsos profetas, mas
pelos santos. Como se não entendêssemos que a arte de Satanás é transfigurar-se
em anjo de luz (2 Coríntios 11.14)! Os egípcios de outrora cultuaram o profeta
Jeremias que estava sepultado em sua terra, oferecendolhe sacrifícios e honras
divinas. Acaso não usaram mal o santo profeta de Deus com propósitos de
idolatria? Todavia, com tal veneração de seu túmulo, encontram a cura da picada
de serpente. O que diremos, senão que sempre foi assim, e sempre será, que a
justa punição de Deus é “enviar àqueles que” não receberam o amor da verdade “uma
forte ilusão para que creiam na mentira” (2 Tessalonicenses 2.11)? <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">Muito bem, não nos faltam inteiramente milagres, os
quais são infalíveis e não são tema de zombaria. Ao contrário, os “milagres”
que nossos adversários apontam em seu próprio apoio são meras ilusões de
Satanás, com as quais afastam o povo do verdadeiro culto de Deus para a
vaidade. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">4. FALSAS ALEGAÇÕES DE QUE OS PAIS SE OPÕEM AO ENSINO
DA REFORMA <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">Além disso, injustamente, eles põem contra nós os Pais
(quero dizer os primeiros escritores da época mais excelente da Igreja), como
se neles tivessem os apoiadores de sua própria impiedade. Se a contenda fosse
determinada pela autoridade patrística, o troféu da vitória mudaria de lado.
Ora, esses pais escreveram muitas coisas sábias e excelentes. Todavia, em
alguns casos, o que comumente sucede aos homens recaiu também sobre eles. Pois
esses assim chamados filhos pios, com toda a sua agudeza de entendimento, juízo
e espírito, idolatram somente as falhas e os erros desses pais. As boas coisas que
esses pais escreveram não as fazem nem as notam, mas as entendem mal ou as
pervertem. Pode-se dizer que seu único cuidado é extrair esterco do ouro.
Então, com terrível reboliço, esmagam-nos como desprezadores e adversários dos
pais! Todavia, não desprezamos os pais; aliás, se esse fosse nosso presente
propósito, eu poderia, sem dificuldade alguma, demonstrar que a maior parte do
que estamos afirmando hoje está de acordo com o ensino deles. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">Não obstante, somos tão versados em seus escritos que
sempre nos lembramos de que todas as coisas são nossas (1 Coríntios 3.21–22),
para nos servir, não para exercer domínio sobre nós (Lucas 22.24–25), e que
tudo pertence ao único Cristo (1 Coríntios 3.23), a quem devemos obediência em
todas as coisas, sem exceção (cf. Colossenses 3.20). Aquele que não observa
essa distinção nada terá por indubitável na religião; embora esses santos
varões fossem ignorantes de muitas coisas, frequentemente discordavam entre si
e, algumas vezes, até mesmo se contradiziam. Não é sem razão, dizem, que
Salomão nos acautela para que não ultrapassemos os limites antigos que nossos
pais puseram (Provérbios 22.28). Mas a mesma regra não se aplica às fronteiras
dos campos e à obediência da fé, que deve ser de tal modo distribuída que “se
esquece de seu povo e da casa de seu pai” (Salmos 45.10). Mas, caso se deleitem
tanto com alegorias, por que não aceitam por Pais os apóstolos (mais que
quaisquer outros), cujos limites e termos não é lícito remover (Provérbios
22.28)? <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">OS PAIS CONFIRMAM NOSSA DOUTRINA <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">Foi assim que Jerônimo interpretou esse versículo, e
eles têm escrito suas palavras em seus cânones. Mas, se nossos oponentes querem
preservar os limites impostos pelos pais, em conformidade com a compreensão que
tiveram deles, por que eles mesmos os transgridem tão espontaneamente que
sempre os adaptam? Um dos Pais foi quem disse que nosso Deus nem bebe nem come,
e por isso não necessita nem de pratos nem de cálices; o outro, que os ritos
sacros não demandam ouro, e que tais coisas não se compram com ouro, nem se
deleitam com ouro. E, assim, transgridem esse limite quando, em suas
cerimônias, deleitam-se tanto com ouro, prata, marfim, mármore, pedras
preciosas, e creem que Deus não é adorado corretamente, a menos que tudo esteja
envolto no excesso. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">Pai também foi aquele que disse que, livremente, comia
carne quando os outros dela se abstinham, porquanto ele era cristão. Portanto,
transgridem os limites quando execram qualquer pessoa que deguste carne na
Quaresma. Um dos pais disse que o monge que não trabalha com as próprias mãos
deve ser considerado igual a um bandido; o segundo pai, que não é lícito aos
monges viverem dos bens alheios, mesmo quando seja assíduo em contemplação,
oração e estudo. Têm também transgredido esse limite quando põem os ventres
preguiçosos dos monges nesses guisados e prostíbulos para que sejam saciados
com a subsistência alheia. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">Foi um pai que qualificou de terrível abominação ver
uma imagem nas igrejas dos cristãos. Estão longe de permanecer dentro desses
limites quando não deixam sequer um canto isento de imagens. Outro pai
aconselhou que, depois de havermos exercido, em um sepultamento, o ofício de
humanidade para com os mortos, que os deixemos em paz. Rompem esses limites
quando fomentam perpétua solicitude para com os mortos. Foi um dos pais que
disse que o corpo real não estava no sacramento da Ceia, mas somente o mistério
do corpo, pois, assim, ele fala da palavra. Portanto, ultrapassam os limites
quando fazem dele (um corpo) real e substancial. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">Houve dois pais: um decretou que os que se contentam
em participar de uma só espécie, porém se abstêm da outra, deveriam ser
inteiramente excluídos da participação na Santa Ceia de Cristo; o outro defende
veementemente que não se deve negar o sangue de seu Senhor ao povo cristão, o
qual, ao confessá-lo, é concitado a derramar seu próprio sangue. Eles têm
removido esses marcos quando ordenam, por uma lei inviolável, a própria coisa
que o primeiro pai puniu com excomunhão e o segundo reprovou mediante uma razão
válida. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">Foi um pai que afirmou ser temerário quando,
ajuizando-se alguma matéria obscura, assuma-se um lado ou o outro sem um claro
e evidente testemunho da Escritura. Esqueceram esse limite quando estabeleceram
tantas constituições, cânones e decisões doutrinais, sem qualquer palavra de
Deus. Foi um pai que repreendeu Montanus por, entre outras heresias, ser o
primeiro a impor as leis de jejum. Também foram além desses limites quando
ordenaram jejuns mediante uma lei por demais rigorosa. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">Foi um pai que negou que se proibisse o matrimônio aos
ministros da Igreja, declarando que alguém é casto quando coabita com sua
esposa. E outros pais concordaram com sua opinião. Ao imporem severamente o
celibato a seus sacerdotes, foram muito além desse limite. Foi um pai que
determinou que se ouça somente a Cristo, pois a Escritura afirma: “Ouvi-o”
(Mateus 17.5); e que não devemos preocupar -nos com o que outros antes de nós
disseram ou fizeram, mas somente com o que Cristo, que é o primeiro de todos,
ordenou. Quando põem a si mesmos e a outros ministros no lugar de Cristo, não
se obrigaram por esse limite, nem permitiram que outros o observassem. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">Todos os pais, com um só coração, se aborreceram e com
uma só voz detestaram o fato de que a Santa Palavra de Deus fosse contaminada
pelas sutilezas dos sofistas e envolvida nas contendas dos dialéticos. Quando,
em toda a sua vida, nada fazem senão encobrir e obscurecer a simplicidade da
Escritura com contendas intermináveis e discursos sofisticados, porventura se
mantêm dentro desses limites? Por que, se os pais fossem trazidos de volta à
vida, e deparassem com tal arte de tagarelar, como essas pessoas chamam a
teologia especulativa, nada há em que menos acreditariam que tais pessoas
estivessem disputando sobre Deus! Meu discurso, porém, excederia o limite se eu
decidisse rever quão audaciosamente rejeitam o jugo dos pais, cujos filhos
obedientes desejam parecer. Aliás, meses e até mesmo anos não me seriam
suficientes! Não obstante, são de um descaramento tão covarde e depravado que
ousam repreender-nos por ultrapassarmos os antigos limites. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">5. APELO AO “COSTUME” CONTRA A VERDADE <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">Mesmo em seu apelo ao “costume”, nada conseguem.
Constranger-nos a nos rendermos ao costume seria o mesmo que nos tratar com
extrema injustiça. Aliás, se os critérios humanos fossem corretos, seria
necessário buscar o costume de homens bons. Mas, com frequência, ocorre algo
muito diferente: o que se vê ser realizado pela maioria tem obtido a função de
costume; enquanto as atividades dos homens raramente têm sido tão bem reguladas
que as coisas superiores têm aprazido a maioria. Portanto, algumas vezes, os
vícios privados de muitos têm levado ao erro público, ou, melhor, a uma
concordância geral com os vícios, os quais esses bons homens querem agora
transformar em lei. Os que têm olhos podem perceber que não só um oceano de
males tem inundado a terra, como também muitas pragas danosas a têm invadido e
criado um caos. Daí, ou alguém se desespera por completo das atividades
humanas, ou se aferra a esses grandes males – ou, ao contrário, violentamente
os sufoca. E esse remédio é rejeitado por nenhuma outra razão salvo que temos
por tanto tempo nos acostumado a tais males. Mas, dando ao erro público um
lugar na sociedade dos homens, ainda no reino de Deus sua eterna verdade deve ser
ouvida exclusivamente e observada, uma verdade que não pode ser ditada pela
extensão de tempo, pelo costume há muito radicado ou pela conspiração dos
homens. Dessa maneira, Isaías, nos velhos tempos, instruiu os eleitos de Deus a
não “chamar conspiração tudo o que este povo chama conspiração”, ou seja, não
conspirar na conspiração do povo e em consenso com ela, “nem temer o que temem,
nem ter isso por temível”, mas, antes, “santificai o Senhor dos Exércitos; seja
ele vosso temor, seja ele vosso espanto” (Isaías 8.12–13). <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">Ora, pois, deixe que nossos adversários nos apresentem
tantos exemplos quantos queiram, desde as eras antigas até as atuais. Se
santificarmos o Senhor dos Exércitos, não viveremos grandemente atemorizados.
Mesmo que tantas eras tenham concordado com semelhante impiedade, o Senhor é
forte para dar livre curso à vingança, até a terceira e a quarta gerações
(Números 14.18; cf. Êxodo 20.4). Assim, ainda que o mundo inteiro conspire na
mesma perversidade, ele nos tem ensinado pela experiência qual é o fim dos que
pecam com a multidão. Ele fez isso quando destruiu toda a raça humana pelo
dilúvio, porém conservou Noé com sua pequena família; e Noé, com sua fé, a fé
de um só homem, condenou o mundo inteiro (Gênesis 7.1; Hebreus 11.7). Em suma, o
mau costume nada é senão um tipo de peste pública em que os homens perecem não
menos do que quando caem com a multidão. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">6. ERROS SOBRE A NATUREZA DA IGREJA <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">Com seu argumento poderoso, eles não nos impressionam
de modo tão contundente que nos vemos forçados a admitir ou que a Igreja esteve
morta por algum tempo, ou que agora estamos em conflito com ela. Seguramente, a
Igreja de Cristo tem vivido e viverá enquanto Cristo reinar à destra de seu
Pai. Ela é sustentada por sua mão; armada com sua proteção; e fortalecida por
seu poder. Pois, certamente, ele concretizará o que uma vez prometeu: que ele
estaria presente com os seus até o fim do mundo (Mateus 28.20). Contra essa
Igreja, não temos agora nenhuma disputa. Porque, se alguém concorda com todo o
povo crente, cultuamos e adoramos a um só Deus e a Cristo, o Senhor (1
Coríntios 8.6), como ele sempre foi adorado por todos os homens piedosos. Mas
se extraviam, em grande medida, da verdade ao não reconhecerem a Igreja, a
menos que a vejam com seus próprios olhos e tentem mantê-la dentro dos limites
aos quais de modo algum ela pode estar confinada. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">Nossa controvérsia gira em torno destas articulações:
primeiro, contendem que a forma da Igreja é sempre aparente e observável.
Segundo, eles põem essa forma na visão da Igreja romana e em sua hierarquia.
Nós, ao contrário, afirmamos que a Igreja pode existir sem qualquer aparência
visível, e que sua aparência não está contida nessa magnificência externa que
nesciamente admiram. Ao contrário, ela tem outra marca completamente diferente,
a saber, a pregação pura da Palavra de Deus e a legítima administração dos
sacramentos. Eles se enfurecem se a Igreja nem sempre pode ser apontada com o
dedo. Mas, entre o povo judeu, muitas vezes ela esteve de tal modo deformada
que não restou nenhuma semelhança dela! Que forma cremos nós ela exibiu quando
Elias se queixou de ter ficado sozinho (1 Reis 19.10, ou 14)? E como, depois da
vinda de Cristo, ela como que desapareceu sem qualquer forma? Com quanta
frequência ela, desde esse tempo, foi oprimida por guerras e heresias, de modo
que dela não se emitiu nenhum esplendor? Se tivessem vivido naquele tempo,
teriam crido que alguma Igreja ainda existisse? No entanto, Elias ouviu que
ainda restavam sete mil homens que não haviam dobrado seus joelhos diante de
Baal. E não devemos nutrir dúvidas de que Cristo sempre reinou sobre a terra
desde que ascendeu ao céu. Mas, se os crentes, então, buscassem alguma forma
visível, acaso não teriam perdido de vez todo o ânimo? Visto que somente o
Senhor “conhece os seus” (2 Timóteo 2.19), por isso deixemos com ele que
algumas vezes remova dos olhos dos homens a noção externa de sua Igreja.
Confesso que essa é uma terrível visitação de Deus à terra. Mas, se a impiedade
dos homens merece tal coisa, por que nos empenharíamos em fazer oposição à
justiça divina? Foi assim que o Senhor, outrora, puniu a ingratidão dos homens.
Pois, visto que se recusaram a obedecer à sua verdade e extinguiram sua luz,
ele permitiu que seus cegos sentidos fossem, respectivamente, iludidos e
mergulhados em trevas profundas, de modo a não restar nenhuma forma da
verdadeira Igreja. Entretanto, ele preservou seus próprios filhos, ainda que
dispersos e ocultos em meio a esses erros e a essas trevas. E isso não causa
surpresa, pois ele sabia como preservá-los na confusão de Babilônia e nas
chamas da fornalha ardente (Daniel 3). <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">OS BISPOS FORMAM A IGREJA? <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">Agora salientarei quão perigoso é seu desejo de ter as
formas da Igreja julgadas por alguma sorte de pompa inútil. Esboçarei isso, em vez
de explicar extensamente, para que não prolongue meu discurso
interminavelmente. O papa romano, dizem, que ocupa a sé apostólica, bem como os
demais bispos, representam a Igreja e devem ser tidos como a Igreja; portanto,
eles não podem errar. Por que pensam assim? Porque, respondem, eles são os
pastores da Igreja e foram consagrados pelo Senhor. Acaso Arão e os demais
líderes do povo de Israel não foram também pastores? No entanto, Arão e seus
filhos, ainda que designados sacerdotes, erraram quando fabricaram o bezerro
(Êxodo 32.4). Por que, segundo esse raciocínio, aqueles quatrocentos profetas
que enganaram Acabe (1 Reis 18.18) também não representavam a Igreja? E a
Igreja estava do lado de Miqueias, um homem sozinho e desprezível, mas que
falava a verdade. Porventura os profetas que se insurgiram contra Jeremias,
vangloriando-se de que “a lei não podia perecer do sacerdote, nem o conselho do
sábio, nem a palavra do profeta” (1 Jeremias 18.18; cf. 4.9), acaso não
portavam o nome e a forma da Igreja? Porventura essa mesma pompa não foi
exibida naquele concílio em que os sacerdotes, escribas e fariseus se reuniram
para deliberar acerca da execução de Cristo (João 11.47ss.)? Ora, pois, vamos e
nos apegamos a essa máscara externa, fazendo cismáticos Cristo e todos os
profetas do Deus vivente; de modo inverso, os ministros de Satanás, os órgãos
do Espírito Santo! <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">O CONCÍLIO DE BASILEIA [1431–1437] <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">Mas, se falam sinceramente, então que me respondam de
boa-fé: em que região ou entre que povo se pensa que a Igreja residiu depois
que Eugenio, por decreto do Concílio de Basileia, foi despojado do pontificado
e substituído por Amadeus? Mesmo que se explodissem, não poderiam negar que o
concílio era legítimo quanto aos arranjos externos, e foi convocado não só por
um papa, mas por dois. Eugenio foi ali condenado por cisma, rebelião e
obstinação, com todo o grupo de cardeais e bispos que tramaram a dissolução do
concílio com ele. Não obstante, subsequentemente sustentado pelo favor dos
príncipes, ele recuperou, ileso, seu ofício papal. Aquela eleição de Amadeus,
devidamente solenizada pela autoridade de um concílio geral e santo,
dissolveu-se como fumaça, exceto pelo fato de que o supracitado Amadeus foi
apaziguado por um chapéu de cardeal, como um cão que ladra por um pedaço de
osso. Desses rebeldes e obstinados hereges, entraram para a história todos os
futuros papas, cardeais, bispos, abades e sacerdotes. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">Aqui deveriam deter-se e se conter. Pois de que lado
eles admitirão que se põe o nome de Igreja? Acaso negarão que o concílio foi
geral, ao qual nada faltou de majestade externa, foi solenemente convocado por
duas bulas, consagrado pelo presidente legado da sé romana e bem ordenado em
todos os aspectos, preservando a mesma dignidade até o fim? Acaso admitirão que
Eugenio e toda a sua companhia, por quem foram consagrados, eram cismáticos?
Portanto, ou que definam a forma da Igreja em outros termos, ou os considerarão
– por mais numerosos que sejam – como tendo sido, ciente e voluntariamente,
ordenados por hereges, sendo cismáticos. Mas, se isso nunca fosse descoberto
antes, que, sob esse eminente título “Igreja”, por tanto tempo tem tão
arrogantemente apregoado ao mundo, ainda que tenham sido pragas mortais na
Igreja, pode munir-nos com abundante prova de que a Igreja não está atrelada a
pompas externas. Não falo acerca de seus costumes e trágicos malfeitos, com os
quais enxameiam toda a sua vida, já que falam de si mesmos como os fariseus,
que devem ser ouvidos, porém não imitados (Mateus 23.3). Se você devotar um pouco
de seu lazer à leitura de nossas palavras, então, inequivocamente, reconhecerá
que essa mesmíssima doutrina por meio da qual reivindicam ser a Igreja, não
passa de um açougue mortal das almas, um tição, uma ruína e a destruição da
Igreja. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">7. ALEGA-SE QUE O ENSINO DA REFORMA RESULTA EM TUMULTO
<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">Por último, não agem com suficiente candura quando,
invejosamente, recordam quantos distúrbios, tumultos e contendas o ensino de
nossa doutrina tem arrastado consigo, e quais frutos ela produz entre muitos. A
culpa desses males tem sido injustamente lançada contra ela, quando isso
deveria ser imputado à malícia de Satanás. Temos aqui, por assim dizer, certa
característica da divina Palavra: ela nunca se manifesta enquanto Satanás
estiver em repouso e cochilando. Essa é a marca mais segura e mais digna para
distingui-la das doutrinas subjacentes, as quais prontamente se apresentam,
sendo recebidas por todos com ouvidos atentos, e ouvidas por um mundo que
aplaude. Assim, por alguns séculos, durante os quais tudo permaneceu submerso
em trevas profundas, os homens eram a diversão e a zombaria desse senhor do
mundo, e, não diferente de algum Sardanapalus, Satanás se manteve ocioso e em
sono profundo. Pois o que mais ele tinha a fazer senão zombar e se divertir, em
tranquila e pacífica posse de seu reino? Todavia, quando a luz brilha do alto,
em certa medida dissipando suas trevas, quando “o homem mais forte” passou a
perturbar e assaltar seu reino (cf. Lucas 11.22), então começou a abalar sua
costumeira modorra e a empunhar suas armas. De fato, em primeiro lugar, ele
incitou os homens à ação, para que, por esse meio, pudesse oprimir
violentamente a verdade nascente. E, quando isso não lhe trouxe qualquer
proveito, voltou-se aos estratagemas: incitou discordância e contendas
dogmáticas através de seus catabatistas e outros chacais monstruosos, a fim de
obscurecer e, por fim, extinguir a verdade. E agora ele persiste em sitiá-la
com ambos os engenhos. Com as mãos violentas dos homens, ele tenta arrancar
aquela verdadeira semente e busca (na medida em que estiver em seu poder)
sufocá-la com suas ervas daninhas, a fim de impedi-la de crescer e frutificar.
Mas tudo isso resulta ineficaz se atentarmos bem para o Senhor, nosso monitor,
que há muito tem exposto as vilezas de Satanás diante de nós, para que não nos
apanhe despercebidos; e nos armou com defesas bastante sólidas contra todos os
seus intentos. Além do mais, quão grande malícia é a de atribuir à própria
Palavra de Deus o ódio ou as sedições que os perversos e rebeldes incitam
contra ela, ou as seitas que os impostores incrementam, tanto em oposição a ela
como ao ensino dela! Todavia, esse não é um exemplo novo. A Elias, indagou-se
se porventura não era ele quem perturbava Israel (1 Reis 18.17). Para os judeus,
Cristo era sedicioso (Lucas 23.5; João 19.7ss.). A acusação de incitar o povo
recaiu contra os apóstolos (Atos 24.5ss.). O que mais estão fazendo os que nos
culpam hoje por todas as perturbações, tumultos e contendas que borbulham
contra nós? Elias nos ensinou como devemos responder a tais acusações: não
somos nós que difundimos erros por toda parte ou incitamos tumultos, mas
aqueles que contendem contra o poder de Deus (1 Reis 18.18). Mas, ainda que só
essa resposta seja suficiente para refrear sua temeridade, também, em
contrapartida, pode socorrer a estultícia de outros que, com frequência, se
deixam mover por tais escândalos e, assim perturbados, vacilar. Estes, pois,
para que não desmaiem com essa perturbação, nem retrocedam, devem entender que
as mesmas coisas que hoje nos ocorrem foram experimentadas pelos apóstolos em
seu tempo. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">Houve homens iletrados e instáveis que, para sua
própria destruição, perverteram coisas que foram divinamente escritas por
Paulo, no dizer de Pedro (2 Pedro 3.16). Havia desprezadores de Deus que,
ouvindo que o pecado transbordara para que a graça superabundasse, prontamente
concluíram: “Permaneceremos no pecado, para que a graça transborde ainda mais”
(cf. Romanos 6.1). Ao ouvirem que os crentes já não estão mais debaixo da lei,
prontamente gracejaram: “Pecaremos porque já não estamos debaixo da lei, mas
debaixo da graça” (cf. Romanos 6.15). Houve pessoas que acusaram Paulo de ser
um fomentador do mal (Romanos 3.8). Muitos falsos apóstolos se introduziram nas
igrejas para destruí-las, as quais ele havia edificado (1 Coríntios 1.10–17; 2
Coríntios 11.3–15; Gálatas 1.6–11). “Alguns pregavam o evangelho movidos de
inveja e porfia (Filipenses 1.15), “não sinceramente”, até mesmo
maliciosamente, “pensando com isso aumentar o peso de suas cadeias” (Filipenses
1.17). Em outros lugares, o evangelho fez pouco progresso. “Todos buscavam seus
próprios interesses, não os de Jesus Cristo” (Filipenses 2.21). Outros
retornavam, “como cães, ao seu vômito, e, como porcos, a revolver-se na lama” (2
Pedro 2.22). Muitos degradavam a liberdade do Espírito à licenciosidade da
carne (2 Pedro 2.18– 19). Muitos irmãos se introduziam ardilosamente, expondo,
assim, os santos aos perigos (2 Coríntios 11.3-6). Entre esses mesmos irmãos,
explodiam várias contendas (Atos 6; 11; 15). Nesse caso, o que os apóstolos
deveriam fazer? Deveriam ter dissimulado por algum tempo, ou desistido
totalmente do evangelho, abandonando-o, porque viam que era sempre semente de
tantas disputas, fonte de tantos perigos, ocasião de tantos escândalos?
Todavia, nas tribulações desse gênero, foram sustentados pelo pensamento de que
Cristo é “rocha de escândalo e pedra de tropeço” (Romanos 9.33; cf. 1 Pedro
2.8; Isaías 8.14), “posto para a queda e o soerguimento de muitos... e por sinal
aos que se contradizem” (Lucas 2.34). Armados com essa certeza, ousadamente
avançaram em meio a todos os perigos de tumultos e escândalos. Convém que
também nós sejamos sustentados pela mesma consideração, conquanto Paulo
testifica em prol desta eterna qualidade do evangelho: que “ele é um aroma de
morte para a morte” (2 Coríntios 2.15) para aqueles que perecem; para aqueles
que já foram salvos, “ele é um aroma de vida para a vida” (2 Coríntios 2.16). <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">8. QUE O REI SE ACAUTELE DE AGIR SOB FALSAS ACUSAÇÕES:
OS INOCENTES AGUARDAM A DEFESA DIVINA<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">Eu, porém, volto a vos falar, ó mui generoso Rei. De
modo algum vos deixeis mover por aquelas vãs acusações com que nossos
adversários tentam inspirar-vos terror: de que, por esse novo evangelho (pois
assim o chamam), os homens se esforçam e só buscam oportunidade para sedições e
impunidade de todos os crimes. “Pois Deus não é o autor de divisão, e sim de
paz” (1 Coríntios 14.33); e o Filho de Deus não é “o ministro do pecado”
(Gálatas 2.17), porquanto ele veio “destruir as obras do diabo” (1 João 3.8). <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">E somos também injustamente acusados de uma espécie de
intenção que jamais se permita suscitar a mínima suspeita. Nós estamos, suponho
eu, envidando todos os esforços para a sublevação dos reinos – nós, de quem
jamais se ouviu sequer uma palavra sediciosa; nós que, quando vivemos sob vosso
(governo), sempre fomos reconhecidos como tranquilos e simples; nós, que não
cessamos de orar pela plena prosperidade vossa e de vosso reino, embora hoje
sejamos fugitivos da pátria! Presumo que somos caçados de um modo selvagem por
vícios libertinos! Ainda que, em nossas ações morais, muitas coisas sejam
dignas de censura, nada merece tão grande censura do que isso. E, pela bondade
de Deus, não temos haurido tão pouco proveito do evangelho que nossa vida não
seja para esses mentirosos um exemplo de castidade, generosidade, misericórdia,
continência, modéstia e de todas as demais virtudes. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">É perfeitamente evidente que tememos e cultuamos a
Deus; pois que, com nossa vida e com nossa morte, desejamos que seu nome seja
santificado (cf. Filipenses 1.20) e nossos próprios adversários se veem
constrangidos a dar testemunho da inocência e da justiça política de alguns de
nossos homens, aos quais eles faziam morrer por aquilo que era digno de perpétua
memória. Mas, se algumas pessoas suscitam tumulto sob o pretexto do evangelho –
até aqui, nenhuma dessas pessoas tem sido encontrada em nosso ambiente –, se
alguns adornam a licença de seus próprios vícios como a liberdade da graça de
Deus – tenho conhecido muitos desse tipo –, há leis e penas legais pelas quais
devem ser severamente refreados segundo seus méritos. Que o evangelho de Deus
não seja blasfemado por causa da perversidade dos homens infames! <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">A perversa peçonha de nossos caluniadores tem sido, ó
nobilíssimo Rei, em seus muitos detalhes, tão suficientemente desmascarada que
não podeis inclinar um ouvido crédulo, além da medida, às suas calúnias. Temo,
inclusive, que tantos detalhes sejam incluídos, visto que este prefácio já
cresceu quase ao tamanho de toda a apologia. Nele, não tentei formular uma
defesa, mas meramente dispor vossa mente a dar ouvidos à apresentação objetiva
de nossa causa. Vossa mente está agora, de fato, desviada e alienada de nós,
inclusive inflamada. E eu acrescentaria: até mesmo contra nós. Mas confiamos
que possamos reconquistar vosso favor se, de um modo tranquilo, composto,
quando lerdes esta nossa confissão, a qual desejamos que sirva de defesa diante
de Vossa Majestade. Não obstante, suponhamos que os sussurros dos malevolentes
de tal modo tapem vossos ouvidos que os acusados não tenham chance de falar em
defesa própria, mas aquelas fúrias selvagens, enquanto concordardes com eles,
sempre rugirão contra nós com prisões, açoites, flagelações, mutilações e
fogueiras (cf. Hebreus 11.36-37). Então, seremos reduzidos ao extremo último
justamente como ovelhas destinadas ao matadouro (Isaías 53.7-8; Atos 8.33). Mas
isso só se dará se, “em nossa paciência, possuirmos nossas almas” (Lucas
21.19); e se esperarmos a forte mão do Senhor, a qual seguramente se
manifestará em seu devido tempo, mostrando-se armada para livrar os pobres de
sua aflição e também punir seus desprezadores. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">Que o SENHOR, O REI DOS REIS, estabeleça vosso trono
em retidão (cf. Provérbios 25.5), e vosso domínio, com equidade, poderosíssimo
e eminentíssimo Rei. <o:p></o:p></span></span></p>
<p align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">De Basileia, 23 de agosto
do ano de 1535.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><o:p><span style="font-family: arial;"> </span></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">Referências Bibliográficas<o:p></o:p></span></span></b></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">CALVIN,
Jean. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background: white;">As
Institutas da Religião Cristã</span></b><span style="background: white;">, edição
clássica, em quatro volumes, tradução de Waldyr Carvalho Luz, com base na
edição de 1559 em latim. São Paulo: Editora Cultura Cristã, Primeira Edição, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">1984</i>.<o:p></o:p></span></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="background: white; color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">CALVIN, Jean. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">As
Institutas ou Instituição da Religião Cristã</b> (da edição original francesa
de 1541). Tradução e leitura de provas Odayr Olivetti; revisão e notas de
estudo e pesquisa Herminsen Maia Pereira da Costa. 1ª edição. São Paulo:
Editora Cultura Cristã, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">2002</i>.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">CALVIN,
Jean. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background: white;">As
Institutas da Religião Cristã</span></b><span style="background: white;">, edição
clássica, em quatro volumes, tradução de Waldyr Carvalho Luz, com base na
edição de 1559 em latim. São Paulo: Editora Cultura Cristã, Segunda Edição,
revista, com linguagem atualizada e simplificada, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">2004</i>.<o:p></o:p></span></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: arial;"><span style="background: white; color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;">CALVIN, Jean. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">As
Institutas da Religião Cristã</b>, edição especial, em quatro volumes, com
notas para estudo e pesquisa, tradução de Odayr Olivetti, com base na tradução
da edição de 1541 em francês. São Paulo: Editora Cultura Cristã, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">2006</i>.</span><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">CALVIN,
Jean. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">A Instituição da Religião Cristã</b>,
em dois volumes, tradução de Carlos Eduardo de Oliveira [vol 1], Omayr J. de
Moraes Jr. e Elaine C. Sartorelli [vol 2], com base na edição de 1559 em latim.
São Paulo: Editora da UNESP, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">2008</i>
[vol 1] e <i style="mso-bidi-font-style: normal;">2009</i> [vol 2].<o:p></o:p></span></span></p>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;">Artigos
Relacionados<br /></span></span></b><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;">Calvino e Suas Institutas
– Uma Leitura: Introdução<br /></span><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;"> <a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2022/06/calvino-e-suas-institutas-uma-leitura.html?spref=tw">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2022/06/calvino-e-suas-institutas-uma-leitura.html?spref=tw<br /></a></span><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;">Calvino Singularidades: O
Motivo Primário Para Escrever as Institutas<br /></span><span face="Arial, "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="color: #2b00fe;"><a href="https://www.blogger.com/blog/post/edit/3525268573743794340/4317524355041337281">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/03/Calvino-singularidades-o-motivo.html?spref=tw</a> </span><br /></span><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;">Calvino: Comentários
Bíblicos em Ordem Cronológica<br /></span><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;"><a href="https://www.blogger.com/blog/post/edit/3525268573743794340/4317524355041337281">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/07/calvino-comentarios-biblicos-em-ordem.html?spref=tw<br /></a></span><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;">Calvino e a Importância
da Música (1ª Parte)<br /></span><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;"><a href="https://www.blogger.com/blog/post/edit/3525268573743794340/4317524355041337281">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/05/Calvino-e-importancia-da-musica-1-parte.html?spref=tw<br /></a></span><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;">Calvino e Sua Relação com
os Pais da Igreja<br /></span><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;"><a href="https://www.blogger.com/blog/post/edit/3525268573743794340/4317524355041337281">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/03/Calvino-e-sua-relacao-com-os-pais-da.html?spref=tw<br /></a></span><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;">Protestantismo: Os Quatro
João (John) da Reforma<br /></span><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #0d0d0d; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 242;"><a href="https://www.blogger.com/blog/post/edit/3525268573743794340/4317524355041337281">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2019/08/protestantismo-os-quatro-joao-john-da.html?spref=tw</a></span></div>
<p class="MsoNormal">
</p><div style="mso-element: footnote-list;"><hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="ftn1" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><a href="file:///C:/Users/Ivan/Desktop/CALVINO/CALVINO%20-%20INSTITUTAS%20-%20CARTA%20AO%20REI%20FRANCISCO%20I.docx#_ftnref1" name="_ftn1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 150%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
Devo esse texto à tradução do eminente tradutor e inestimável Rev. Valter
Graciano Martins, que fez uma tradução em linguagem mais acessível aos leitores
brasileiros, com pequenos e quase imperceptíveis ajustes à luz de outro
eminente tradutor Dr. e Rev. Waldyr Carvalho Luz que rompeu os 400 anos de
silêncio desta inigualável obra de Calvino, ao verte-la para o vernáculo
português, possibilitando aos calvinistas reformados no Brasil o privilégio de
pela primeira vez lê-la. A diferença nas traduções é apenas de objetivos, o Dr.
Waldyr faz a tradução como trabalho acadêmico como tese de seu doutorado e o
Rev. Valter tem um objetivo mais pastoral. Todavia, ambas as traduções tem sua
relevância e estão inseridas nas referências bibliográficas, assim como outras
traduções. </span><o:p></o:p></p>
</div>
</div>Guedeshttp://www.blogger.com/profile/17835865150805131032noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3525268573743794340.post-33073294511885247682022-06-15T15:12:00.000-07:002022-06-15T15:12:19.708-07:00Reforma Protestante: Boêmia - Jerônimo de Praga<p style="text-align: center;"></p><div style="text-align: justify;"> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgND_fMGsMx_Xa11uu8fkeLUSDs5mFZC-fYFNNevgHQEGzC-BFSgXpJ0jAIv_ebMqNxIa1SQAH0br7xqLgFNWjoT3F5yONVLWmjC_7RU-m1Xm7rYaLY61qvZ0tMrETH1jPlCRRncUP_RbMX1Zgmaa7bQUK8eMqecmi2ZtW73cVCNyXW9WSkgtcLS6j2/s900/jerome3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="900" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgND_fMGsMx_Xa11uu8fkeLUSDs5mFZC-fYFNNevgHQEGzC-BFSgXpJ0jAIv_ebMqNxIa1SQAH0br7xqLgFNWjoT3F5yONVLWmjC_7RU-m1Xm7rYaLY61qvZ0tMrETH1jPlCRRncUP_RbMX1Zgmaa7bQUK8eMqecmi2ZtW73cVCNyXW9WSkgtcLS6j2/w640-h426/jerome3.jpg" width="640" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A Boêmia
pode ser chamada de a terra mais fértil da Reforma. Nenhum outro local
geográfico específico produziu tantos reformadores quanto ela – que merece ser
até mesmo tratada como um personagem e não apenas como um local da Reforma. O
mais conhecido destes reformadores foi John Huss, mas não foi o primeiro, mas
um entre muitos, dos quais se sobressai igualmente a figura de Jerônimo de
Praga, que manteve acesa a tocha da Reforma Boemia. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O Reino
de Boemia foi estabelecido no século XIII. Consistia na Boêmia e na Morávia e
pertencia ao Sacro Império Romano-Germânico.<a href="file:///E:/IVAN%20BackUp%20NOTE%20STI/DOCUMENTOS/BLOG%202020%20-%20Bo%C3%AAmia%20-%20Jeronimo%20de%20Praga.docx#_ftn1" name="_ftnref1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> Seu apogeu foi durante o
reinado de Carlos V (1345-1378), que foi eleito Imperador do Sacro Império. Poucas
regiões desenvolve um sentimento tão arraigado de nacionalidade quanto este
povo e será na cidade de Praga, capital da Boêmia, que se institui a primeira
universidade nacional nos modelos da universidade medieval (<span style="background: white; color: black;">1348)</span>. O objetivo primário era
estancar a saída dos jovens para estudarem em outros países, de modo que, agora
teria em seu próprio país uma Universidade que lhes proporcionaria o melhor em
termos acadêmicos. Será nessa instituição acadêmica que se fecundarão os ideais
reformistas antes da grande Reforma iniciada pelo alemão Lutero.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Um fator
histórico relevante foi que durante o governo de Carlos IV [Karel IV em
tcheco], no século XIV, Praga tornou-se capital do Sacro Império
Romano-Germânico, e foi palco de um conjunto de intervenções urbanísticas,
econômicas, legais e culturais pela ótica internacional. Simultaneamente o
Imperador havia emitido a chamada Bula de Ouro (1536), fortalecendo o papel do
rei da Boêmia dentro da estrutura do Sacro Império; as terras tchecas somente
podem ser administradas por tchecos e seus cidadãos somente podem ser julgados
nos tribunais tchecos; e por fim o arcebispo de Praga tem a incumbência de
coroar o rei da Boêmia. Esse conjunto de fatores fez da Boêmia o ambiente mais
propicio para o surgimento dos questionamentos sobre os excessos facilmente
perceptíveis nas mais diversas instâncias da poderosa Igreja Católica Romana.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O
cristianismo chegou à região da Boêmia pelo viés da Igreja Ortodoxa Grega. Dois
missionários gregos, Cirilo e Metódio, vieram de Constantinopla (Istambul) no
ano de 863 para a Boêmia e fizeram dessa terra seu campo de trabalho. Aqui eles
utilizaram um método totalmente inovador, pois suas liturgias, pregação e
ensino eram realizados na língua popular e traduziram a bíblia para a linguagem
vernácula, contrariando todo um sistema que exigia que fosse feito utilizando
somente o latim. Essa evangelização primária e distintiva permaneceu na mente e
corações do povo morávio para sempre.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Jerônimo
de Praga (1378? - 30 de maio de 1416)<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Há pouco
tempo ocorreu à comemoração dos 600 anos de seu martírio. É lamentável que
Jerônimo de Praga permaneça no ostracismo histórico da igreja protestante,
visto que ele foi um grande propulsor do movimento reformado na fecunda terra
da Boêmia.<a href="file:///E:/IVAN%20BackUp%20NOTE%20STI/DOCUMENTOS/BLOG%202020%20-%20Bo%C3%AAmia%20-%20Jeronimo%20de%20Praga.docx#_ftn2" name="_ftnref2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> Coube ao humanista
italiano Poggio Bracciolini, que foi testemunha ocular do processo e da
sentença condenatória dele no transcorrer do Concílio de Constança, emitir um
reconhecimento de suas aptidões – “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">um
homem para ser lembrado</i>”. Mas lamentavelmente Jerônimo foi colocado sempre
à sombra de seu amigo João Huss, e sua obra e participação no processo
reformado na Boêmia foram sempre minimizadas. Esse sucinto artigo visa trazer à
luz esse personagem tão relevante e assim confirmar as palavras de Poggio,
escrita seiscentos anos atrás, estimulando a curiosidade do leitor a procurar
mais informações sobre Jerônimo de Praga.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Jerônimo
de Praga e João Huss<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Duas pessoas com histórias e
características tão distintas, mas que compartilharam uma amizade profunda e
profícua e que enfrentaram igualmente o martírio, unicamente por que desejavam
resgatar a pureza e simplicidade da Igreja Cristã de sua época. Jerônimo nasceu
em Praga, capital da República Checa, advindo de família nobre, obteve seu
título de bacharel na Universidade de Praga em 1398 e no ano seguinte iniciou
excursão pelas maiores Universidades da Europa Oxford [1402], (Paris [1405],
Colônia e Heidelberg [1406]) onde alcança o grau de Mestre; Huss nasceu no
interior e seus pais eram de poucos recursos, praticamente não saiu da Boêmia.
Enquanto Huss foi ordenado sacerdote, Jerônimo mesmo tendo a formação teológica
optou por permanecer um leigo e dedicou-se às atividades acadêmicas. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Jerônimo
de Praga, que morreu queimado em uma estaca em Constança em 1416, mesmo antes
de sua morte havia se tornado um símbolo para os seguidores do movimento de
reforma na Boêmia. No entanto, apesar de serem contemporâneos e companheiros no
esforço para resgatar uma igreja nos moldes bíblicos, ele sempre foi visto à
sombra de João Huss, que o precedeu cronologicamente no martírio.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Todavia,
no transcurso do movimento reformista Jerônimo desempenha um papel muito
relevante para a construção da identidade do movimento quanto da argumentação
nas discussões com os oponentes. Por esta razão foi que o seu martírio expressou
a força da ideologia reformista que impulsionava este extraordinário movimento
o qual nem a toda poderosa Igreja Romana conseguiu dominar, apesar de todo seu
poderio político-econômico-bélico.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Oxford
e as Teses Críticas de João Wycliffe<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Ainda
que não tenha alcançado nenhum título acadêmico em sua passagem na Universidade
de Oxford, ele obteve algo muito mais valioso e que nortearia toda a trajetória
do restante de sua vida, incluindo o terrível martírio. Em Oxford ele teve
acesso às obras de João Wycliffe, as <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Dialogus</i>
e <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Trialogus</i>, que imediatamente
cativou sua mente prodigiosa pelas bases e pensamentos do eminente Doutor
Wycliffe do século anterior. De imediato inicia a tradução destas obras para
sua língua materna. Completado seu percurso acadêmico e retornando a Boêmia ele
começa a divulgar os artigos críticos de Wycliffe, que encontra forte
ressonância na voz potente de Huss, de maneira que suas histórias caminham
paralelamente, inclusive o desfecho final.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Assim
como seu compatriota Jerônimo tornou-se um crítico contumaz da Igreja Romana e
seus desvios e aberrações teológicas e éticas. Toca na menina dos olhos do
catolicismo romano – <i style="mso-bidi-font-style: normal;">a infalibilidade
papal </i>– em que se ensinava que todas as deliberações e documentos papais
eram autoridade máxima da igreja, pois os papas gozavam da assistência
sobrenatural do Espírito Santo, que o preservava de todo e quaisquer erros
(equivalendo-se aos escritores bíblicos). Tal doutrina feria e contrariava
todos os ensinos bíblicos e o testemunho histórico dos erros grassos
encontrados em muitas das bulas papais apenas depunham contra tal absurdo, sem
mencionar que naquele exato momento havia três Papas se digladiando pela
primazia – qual deles era “infalível”?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Jerônimo
era teólogo, filósofo e professor. Quando se pronunciava era brilhante,
articulado e incisivo, assim como seus escritos. Seus opositores o temiam, pois
era extremamente difícil manter um debate com ele e sair vencedor. Quando as
pregações e propostas reformistas de Huss atraíram a ira papal e conciliar
romana, Jerônimo colocou todo seu talento e saber em defesa do compatriota e
suas críticas ao sistema religioso romano.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Quando
as perseguições se tornaram concretas e frequentes, Jerônimo permaneceu firme e
resoluto. Mas sua trajetória, como de tantos outros reformadores, seria marcada
pela prisão, tortura e martírio nas mãos de seus algozes. Em determinado
momento fraquejou, mas logo se refez e morreu defendendo seus princípios
reformistas até o acender da fogueira inquisitória. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Chegada
em Constança<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Quando João Huss em outubro de 1414,
portando um salvo-conduto emitido pelo próprio Imperador Sigismundo, rei da
Hungria e chefe do Sacro Império Romano, preocupado com o avanço dos turcos e
do islamismo, viaja para o Concílio de Constança, assegurando que ele teria voz
no Concílio e que poderia retornar em segurança para a Boêmia. Jerônimo lhe
assegura que o seguiria para ajudá-lo, o que aconteceu em 4 de abril de 1415. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Ele chega cerca de poucos
meses antes que João Huss fosse condenado e morto, após longo e terrível período
de aprisionamento e torturas. Jerônimo entra na cidade discretamente visto que
o clima era tenso e os conciliares romanos estavam sedentos de sangue. Após
consultar alguns nobres e amigos tchecos, que haviam vindo com Huss, foi
convencido de que ele não poderia ser útil para seu amigo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Na medida em que sua chegada
a Constança tornou-se conhecida publicamente, e sendo informado de que o
Concílio pretendia prendê-lo, ele achou mais prudente sair da cidade. Assim, no
dia seguinte ele foi para Iberling, uma cidade imperial, a cerca de uma milha
de Constança. Deste lugar ele escreveu ao imperador, e propôs sua prontidão
para comparecer perante o Concílio, se lhe fosse dado um salvo conduto
imperial, mas o imperador não se deu ao trabalho de responder, ainda que tal
documento tivesse pouca valia como ficou evidente no caso do próprio Huss,
portador de tal documento oficial. Ele então se reportou ao próprio Concílio,
mas recebeu uma resposta negativa e enfática. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Depois disso, ele partiu em
retorno à Boêmia. Ele teve a precaução de levar com ele um certificado,
assinado por vários dos nobres boêmios, então em Constança, testemunhando que
ele tinha usado todos os meios prudentes em seu poder para obter uma audiência
e assim poder defender o compatriota e amigo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Prisão
Arbitrária de Jerônimo<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Jerônimo, no entanto, não
escapou dos efeitos nefastos da tirania político-eclesiástica. Ainda em
território alemão ele foi arbitrariamente preso a mando do Duque de Sulzbach,
que, embora não autorizado a agir, tinha o propósito de ganhar os favores do
Concílio. Em troca de correspondências o duque de Sulzbach é orientado a enviar
o prisioneiro imediatamente para Constança. Acorrentado ao pescoço e mãos, ele
foi conduzido de volta como se fosse um perigoso bandido. Entra na cidade
cercado por homens a cavalo e um número excessivo de guardas, sendo
imediatamente lançado a uma masmorra úmida e repugnante, as mesmas condições
deploráveis em que seu contemporâneo Huss havia sido aprisionado. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Antes da sentença final do
amigo, o Concílio de Constança ainda se recusou a deixar Jerônimo falar. Eles
sabiam que ele era um estudioso persuasivo e inteligente, e tinham medo de sua
habilidade de defender a fé cristã, e persuadir os conciliares a mudar a
sentença final. Com a repercussão negativa da prisão e decorrente morte de Huss
as autoridades temendo uma rebelião popular, mudava constantemente Jerônimo de
uma prisão para outra.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Passou um ano confinado nas
piores condições possíveis, acorrentado em posições desconfortáveis e
doloridas. Adoeceu e úlceras apareceram em seu corpo. Em algum momento o
espírito de Jerônimo foi quebrado e nesse momento de extrema fragilidade
concorda em assinar documento declarando submissão aos ensinamentos da Igreja
Romana e que repudiava as teses “heréticas” de Wycliffe e Huss. Mas a história
deste grande homem não termina de forma tão lamentável, ainda que muitos que
jamais sofreram qualquer pressão ou sofrimento semelhante aos que ele
enfrentou, queiram emitir juízo e menosprezo histórico sobre ele.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Mesmo após assinar tal
documento sob as condições mais adversas possíveis, ele foi mantido preso. Mas
isso não lhe foi prejudicial, ao contrário, nesse tempo de aprisionamento ele
pode refletir, repensar e orar – então encontra o caminho de volta à verdade
infalível provinda unicamente das Escrituras.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Em seu momento de fraqueza
Jerônimo não está sozinho na história, Thomas Cranmer (1489–1556) e alguns
outros que, em seu primeiro terror, ofereceram trocar princípios pela vida,
tornaram-se depois, e quase imediatamente depois, mais confiantes na verdade de
sua causa, e mais dispostos a sofrer em defesa dele. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Esse retorno ficara evidente
nas suas palavras ao ser novamente levado diante do Concilio, em maio de 1416,
para sua última audiência:<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 106.2pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Confesso
e tremo quando penso nisso. Por medo do castigo do fogo, consenti vilmente e
contra minha consciência em condenar a doutrina de Wycliffe e Huss. Retrato-me
agora completamente deste ato pecaminoso, e estou resolvido a manter os dogmas
destes homens até a morte, crendo que eles são a verdadeira e pura doutrina do
evangelho, assim como creio que a vida desses</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"> santos foram irrepreensíveis
(ALMEIDA, 2017).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>E em
outro momento ele declara em alto e bom som:<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 106.2pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Estou
pronto para morrer. Não recuarei diante dos tormentos que me estão preparados
por meus inimigos e suas falsas testemunhas, que um dia terão que prestar
contas de suas imposturas diante do grande Deus, a quem nada pode enganar
(PRAGA, 2021).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Finalmente foi conduzido à
presença do Concílio, e ainda mantinha alguma esperança de que pudesse pleitear
sua própria causa, mas como acontecera com seu antecessor lhe foi proibido
defender-se, então ele eclodiu na seguinte exclamação:<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 106.2pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">"Que barbaridade
é essa! Por trezentos e quarenta dias estive confinado em várias prisões. Não
há miséria, não há dor, que eu não tenha experimentado. Aos meus inimigos, foi
permitido que se expusesse todas as acusações, mas para mim vocês negam a menor
oportunidade de defesa. Nem uma hora me foi dado para me preparar para o meu
julgamento. Vocês engoliram as calunias mais vis contra mim. Vocês me expuseram
como um herege, sem conhecer a minha doutrina; como inimigo da fé, antes que
soubessem que fé eu professo: como perseguidor de padres antes que você pudesse
ter uma oportunidade de esclarecer minhas críticas contra eles. Este é um
Concílio Geral: em seu centro todo este mundo pode se comunicar de gravidade,
sabedoria e santidade: mas ainda assim vocês são homens, e os homens são
seduzíveis pelas aparências. Quanto maior for o seu caráter para a sabedoria,
maior deve-se não se desviar para a loucura. A causa que agora eu imploro não é
a minha própria causa: é a causa dos homens, é a causa dos cristãos; é uma
causa que é afetar os direitos da posteridade, no entanto, o experimento deve
ser feito em minha pessoa."<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Uma vez mais lhe é oferecido
uma oportunidade de perdão se ratificasse o documento assinado anteriormente, o
qual agora ele responde com uma postura serena e convicção: “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">O único favor que exijo é ser convencido
pelas Escrituras</i>”. Seus acusadores reagem imediatamente: “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Acaso crês ser mais sábio que todo o
concílio?</i>” Ao contrario, responde Jerônimo, “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">estou ansioso por ser instruído pela Santa Escritura, que é a tocha que
nos ilumina</i>”. Impossível não ouvir o ressoar das palavras de Martinho
Lutero, 100 anos depois, diante de um Concílio semelhante.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Finalmente, quando ameaçado
de ser lançado à fogueira, Jerônimo responde agora com a segurança de um
apóstolo Paulo e de um Policarpo: “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Seria
minha vida tão preciosa para mim que me recusaria a entrega-la... por Aquele
que deu sua vida por mim?</i>”. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Suas palavras não tiveram
efeito algum sobre as decisões do Concílio e Jerônimo ouve as acusações contra
ele e a consequente sentença de morte: 1) Que ele era um ridicularizador da
dignidade papal; 2) Um opositor do Papa; 3) Um inimigo dos cardeais; 4) Um perseguidor
dos prelados; 5) Alguém que odeia a religião cristã.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Declarado a sentença de
morte pelo fogo Jerônimo foi entregue ao poder civil: mas como ele era leigo,
ele não tinha que passar pela cerimônia de degradação, como foi o caso de Huss.
Todavia, seus algozes haviam preparado um chapéu em cone de papel e pintado com
demônios vermelhos, que foi colocado em sua cabeça, então ele disse: "<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Nosso Senhor Jesus Cristo, quando Ele sofreu
a morte por mim um pecador miserável, usou uma coroa de espinhos sobre Sua
cabeça, e por Deus vou usar este chapéu</i>."<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Ainda lhe foi dado mais dois
dias na expectativa de que ele se retratasse e o cardeal de Florença usou seus
esforços máximos para convencê-lo. Mas Jerome não fraquejou uma segunda vez,
resoluto sela suas teses reformistas com seu sangue; e ele enfrenta a morte com
magnanimidade distinta.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Ao ir para o local da
execução, ele cantou vários hinos, e quando ele veio ao local, que era o mesmo
onde seu amigo e compatriota João Huss houvera um ano atrás sido queimado, ele
se ajoelhou, e orou fervorosamente. Ele abraçou a estaca sem qualquer temor e
quando eles se aproximaram por trás para atear o fogo nos gravetos ressequidos
e encharcados de óleo, ele disse: "<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Venham
aqui, e acende-o diante dos meus olhos; pois se eu tivesse medo destas chamas,
eu não teria vindo para este lugar</i>”. E no dia 30 de maio de 1416, enquanto
o fogo estava sendo aceso, ele cantou um hino, mas logo foi interrompido pelas
chamas; e as últimas palavras que dele pode ser ouvido foram: "<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Esta alma em chamas eu ofereço a ti, oh
Cristo</i>". Como era mais robusto do que seu compatriota os gritos de
agonia de Jerônimo foram ouvidos por um tempo ainda maior.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Depois que Jerônimo morreu
suas cinzas, assim como ocorrera como as de Huss e de Wycliffe, foram lançadas
no rio Reno, como esforço para apagar qualquer vestígio destes homens. Mas como
declara o escritor de Hebreus: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">mesmo
depois de mortos ainda falam</i> – esses homens permaneceram vivos na mente e
no coração de milhares boêmios e milhares de cristãos espalhados em toda a
Europa medieval e até os dias de hoje no século XXI. Os ensinos e verdade que
emanam da Bíblia e somente da Bíblia são inegociáveis e jamais poderão ser
silenciadas. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Talvez o mais interessante
seja a visão daqueles "homens eruditos" que, segundo um observador,
"<i style="mso-bidi-font-style: normal;">estavam tristes por Jerome ter que
morrer, pois ele era um estudioso muito maior do que Hus</i>". As opiniões
dessas pessoas, cuja principal preocupação aparentemente não era política nem
teológica, foram registradas para a posteridade por Poggio Bracciolini, um
humanista esteta de Florença, secretário de dois papas, e católico zeloso. Em
uma correspondência dirigida a Leonard Bruni, logo após os eventos em 23 de
maio de 1416, escrita ainda em Constança, deu amplo testemunho das
extraordinárias virtudes de Jerônimo a quem ele enfaticamente declara como
sendo um homem prodigioso! Em determinado trecho da correspondência ele
declara: <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 106.2pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Devo confessar que
nunca vi alguém que, na defesa de uma causa, especialmente uma causa da qual
sua própria vida dependesse, chegasse tão perto daquele padrão de eloquência
antiga que tanto admiramos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 106.2pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Foi impressionante
testemunhar com que palavras escolhidas, com que argumentos coesos, com que
confiança no semblante ele replicava a seus adversários. Tão marcante foi sua
peroração, que é motivo de grane preocupação que homem de tão nobre e excelente
gênio tenha se desviado para a heresia. Quanto a isso, contudo, não posso
deixar de ter minhas dúvidas. Mas longe de mim ousar decidir questão
sobremaneira importante. Aquiescerei com a opinião dos que são mais sábios que
eu..., mas ele se defendeu, com tanta graça, discrição e inteligência, que me
faltam palavras para descrever-te...Seu nome é digno de glória imortal...” <a href="file:///E:/IVAN%20BackUp%20NOTE%20STI/DOCUMENTOS/BLOG%202020%20-%20Bo%C3%AAmia%20-%20Jeronimo%20de%20Praga.docx#_ftn3" name="_ftnref3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Evidente
que as palavras elogiosas de Pogge se referem apenas aos aspectos oratórios e
argumentativos de Jerônimo e não há vestígio de qualquer concordância dele com
as teses do acusado, ainda que ele declare ter suas dúvidas sobre o processo. O
que torna ainda mais isenta suas opiniões pessoais sobre Jerônimo. <span style="mso-tab-count: 1;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Assim
como o sangue dos primeiros mártires cristãos foi a sementeira do Evangelho no
primeiro século. A cinza ainda quente de Jerônimo e Huss incendiaram o coração
dos cristãos boêmios no século XV e como um abalo sísmico vai produzir
rachaduras irreparáveis nas estruturas politico-religiosa da Europa,
possibilitando o eclodir da grande Reforma Protestante no século XVI. É o próprio
Lutero que dá testemunho da importância dos eventos boêmios ao declarar “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">somos todos hussitas</i>” em referência direta
da influência do movimento religioso produzidos a partir dos martírios de Huss
e Jerônimo. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></p>
<div style="text-align: left;"><div style="text-align: right;"><span style="color: #7f7f7f; font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 10pt;">Utilização
livre desde que citando a fonte</span></div><b><div style="text-align: right;"><b><span style="color: #7f7f7f; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #7F7F7F; mso-style-textfill-fill-colortransforms: "lumm=50000 lumo=50000"; mso-style-textfill-fill-themecolor: text1; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">Guedes, Ivan Pereira</span></b></div></b><span style="color: #7f7f7f; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #7F7F7F; mso-style-textfill-fill-colortransforms: "lumm=50000 lumo=50000"; mso-style-textfill-fill-themecolor: text1; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;"><div style="text-align: right;"><span style="font-size: 10pt;">Mestre
em Ciências da Religião.</span></div></span><span style="color: #7f7f7f; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #7F7F7F; mso-style-textfill-fill-colortransforms: "lumm=50000 lumo=50000"; mso-style-textfill-fill-themecolor: text1; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;"><div style="text-align: right;"><span style="font-size: 10pt;">Universidade
Presbiteriana Mackenzie</span></div></span><b><div style="text-align: right;"><b><span style="color: #7f7f7f; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #7F7F7F; mso-style-textfill-fill-colortransforms: "lumm=50000 lumo=50000"; mso-style-textfill-fill-themecolor: text1; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">me.ivanguedes@gmail.com</span></b></div></b><span style="color: #7f7f7f; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #7F7F7F; mso-style-textfill-fill-colortransforms: "lumm=50000 lumo=50000"; mso-style-textfill-fill-themecolor: text1; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;"><div style="text-align: right;"><span style="font-size: 10pt;">Outro
Blog</span></div></span><b><div style="text-align: right;"><b><span style="color: #7f7f7f; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #7F7F7F; mso-style-textfill-fill-colortransforms: "lumm=50000 lumo=50000"; mso-style-textfill-fill-themecolor: text1; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">Reflexão Bíblica</span></b></div></b><span style="color: #7f7f7f; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #7F7F7F; mso-style-textfill-fill-colortransforms: "lumm=50000 lumo=50000"; mso-style-textfill-fill-themecolor: text1; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;"><div style="text-align: right;"><span style="font-size: 10pt;">http://reflexaoipg.blogspot.com.br/</span></div></span></div>
<p class="MsoNormal" style="text-align: right;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Referências
Bibliográficas</span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">ALMEIDA, Abraão de. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">A
Reforma Protestante: Edição Ampliada Comemorativa aos 500 Anos da Reforma
Protestante</b>. Rio de Janeiro: CPAD, 2017. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">ALMEIDA, JORGE. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Panorama
da história do cristianismo.</b> Clube de Autores, 2021. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">AGUIAR, Thiago Borges de. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Jan Hus: as cartas de um educador e seu legado imortal.</b> (Tese Doutorado).
Programa de Pós-Graduação em Educação. Área de Concentração: História da
Educação e Historiografia. São Paulo Faculdade de Educação da Universidade de
São Paulo, 2010. [<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Orientadora:</b> Profª
Drª Maria Lúcia Spedo Hilsdorf].<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">AGUIAR, Thiago Borge de e SILVA, Davi Costa da. - <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Identidade nacional na Boêmia do século XV
e a formação de uma paideia tcheca.</b> Educ. Pesqui., São Paulo, v. 41, n. 02,
p. 309-324, abr./jun. 2015.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">ARMESTO-FERNÁNDES, Felipe e WILSON, Derek. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Reforma: o cristianismo e o mundo
1500-2000.</b> Trad. Celina Cavalcante Falck. Rio de Janeiro: Record, 1997.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">AZEVEDO, Leandro Villela de. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">As Obras Inglesas de John Wycliffe inseridas no contexto religioso de
sua época: Da Suma Teológica de Aquino ao Concilio de Constança, Dos
espirituais franciscanos a Guilherme de Ockham.</b>(Tese Doutorado). São Paulo:
Universidade de São Paulo, 2010. [Orientador: Prof. Dr. Nachman Falbel]. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">DANIEL-ROPS. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">A
igreja da renascença e da reforma I: a reforma protestante</b>. São Paulo: Ed.
Quadrante, 1996.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">FOXE, John. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">O
livro dos mártires</b>. Tradução de Almiro Pizetta. São Paulo: Mundo Cristão,
2005.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">FUDGE, Thomas A. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Jerome
of Prague and the foudations of the hussite movement</b>. Oxford University
Press, 2016.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">GONZALES, Justo L. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Uma
história do pensamento cristão – de Agostinho às vésperas da Reforma.</b>
Tradução Paulo Arantes, Vanuza Helena Freire de Mattos. São Paulo: Cultura
Cristã, 2004.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">LOSERTH, Johann. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Wiclif
and Hus.</b> London: Hodder and Stoughton, 1883.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">PESSOTTI, Isaias. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Aqueles
cães malditos de Arquelau</b>. Rio de Janeiro: Editora 34 ltda, 1993, [2005, 5ª
edição].<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><b>Artigos Relacionados</b><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Protestantismo: Os Quatro João (John) da Reforma<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2019/08/protestantismo-os-quatro-joao-john-da.html?spref=tw">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2019/08/protestantismo-os-quatro-joao-john-da.html?spref=tw</a>
<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">REFORMA 500 ANOS – John Wycliffe<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2017/04/reforma-500-anos-john-wycliffe.html?spref=tw">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2017/04/reforma-500-anos-john-wycliffe.html?spref=tw</a>
<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Protestantismo - Boêmia a Terra Fecundadora das
Reformas... <a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2018/07/protestantismo-boemia-terra-fecundadora.html?spref=tw">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2018/07/protestantismo-boemia-terra-fecundadora.html?spref=tw</a>
<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">John Wycliffe e a Crítica à Igreja Institucionalizada <a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2017/04/john-wycliffe-e-critica-igreja.html?spref=tw">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2017/04/john-wycliffe-e-critica-igreja.html?spref=tw</a>
<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">REFORMA RELIGIOSA: Por que Ocorreu no Século XVI<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2013/10/reforma-religiosa-por-que-ocorreu-no.html?spref=tw">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2013/10/reforma-religiosa-por-que-ocorreu-no.html?spref=tw</a></span></p><div style="mso-element: footnote-list;"><!--[if !supportFootnotes]-->
<hr size="1" style="text-align: left;" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="ftn1" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><a href="file:///E:/IVAN%20BackUp%20NOTE%20STI/DOCUMENTOS/BLOG%202020%20-%20Bo%C3%AAmia%20-%20Jeronimo%20de%20Praga.docx#_ftnref1" name="_ftn1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> Após a Primeira Guerra Mundial formou
a então Tchecoslováquia composta pelas regiões da Boêmia, Morávia, Silésia e
Lusácia.<o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn2" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><a href="file:///E:/IVAN%20BackUp%20NOTE%20STI/DOCUMENTOS/BLOG%202020%20-%20Bo%C3%AAmia%20-%20Jeronimo%20de%20Praga.docx#_ftnref2" name="_ftn2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> Sua biografia pode ser reunida
principalmente a partir dos dois principais conjuntos de registros de
julgamentos, a que foi submetido, o de Viena entre 1410 e 1412 e de Constança
em 1415 e 1416.<o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn3" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><a href="file:///E:/IVAN%20BackUp%20NOTE%20STI/DOCUMENTOS/BLOG%202020%20-%20Bo%C3%AAmia%20-%20Jeronimo%20de%20Praga.docx#_ftnref3" name="_ftn3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> A integra desta carta longa pode ser
encontrada na obra de Thomas A. Fudge, no Anexo 12, conforme referência
bibliográfica abaixo.<o:p></o:p></span></p>
</div>
</div>Guedeshttp://www.blogger.com/profile/17835865150805131032noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3525268573743794340.post-61785062811893802292022-01-01T16:56:00.010-08:002023-12-26T13:31:27.084-08:00Calvino e Seus Comentários Bíblicos em Ordem Cronológica: Romanos<p style="text-align: center;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgT9ucklg_Zk85owDA3pXg6JhxbgB54bjImgkTfWkope_dIcO23ywT6OrvfyBX-0_W89l2X9TPZJOkNocDTWIiW_8DdYmIlO3tUNL5LkQX_Wrz0Z6TDUCpKZX8hkEeDvGNya-1lWHc8bMskB6UvEsVAdA7qnlraiXepKRoqA5lFlrkVjaDfSoUZDmio=s300" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="300" data-original-width="300" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgT9ucklg_Zk85owDA3pXg6JhxbgB54bjImgkTfWkope_dIcO23ywT6OrvfyBX-0_W89l2X9TPZJOkNocDTWIiW_8DdYmIlO3tUNL5LkQX_Wrz0Z6TDUCpKZX8hkEeDvGNya-1lWHc8bMskB6UvEsVAdA7qnlraiXepKRoqA5lFlrkVjaDfSoUZDmio=w400-h400" width="400" /></a></div> <p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span><span style="font-size: 12pt;"> O reformador genebrino João Calvino
é reconhecido com toda justiça como um dos mais proeminentes comentaristas
bíblicos em todos os tempos. Seus trabalhos exegéticos bíblicos continuam sendo
utilizados ainda hoje, apesar de já se ter passado mais de quinhentos anos
desde quando ele os produziu. O conteúdo de seus trabalhos acadêmicos continua
sendo utilizados como modelo prático e correto da hermenêutica e exegese
bíblica, para orientar e guiar os novos estudantes.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> Minha proposta nesta série de
artigos será resgatar e apresentar um pouco do contexto da produção de seus
comentários bíblicos, na ordem cronológica que os elaborou, conforme meu artigo
anterior - <i>Calvino: Comentários Bíblicos
em Ordem Cronológica</i> - indicado abaixo em Artigos Relacionados. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> O convite está feito e espero ter
sua companhia neste e nos próximos artigos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;"><b><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Epístola
de Paulo aos Romanos<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">A
primeira questão que precisamos responder é: existe alguma razão peculiar para
que seu primeiro comentário seja esta epístola paulina? Calvino era avesso a se
fazer qualquer coisa sem objetividade e propósito. Para ele, assim como para
Lutero e tantos outros antes e depois dele, está madura exposição do pensamento
teológico de Paulo, visto que foi escrita na fase final de sua vida cristã, de
maneira que nela se reflete a maturidade dos anos e do aprendizado maturado do
velho apostolo, se constitui desta forma na principal porta de entrada para uma
ampla exposição das Escrituras que era o objetivo maior de Calvino. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Ao
fazer a escolha de produzir seu comentário desta epístola ele tem plena
consciência que está diante de um texto que lhe apresenta as doutrinas
fundamentais do ensino cristão genuíno que está sendo resgatado pelos
reformadores. A exposição desta correspondência paulina fere de morte as
tendências do Pelagianismo<a href="#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a>
que não apenas permeava, mas estava inserido (e continua) no tecido teológico
do catolicismo romano. Portanto, esse seu primeiro comentário tem objetivo de
trazer à luz diversos erros teológicos vigentes em sua época e oferecer uma teologia
bíblica correta e saudável para seus leitores e ouvintes (alunos e auditórios
de suas aulas e pregações), visto que uma característica peculiar de todos os
comentários bíblicos de Calvino era de que primariamente era pregado no púlpito
de Genebra e ensinado, discutido na sala de aula da Academia genebrina e
somente, após uma última revisão feita por ele, era enviado aos editores para
serem publicados, em latim para os acadêmicos e em francês para o publico em
geral, uma prática que Calvino manterá em todas as demais edições dos
comentários posteriores.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Antes
do comentário de Calvino poucos haviam empreendido um trabalho tão amplo e
profundo desta epístola. Dos chamados Pais da Igreja não temos nenhum
comentário em separado, mas tão somente obras em conjunto das epístolas
paulinas, tais como a de Origines (sec. III), Jerônimo, João Crisóstomo e
Agostinho (sec. IV), sendo este último abordando apenas capítulos específicos.
Mas após o movimento da Reforma no século XVI encontraremos uma produção
crescente de comentários sobre Romanos, iniciando por Lutero, Ulrico Zwínglio,
em formato de notas e Filipe Melâncton amigo e sucessor de reformador alemão. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Dos
contemporâneos de Calvino temos os comentários produzidos por Heinrich
Bullinger (1504-1575), reformador de Zurique e o de Martin Bucer de Estrasburgo
1536, onde estava João Calvino após seu exílio de Genebra. O comentário de
Calvino será produzido três anos depois (1539) ainda dentro dos cinco anos que
permanecer em Estrasburgo e no qual faz uma deferência ao comentário anterior
do velho amigo e conselheiro, onde explica a razão que o levou a produzir seu
próprio comentário da epístola aos Romanos. Os comentários desta epístola
continuaram a serem produzidos ao longo desses quinhentos anos e já ultrapassam
números expressivos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Uma
característica peculiar dos comentários produzidos por Calvino, a partir de
Romanos, é de que ele evita as discussões longas e cansativas dos aspectos
doutrinários derivados dos textos bíblico, as quais ele remete o leitor à
leitura das Institutas, onde detalhadamente expõe os temas teológicos, de
maneira que a partir de Romanos os comentários funcionaram como guia para o
desenvolvimento da síntese teológica nas Institutas. Para muitos historiadores
Calvino faz do comentário de Romanos sua espinha dorsal para o desenvolvimento
das Institutas, percebido na organização dos tópicos principais, bem como na
abundância e distribuição das citações que ele faz desta carta em relação aos
demais livros neotestamentário. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Desta forma, Calvino inova a maneira de se produzir
comentários bíblico. Nos comentários ele se restringe aos aspectos
hermenêuticos e exegéticos, explorando todas as possibilidades da tradução e
compreensão dos textos e sua aplicabilidade vivencial (área da homilética). Para
ele a razão pela qual se deveria produzir qualquer comentário bíblico era o de
expor com fidelidade a mensagem contida no texto e sua correspondente aplicação
na vida cotidiana dos ouvintes e/ou leitores. As vaidades acadêmicas não deveriam
contaminar o trabalho da boa exegese e pregação. Infelizmente o que temos hoje
no meio editorial evangélico é uma feira das vaidades, onde se produzem obras
de cunhos autorais e mediáticas ou academicista sem inteiração com a realidade
cotidiana, que nem mesmo os acadêmicos têm coragem de ler e que ficam
amontoadas em bibliotecas nas Universidades. Esse caminho não deu certo no
passado e continua não dando certo nos dias atuais. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">O
sucesso editorial dos comentários produzidos por Calvino é que ele conseguiu
conciliar um apurado conteúdo acadêmico em uma linguagem acessível e de fácil
assimilação por parte tanto das pessoas que desejavam um aprofundamento textual
interpretativo quanto por aqueles que desejavam serem edificados com
profundidade através da compreensão devocional das Escrituras. Ainda hoje
quando lemos seus comentários bíblicos podemos com facilidade identificarmos
esses dois objetivos. <a name="ii-p3"></a><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Primeira Edição<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> Calvino deu palestras (aulas) sobre
Romanos em Genebra entre o outono de 1536 e seu exílio da cidade após a Páscoa
de 1538. Imediatamente foi convidado para se estabelecer em Estrasburgo, que
naquele momento se constituía no centro intelectual da Reforma. Passou a
lecionar na escola de Jean Sturm, recém-inaugurado colégio humanista e aqui em
período raro de quietude e sossego Calvino vai concluir a primeira edição de
seus Comentários sobre a preciosa Epístola paulina aos Romanos. A dedicatória,
que mencionaremos abaixo, foi feita em outubro de 1539, mas a publicação ocorre
apenas em inicio de 1540. Uma segunda edição ocorre uma década depois em 1551
dentro do conjunto da primeira edição de todas as epístolas, mas em 1556 ele
relança seu comentário de Romanos em uma edição expandida, não sem razão, pois
em 1559 será editada a sua última e definitiva versão, igualmente ampliada, das
Institutas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Essa
edição primária é provavelmente o material revisado das palestras/aulas que ele
havia ministrado em seu primeiro período em Genebra de 1536 a 1538 e que se
constituirá no padrão por ele utilizado para as demais obras a serem editadas.
No prefácio desta primeira edição Calvino explica a razão de iniciar pela Carta
aos Romanos, pois para ele, entendida corretamente, tornava-se um portal que torna
acessível todos os tesouros escondidos das Escrituras.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Evidentemente
que os comentários de Calvino são limitados e falíveis, mas a sua lucides e
poder de concisão tornam seus trabalhos diferenciados. Assim como um mineiro
que descobre um veio de ouro e o segue até o fim, assim Calvino ao encontrar um
ensino proposto pelo apóstolo Paulo, ele segue o veio até que toda a exposição
possa ser claramente compreendida. Muitas vezes em apenas uma frase ele
consegue esclarecer toda uma linha de raciocínio do grande apostolo dos
gentios. E ainda que arraigado em seu intelecto avesso ao abstrato, ocasionalmente
é possível encontrarmos algumas pedras preciosas de sua imaginação e um
compartilhar de sua própria experiência pessoal. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">No
processo do comentário, quando Calvino se depara com as questões hermenêuticas
exegéticas mais polêmicas, ele opta sempre pela solução mais simples, o que não
significa em hipótese alguma em abrir mão de uma interpretação coerente e
verdadeira, mesmo que isso implicasse em contrariar opiniões anteriores (Pais
da Igreja), ou contemporâneas (ortodoxia católica) e mesmo de colegas
reformadores. Porém, suas discordâncias eram sempre apresentadas com bom senso
e discernimento, nunca com arrogância e menosprezo pelo senso interpretativo
dos demais. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Distintamente de outros comentaristas do passado e do
presente que esmiúçam as Escrituras na ânsia de encontrarem discrepâncias
textuais ou aqueles motivados por um sentimento ambicioso por novas
descobertas, que mais prejuízo do que lucro tem produzido na edificação da
igreja, o desejo de Calvino é encontrar a verdade e explica-la de modo a
facilitar o aprendizado deste ensino ao maior numero possível de pessoas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Dedicatória<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> Calvino faz uma dedicatória desta primeira
edição a Simon Grynaeus (1493), em reconhecimento a um de seus primeiros
mentores e que tanto contribui para sua formação não apenas acadêmica, mas
também como modelo de um cristianismo vivencial e moralmente elevado. Grynaeus
foi pró-ativo no processo da Reforma atuando em Wurttenburg (1534) e em
Tubingen. Foi coeditor da Primeira Confissão Helvética, mas seu maior legado foi
como professor da nova geração de pastores reformados. O jovem Calvino o
conheceu em 1534 quando o procurou para aperfeiçoar seu conhecimento da língua hebraica
e ficou impactado com o conhecimento e a vida piedosa deste homem. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> Nas suas palavras ao mentor e amigo
podemos ter um pequeno lampejo das preocupações que antecederam o seu trabalho
de comentarista bíblico. No caso especifico de Romanos sua grande preocupação é
a de encontrar e apreender a mensagem central deste documento maturado do velho
apóstolo dos gentios. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> Em suas palavras ao amigo lembra-se
das conversas em que discutiam as qualificações que deveria ter um interprete
da literatura bíblica ou qualquer outra obra a ser analisada. O grande perigo
era de se afastar dos temas centrais do autor e, por conseguinte, conduzir seus
leitores para temas periféricos. O comentarista não tem autoridade de impor
seus próprios conceitos ao texto analisado, mas de humildemente expor os
ensinos estabelecidos pelo autor e para isso é necessário brevidade e lucidez e
aqui está a motivação pela qual ele empreende seu trabalho.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> Em momento algum ele menospreza os
trabalhos realizados por seus antecessores e contemporâneos, conforme citados
acima, mas entende que pode contribuir de alguma forma para “o bem comum da Igreja”.
O potencial desta epístola é grande demais e deve ser explorado não apenas por
ele, mas por todos quantos se sentirem chamados para fazê-lo. Nem sempre
Calvino endossara as opiniões de outros, mas com toda liberdade ele vai
apresentar o que convictamente entende ser a melhor exposição daquele texto ou
daquela doutrina. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Tema de Romanos<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> Norteado por suas duas diretrizes
básicas brevidade e lucidez ele se empenha em encontrar a temática central
deste escrito paulino aos romanos, pois ele tem consciência de que este
documento inspirado é a chave (<i>patefactum
habet</i>) para uma compreensão de toda a literatura bíblica. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> O ponto convergente da epístola é
que todo aquele que foi, é e será salvo, é tão somente pela fé na justificação
por meio do sacrifício de Cristo. Todo o Antigo Testamento, e Paulo insere mais
de sessenta citações e tantas outras alusões às literaturas
veterotestamentária, bem como a pregação apostólica navegam por este rio da
“justificação pela fé”, cuja nascente está na eternidade (antes da fundação do
mundo). <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> Para Calvino compreender
corretamente a epístola aos Romanos é, portanto, apreender e proclamar a
genuína mensagem do Evangelho. E esta mensagem evangélica esta centrada na tese
da justificação única e exclusivamente pela fé exposta com clareza e objetividade
pelo apostolo Paulo desde os primeiros dias da Igreja Cristã. Portanto,
qualquer mudança de direção é completamente condenável e deve ser evitada e rejeitada
com veemência. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Síntese da Epistola<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> Calvino inicia sua exposição com uma
síntese de toda a epístola, o que permite uma visão panorâmica dos principais
temas a ser desenvolvido no transcorrer do documento paulino e para aqueles que
têm paciência pode se encontrar uma correlação com a organização que ele
empreende no desenvolvimento de suas Institutas. Um roteiro desse pedregoso
caminho pode ser visto no excelente trabalho realizado por Gary Neal Hansen (cf.
EHRENSPERGER, 2008 – capto 5) que vale a pena ser lido. Somente a titulo de
exemplo, conforme a tabela por ele elaborada o capítulo oito de Romanos é
utilizada 116 vezes sendo distribuídas: Livro 1 (3x); Livro 2 (28x); <b>Livro 3 (78x)</b> e o Livro 4 (7x). A epístola
aos Romanos permeia todo o terceiro livro das Institutas, cujo tema central é a
justificação pela fé. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> Em seu esboço, que é denominado de
argumento, Calvino entende que nos cinco primeiros capítulos Paulo trata da
principal tese da epístola que é a justificação pela fé: “<i>O assunto, então, desses capítulos pode ser declarado assim, — que a
única justiça do homem é através da misericórdia de Deus em Cristo, que está sendo oferecido pelo
Evangelho é apreendido pela fé</i>”. Então o apostolo prossegue no sexto
capítulo tratando sobre a santificação somente possível por estarmos em Cristo.
No sétimo capítulo Paulo vai tratar da questão do cristão diante da Lei,
estabelecida na antiga aliança, que deve ser observada uma vez que em Cristo
somos habilitados para vivencia-la, ainda que imperfeitamente, uma vez que a
nova e a velha natureza (tipificada no espírito e carne), disputam o controle
da vida cristã. No oitavado capítulo o apostolo anima seus leitores romanos,
pois o Espírito Santo que efetua a regeneração é o mesmo que santifica e sustenta
o cristão até o final, de maneira que é possível viver na certeza da salvação,
pois tanto Satanás quanto a natureza pecaminosa estão submetidos ao poder do
Espírito Santo. No nono e décimo capítulo Paulo vai tratar da questão dos
judeus e gentios e a posição de cada um deles diante de Cristo. Pelo fato de
ser judeu não garante a salvação, pois Deus mesmo escolheu Jacó e rejeitou
Esaú, de maneira que a salvação repousa tão somente na misericórdia de Deus e
não em qualquer qualificação étnica hereditária. E a rejeição dos judeus e a
inclusão dos gentios é o cumprimento das mensagens dos Profetas, aos quais
Paulo exemplifica com Moisés e Isaías, o primeiro declarando a inclusão dos
gentios e o segundo profetizando o endurecimento dos judeus. Então o apóstolo
deixa claro aos crentes gentios que não há méritos neles por crerem, em relação
aos judeus que rejeitaram a mensagem evangélica, pois eles foram enxertados na
figueira pela fé que somente é possível mediante a graça de Deus. Nos três
capítulos subsequentes Paulo faz uma série de admoestações: no capítulo doze
preceitos gerais sobre a vida cristã; no capítulo treze trata das autoridades
civis como sendo estabelecidas por Deus, de maneira que o cristão deve
respeitá-las e que na opinião de Calvino deve ser feito por amor e não por
temor. O apostolo passa a tratar então sobre os ritos mosaicos e como o cristão
deve considera-los, não com menosprezo, mas com moderação e respeito e que a
liberdade cristã se guia por dois parâmetros – o amor e a edificação. No décimo
quinto capítulo Paulo retorna ao argumento geral – de que os fortes dever usar
sua força para suportar e confirmar os fracos e jamais para oprimir ou
humilhar. Para Paulo toda e quaisquer discussão entre judeus e gentios devem
desaparecer, visto que a salvação de ambos repousa na misericórdia de Deus e
não em méritos próprios, de maneira eles devem abandonar qualquer pensamento
elevado de si mesmos e viverem em comunhão, usufruindo a esperança da mesma fé
e herança. Ele mesmo humildemente deseja compartilhar com eles o que tem
aprendido e aprender com eles e que somente não fez isso antes porque fora
impedido por acontecimentos alheios ao seu desejo. No último capítulo Paulo
aproveita para saudar diversos irmãos, comum a ele e aos destinatários da
carta, algumas últimas recomendações e uma notável oração final.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> Calvino empreende então seu
comentário sempre utilizado sua própria tradução do texto grego e do latim,
apresentando as perícopes (parágrafos) e explorando todo o potencial hermenêutico-exegético
que os textos possibilitam, bem como suas aplicações vivenciais (homilética). <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> Nas referências bibliográficas
indico duas versões do comentário de Romanos por Calvino, uma em inglês feita
por John Owen (1849) e a outra em português realizado por Valter Graciano Martins
(1997), um dos pioneiros em versar os comentários de Calvino para a língua
portuguesa, inicialmente através da editora Paracletos e atualmente este trabalho
tem sido empreendido pela editora Fiel. Nós demoramos “apenas” 450 anos para
oferecermos aos leitores brasileiros uma versão em português deste comentário
de Calvino da epístola aos Romanos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> </span></p>
<div style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;"><div style="text-align: right;"><span face="Arial, "sans-serif"" style="color: #595959; font-size: 10pt;">Artigos
Relacionados</span></div><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #595959; font-size: 10pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #595959; mso-style-textfill-fill-colortransforms: "lumm=65000 lumo=35000"; mso-style-textfill-fill-themecolor: text1; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 166;"><div style="text-align: right;"><span style="font-size: 10pt;">Utilização
livre desde que citando a fonte</span></div></span><b><div style="text-align: right;"><b><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #595959; font-size: 10pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #595959; mso-style-textfill-fill-colortransforms: "lumm=65000 lumo=35000"; mso-style-textfill-fill-themecolor: text1; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 166;">Guedes,
Ivan Pereira</span></b></div></b><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #595959; font-size: 10pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #595959; mso-style-textfill-fill-colortransforms: "lumm=65000 lumo=35000"; mso-style-textfill-fill-themecolor: text1; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 166;"><div style="text-align: right;"><span style="font-size: 10pt;">Mestre em
Ciências da Religião.</span></div></span><b><div style="text-align: right;"><b><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #595959; font-size: 10pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #595959; mso-style-textfill-fill-colortransforms: "lumm=65000 lumo=35000"; mso-style-textfill-fill-themecolor: text1; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 166;">me.ivanguedes@gmail.com</span></b></div></b><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #595959; font-size: 10pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #595959; mso-style-textfill-fill-colortransforms: "lumm=65000 lumo=35000"; mso-style-textfill-fill-themecolor: text1; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 166;"><div style="text-align: right;"><span style="font-size: 10pt;">Outro Blog</span></div></span><b><div style="text-align: right;"><b><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #595959; font-size: 10pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #595959; mso-style-textfill-fill-colortransforms: "lumm=65000 lumo=35000"; mso-style-textfill-fill-themecolor: text1; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 166;">Historiologia
Protestante</span></b></div></b><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #595959; font-size: 10pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #595959; mso-style-textfill-fill-colortransforms: "lumm=65000 lumo=35000"; mso-style-textfill-fill-themecolor: text1; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 166;"><div style="text-align: right;"><a href="http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/" style="font-size: 10pt;"><span style="color: #595959; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #595959; mso-style-textfill-fill-colortransforms: "lumm=65000 lumo=35000"; mso-style-textfill-fill-themecolor: text1; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 166;">http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br//</span></a></div></span></div>
<p align="right" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: right;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Contribua para a manutenção deste blog</span></p><p align="right" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: right;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuGZI3CBR6X_EyfndRikjMlkLsVGoDoq-L2TUHm0JkItdT1mKH0YEVUDOY2EY1wVWZbPBOIIMV7dh48qYbbABFeHDZYZkXisufsFg4py_YuDOhUZxqIEzwc-yo8Os1XK10www5GZlHmLy1Rl3vzSTsJfa1xgIEb1i_HwKp56pG34ox4AAernVgVunHH-k/s184/PIX1.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="84" data-original-width="184" height="84" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuGZI3CBR6X_EyfndRikjMlkLsVGoDoq-L2TUHm0JkItdT1mKH0YEVUDOY2EY1wVWZbPBOIIMV7dh48qYbbABFeHDZYZkXisufsFg4py_YuDOhUZxqIEzwc-yo8Os1XK10www5GZlHmLy1Rl3vzSTsJfa1xgIEb1i_HwKp56pG34ox4AAernVgVunHH-k/s1600/PIX1.png" width="184" /></a></span></div><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /> </span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Referências Bibliográficas Comentadas<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">CALVINO, João. </span><b><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; letter-spacing: 0.15pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Comentário
aos Romanos. </span></b><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; letter-spacing: 0.15pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Tradução<b> </b></span><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Valter Graciano Martins.</span><b><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; letter-spacing: 0.15pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> </span></b><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; letter-spacing: 0.15pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">São Paulo: Paracletos (1997) e São José dos
Campos: Fiel (2014).<b> </b>Nas páginas
19-25 temos a dedicação ao amigo e mentor Simon Grynaeus onde entre outros
assuntos Calvino compartilha seu método hermenêutico-exegético na elaboração de
seus comentários, resultante das longas conversas que ambos tiveram em tempos
passados, bem como tece pequenos comentários críticos sobre obras contemporâneas
anteriormente produzidas sobre a epístola aos Romanos e a motivação para que
empreendesse a elaboração deste comentário. Em ambas as edições há um precioso
prefácio para a edição em português escrito pelo Dr. Hermisten Maia Pereira da
Costa (pastor presbiteriano, teólogo calvinista e escritor) que apresenta
interessantes aspectos da forma com que Calvino elaborou seu comentário. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; letter-spacing: 0.15pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">CAMPBELL,
William S., HAWKINS, Peter S. and SCHILGEN, Brenda. (Ed.) <b>Medieval
readings of Romans</b>. </span><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">New York: T&T
Clark International, 2007. </span><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; letter-spacing: 0.15pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[Romans through history & culture ; 6].
Um precioso resgate dos comentários da epístola aos Romanos antes do período da
Reforma. Começa no século XII com Abelardo; século XIII com Tomás de Aquino e
um artigo interessante sobre Dante e a epístola aos Romanos; e no quarto
capítulo intitulado às Véspera da Reforma, Nicolau de Lyra e diversos
comentários na parte final da Idade Media. Todos os artigos principais são
replicados por outros autores, ampliando em muito as discussões em torno desta
preciosa epístola. </span><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">EHRENSPERGER, Kathy
and HOLDER, R. Ward (Editores). <b>Reformation
readings of Romans</b>. New York: T&T Clark International, 2008. [Romans
Through and Cultures Series; 8]. O capítulo cinco escrito por Gary Neal Hansen
[<i>Door and Passageway: Calvin’s Use of
Romans as Hermeneutical and Theological Guide</i>] é de grande valia para uma
compreensão mais ampla de como Calvino produzia seus comentários bíblicos e de
como ele os amalgamava com sua obra teológica das Institutas. Desde seu inicio
o projeto do reformador genebrino era que os comentários e as Institutas fossem
as duas faces da mesma moeda, de maneira que um completasse o outro. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">McKIM, Donald K.
(Ed.). <b>Calvin and the Bible.</b>
Cambridge: Cambridge University Press, 2006. O capítulo nove escrito por R.
Ward Holder chapter 9<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">[<i>Calvin as commentator on the Pauline epistles – especialmente pp.
226–28, e 231–32</i>] argumenta as razões pelas quais Calvino optou por iniciar
sua série de comentários pelo conjunto canônico das epistolas paulinas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">CALVIN, John. <b>Commentaries on the Epistles of Paul to the
Romans,</b> trans. from the original Latin by the Rev. John Owen. Edinburgh:
Calvin Translation Society, 1849.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">CALVINO, JOÃO. <b>Institución
de Ia Religión Cristiana.</b> Países Bajos: FELiRé, 1986. O obra Magna de
Calvino e foi elaborada por ele para serem lida e estuda em harmonia com os comentários
bíblicos. Essa é uma experiência enriquecedora.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">FELD, Helmut
(Ed) <b>loannis Calvinoi Opera Omnia.</b> 12 vols. Geneva: Droz,
1992. Este projeto esta atualizando a Calvinoi Opera do século XIX [1863-1877].
Estudiosos reconhecidos acrescentam novas notas e informações bibliográficas
para cada um dos escritos de Calvino. Uma mina de ouro para os que pesquisam
tanto Calvino quanto seu amplo acervo de obras, incluindo as menos conhecidas e
suas preciosas cartas, cujas algumas são verdadeiros tratos teológicos. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">GREEF, Wulfert. <b>The
Writings of John Calvino: An Introductory Guide.</b> Trans. L. D. Bierma.
Grand Rapids: Baker, 1989. Um trabalho relevante e que certamente contribuirá
muito com aqueles que estejam pesquisa e estudando Calvino e suas obras. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">McKIM, Donald K.
(Ed). <b>The Cambridge Companion to John Calvino</b>. Cambridge University
Press, 2004. O editor Dr. Donald K. McKim reúne uma série internacional de
grandes estudiosos de Calvino para considerar as fases do pensamento teológico
de Calvino e sua influência. Cada artigo contribui para montar um precioso
mosaico de Calvino e suas obras e revelam a razão pela qual eles continuam
sendo relevantes ainda hoje no século XXI. Os capítulos servem como guias para
seus tópicos e fornecem leituras adicionais para estudo mais amplo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">OWEN, John. <b>Commentaries on the Epistle of Paul the
Apostle to the Romans. By John Calvin.</b> Translated and edited by the Rev.
John Owen. [With the text in Latin and English.]. Edinburgh: Calvin Translation
Society, 1849. Este trabalho de Owen perdurou e continua sendo uma das melhores
traduções em inglês desta epistola paulina e que fez parte de um projeto mais
amplo envolvendo a tradução de todos os demais comentários do proeminente
reformador genebrino.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">PARKER, Thomas Hnry
Louis. <b>Calvino's Old Testament Commentaries</b>. Westminster John Knox
Press, 1993. Indispensável para se conhecer o trabalho hermenêutico-exegético
de Calvino. O trabalho realizado por Parker é de fato de excelência e deve ser
consultado antes de se empreender qualquer estudo sobre os comentários do
reformador genebrino. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">________________________. <b>Calvino's
New Testament Commentaries</b>. Westminster John Knox Press, 1993. Este
precioso volume complementa a extensa pesquisa do volume sobre os livros do
Antigo Testamento. Parker mantém o mesmo nível de excelência e se torna
indispensável para qualquer pesquisador e estudante dos comentários produzidos
por João Calvino.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Artigos Relacionados</span></b><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Calvino: Comentários
Bíblicos em Ordem Cronológica<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/07/calvino-comentarios-biblicos-em-ordem.html?spref=tw">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/07/calvino-comentarios-biblicos-em-ordem.html?spref=tw</a>
<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Calvino
Singularidades: O Motivo Primário Para Escrever as Institutas<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/03/calvino-singularidades-o-motivo.html?spref=tw">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/03/Calvino-singularidades-o-motivo.html?spref=tw</a><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Calvino e a
Importância da Música (1ª Parte)<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/05/calvino-e-importancia-da-musica-1-parte.html?spref=tw">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/05/Calvino-e-importancia-da-musica-1-parte.html?spref=tw</a><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Calvino
Singularidades: Pregando Até o Fim<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/02/calvino-singularidades-pregando-ate-o.html?spref=tw">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/02/Calvino-singularidades-pregando-ate-o.html?spref=tw</a><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Calvino e Sua Relação
com os Pais da Igreja<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/03/calvino-e-sua-relacao-com-os-pais-da.html?spref=tw">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/03/Calvino-e-sua-relacao-com-os-pais-da.html?spref=tw</a><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Protestantismo: Os
Quatro João (John) da Reforma<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2019/08/protestantismo-os-quatro-joao-john-da.html?spref=tw">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2019/08/protestantismo-os-quatro-joao-john-da.html?spref=tw</a><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #595959; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #595959; mso-style-textfill-fill-colortransforms: "lumm=65000 lumo=35000"; mso-style-textfill-fill-themecolor: text1; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 166;">NOTA:</span></b><span face="Arial, "sans-serif"" style="color: #595959; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> Você gostou deste artigo? Você acha que outras
pessoas gostariam de ler este artigo? Certifique-se de compartilhar esta
postagem no Facebook e um link no Twitter ou Tumblr para que outras pessoas
também possam ler!</span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="color: #595959; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #595959; mso-style-textfill-fill-colortransforms: "lumm=65000 lumo=35000"; mso-style-textfill-fill-themecolor: text1; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 166;">
Seria muito bom ouvir de você! Deixe-me saber o que você achou desta postagem,
deixando um comentário abaixo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> </span></p>
<div><!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="ftn1">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><a href="#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Calibri","sans-serif"" style="font-size: 10pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a>
O Pelagianismo surgiu no século V, na Inglaterra, a partir das ideias de
Pelágio de Bretanha (350-423). O Pelagianismo leva o nome do monge britânico
Pelágio, que motivou uma escola de pensamento que negou várias doutrinas
cristãs fundamentais, incluindo o pecado original, a queda do homem, a salvação
pela graça, a predestinação e a soberania de Deus. O Pelagianismo foi
vigorosamente oposto por Santo Agostinho de Hipopótamo, um contemporâneo de
Pelágio. Armínio e os arminianos percorrem essa estrada aberta por Pelágio onde
eles defendem ardorosamente o “livre arbítrio” humano no processo da salvação.<o:p></o:p></p>
</div>
</div><div style="mso-element: footnote-list;"><div id="ftn1" style="mso-element: footnote;">
</div>
</div>Guedeshttp://www.blogger.com/profile/17835865150805131032noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3525268573743794340.post-31896281116807490072021-12-07T13:05:00.009-08:002021-12-07T13:09:48.821-08:00O Protestantismo Entre as Matrizes Religiosa do Brasil[1]<p style="text-align: center;"> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjwfBaKuoULZA7BZXCJmOHSgL73gyzl_FqHYYgek_9ZHZ8kMyOTJZNtAD7x58jnDgKQjVK7SQFAL6RjEkIJXAlRQLU2TQhYy7QxaNzgNSgVn17ulatobPu9lx0I9T3ChT_phgvQ7yxGUntjneNzSW_C3VOJJ0WQBcqjQ06n6sW0BQpe9kdkYgpX0RW_=s564" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="425" data-original-width="564" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjwfBaKuoULZA7BZXCJmOHSgL73gyzl_FqHYYgek_9ZHZ8kMyOTJZNtAD7x58jnDgKQjVK7SQFAL6RjEkIJXAlRQLU2TQhYy7QxaNzgNSgVn17ulatobPu9lx0I9T3ChT_phgvQ7yxGUntjneNzSW_C3VOJJ0WQBcqjQ06n6sW0BQpe9kdkYgpX0RW_=s16000" /></a></div><p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">O
Brasil é um país extremamente religioso – mas quais são suas Matrizes
religiosas? Como essa religiosidade foi formada? Qual a influência disso na Sociedade
brasileira atual? Essas e outras questões serão levantadas aqui durante o nosso
Simpósio.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">A
Religião <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">foi</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">continua</b> sendo um <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">modelador</b>
do perfil social de um povo. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">Max Weber</span></b><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;"> e milhares de outros estudiosos se debruçaram sobre esta
questão e constataram a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">RELEVÂNCIA</b>
da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">RELIGIÃO</b> sobre <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">todas</b> as Sociedades.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">PORTANTO,
essa temática é sempre atual e relevante para todos aqueles que desejam
compreender melhor o que está acontecendo na Sociedade brasileira.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">O
nosso desejo é que ao final do nosso Simpósio tenhamos uma visão mais clara e
profunda da importância da Teologia/Religião nas nossas vidas e da nossa Sociedade.</span></p>
<p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">OS PROTESTANTISMO NO BRASIL<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">Alguns esclarecimentos:<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">A
ordem Cronológica mais correta seria: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Religiões
Indígenas</b>, Religião Católicas, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Religiões
Afro</b> e Religião Protestantes.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face="Arial, sans-serif" style="color: #404040; line-height: 150%;">Por que a utilização do PLURAL???<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">Por
que cada uma dessas <span style="color: #404040; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 191;">expressões religiosas </span>não é única, mas dentro de cada uma delas há
uma DIVERSIDADE e em alguns casos até CONFLITANTES sobre a forma de expressar
sua religiosidade.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 106.2pt;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">Exemplo:
O <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #404040; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 191;">Catolicismo</span></b><span style="color: #404040; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 191;"> </span>que chega no Brasil não é
exatamente o mesmo Catolicismo Europeu.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 106.2pt;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;">
</span>O <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #404040; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 191;">Protestantismo</span></b><span style="color: #404040; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 191;"> </span>que chega
ao Brasil já vem expressado em suas <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">diversas</b>
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">DENOMINAÇÕES</b> e cada uma delas com
características distintas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 106.2pt;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Assim acontece com a religião indígena
e afro.</span></p>
<p class="MsoNormal"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">O nosso Tema Nesta Noite é: O PROTESTANTISMO
NO BRASIL</span></p>
<p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">TÚNEL NO TEMPO</span></b><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;"> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #404040; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 191;">(quem assistiu essa Série??</span></b><span style="color: #404040; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 191;"> </span>– Estamos <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #404040; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 191;">velhinhos</span></b>.....)<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face="Arial, sans-serif" style="color: #404040; line-height: 150%;">Algumas
Datas Significativas</span></b><span face="Arial, sans-serif" style="color: #404040; line-height: 150%;"> </span><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">–
para entendermos o Protestantismo que chegou no Brasil.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face="Arial, sans-serif" style="color: #404040; line-height: 150%;">1500 –
O Brasil entra no Mapa Mundial<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">1517 -<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><i style="mso-bidi-font-style: normal;">31 de Outubro</i></span></b><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;"> – Na Alemanha <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Lutero</b>
afixa na porta da igreja do castelo de Wittenberg as 95 Teses. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face="Arial, sans-serif" style="color: #404040; line-height: 150%;">1519<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>- <u>Simultaneamente</u> começa<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>na </span></b><span face="Arial, sans-serif" style="color: #404040; line-height: 150%;">Suíça<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> outro movimento reformador dirigido por </b>Ulrich Zwingli<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> (1484-1531).<o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">1531 - Henrique VIII </span></b><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">rompe<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> com a </b>Igreja Romana<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> e torna-se o </b>Cabeça<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> (Papa) da </b>Igreja Anglicana<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> (Inglaterra)<o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face="Arial, sans-serif" style="color: #404040; line-height: 150%;">1536
João Calvino chega em Genebra, e foi induzido por Farel a ajudar na Refor<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">1541. JOÃO CALVINO finalmente introduz a Reforma em
Genebra.<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face="Arial, sans-serif" style="color: #404040; line-height: 150%;">1588 – Fundação da Academia Teológica de Genebra,</span></b><span face="Arial, sans-serif" style="color: #404040; line-height: 150%;"> </span><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">influenciou muitos países da Europa.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face="Arial, sans-serif" style="background: white; color: black; line-height: 150%;">1560</span></b><span face="Arial, sans-serif" style="background: white; color: black; line-height: 150%;">, sob a liderança de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Knox</b>, o Parlamento <u>renunciou</u> ao <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">catolicismo</b> e adotou a fé reformada
para a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Escócia</b> – Estabelecimento da
Igreja no sistema Presbiteriano.</span></p>
<p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face="Arial, sans-serif" style="background: white; color: black; line-height: 150%;">ENQUANTO TUDO ISSO ACONTECE NA
EUROPA – O BRASIL CONTINUA TRANQUILO E SOSSEGADO.</span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">Pegaremos uma Nova Rota
Cronológica<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">1531 - Henrique VIII </span></b><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">rompe<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> com a </b>Igreja Romana<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> e torna-se o </b>Cabeça<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> (Papa) da </b>Igreja Anglicana<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> (Inglaterra)<o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">- <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #404040; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 191;">Henrique VIII</span></b><span style="color: #404040; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 191;"> </span>nunca deixou de ser “católico
romano”, portanto ele faz na verdade uma Reforma pró forme – <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #404040; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 191;">muda tudo para não mudar nada</span></b>.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">-
Dentro do Anglicanismo surgem diversos segmentos – debaixo do Guarda Chuva do
PURITANISMO – que desejavam reformas mais radicais.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">- O
PURITANISMOS tem suas subdivisões: Congregacionais, Presbiterianos, Metodistas
e Batistas – soa familiar esses nomes??</span></p>
<p class="MsoNormal"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">1629 – Depois de muitas
guerras internas e perseguições de ambas as partes – Os Puritanos resolveram
atravessar o Oceano e se estabelecerem na América do Norte, conhecido por
alguns como Estados Unidos da América. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O objetivo deles é ter uma Nação em que possam
expressar sua religião protestante livre da opressão do Governo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">Cada
um dos ramos protestantes inglês se estabelecem, constroem Igrejas, cidades,
Universidades e Industria.</span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face="Arial, sans-serif" style="color: #404040; line-height: 150%;">ENQUANTO ISSO NO BRASIL – Continuamos totalmente alienados –
<o:p></o:p></span></b></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face="Arial, sans-serif" style="color: #404040; line-height: 150%;">Colônia Extrativista e unicamente Católicos.</span></b></p>
<p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">PROTESTANTISMOS NO BRASIL<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">Tentativas Frustradas<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face="Arial, sans-serif" style="color: #404040; line-height: 150%;">FRANCESES
-</span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;"> 1555
e 1560</span></b><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;"> – Invasão e Conquista <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">- <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Nicolau Durand de Villegaignon</b>
(católico carola - </span><span face="Arial, sans-serif" style="color: #404040; line-height: 150%;">Ordem de Malta</span><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">) associa-se ao rei <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">francês</b> </span><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">Henrique II</span><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;"> (católico) e ao </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face="Arial, sans-serif" style="color: #404040; line-height: 150%;">Almirante Gaspar de
Coligny</span></b><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;"> (<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">reformado</b>) para estabelecer a FRANÇA ANTARTICA – como refúgio do
Huguenotes (reformados) franceses. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;"><b style="text-align: center;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">Fracassou - </span></b><span face="Arial, sans-serif" style="text-align: center;">Mas deixou algumas referências: </span></p>
<blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">Primeiro Culto e Ceia Reformada no Brasil </span></b><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">(21 de março de 1557)</span></p></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><b><span face="Arial, sans-serif" style="color: #404040; line-height: 150%;">Primeiros Protestantes mortos no Brasil</span></b><b style="text-align: center;"><span face="Arial, sans-serif" style="color: #404040; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></b></p></blockquote></blockquote>
<p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face="Arial, sans-serif" style="color: #7f7f7f; line-height: 150%;">HOLANDESES</span></b><span face="Arial, sans-serif" style="color: #404040; line-height: 150%;"> </span><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">- <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">1630 e 1654</b> <span style="color: #404040; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 191;">– </span>Outra
tentativa de Invasão e Conquista<o:p></o:p></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span face="Arial, sans-serif" style="color: #404040; line-height: 150%;">- Os
invasores pertenciam à <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Companhia das
Índias Ocidentais</b> – <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">FOCO PRINCIPAL</b>
controlar as Usinas de açúcar do Brasil.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face="Arial, sans-serif" style="color: #404040; line-height: 150%;">- Por permanecerem mais tempo no Brasil os holandeses
deixaram marcas mais profundas no Brasil:<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;"><span face="Arial, sans-serif" style="color: #404040; line-height: 150%;">- </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">Locais:</span></b><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;"> <span style="color: #404040; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 191;">Salvador, Olinda, Recife – Maranhão e Sergipe<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;"><span face="Arial, sans-serif" style="color: #404040; line-height: 150%;">- </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">Figura Proeminente</span></b><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;"> <span style="color: #404040; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 191;">– Conde Mauricio de Nassau<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">- Tolerância Religiosa:</span></b><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;"> <span style="color: #404040; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 191;">em <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Recife</b> havia
uma <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Igreja Anglicana</b> (ingleses) e
uma <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Igreja Francesa</b>, bem como <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">sinagogas</b> (judeus) e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">católicos romanos</b> (com suas missas e
festas) <u>livremente</u> manifestavam suas <u>expressões religiosas</u> sem restrição
ou perseguição mais acentuada. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;"><span face="Arial, sans-serif" style="color: #404040; line-height: 150%;">- Com a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">saída</b> de Nassau o domínio holandês
entra em <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">declínio</b> rapidamente e as <u>forças
portuguesas e brasileiras</u> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">reconquistam</b>
os territórios invadidos e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">expulsam</b>
os invasores, definitivamente em <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">1649</b>.</span></p>
<p class="MsoNormal"><span face="Arial, sans-serif" style="color: #404040; line-height: 150%;">RESULTADOS DAS TENTATIVAS FRACASSADAS <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: left;"><span face="Arial, sans-serif" style="color: #404040; line-height: 150%;">- Imediatamente a Igreja
Católica Romana restabelece a </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">hegemonia religiosa</span></b><span face="Arial, sans-serif" style="color: #404040; line-height: 150%;">, proibindo toda e
qualquer outra manifestação de fé, implantando de forma implacável a </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">cartilha da horrenda
Inquisição Religiosa</span></b><span face="Arial, sans-serif" style="color: #404040; line-height: 150%;">. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: left;"><span face="Arial, sans-serif" style="color: #404040; line-height: 150%;">- O Brasil fica
totalmente <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">isolado</b> de todos os
movimentos religiosos, sociais e políticos que estão influenciando e transformando
o mundo Europeu e posteriormente o Americano. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: left;"><span face="Arial, sans-serif" style="color: #404040; line-height: 150%;">- Após repelir estes dois
grupos invasores anticatólicos, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">tudo</b>
e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">todos</b> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">estrangeiros</b> com qualquer resquício de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">religião protestante</b> passaram a serem vistos como <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">invasores</b> e deveriam ser imediatamente <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">combatidos</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">extirpados</b>, de maneira que <u>toda estruturada religiosa
protestante foi extinta</u>, e o catolicismo retoma com <u>força total sua
catequese</u> e assim permaneceria até as <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">últimas
décadas do século XIX</b>. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face="Arial, sans-serif" style="color: #404040; line-height: 150%;">Mas dois acontecimentos históricos de suma importância
para o Brasil e os brasileiros trarão uma luz no final do túnel da implantação
definitiva do protestantismo tupiniquim: </span><span face="Arial, sans-serif" style="color: #404040; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">PRIMEIRAS ABERTURAS OFICIAIS PARA IMPLANTAÇÃO DO
PROTESTANTISMO NO BRASIL<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal"><span face="Arial, sans-serif" style="color: #404040; line-height: 150%;">- A <u>transferência</u> da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Família Real Portuguesa</b> para o Brasil (1808)<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;"><span face="Arial, sans-serif" style="color: #404040; line-height: 150%;">- Fugindo do francês
Napoleão Bonaparte<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;"><span face="Arial, sans-serif" style="color: #404040; line-height: 150%;">- Escoltados pelos navios
de guerra Ingleses<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;"><span face="Arial, sans-serif" style="color: #404040; line-height: 150%;">- a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">carta régia</b> de <u>abertura dos portos brasileiros</u> ao comércio
de todas as nações amigas (leia-se Ingleses).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 106.2pt;"><span face="Arial, sans-serif" style="color: #404040; line-height: 150%;">- os <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">ingleses</b> passaram a ter <u>garantia legal</u> para expressar sua <u>religião
protestante</u>, podendo inclusive <u>construir</u> seus próprios <u>templos
religiosos</u>, com a ressalva de que <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>não
se assemelhassem aos templos católicos</u></i> e <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>não tocassem sinos</u></i>, que serviam para anunciar os horários de
reuniões e cultos, bem como <u>restringia</u> qualquer esforço de <u>proselitismo</u>
entre os brasileiros católicos romanos, na linguagem mais protestante, estava
proibido qualquer esforço em <u>evangelizar</u> católicos brasileiros.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;"><span face="Arial, sans-serif" style="color: #404040; line-height: 150%;">- E ousadamente, medida
as proporções e repercussões históricas, afirmo: com a chegada da corte à Baia
de Todos os Santos começava o <u>último ato do Brasil de monopólio católico
romano</u> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">o primeiro ato do Brasil
protestanizado</b>, através de suas mais diversas ramificações, que em breve haveriam
de serem transplantadas no país.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;"><b><span face="Arial, sans-serif" style="color: #404040; line-height: 150%;">A Independência do Brasil
e a Primeira Constituição Brasileira<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face="Arial, sans-serif" style="color: #404040; line-height: 150%;">1822</span></b><span face="Arial, sans-serif" style="color: #404040; line-height: 150%;"> – Apenas 14 Anos depois, o Brasil torna-se
Independente; <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">-
Sem dinheiro, D. Pedro I renova o Acordo Comercial com os ingleses;<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">1824 –</span></b><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">
Promulga-se a <u>primeira</u> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Constituição
brasileira</b>, em 25 de março, que será uma das mais <u>inovadoras</u> entre
todas elaboradas na época, com exceção da <u>americana</u> e a mais <u>duradoura</u>
de todas que foram elaboradas no Brasil posteriormente, e que foi <u>substituída</u>
somente <u>1891</u> pela primeira, das muitas, constituição republicana.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">Uma
das maiores <u>novidades</u> contida nesta primeira Constituição brasileira era
a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">clausula referente à liberdade de
culto</b>. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 106.2pt;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">É
com <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro I</b> que plena liberdade
religiosa vai de fato ser estabelecida. Ele teve o cuidado de manter o
catolicismo como a religião oficial do novo Império, <u>mas de forma pioneira</u>,
desde o descobrimento do Brasil, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">protestantes</b>,
judeus, muçulmanos, budistas e adeptos de quaisquer <u>outras expressões
religiosas</u> poderiam <u>professar livremente sua fé</u>. E mais ainda,
assegurava-se <u>constitucionalmente</u>, a <u>plena liberdade de imprensa</u>
e de <u>opinião</u>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #404040; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 191;">de modo que
ninguém poderia ser preso sem processo formal e sem amplo direito de defesa</span></b>.</span></p>
<p class="MsoNormal"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">Nenhum grupo religioso soube
aproveitar ao <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">máximo</b> este artigo
constitucional como os <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">protestantes</b>.
<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">Eles não apenas começam a se
instalarem no país, como iram <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">aproveitar</b>
todos os <u>meios de comunicação</u> da época, preferencialmente os <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">jornais</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">revistas</b>, para a <u>divulgação</u> de suas <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">mensagens evangélicas</b> de conteúdo <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">protestante</b>.</span></p>
<p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">PRIMEIRA IGREJA PROTESTANTE PARA BRASILEIROS<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">- O primeiro a fazer uso desta
recente liberdade religiosa foi o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Médico
e Rev. Robert Kalley<o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">Em
19 de agosto de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">1855</b>, em Petrópolis
– RJ, o Sr. Robert Kalley fundou a primeira <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Escola Dominical</b>, dando assim origem a igreja <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Congregacional Fluminense</b>, de fato a primeira protestante tendo
membros brasileiros. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">Depois
de alguns anos no Brasil e tendo<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> </b>recebido
como membros de sua denominação duas senhoras da alta sociedade – foi coagido a
parar ou seria retirado do país.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">Diante
desta situação, o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dr. Kelley</b> resolve
fazer uma <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">consulta</b> a <u>três dos
mais eminentes juristas do Império</u>: Dr. José Nabuco Tomáz de Araujo, então
Ministro da Justiça, Dr. Urbano Sabino Pessoa Mello, magistrado e político e
Dr. Caetano Alberto Soares, ex-sacerdote católico romano, magistrado e político
- solicitando seus pareceres <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">legais</b>
e por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">escrito</b>, conforme um
questionário contendo onze pontos relacionados à questão da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">tolerância e liberdade religiosa no Brasil</b>.
<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">Os
pareceres dos juristas foram <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">amplamente
favoráveis</b> à causa de Kelley e lhe deram <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">fundamentação legal e constitucional</b> para que continuasse a desenvolver
suas atividades religiosas. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 106.2pt;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">“Os
pareceres dos juristas e a resolução governamental foram a jurisprudência
necessária para que se tornasse mais efetiva a implantação permanente do
protestantismo no Brasil, servindo de referência aos demais grupos que começaram
a chegar ao país. [...].</span></p>
<p class="MsoNormal"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">Com um culto realizado a 27 de
julho de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">1845</b> a Igreja <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Luterana</b> dava início às suas atividades
no Brasil (<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #404040; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 191;">para os imigrantes alemães e suíços</span></b>).</span></p>
<p class="MsoNormal"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>No dia 12 de janeiro de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">1862</b>, no Rio de Janeiro, o jovem missionário</span> <span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">estadunidense <span style="mso-bidi-font-weight: bold;">reverendo</span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> Ashbel Green Simonton</b>, oficializa as
atividades da primeira igreja <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Presbiteriana
do Brasil</b> na língua portuguesa. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">No ano de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">1881</b>, chegaram ao Brasil, os primeiros missionários <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">batistas</b>, William Bagby, e Z.C. Taylor,
que no ano seguinte, ou seja, em 15 de outubro de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">1882</b>, fundaram a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Igreja
Batista em Salvador – BA</b>. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">Com a liderança de Gunnar
Vingren e Daniel Berg, no dia 18 de junho de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">1911</b>, na cidade de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Belém do
Pará</b>, foi iniciada a primeira <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Igreja
Assembleia de Deus</b> no Brasil.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">HOJE o termo Protestante ficou
restrito às Academias, pois todos os demais ramos do cristianismo não Católicos
foram englobados no termo EVANGÉLICOS. E como EVANGÉLICOS se aproximam dos 30%
da POPULAÇÃO brasileira – o que não é pouco.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">Muito
se poderia falar das contribuições do Protestantismo no Brasil, mas a areia da
Ampulheta está acabando. Meu desejo é que essas informações possam ter
contribuído para uma melhor compreensão dos primórdios do Protestantismo no
Brasil<o:p></o:p></span></p>
<p align="right" class="MsoNormal" style="margin-left: 106.2pt; text-align: right;"><span face="Arial, sans-serif" style="line-height: 150%;">Sou grato a todos que pacientemente me ouviram. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: right;"></p><div style="mso-element: footnote-list;">
<!--[endif]-->
<div id="ftn1" style="mso-element: footnote;">
<p align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: right;"><b><span style="color: #7f7f7f; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 9.0pt; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #7F7F7F; mso-style-textfill-fill-colortransforms: "lumm=50000 lumo=50000"; mso-style-textfill-fill-themecolor: text1; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">Utilização
livre desde que citando a fonte<o:p></o:p></span></b></p>
<p align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: right;"><b><span style="color: #7f7f7f; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 9.0pt; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #7F7F7F; mso-style-textfill-fill-colortransforms: "lumm=50000 lumo=50000"; mso-style-textfill-fill-themecolor: text1; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">Guedes,
Ivan Pereira<o:p></o:p></span></b></p>
<p align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: right;"><b><span style="color: #7f7f7f; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 9.0pt; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #7F7F7F; mso-style-textfill-fill-colortransforms: "lumm=50000 lumo=50000"; mso-style-textfill-fill-themecolor: text1; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">Mestre
em Ciências da Religião.<o:p></o:p></span></b></p>
<p align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: right;"><b><span style="color: #7f7f7f; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 9.0pt; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #7F7F7F; mso-style-textfill-fill-colortransforms: "lumm=50000 lumo=50000"; mso-style-textfill-fill-themecolor: text1; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">Universidade
Presbiteriana Mackenzie<o:p></o:p></span></b></p>
<p align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: right;"><b><span style="color: #7f7f7f; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 9.0pt; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #7F7F7F; mso-style-textfill-fill-colortransforms: "lumm=50000 lumo=50000"; mso-style-textfill-fill-themecolor: text1; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;"><a href="mailto:me.ivanguedes@gmail.com"><span style="color: #7f7f7f; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #7F7F7F; mso-style-textfill-fill-colortransforms: "lumm=50000 lumo=50000"; mso-style-textfill-fill-themecolor: text1; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">me.ivanguedes@gmail.com</span></a><o:p></o:p></span></b></p>
<p align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: right;"><b><span style="color: #7f7f7f; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 9.0pt; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #7F7F7F; mso-style-textfill-fill-colortransforms: "lumm=50000 lumo=50000"; mso-style-textfill-fill-themecolor: text1; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">Outro
Blog<o:p></o:p></span></b></p>
<p align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: right;"><b><span style="color: #7f7f7f; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 9.0pt; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #7F7F7F; mso-style-textfill-fill-colortransforms: "lumm=50000 lumo=50000"; mso-style-textfill-fill-themecolor: text1; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">Reflexão
Bíblica<o:p></o:p></span></b></p>
<p align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: right;"><b><span style="color: #7f7f7f; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 9.0pt; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #7F7F7F; mso-style-textfill-fill-colortransforms: "lumm=50000 lumo=50000"; mso-style-textfill-fill-themecolor: text1; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;"><a href="http://reflexaobiblica.spaceblog.com.br/"><span style="color: #7f7f7f; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #7F7F7F; mso-style-textfill-fill-colortransforms: "lumm=50000 lumo=50000"; mso-style-textfill-fill-themecolor: text1; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">http://reflexaobiblica.spaceblog.com.br/</span></a><o:p></o:p></span></b></p>
<p align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;"><b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> </span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Referências Bibliográficas<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">ARAÚJO, - Valdei Lopes
de. <b>A experiência do tempo na formação do império do Brasil:
Autoconsciência moderna e historicização.</b> Minas Gerais: Universidade
Federal de Ouro Preto. http://revhistoria.usp.br/images/stories/revistas/159/RH_159_
-_Valdei_Lopes_de_Arajo.pdf.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">CÂNDIDO, Antônio. <b>O
romantismo no Brasil.</b> São Paulo: Humanitas / FFLCH, 2004.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">CARLA VIVIANE PAULINO. <b>A
Etnologia norte-americana e o ideal de progresso: representações sobre o Brasil
e os brasileiros nos escritos de Thomas Ewbank (1846).</b> Revista
Eletrônica da ANPHLAC - Associação Nacional de Pesquisadores e Professores de
História das Américas: N. 21, Jul./Dez. de 2016.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">CRESPIN, Jean. <b>A
Tragédia de Guanabara ou História dos Protomartyres do Christianismo no Brasil.</b> Rio
de Janeiro: Pimenta de Mello & C., 1917.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span lang="EN-US" style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">DULLES,
Joseph H. <b>Princeton Theological Seminary Biographical Catalogue.</b> 1909.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">GILLIES, John. <b>Los
Mártires de Guanabara.</b> Terrassa: CLIE, 1979.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">GOMES, Laurentino. <b>1822
– como um homem sábio, uma princesa triste e um escocês louco por dinheiro
ajudaram D. Pedro a criar o Brasil – um país que tinha tudo para dar
errado. </b>Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">GUEDES, Ivan Pereira. <b>O
protestantismo na cidade de São Paulo – presbiterianismo: primórdios e
desenvolvimento do presbiterianismo</b>. Alemanha: Ed. Novas Edições
Acadêmicas, 2013.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">JAMES, David. <b>“O Imperador
do Brasil e os seus Amigos da Nova Inglaterra”</b> In: <i>Anuário do
Museu de Petrópolis Volume XIII</i>. Petrópolis: Ministério da Educação e
Saúde, 1952.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">KIDDER, D. P. e FLETCHER, J.
C. <b>O Brasil e os brasileiros – esboço histórico e descritivo, v. 1. </b>Brasiliana
– Biblioteca Pedagógica Brasileira. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1941
[Tradução da 6ª. edição em inglês - Elias Dolianiti e Revisão e Notas de Edgard
Sussekind de Mendonça].<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">LÉONARD,
Émile-Guillaume. <b>O protestantismo brasileiro – estudo de eclesiologia e
de história social, </b>2ª. ed. Rio de Janeiro e São Paulo: JUERP/ASTE, 1981.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">LÉRY, Jean. <b>Viagem à
Terra do Brasil</b>. Tradução: Sérgio Millet. São Paulo: Livraria Martins,
1941.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">MARIZ, Vasco e PROVENÇAL,
Lucien. <b>Os franceses na Guanabara: Villegagnon e a França Antártica
(1555-1567)</b>. 3ª ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2015.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">MELLO, Evaldo Cabral de. <b>Um
Imenso Portugal – história e historiografia.</b> São Paulo: Editora 34,
2002.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">OLIVEIRA, D. V. <b>A
“sólida e estável” Monarquia nos Trópicos: Imagens sobre o Brasil e os
Brasileiros no livro Brazil and Brazilians – portrayed in Historical and
descriptive sketches, 1857.</b>Dissertação apresentada à Faculdade de
Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, 2013.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">PRATT, Mary Louise. <b>Os
olhos do Império: Relatos de Viagens e Transculturação.</b> Bauru: EDUSC,
1999.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">REILY, Duncan Alexander. <b>História
documental do protestantismo no Brasil. 2ª impr. rev. </b>São Paulo; ASTE,
1984.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">ROCHA, João Gomes. <b>Lembranças
do passado – Ensaio histórico do inicio do trabalho evangélico no Brasil, do
qual resultou a fundação da Igreja Evangélica Fluminense pelo Dr. Robert Reid
Kalley.</b> Rio de Janeiro: Centro Brasileiro de Publicidade Ltda, vol. 1,
1941.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">ROSI, Bruno Gonçalves. <b>Atuação
de missionários das Igrejas Presbiterianas dos Estados Unidos no Brasil entre
1859 e 1888 e seu papel nas relações entre os dois países</b>. Dissertação
(Mestrado em Relações Internacionais). Rio de Janeiro: PUCRJ, 2009.
Orientadora: Prof.ª Mônica Salomón González.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">SCHALKWIJK, Frans
Leonard. <b>Igreja e Estado no Brasil holandês (1630 a 1654)</b>, 3ª ed.
São Paulo: Cultura Cristã, 2004 (1986).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">SOARES, Calebe. <b>150
Anos de paixão missionária - o presbiterianismo no Brasil.</b> São Paulo:
Cultura Cristã, 2010.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">SOUTHEY, Robert. <b>História
do Brasil,</b> 3ª ed. Tradução de Luiz Joaquim de Oliveira e Castro. São
Paulo: Obelisco, 1965. [seis volumes].<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">WITT, Osmar Luiz. <b>Igreja
na migração e colonização.</b> São Leopoldo: Sinodal, 1996 148 p. --
(Série Teses e Dissertações; 8) 1. Brasil — Rio Grande do Sul - Igreja
Luterana. I. Título. II. Série.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">VIEIRA, David Gueiros. <b>O
Protestantismo, a maçonaria e a questão religiosa no Brasil.</b> 2ª. ed.
Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1980.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Artigos Relacionados<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2018/04/a-implantacao-do-protestantismo-dentro.html"><span style="color: windowtext; text-decoration-line: none;">A Implantação
do Protestantismo Dentro da Moldura do Movimento </span>do <span style="color: windowtext; text-decoration-line: none;">Romantis</span>mo<span style="color: windowtext; text-decoration-line: none;"> Brasileiro</span></a><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2018/04/a-implantacao-do-protestantismo-dentro.html">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2018/04/a-implantacao-do-protestantismo-dentro.html</a>?
<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Um Protestante e a Primeira
História Geral do Brasil - Robert Southey<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2017/05/um-protestante-e-primeira-historia_4.html">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2017/05/um-protestante-e-primeira-historia_4.html</a>
<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Nicolau Durand de
Villegaignon: Um Cavaleiro de Malta e a Primeira Experiência Protestante no
Brasil (Parte 1)<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2018/05/nicolau-durand-de-villegaignon-um.html">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2018/05/nicolau-durand-de-villegaignon-um.html</a>
<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">A Confissão de Fé da Guanabara
1558 (Tradução de Erasmo Braga)<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2017/09/a-confissao-de-fe-da-guanabara-1558.html">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2017/09/a-confissao-de-fe-da-guanabara-1558.html</a>
<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">O Primeiro Culto Protestante
no Brasil e Seus Desdobramentos<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2017/09/o-primeiro-culto-protestante-no-brasil.html">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2017/09/o-primeiro-culto-protestante-no-brasil.html</a>
<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Protestantismo no Brasil:
mudanças que possibilitaram a inserção e desenvolvimento do protestantismo
presbiteriano<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2018/07/protestantismo-no-brasil-o-brasil-no.html">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2018/07/protestantismo-no-brasil-o-brasil-no.html</a><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Os Presbiterianos Vem da América
do Norte<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2016/12/os-presbiterianos-na-america-do-norte.html">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2016/12/os-presbiterianos-na-america-do-norte.html</a>
<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">James Cool Fletcher: o
primeiro missionário presbiteriano no Brasil<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><a href="http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2013/10/fichario-biografia-james-cooley-fletcher.html">http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2013/10/fichario-biografia-james-cooley-fletcher.html</a><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">O Trabalho Desenvolvido por
Ashbel Green Simonton e Seus Companheiros<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><a href="http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2013/10/insercao-do-presbiterianismo-no-brasil-3.html">http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2013/10/insercao-do-presbiterianismo-no-brasil-3.html</a><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Primeiro Curso Teológico
Protestante no Brasil<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: left;"><a href="http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2015/10/primeiro-curso-teologico-protestante-no_7.html" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2015/10/primeiro-curso-teologico-protestante-no_7.html</a><a href="file:///C:/Users/Ivan/Desktop/BLOG%20-%20O%20Protestantismo%20Entre%20as%20Matrizes%20Religiosa%20do%20Brasil.docx#_ftnref1" name="_ftn1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face="Calibri, sans-serif" style="line-height: 150%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
Palestra realizada no Segundo Simpósio Teológico realizado na Faculdade
Paschoal Dantas (SP), promovido pelo curso de Teologia. Organizador e
Coordenador Me. Profº Ivan Pereira Guedes. Mantida a formatação original.<o:p></o:p></p>
</div>
</div>Guedeshttp://www.blogger.com/profile/17835865150805131032noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3525268573743794340.post-31567767384991645012021-12-05T04:21:00.028-08:002021-12-25T03:21:18.579-08:00VERBETE: Aborto e Suas Implicações Éticas<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiJcTHvEFSNDJXngXupRin8_pMR3d6ZwJ1pTxG4O-Y-NRHeLwvEWd3nQqQiqOjx_9WG_mZFL69-VmQcVf7fTjfy47YlYbP109hzwx3HsDU0nnmlGr1KfLHz1ViIhdz0t3JPWmFGeOgf398JrZ-AdrHxvTrykSfMocMN7dJvEqjeEI1dJXv5baR1tIuy=s299" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="170" data-original-width="299" height="228" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiJcTHvEFSNDJXngXupRin8_pMR3d6ZwJ1pTxG4O-Y-NRHeLwvEWd3nQqQiqOjx_9WG_mZFL69-VmQcVf7fTjfy47YlYbP109hzwx3HsDU0nnmlGr1KfLHz1ViIhdz0t3JPWmFGeOgf398JrZ-AdrHxvTrykSfMocMN7dJvEqjeEI1dJXv5baR1tIuy=w400-h228" width="400" /></a></div><br /><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Certamente este é um dos temas mais explosivo
nos dias atuais. Nas discussões éticas o termo “aborto” é utilizado para se
referir à interrupção antinatural, do desenvolvimento de um feto ainda no útero
da mulher. Evidente que o pode ocorrer um aborto natural e/ou espontânea o que
não gera discussões, pois não envolve uma decisão da mãe. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">A palavra “aborto” é formada por dois vocábulos
latinos: “ab“(privação) e “ortus” (nascimento), que associados significam a
“privação do nascimento”. O substantivo “aborto” deriva-se do verbo latino
“aborior” (falecer ou sumir), o oposto de “orior” (nascer ou aparecer). <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">A
novidade da discussão desta temática está no fato de que muitos que se declaram
cristãos defendem a liberdade da mulher para fazer está opção contrariando a
opinião cristã histórica que sempre se posicionou contrária à está ação
terrivelmente nociva e violenta contra a vida humana ainda em formação e
totalmente incapaz de se defender. Apesar de constar no Juramento de Hipócrates
clara desaprovação, da prática, o aborto era comum no contexto social
greco-romano, assim como o infanticídio por consequência. Os líderes cristãos,
chamados de Pais (Padres) da Igreja estavam unidos na condenação de ambos,
ainda que houvesse divergências na questão de quando a alma passava a habitar o
feto, mas no que tangia à provocar deliberadamente o aborto todos eles eram
concordes de que não havia qualquer justificativa plausível.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">A Didaquê um dos documentos mais antigos do
cristianismo (aprox. início do século II), ainda debaixo das leis liberais (hoje
chamada de politicamente correta) do Império Romano, se posiciona muito
claramente contra o aborto: “<i>Não matarás o embrião por aborto e não farás
perecer o recém-nascido</i>” (Didaquê 2,2). Um dos líderes e porta-vozes da
Igreja Cristã, em seus primórdios, Tertuliano (150-220), deixa claro o
ensinamento ortodoxo de que a morte de um embrião tem a mesma gravidade do
assassinato de um ser humano já nascido e que, portanto, impedir
propositalmente a geração de uma criança é um homicídio em potencial. Agostinho
(354-430) um dos maiores teólogos cristão, respeitado e amplamente utilizado
pelos protestantes, assim como o teólogo Tomás de Aquino (1225-1274), utilizado
pelo catolicismo romano, ambos consideravam pecado grave interromper a gestação
e o desenvolvimento da vida humana. Até tempos muito recentes, havia um consenso
amplo no cristianismo de que a vida, tanto no estágio embrionário quanto no
fetal, era sagrada e digna de respeito. Infelizmente hoje os cristãos, sejam
protestantes (evangélicos ou católicos), que se posicionam contrários à
liberação legal do aborto, são classificados pelas mídias, amplamente abortistas,
pejorativamente de fundamentalistas, como se defender a vida fosse algo
opcional. As ideologias abortivas cada vez mais banalizam o valor intrínseco da
própria vida. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">O texto primário utilizado pelos cristãos
ortodoxamente históricos é o Sexto Mandamento: “<i>Não mataras</i>” em que é
interpretado como Deus tendo um relacionamento com o ser humano enquanto em sua
formação embrionária, ou seja, Deus trata o embrião como sendo de fato um ser
humano completo. Assim foi dito a Jeremias: “Antes que eu te formasse no ventre
eu te escolhi e antes de você nascer, eu te consagrei” (Jeremias 1.3). Nas narrativas
evangélicas temos o testemunho a respeito de João, o Batista, de que quando as
mães, Isabel e Maria, se encontraram, após a Anunciação, o feto do ventre de
Isabel “<i>saltou de alegria</i>” mediante a presença do ainda feto Jesus que
já estava sendo gerado no ventre de Maria (Lucas 1.39, 44).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Os textos trazem a implicação de que os fetos
já possuem personalidade desde a concepção e, portanto, tem direito a uma
absoluta proteção. Evidente que os chamados cristãos liberais oferecem outra
explicação, partindo do entendimento de que a vida somente começa quando a
criança de fato nasce, ou seja, quando a respiração entra nas narinas e o ser
então se torna "um vivente” ...<i>então o Senhor Deus formou o homem do pó
da terra e soprou em suas narinas o fôlego de vida, e o homem se tornou um ser
vivente</i> (Gênesis 2.7). Uma exegese completamente destituída de seu contexto
textual, visto que Adão não foi gerado no ventre de uma mulher, mas foi criado
diretamente por Deus, o que não mais ocorrerá a partir do nascimento de seus
filhos através de Eva. Eles advogam que esta interpretação tem sido ensinada de
forma consistente na tradição judaica desde os seus primórdios, entretanto, a
tradição judaica não está acima da autoridade das Escrituras. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">No livro de Êxodo, que narra a formação da
nação israelita, onde estão sendo estabelecidas as diretrizes fundamentais de
suas leis constitucionais, há um exemplo de que se alguém incidentalmente
causar um aborto espontâneo em uma gestante, essa pessoa não deve ser
denunciada como assassino. E um pouco mais além, o texto não considera nem
mesmo a perda do feto em si, como gerador de “dano” à mulher, pois descreve o
que deveria em caso que fosse necessário reparação (Êxodo 21.23). <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Neste caso em particular, os códigos legais
mosaico se distinguem em relação a outros códigos legais da época como os da Suméria,
Assíria, Babilônia, Hitita ou Persa, onde em todos se iguala a causa de um aborto
espontâneo com um proposital como sendo homicídio. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Evidente que nos tempos atuais os avanços da
medicina utilizam intervenções cirúrgicas especificas para se extrair o feto
indesejado, todavia, na essência não é totalmente distinto daquela época em que
ocorria pela violência, principalmente guerras, ou envenenamento. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Outro aspecto contemporâneo da discussão é o
fato de que com o avanço da medicina tornou-se possível compreender melhor o
desenvolvimento fetal da criança, o que contrasta com ignorância da época da
antiguidade. Mas como diz o caipira: “pau que bate em João, bate também em
José”. Esse mesmo avanço tecnológico medicinal revela cada vez mais claramente
que o feto ainda em suas primeiras semanas manifesta percepções e sensações de
dor, bem como é possível desde muito cedo obter evidências fotográficas de formação
de membros completos em um embrião, por exemplo, uma mão perfeitamente formada,
mas minúscula.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Mas os defensores do aborto insistem que datar
a personalidade desde a concepção é quase impossível, e eles defendem, em vez
disso, que a personalidade se desenvolve lenta e imperceptivelmente durante o
período de gravidez e primeira infância, e que nenhum limite é, portanto, de
significado moral fundamental em uma realidade em evolução e desenvolvimento.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Dentro do contexto da ética cristã predomina o
fato de que o aborto nunca deve ser considerado bom em si mesmo. É sempre um
mal mesmo em casos considerados legalmente justificáveis. Dentro desta
perspectiva, denominada de doutrina de duplo efeito, ampla maioria de cristãos
concordam primariamente de que o aborto é justificado quando a vida da mãe está
em perigo real, entretanto, um número expressivo vai além e entendem que possa
ocorrer o aborto também quando a
gravidez foi decorrente de estupro ou quando o a criança é identificada com algum tipo de doença congênita com sequelas irreversíveis, neste último os questionamentos são mais enfáticos, visto que há
inúmeros casos de pessoas que superaram as mais diversas deficiências
congênitas. Entretanto, apesar de discutíveis cada um destes casos e até outros
similares, não se anula o fato de que a esmagadora maioria dos abortos
deliberados são gravemente imorais. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Os denominados cristãos liberais, ainda que nem
todos, vão muito mais além, deixando de lado a bíblia e implicações morais, e
tomam como primícia as implicações sociais como o bem-estar da família
existente ou conforme as ideologias mais recentes avocam o "direito da
mulher de escolher", pois somente ela e última instância é dona de seu
corpo. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Esta mudança de foco é decorrente da chamada "deterioração
processual", que passou a legislar sobre a perspectiva de "aborto
sob demanda" em grande parte dos tribunais. O que tem levado os cristãos e
protestantes evangélicos mais ortodoxos teologicamente a lutarem pelo
endurecimento em relação as legislações locais, nacionais ou regionais, contra
esta ampliação legalista dos tribunais judiciais.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>As palavras de Dietrich Bonhoeffer, que
viveu nos nefastos dias do nazismo, inclusive morrendo em uma de suas prisões,
que vivenciou a banalidade da vida humana, que era ceifada pelos motivos mais
triviais imagináveis, coloca o seu posicionamento, bem como dos cristãos que
ainda levam a sério a bíblia como Palavra de Deus, sobre a questão ética do
aborto:<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 177.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 177pt; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 10pt; line-height: 150%;">O extermínio
do fruto no ventre materno é atentado ao direito de vida conferido por Deus à
vida em formação. A discussão da pergunta se aqui já se trata de um ser humano
só leva confusão ao simples fato de que Deus, em todo caso quis criar um ser humano
aqui e que deste ser humano em formação se tirou a vida deliberadamente. <i>Ora,
isso outra coisa não é do que assassinato</i>. Os motivos que levam a tal ato
pode ser bem variados; mais: ali onde se trata de um gesto de desespero em extrema
pobreza e miséria humana ou econômica a culpa cabe mais à sociedade do que ao indivíduo;
finalmente, neste ponto o dinheiro pode encobrir muita leviandade, enquanto
justamente entre os pobres o ato cometido após dura luta de consciência <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 177.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 177pt; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 10pt; line-height: 150%;">aparece
mais facilmente; tudo isso indiscutivelmente afeta, de forma decisiva, a postura
pessoal e poimênica diante do autor, mas não pode mudar nada no fato do
assassinato em si (BONHOEFFER, 1985, p. 100 [itálico meu].<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<div style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><div style="text-align: right;"><span face="Arial, sans-serif" style="color: #7f7f7f; font-size: 10pt;">Utilização livre desde
que citando a fonte</span></div><b><div style="text-align: right;"><b><span face=""Arial",sans-serif" style="color: #7f7f7f; font-size: 10pt; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">Guedes, Ivan Pereira</span></b></div></b><span face=""Arial",sans-serif" style="color: #7f7f7f; font-size: 10pt; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;"><div style="text-align: right;"><span style="font-size: 10pt;">Mestre em Ciências da
Religião.</span></div></span><span face=""Arial",sans-serif" style="color: #7f7f7f; font-size: 10pt; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;"><div style="text-align: right;"><span style="font-size: 10pt;">Universidade
Presbiteriana Mackenzie</span></div></span><b><div style="text-align: right;"><b><span face=""Arial",sans-serif" style="color: #7f7f7f; font-size: 10pt; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;">me.ivanguedes@gmail.com</span></b></div></b><span face=""Arial",sans-serif" style="color: #7f7f7f; font-size: 10pt; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;"><div style="text-align: right;"><span style="font-size: 10pt;">Outro Blog</span></div></span><span face=""Arial",sans-serif" style="color: #7f7f7f; font-size: 10pt; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;"><div style="text-align: right;"><span style="font-size: 10pt;">Reflexão Bíblica</span></div></span><span face=""Arial",sans-serif" style="color: #7f7f7f; font-size: 10pt; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;"><div style="text-align: right;"><span style="font-size: 10pt;">http://reflexaoipg.blogspot.com.br</span></div></span></div>
<p align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: right;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></p>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Referências
Bibliográficas<br /></span></b><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">ATKINSON,
David J. e FIELD, David F. (Ed.) <b>New dictionary of christian ethics &
pastoral theology</b>. Universities and Colleges Christian Fellowship,
Leicester, England: InterVarsity Press, USA e Inter-Varsity Press, England,
1995.<br /></span><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">BANNER,
Michael. <b>Christian ethics and contemporary moral problems</b>. Cambridge:
Cambridge University Press, 1999.<br /> </span><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">BECKER,
Lawrence C. and BECKER, Charlotte B. (Editors). <b>Encyclopedia of ethics.</b>
New York: Routledge, 2001.<br /> </span><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">BONHOEFFER,
D. <b>Ética.</b> Compilado e editado por Eberhard Bethge. Tradução<br /> </span><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Helberto
Michel, 5ª edição. São Leopoldo, RS: Sinodal, 1985. [5ª edição]. Ele trata
dentro da perspectiva da “<i>Procriação e Vida em Formação</i>”.<br /></span><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">CHAMPLIN,
R. N. <b>Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia.</b> v.1. São Paulo:
Magnos, 2013.<br /> </span><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">GRUDEM,
Wayne. <b>Christian Ethics: na introduction to biblical moral reasoning</b>.
Wheaton, Illinois: Published by Crossway, 2018.<br /> </span><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">HENRY,
Carl Org.) <b>Dicionário de ética cristã.</b> Tradução e atualização Wadislau
Martins Homes. São Paulo: Cultura Cristã, 2007.<span style="mso-spacerun: yes;"> <br />
</span></span><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">KAISER
Jr., Walter C. <b>O cristão e as questões éticas da atualidade: um guia bíblico
para pregação e ensino.</b> Tradução de orahldo Janzen e Ingrid Neufeld <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>de Lima. São Paulo: Vida Nova, 2015.<br /></span><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">MORROW,
David R. <b>Moral reasoning – a text and reader on ethics and contemporary
moral issues.</b> Published in the United States of America by Oxford
University Press, 2018. [esta obra não tem cunho evangélico cristão, mas trás
três longos artigos sobre o tema que valem a pena serem lidos criticamente].<br /></span><b><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Artigos
Relacionados<br /></span></b><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Dietrich
Bonhoeffer e a Genuína Postura Evangélico-Cristã Diante de Autoridades Déspotas
e Corruptas<br /></span><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2017/09/dietrich-bonhoeffer-e-genuina-postura.html?spref=tw">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2017/09/dietrich-bonhoeffer-e-genuina-postura.html?spref=tw<br /></a></span><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Protestantismo
e sua contribuição na educação no Brasil<br /></span><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2016/11/protestantismo-e-sua-contribuicao-na.html?spref=tw">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2016/11/protestantismo-e-sua-contribuicao-na.html?spref=tw<br /></a></span><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">VERBETE:
Abraham Kuyper<br /></span><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2021/11/verbete">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2021/11/verbete<br /></a></span><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">VERBETE:
Neocalvinismo<br /></span><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2021/11/verbete-neocalvinismo.html?spref=tw">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2021/11/verbete-neocalvinismo.html?spref=tw<br /></a></span><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">VERBETE
– Calvinismo<br /></span><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2014/01/verbete-calvinismo.html">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2014/01/verbete-calvinismo.html<br /></a></span><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">VERBETE
- Protestante<br /></span><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2013/10/verbete-protestante.html">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2013/10/verbete-protestante.html<br /></a></span><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">VERBETE
– Protestantismo<br /></span><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2013/11/verbete-protestantismo.html">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2013/11/verbete-protestantismo.html<br /></a></span><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></div>
<p></p>Guedeshttp://www.blogger.com/profile/17835865150805131032noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3525268573743794340.post-76213206226956072252021-12-01T13:59:00.027-08:002021-12-01T14:08:26.607-08:00Movimento dos Irmãos da Vida Comum e/ou Devotio Moderna<p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4CRuhG5yBg2TKLta6ZBmJiI9zjEOOSsjqz4lH10FYOdyJV5pDvrgYm3KnXdQaJPFa5qP2OkcUCGx4uwV-CG-1UHeWHTfhEJmJxNPuPfU7tCt7mS_ifGFrXoIANosK-t8V5QIFGDZtRzc/s645/GROOTE2.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="394" data-original-width="645" height="390" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4CRuhG5yBg2TKLta6ZBmJiI9zjEOOSsjqz4lH10FYOdyJV5pDvrgYm3KnXdQaJPFa5qP2OkcUCGx4uwV-CG-1UHeWHTfhEJmJxNPuPfU7tCt7mS_ifGFrXoIANosK-t8V5QIFGDZtRzc/w640-h390/GROOTE2.png" width="640" /></a><br /><br /></p><p align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 177.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 177pt; text-align: right;"><b><span face=""Arial",sans-serif" style="color: #595959; font-size: 10pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 166;">"Quanto mais o homem
percebe que é imperfeito, </span></b></p><p align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 177.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 177pt; text-align: right;"><b><span face=""Arial",sans-serif" style="color: #595959; font-size: 10pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 166;">mais perto ele está da perfeição."<o:p></o:p></span></b></p>
<p align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 177.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 177pt; text-align: right;"><b><span face=""Arial",sans-serif" style="color: #595959; font-size: 10pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 166;">Gerard Groete</span></b><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span><span style="font-family: arial;">Desde os primeiros dias do
apadrinhamento do Imperador Constantino no final do século três a Igreja Cristã
começa demonstrar sinais cada vez mais claros e alarmantes de que sucumbiria
sobre a pressão da ascensão político-econômica e por extensão o controle do
poder. Como de fato ocorre com quaisquer instituições que em seus primórdios
estabelecem objetivos sublimes, mas na mesma proporção em que alcançam sucesso
e poder, assim como ocorre com o personagem de Dr. Jekyll e Mr. Hyde, vai sendo
paulatinamente dominada pelo que há de pior e nunca pelo que possui de melhor –
é uma característica premente do ser humano decaído.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Na medida em que se adentra ao
período histórico convencionalmente denominado de Idade Média (476 e 1453) a deterioração
das multifaces da imensa Igreja Cristã pós Constantino vai aceleradamente
amalgamando com todos os piores aspectos da Sociedade que ela mesma condenava.
Assim como Judas Iscariotes que conviveu intensamente com Jesus e no final o
traiu se vendendo vergonhosamente por algumas irrisórias moedas de prata ou
como Esaú que trocou seu privilégio da primogenitura por um comum e vulgar prato
de lentilhas, a Igreja Cristã entrega-se literalmente de corpo e alma às
concupiscências de uma Sociedade prenha de toda sorte de depravações
inimagináveis; produzindo em suas instâncias, das mais simples até às mais
elevadas, uma profunda desordem dos sentidos, da razão e da espiritualidade. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Esse rio vai se acaudelando até se transformar
em um volumoso e imenso rio que em seu percurso vai arrastando tudo e todos. E
a Igreja que deveria gerar vida, passa a ser sinônimo de morte; ela que deveria
pacificar os corações, torna-se instrumento de terror e horror para uma
população cada vez mais miserável; a Igreja que deveria ser a luz do Mundo,
torna-se parte inerente das Trevas que vai cobrindo toda a extensão deste
período histórico da humanidade Ocidental a ponto de receber a alcunha de Idade
das Trevas (tudo isso na Europa e não necessariamente no resto do mundo). <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Mas como a Igreja não é somente uma instituição
humana, mas tem sua origem e razão estabelecidas por aquele que morreu por ela
e a comprou com seu precioso sangue, ela permaneceu e permanecerá até que Jesus
Cristo, sua pedra angular retorne e a resgate definitivamente. E assim como
Deus mesmo manteve no Israel apóstata um remanescente fiel, que não dobrava
seus joelhos à Baal, o mesmo Espírito manteve no meio desta Igreja decadente
aqueles que mantiveram os princípios fundamentais de um cristianismo bíblico
gerador de vida e luz para todos que estavam ao derredor. E como se sabe, em
meio à mais tensas trevas, uma única pequenina chama resplandece com mais intensidade
e torna-se uma referência para aqueles que vivem à deriva na escuridão. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Enquanto nós temos no século XVI, com o advento
da chamada Reforma Protestante, os grandes luminares nas pessoas dos expoentes
reformadores, cujos nomes e ações conhecemos, ou pelo menos deveríamos
conhecer, nos séculos que os antecederam também haveremos, se tivermos
paciência e persistência, de descobrir alguns expoentes luminosos que zelaram e
com suas vidas expressaram o que há de mais maravilhoso e extraordinário na
Igreja Cristã – vida em abundância. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%;">É aqui que introduzo o recorte histórico
ocorrido a partir do século XIV e que ficou conhecido como Movimento dos Irmãos
da Vida Comum. I<span style="background: white; color: black; mso-color-alt: windowtext;">nfluenciou profundamente a vida espiritual dos cristãos em toda região
noroeste da Europa, como nenhum outro movimento havia feito no período medievo,
nem mesmo as congregações de reforma monástica e canônica, nem nas observâncias
das ordens mendicantes alcançou tal êxito. </span> Esse movimento interno
da Igreja Cristã foi tão profundo que o impacto dele repercutiu ainda no século
XVI, XVII e XVIII permeando as origens de dois poderosos movimentos intestinos nas
Igrejas Reformadas, cujas ortodoxias se haviam tornando tão rígida e insensível
que transformara os movimentos e teologia intensamente apaixonada dos pioneiros
reformadores em um frio e insensível ritual doutrinário-teológico-academicista.
O historiador W. Walker descreve este momento do protestantismo como sendo
caracterizado por um dogmatismo extremado:<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 141.6pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 141.6pt; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; line-height: 150%;"><span style="font-size: x-small;">“Em
certo sentido, esse protestantismo escolástico foi mais estreito do que aquele
do período medieval por ter sido inconscientemente influenciado pelo espírito
racionalista contra a qual lutou, tanto que se tornou semelhante às novas
correntes racionalistas tanto na têmpera como no método”. (1967, p. 190).</span><span style="font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Os dois movimentos que me referi acima são pela
ordem o Precisionismo de origem holandesa-alemã e o Puritanismo inglês. Ambos
os movimentos beberam desta fonte nascente no distante século XIV e que mesmo
quando oficialmente extinguido, em meados do século XVI, suscitou
periodicamente remanescentes que nos séculos XVII e XVIII retomaram algumas de
suas concepções e propostas cardeais, evidentemente com renovada e necessárias
roupagens, mas com o mesmo coração e desejo de vivenciar os ensinos bíblico-evangélico.
<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%;">E não apenas nos séculos citados, mas transpassou
o tempo-espaço e atravessando oceanos alcançam as Américas, primeiramente a do
Norte e depois a do Sul. Sim, em nossos primórdios protestantes trazemos as
marcas indeléveis deste conjunto de movimentos vivificadores de uma Igreja viva
e luminosa no meio das trevas e da religiosidade estéril. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O popular quadro dos “dois caminhos”, que
emoldurou tantas salas das casas dos “crentes” evangélicos brasileiros, trazido
na bagagem dos missionários protestantes estadunidenses que aqui começaram a
desembarcarem a partir da metade final do século XIX, é a expressão palpável da
sobrevivência deste movimento iniciado no século XIV e renovado de tempos em
tempos no seio do protestantismo mundial.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Origem<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O movimento dos Irmãos da Vida Comum
(em latim: Fratres Vitae Communis), que posteriormente passou a ser denominado
de “Devoção Moderna” (Devotio Moderna), termo cunhado por Henry Suso (Heinrich
Seuse), o famoso místico de Bodensee (Lago de Constança). O movimento ainda que
tenha surgido em meados do período histórico da Idade Média, caminhou sempre à
margem da instituição oficial da Igreja Cristã e mesmo em seu apogeu, quando
fortemente estruturado e estabelecido suas instituições educacionais, sociais e
religiosas (mosteiros), contando com mais de uma centena de núcleos espalhadas
por todo o norte da Europa e milhares de adeptos, não foi cooptado pelo sistema
oficial que sempre o tratou com desconfiança crítica. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Eles defendiam apaixonadamente um
retorno aos primeiros ideais cristãos, dentro dos limites da exegese
prevalecente no medievo, especialmente os Evangelhos. O modelo perseguido por
eles era a dos primeiros cristãos (Atos), o que se assemelhava aos diversos
movimentos de protestos que surgiram desde os primórdios e pontilharam todo o
período Medieval, tanto dentro da ortodoxia como aqueles alienados dela. Ao
lados das Escrituras soma-se as literaturas advindas dos chamados Pais do
Deserto, que torna-se um espelho do ideal vivencial deles.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>As figuras fundantes deste movimento
foram <a name="_Hlk89126546">Gerard Groete </a>(1340-1384), Florens Radewyns
(1350–1400) em Deventer e Jan Celle na vizinha Zwolle, a partir da década 1370.
A proposta de uma vivência comunitária e de muitas vezes estar inserido nos
interiores de muitos Mosteiros deste período, o distinguia principalmente pelo
fato da não exigência de votos, de maneira que seus adeptos eram completamente
motivados pelo compromisso pessoal espontâneo e livre. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A razão pela qual o movimento
manteve uma relação direta com os mosteiros é pelo fato de que Groete tinha
como um dos seus objetivos resgatar a genuína vida monástica para uma
espiritualidade eminentemente bíblica e de moral ilibada. Tendo como modelo a
vida do próprio Groete muitos monges adotaram para si os princípios
estabelecidos e vivenciados pelo movimento do Irmãos da Vida Comum. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Desde seus primórdios o movimento propôs
uma busca permanente pelo renascimento da piedade e da moral (antecipando o
Movimento Renascentista e Humanista que ampliarão exponencialmente alguns dos
conceitos propostos pelos Irmãos da Vida Comum). Mas apesar de surgir e
permanecer às margens da oficialidade, as propostas deles permaneceram em
estreita conexão com a expressão de fé da igreja cristã medieval. Em nenhum
momento seus líderes fundantes e posteriores propuseram uma fuga da igreja
oficial ou mesmo uma profunda e ampla reforma eclesiástica (o que vai ocorrer
somente no século XVI e que indiretamente atingira o próprio movimento dos
Irmãos e contribuirá para sua extinção oficial, visto que incomodava tanto o staff
católico como também dos reformadores).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O objetivo claro e buscado
perenemente esteve sempre centrado no resgate de uma vida cristã interior
nutrida pelas Escrituras e autenticada por uma vivência correspondente (que pode
ser perceptível nos movimentos de espiritualidade do protestantismo, nomeados
acima), sintonizada com as carências e anseios de uma sociedade decadente em
todas as suas esferas sociais-políticas-eclesiásticas. Em todo o tempo
visava-se a conversão e a renovação do coração pela ação fecundante do Espírito
Santo; a proclamação da salvação por meio do Senhor Jesus Cristo (ainda que não
explicitassem a exclusividade como o farão os reformadores); e a importância
primordial do estudo da Sagrada Escritura, não nos moldes
escolástico-academicista, mas em sua essência evangélica, especialmente o
seguimento de Cristo na vida cotidiana, ou seja, chegar a uma vivência prática
através da reflexão diária sobre a vida de Cristo. Não era um movimento
centrado no emocionalismo ou experiências místicas, mas se desejava
ardentemente as virtudes e resultados tangíveis. Esta busca incansavelmente
pode ser vista claramente nas páginas da obra escrita por Thomas von Kempen [Tomás
a Kempis], De Imitatione Christi (Imitação de Cristo) escrito provavelmente entre
1414 e 1425, onde o autor preserva a essência deste movimento dos Irmãos, tendo
sido ele uma testemunha ocular. O livro é uma espécie de diário do crente na
busca pela perfeição e/ou santidade imitando a própria vida de Jesus conforme
registrada nas narrativas evangélicas. Impossível não vermos semelhanças
profundas nas perspectivas da obra de Kempis e o livro evangélico romanceado escrito
no século XIX por Charles M. Sheldon intitulada “<i>Em Seus Passos O Que Faria
Jesus</i>”, publicada em 1896 e que se tornou um sucesso editorial com milhões
de cópias vendidas, traduzida para muitas línguas, inclusive o português. A
narrativa fictícia de Sheldon torna-se uma espécie de manual de ética cristã, desafiando
através dos personagens os cristãos a exercerem sua influência a fim de gerar transformações
sociais, políticas e espirituais no lugar onde vivem, através da vivência dos
princípios bíblico-evangélico. Certamente os Irmãos da Vida Comum leriam e
reproduziriam esse livro. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O desejo por uma espiritualidade
vivencial nunca se extinguiu por completo na Igreja Cristã Medieval, mesmo em
seu período mais escuro, mas tais princípios estavam enterrados e escondidos
sob inumeráveis cerimônias, hierarquias e carnalidade, de maneira que, o movimento
dos Irmãos surge justamente para, assim como os mineiros que adentram ao mais
profundo das minas para extrair as preciosas e ricas pedras, adentrarem nas
profundezas tensas da religiosidade do medievo e extrair as preciosas pedras da
genuína espiritualidade e vivência do Cristianismo bíblico.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Contexto
Histórico Religioso<o:p></o:p></span></b></p>
<table align="right" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoTableGrid" style="border-collapse: collapse; border: none; margin-left: 4.8pt; margin-right: 4.8pt; mso-border-insideh: none; mso-border-insidev: none; mso-padding-alt: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-table-anchor-horizontal: column; mso-table-anchor-vertical: paragraph; mso-table-left: right; mso-table-lspace: 7.05pt; mso-table-overlap: never; mso-table-rspace: 7.05pt; mso-table-top: .05pt; mso-yfti-tbllook: 1184;">
<tbody><tr style="mso-yfti-firstrow: yes; mso-yfti-irow: 0; mso-yfti-lastrow: yes;">
<td style="padding: 0cm 5.4pt; width: 4cm;" valign="top" width="151">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; mso-element-anchor-horizontal: column; mso-element-anchor-vertical: paragraph; mso-element-frame-hspace: 7.05pt; mso-element-left: right; mso-element-top: .05pt; mso-element-wrap: around; mso-element: frame; mso-height-rule: exactly;"><span style="font-family: arial; font-size: 12pt;"><a href="https://zeitreise-bb.de/wp-content/uploads/2018/08/portret_macropedius_philips_galle-740x1030.jpg" title="Der bedeutende Bruder Georgius Macropedius in der Tracht der Brüder vom gemeinsamen Leben (1572). (Bild: Wikimedia Commons)"><o:p></o:p></a></span></p>
<span style="font-family: arial;"><br /></span><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; mso-element-anchor-horizontal: column; mso-element-anchor-vertical: paragraph; mso-element-frame-hspace: 7.05pt; mso-element-left: right; mso-element-top: .05pt; mso-element-wrap: around; mso-element: frame; mso-height-rule: exactly;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; mso-element-anchor-horizontal: column; mso-element-anchor-vertical: paragraph; mso-element-frame-hspace: 7.05pt; mso-element-left: right; mso-element-top: .05pt; mso-element-wrap: around; mso-element: frame; mso-height-rule: exactly; text-align: center;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBAMr-l8l7KR7l7wTvX2tFH_OaKPjK27Z24mSsyXonr5XmcQ03P1LrjSZhYg431iZn9-xINO6Iy2BS2NSMn2Am-TH3VY1oBy17NSyW5s5GInrcoJ09GZEAMZyeSWuS4l9AQ7dcIhPioP4/s421/GROOTE3.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: arial;"><img border="0" data-original-height="421" data-original-width="303" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBAMr-l8l7KR7l7wTvX2tFH_OaKPjK27Z24mSsyXonr5XmcQ03P1LrjSZhYg431iZn9-xINO6Iy2BS2NSMn2Am-TH3VY1oBy17NSyW5s5GInrcoJ09GZEAMZyeSWuS4l9AQ7dcIhPioP4/w129-h180/GROOTE3.jpg" width="129" /></span></a></div><span style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><b><span style="color: #595959; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 166;">Traje típico dos
Irmãos da Vida Comum</span><o:p></o:p></b></span><p></p>
</td>
</tr>
</tbody></table>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><span face=""Arial",sans-serif" style="color: white; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-color-alt: windowtext;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Nos
tempos de surgimento do Movimento dos Irmãos da Vida Comum já era notório aos
olhos do mais simples neófito a franca decadência das instâncias religiosas
oficiais, desde a mais simples e interiorana capela, perpassando pelos
mosteiros, acentuando-se miseravelmente nas instâncias superiores e culminando
com uma cúpula eclesiástica, que em alguns momentos tornou-se pior, em todos os
sentidos, do que a própria sociedade mundana e depravada em que estava inserida.
Qualquer cristão com mediano conhecimento bíblico ficava horrorizado com aquele
quadro religioso decadente e posteriormente os humanistas cristãos expressariam
e combateriam os horrores deste estado deplorável da Igreja Cristã oficial e
que acabara desembocando no chamado movimento da Reforma Protestante no século
XVI.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>As dissensões eclesiásticas que se
multiplicava dia a dia era apenas um reflexo desta decadência intestinal da
Igreja moribunda, que desta forma perdia paulatinamente sua credibilidade moral
e espiritual enfraquecendo consequentemente sua influência externa. Durante o
Cisma ocidental entre 1378 e 1417, dois ou até três papas interinos se
digladiaram e se contrapuseram por anos rasgando diante dos olhos de todos a
tão aclamada unidade da Igreja Cristã. Seu esfacelamento interno não apenas a
dividiu e subdividiu, mas a descaracterizou completamente de modo que ela se
torna um instrumento do mal que passa assolar as próprias nações cristãs. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: arial;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Mas por outro lado, ninguém poderia voltar a
fazer vista grossa para as mazelas da igreja medieval. Passa-se a enfatizar uma
volta à igreja primitiva como um modelo exemplar a ser imitado e a se buscar o
resgate das literaturas canônicas como fundamentos da genuína fé e instrução
cristã que haviam sidas banidas para o limbo do esquecimento. O movimento dos
Irmãos da Vida Comum nasce com o propósito de oxigenar esta atmosfera
infecciosa do cristianismo medievo. </span><span face=""Arial",sans-serif" style="color: #333333; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Propostas
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Gerhard [Geert, Gerrit] Groete [Groot],
seus discípulos se referiam a ele como Gerardus Magnus [latim Gerardus Magnus],</span>
<span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">e
seus colaboradores diretos Florens [Florent] Radewin, Florens (ou Florent)
Radewijns em Deventer e Jan Celle na vizinha Zwolle, oriundos dos Países Baixos
(Holanda) empreenderam muitas iniciativas e ações que se constituiriam nas
ferramentas com as quais implementariam uma vivificação desta Igreja Cristã medieval
terrivelmente enferma. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Um dos pontos básicos fundamentais
deste movimento era o de resgatar o aspecto pessoal e devocional da fé cristã
(solus cum solo) cara a cara, o crente sozinho na presença de Deus. A religiosidade
cerimonialista coletiva que se predominava naqueles dias (como nos nossos dias)
acabava camuflando todos os absurdos praticados, como vimos até aqui; nunca se
teve tanta missa (culto), os templos lotados, mas nunca o cristão esteve tão
longe de Deus, como no transcorrer da Idade Média.</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;"></span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBhd4_664lFlT2ZvIxETOyGTrIn7nQ76pC1_R7CEEaos3ebYmbg0uKhaUbLvx0kWknDanrJZhxS6fEBGlVleaOH69nKT-y3cT9a6GN1FwovYrUBi0OmYX4U5RmAQmVzIbjpva-7rut7ss/s496/GROOTE1.png" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span style="font-family: arial;"><img border="0" data-original-height="317" data-original-width="496" height="176" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBhd4_664lFlT2ZvIxETOyGTrIn7nQ76pC1_R7CEEaos3ebYmbg0uKhaUbLvx0kWknDanrJZhxS6fEBGlVleaOH69nKT-y3cT9a6GN1FwovYrUBi0OmYX4U5RmAQmVzIbjpva-7rut7ss/w239-h176/GROOTE1.png" width="239" /></span></a></div><span style="font-family: arial;"><div style="text-align: justify;"> G<span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; text-indent: 35.4pt;">roete
e seus irmãos da Vida Comum resgatam para si mesmos e compartilham com outros
uma vida espiritual pessoal com Deus, mas não se tratava de uma proposta contemplativa
alienante, como mencionado acima, e sim o desenvolvimento de um estilo de vida
ativa e prática em prol do próximo, principalmente dos desvalidos e
marginalizados pelo sistema da época, pois a genuína espiritualidade implica em
amar a Deus, saber que é amado dele e ir ao encontro do próximo. O próprio Groete
renunciara a quase todos os seus bens e colocara a casa de seus pais, que
haviam falecido no verão de 1350 devido à peste e ele tinha apenas dez anos, localizada
em Deventer, para acolhimento gratuito de mulheres piedosas e em grande parte
viúvas, que queriam servir a Deus, mas eram muito pobres para pagar o dote de
um mosteiro. Elas faziam trabalhos simples para se auto sustentarem e
cultivarem uma vida de oração e meditação, marcando o início das Irmãs da Vida
Comum (1374). De longe, a maior parte dos livros holandeses preservados do
movimento vem das comunidades femininas.</span></div></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Mas diferentemente dos mosteiros a convivência
e pratica dos Irmãos era totalmente voluntário sem a exigências de votos, o que
facilitou a incorporação de homens e mulheres, leigos e clérigos no movimento. O
que não significa que não houvesse regras e exigências rígidas e até mesmo
sanções punitivas. A convivência comunitária exige sempre um rigor normativo
para que não venha a cair na armadilha do desleixo e da pecaminosidade. A
proposta de espiritualidade dos Irmãos possuía um senso sóbrio de realidade,
pois é voltada para as pessoas que vivem na lida diária com suas desventuras e
limitações humanas. Esse foi o segredo do sucesso imediato alcançado pelo
movimento iniciado por Gerard, pois ele tinha conseguido dar expressão ao que a
Europa de seu tempo precisava mais: uma espiritualidade que respeitasse e
desafiasse os leigos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Advindo de uma família abastada Groete
vai utilizar seus recursos econômicos para adquirir diversas propriedades onde
vai estabelecendo locais de acolhimento “casas” para os que vão se agregando ao
movimento dos Irmãos. A partir da Holanda o movimento vai se espalhando para a
Alemanha, norte da França, Espanha e até mesmo na Itália.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Com ênfase na literatura o movimento
dos Irmãos da Vida Comum se tornou empreendedor pioneiro em duas áreas prementes
daquela época, antecipando os grandes movimentos Renascentista e Humanista e a
própria Reforma Protestante que compartilharam igualmente destas duas
premissas: a fundação de escolas e inicialmente o processo de copistas de
textos que passaram a serem preservados. As irmãs e ainda mais os irmãos da
Vida Comum tornavam-se ávidos leitores, em primeiro lugar dos textos bíblicos,
mas também de outras leituras, dos quais faziam anotações curtas decorrentes de
suas reflexões e que posteriormente eram transformados em livretos. Pois, para
eles não era suficiente uma leitura informativa sobre milhares de fatos
curiosos </span><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt;">mas
sem uma compreensão do que os autores desejam comunicar e uma avaliação da
praticidade na vida pessoal. </span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: 12pt;"><span> </span><span> </span>Deste modo, para começar, selecionava-se cuidadosamente
o livro, tais como Agostinho, meditações de Bernard, Heinrich Suso entre
outros, deixando de fora a literatura escolástica, mística e dogmática. O
Devotio Moderna sem livros seria semelhante a um relógio sem ponteiros e se
referiam a si mesmos como os “irmãos da pena”. Todo este esforço e dedicação
expressava um propósito triplo: difundir as ideias, apoiar a comunidade
espiritual e construir sua própria personalidade religiosa. Escrever era em si
um ato de devoção e internalização, pois no processo o conteúdo de um texto não
somente era preservado, mas também era memorizado e seus ensinos apreendidos na
mente e no coração do copista.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Mas além de copiarem os livros para uso
pessoal, eles também copiavam por encomenda, quando contratados por outros, o
que contribuía para sua sustentabilidade, visto que os livros eram raridades e caros.
Seus trabalhos copistas eram reconhecidos pela exatidão dos textos e pela
qualidade da produção. Um quarto de todos os manuscritos preservados da
antiguidade foram preservados por copias feitas pelos Irmãos da Vida Comum. O
próprio Groete era um leitor contumaz, o que apelidamos de “rato de biblioteca”,
em decorrência disso em todas as casas dos Irmãos havia sempre uma biblioteca ao
qual se destinava um terço de sua renda para mantê-la e amplia-la, estando
aberta a quaisquer pessoas que desejasse ler, constituindo-se em embriões das
bibliotecas públicas. Apesar de ávido leitor ele não produziu muitas obras, mas
um desses tratados, Resoluções (c. 1374 ou 1375), escrito durante seu tempo em
Monnikhuizen, estabeleceu diretrizes para a vida espiritual comum e se
constituiu em uma espécie de regra para suas comunidades e seguidores.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Imediatamente ao aparecimento da prensa
tipográfica de Gutemberg eles iniciaram a editoração e distribuição de suas literaturas
religiosas e educacionais. Um único exemplo nos ajuda a compreender o impacto
desta ação editorial. No ano de 1500, a Imitação de Cristo escrita por Thomas
Kempis, que se constituía em um livro fonte importante para o movimento dos
Irmãos, passou por 59 edições com 1.000 cópias em cada edição. Este livro que
ainda hoje continua sendo reimpresso em várias partes do mundo, incluindo o
português, é considerado o segundo livro religioso mais lido, perdendo apenas
para a leitura da Bíblia. Mas a utilização da imprensa trouxe uma grande perda
para o movimento, pois o processo de assimilação interna do texto copiado
perdeu-se. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Este aspecto está em perfeita
sintonia com a premissa dos </span><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Irmãos da Vida Comum, pois acreditavam que o meio
mais eficiente de se alcançar uma reforma na Igreja e na Sociedade era através
da universalização da educação dos jovens e a alfabetização dos adultos, para
que cada um por si mesmo pudesse ter acesso direto ao conhecimento das verdades
bíblicas. Este conceito de personalização do conhecimento religioso tornou-se
uma das principais características do Humanismo Cristão e da Reforma
Protestante 150 anos depois.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Suas próprias escolas (ex. Deveter, alcançou
2.000 alunos e Zwolle chegou a ter 1.200 alunos) eram altamente conceituadas
naquele período. Além disso eram convidados pelas autoridades civis para
administrarem suas escolas os quais eles capacitavam professores e reitores e
quando estes não seguiam as diretrizes pedagógicas estabelecidas eram
dispensados sumariamente.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O grande desafio era a disseminação
desta educação para as áreas rurais, e para isso eles estabeleceram albergues e
dormitórios para as crianças carentes, de maneira que universalizou a educação
tornando-a acessível aos mais pobres. Alguns destes albergues chegavam a
acomodar até duzentos alunos e grande parte deles acabavam completando seus
estudos nas cidades. Em cada albergue havia um Irmão que revisava o que os
professores haviam ensinado em sala de aula. Evidentemente que havia uma
atenção peculiar deles em relação à espiritualidade desses alunos para que
pudessem ler e apreender as Escrituras bíblicas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>É deles também o conceito de
estabelecer o sistema de oito séries, ainda utilizado inclusive no Brasil. Essa
novidade contribuiu significativamente para um ensino mais produtivo e menos
exigente para os alunos. Nestes novos currículos foi introduzido o <i>trivium</i>
(gramática, lógica e retórica) e o quadrivium (aritmética, geometria, música e
astronomia); um embrião do diário de classe permitia acompanhar o
desenvolvimento de cada aluno, que eram submetidos a provas periódicas para
avaliar seus conhecimentos adquiridos, e recursos visuais, como mapas, foram
inseridos como ferramentas pedagógicas. Em cursos avançados se incluía latim,
grego e hebraico. Todos estes esforços e inovações colocaram o sistema
educacional dos Irmãos na vanguarda da introdução do conceito humanístico de
educação. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Todos os expoentes da Reforma adotaram com
entusiasmo e veemência este conceito educacional como meio para fundamentar as
igrejas e impactar as sociedades em que estavam inseridos. A famosa Academia de
Genebra, estabelecida por João Calvino, é um dos mais eficientes exemplos deste
fato, irradiando uma teologia bíblica e permeando toda a sociedade através de
homens e mulheres comprometidos com os princípios do Evangelho. Grande parte de
sua vivência em Genebra ele dedicou a estruturar a questão educacional da
cidade. Seu projeto incluía um sistema de ensino fundamental no vernáculo para
todos, incluindo leitura, escrita, aritmética, gramática e religião, pois sua
visão educacional extrapolava as paredes eclesiásticas, pois entendia que se deveriam
instruir os jovens e demais pessoas não apenas “<i>para o ministério
[pastoral], bem como para o governo civil</i>” (REID, 1954, p. 63), ou seja,
para todas as demais áreas da Sociedade.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Poucas nações no mundo entenderam e vivenciaram
estes princípios do que os Estados Unidos da América do Norte, que desde suas gênesis
esteve fecundada deste princípio educacional e cujas instituições moldaram não
apenas a mente e a vida de seus concidadãos, como foram exportados para todos
os lugares do globo terrestre. Os primeiros missionários protestantes
estadunidenses que desembarcaram nos portos brasileiros, a partir da segunda
parte dos oitocentos, traziam em suas bagagens este conceito educacional
religioso, cujo moto expressa com clareza: ao lado de uma igreja, uma escola.
Naquele momento histórico o Brasil vivenciava a nefasta realidade de oitenta a
noventa por cento de sua população em total analfabetismo ou analfabetismo
funcional.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A contribuição do movimento dos Irmãos é
comprovada pelo fato de que, entre 1400-1560, as maiores taxas de alfabetização
e o número crescente de edições literária é muito superior em cidades onde
havia atividades das casas dos Irmãos do que nas demais cidades deste período.
Igualmente há uma proliferação mais acentuada de escolas e bibliotecas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: arial;"><span face=""Arial",sans-serif" style="background: white; color: black; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-color-alt: windowtext;">A lista daqueles que entraram em contato com as ressonâncias educacionais
do movimento dos Irmãos da Vida Comum em sua juventude é longa e contém além de
Martinho Lutero, que por um ano estudou em uma das escolas fundadas pelos
Irmãos, inclui também Erasmo de Roterdã, Nicolau Copérnico, Huldrych Zwínglio,
Martin Bucer, João Calvino, Heinrich Bullinger para citar apenas alguns.</span><span face=""Arial",sans-serif" style="background: white; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Inácio de Loyola, haverá de incorporar grande parte
da tradição Devotio Moderna em seus Exercícios Espirituais e por extensão à
tradição jesuíta de formação. Desta forma, a simples e devocional piedade de
Groote tornou-se uma marca da Contrarreforma do século XVI. E serão esses
jesuítas que se estabeleceram no Brasil, no período colonial, e estabeleceram
as primeiras escolas brasileiras. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Por fim, não poderia deixar de destacar um aspecto
pessoal da trajetória de Gerhard Groote que repercutiu profundamente na vida pessoal
dele e na vida de milhares e talvez milhões de pessoas. As Escrituras estavam
no centro de sua vida. Sua pregação era pregação bíblica. Seu coração ardia
intensamente no desejo de ver todas as pessoas lendo a Bíblia. Mas
diferentemente de hoje, naqueles dias não apenas é difícil e caro adquirir um
exemplar da bíblia, mas também era raro encontrar uma versão que contivesse
textos totalmente confiável. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Diante deste desafio ele começa pessoalmente a
coletar manuscritos bíblicos em igrejas e mosteiros pelos quais passava. De posse
deste material ele começa então o árduo e minucioso trabalho comparando as
diversas cópias, considerando as diferentes leituras e finalmente copilando os
textos mais exatos e confiáveis.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Todo o seu conhecimento adquirido em anos
anteriores, incluindo o latim, grego e hebraico, são colocados com empenho e
dedicação, pois ele nunca se considerou, ou foi considerado, um
anti-intelectual. Depois de um longo tempo Groote conseguiu produzir um texto
satisfatório da bíblia para seu uso pessoal. Posteriormente, universidades nos
Países Baixos que iram desenvolver importantes trabalhos científicos sobre o
texto da Bíblia, haverão de utilizar o trabalho iniciado por Groote. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="background: white; color: black; font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-color-alt: windowtext;">Nada dura para sempre e os irmãos também enfrentam sua queda em algum
momento. No transcurso da Reforma Protestante, a dissolução das comunidades de
irmãos começou, até que oficialmente desapareceram completamente no século
XVII. Todavia, as influencias benéficas deste movimento perenizou-se e
transpassou os séculos posteriores e ainda hoje vemos focos desta busca
permanente de uma espiritualidade genuína.</span></p><h3 style="line-height: 115%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"></h3>
<h4 style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><p style="text-align: left;"></p><div style="text-align: left;"><h4 style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><div style="text-align: right;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 10pt;"><span style="color: #999999;">Utilização livre desde
que citando a fonte</span></span></div><span style="color: #999999;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 10pt;"><div style="text-align: right;"><span style="font-size: 10pt;">Guedes, Ivan Pereira</span></div></span><b><div style="text-align: right;"><b><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 10pt;">Mestre em Ciências da
Religião.</span></b></div></b><b><div style="text-align: right;"><b><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 10pt;">Universidade
Presbiteriana Mackenzie</span></b></div></b><span style="font-size: 10pt;"><div style="text-align: right;"><a href="https://mail.google.com/mail/?view=cm&fs=1&tf=1&to=me.ivanguedes@gmail.com" style="font-size: 10pt;" target="_blank"><span face="Arial, sans-serif">me.ivanguedes@gmail.com</span></a></div></span><b><div style="text-align: right;"><b><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 10pt;">Outro Blog</span></b></div></b><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 10pt;"><div style="text-align: right;"><span style="font-size: 10pt;">Reflexão Bíblica</span></div></span><span face=""Calibri",sans-serif" style="font-size: 10pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><div style="text-align: right;"><a href="http://reflexaoipg.blogspot.com.br/" style="font-size: 10pt;"><b><span face="Arial, sans-serif">http://reflexaoipg.blogspot.com.br/</span></b></a></div></span></span></h4>
</div><p></p></h4>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span face=""Arial",sans-serif" style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Referências
Bibliográficas</span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%;">DLABACOVA,
Anna e HOFMAN, Rijcklof. <b>De Moderne devotie. </b>Uitgever: Uitgeverij WBOOKS.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">EGER,
Thomas. <b>Die Devotio Moderno und die Brüder vom Gemeinsamen</b>: Leben,
Munique, GRIN Verlag, 2001. </span><a href="https://www.grin.com/document/56315"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">https://www.grin.com/document/56315</span></a><span class="MsoHyperlink"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"> </span></span><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%;">KEMPIS,
Thomas A. <b>The Founders of the New Devotion - Being the Lives of Gerard
Groote, Florentius Radewin, and Their Followers.</b> <span style="background: white; color: black; mso-color-alt: windowtext;">Translated by J. P. Arthur</span>. Londres:
Kegan Paul, Trench, Trubner & Co., Ltd., 1905. [Kempis escreveu essa
biografia cinquenta anos depois da morte Groote].<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%;">LIMÓN,
Francisco (Editor). <b>Introducción a la História Reformada</b> [lección 1
Movimentos prerreformistas]. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%;">www.reformiertonline.net:8080/t/span/bildung/grundkurs/gesch/lek2/index.jsp<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%;">REID,
J. K. S. <b>Calvin: Theological Treatises.</b> Philadelphia: Westminster, 1954.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">SCHMIDT,
Arndt. <b>Devotio moderno - Das Phänomen der neuen Frömmigkeit im
Spätmittelalter</b>. Munique, GRIN Verlag, 2010. </span><a href="https://www.grin.com/document/189015"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">https://www.grin.com/document/189015</span></a><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%;">SHELDRAKE,
Philip. <b>A Brief History of Spirituality.</b> Malden, USA: Blackwell
Publishing, 2007. [Blackwell brief histories of religion].<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%;">WALKER,
W. <b>História da Igreja cristã,</b> v. 2. São Paulo: ASTE, 1967.
(citada)<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%;">VAN
NIEKERK, Dick. <b>Geert Groote of Deventer and the first Generation of the
Devotio Moderna.</b> Benestudium e-Journal no.2 – November 2015 (p.43-56).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%;">VAN
OOSTROM, F. <b>World in Words, History of Dutch Literature, 1300-1400.</b> Amsterdam,
2013, p. 484-511.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%;">VAN
ZIJL, Theodore P.<b> Gerard Groetee, Ascetic and Reformer (1340 - 1384). </b>A
Dissertation Submitted to the Faculty of the Graduate School of Arts and
Sciences of the Catholic University of American in Partial Fulfillment of the
Requirements for the Degree of Doctor and Philosophy Hardcover – January 1,
1963.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span face=""Arial",sans-serif" style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Artigos
Relacionados<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><span face=""Arial",sans-serif" style="background: white; color: black; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-color-alt: windowtext;">Precisionismo: Um
Movimento de Espiritualidade Pós Reforma Protestante</span><span face=""Arial",sans-serif" style="background: white; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2018/10/precisionismo-um-movimento-de.html?spref=tw"><span face=""Arial",sans-serif" style="background: white; font-size: 12pt; line-height: 150%;">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2018/10/precisionismo-um-movimento-de.html?spref=tw</span></a><span face=""Arial",sans-serif" style="background: white; color: black; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-color-alt: windowtext;"> </span><span face=""Arial",sans-serif" style="background: white; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Protestantismo
- Boêmia a Terra Fecundadora das Reformas<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2018/07/protestantismo-boemia-terra-fecundadora.html"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2018/07/protestantismo-boemia-terra-fecundadora.html</span></a><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%;">John
Wycliffe e a Crítica à Igreja Institucionalizada<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2017/04/john-wycliffe-e-critica-igreja.html"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2017/04/john-wycliffe-e-critica-igreja.html</span></a><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"> <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Reforma
Protestante: Por que Ocorreu no Século XVI<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><a href="http://historiologiaprotestante.blogspot.com/2013/10/reforma-religiosa-por-que-ocorreu-no.html?spref=tw"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">http://historiologiaprotestante.blogspot.com/2013/10/reforma-religiosa-por-que-ocorreu-no.html?spref=tw</span></a><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Calvino:
Comentários Bíblicos em Ordem Cronológica<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/07/calvino-comentarios-biblicos-em-ordem.html?spref=tw">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/07/calvino-comentarios-biblicos-em-ordem.html?spref=tw</a>
<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Protestantismo:
Os Quatro João (John) da Reforma<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2019/08/protestantismo-os-quatro-joao-john-da.html?spref=tw">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2019/08/protestantismo-os-quatro-joao-john-da.html?spref=tw</a>
<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Verbete
- Protestantismo<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><a href="http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2013/11/verbete-protestantismo.html"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2013/11/verbete-protestantismo.html</span></a><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Os
Primeiros Convertidos e as Primeiras Igrejas Protestantes Brasileiras<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><a href="http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2013/10/insercao-do-presbiterianismo-no-brasil-2.html"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 150%;">http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2013/10/insercao-do-presbiterianismo-no-brasil-2.html</span></a><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br /></p>Guedeshttp://www.blogger.com/profile/17835865150805131032noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3525268573743794340.post-86664536323519047912021-11-16T16:05:00.012-08:002022-07-28T02:22:09.122-07:00 VERBETE: Neocalvinismo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEirAMFUQalw654hiqXi6VHbxwYnWtW6E6l5rrCoBv_I3WT3h7tJatpYx6lI8mrRQRzig1kN9xrcvJ-2V4Ak5acthISIHPx8ijW-l0zDis-MxM6hk299Ou0vIXZXDVCFQkIZbsXGzYavCU1frJO76eWj4NrmTRKy-e5InOxhODDW7O6xfE_FJy4WGMbP=s200" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="177" data-original-width="200" height="283" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEirAMFUQalw654hiqXi6VHbxwYnWtW6E6l5rrCoBv_I3WT3h7tJatpYx6lI8mrRQRzig1kN9xrcvJ-2V4Ak5acthISIHPx8ijW-l0zDis-MxM6hk299Ou0vIXZXDVCFQkIZbsXGzYavCU1frJO76eWj4NrmTRKy-e5InOxhODDW7O6xfE_FJy4WGMbP=w320-h283" width="320" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt;">Recebeu
historicamente essa nomenclatura pelo fato de que um de seus expoentes mais
relevantes e conhecido foi o pastor Abraham Kuyper (1837-1920) e por esta razão
recebe o nome de Kuyperianismo. Ele juntamente com outros líderes eclesiásticos
e acadêmicos reformados holandês, no século dezenove, empreenderam a árdua
tarefa de identificar e responder aos questionamentos levantados pelo advento
da Modernidade. Eles não contradizem as doutrinas cardeais do calvinismo
histórico, mas defendem que Calvino almejava muito mais do que um compendio de
teologia sistemática acadêmico eclesiástico e tinha como objeto mais amplo
inserir as doutrinas bíblicas expostas por ele em todas as esferas da vida:
social, cultural e político.</span></div></div>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Em
contraponto ao Iluminismo francês, pós Revolução Francesa e do Humanismo antropocêntrico
racionalista, surge o movimento pietista de resgate da experiência religiosa
pessoal e comunitário de cunho subjetivo. Uma outra vertente desta reação é
justamente a produzida por Kuyper e seus companheiros que impactados pelo
reavivamento religioso, denominado Despertamento, utilizando a estrada da
ortodoxia da fé reformada apresentam um novo caminho em direção a envolvimento
mais efetivo com o mosaico que perfaz a Sociedade humana.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Guillaume
Groen Van Prinsterer (1801-1876), historiador e político é o precursor desta
proposta, após ter identificado as consequências nocivas que estavam sendo
produzida, na Sociedade de seus dias, com a predominância do absolutismo e individualismo
que se opunham abertamente contra a soberania de Deus e das Escrituras (e de
fato nos dias atuais experimentamos na pele esta catastrófica verdade na
Sociedade brasileira).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Mas
será na trajetória do teólogo, acadêmico e político de mente privilegiada e
personalidade forte e cativante, mas igualmente um reformado piedoso Abraham
Kuyper que os conceitos básicos desta vertente teológica-reformada serão estabelecidos.
<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Em
uma série de palestras sobre o Calvinismo Kuyper faz uma exposição dos aspectos
fundamentais do Calvinismo denominando-os como um sistema de vida e não apenas
de ortodoxia eclesiástica teológica. O termo alemão Weltanschauung, utilizada
em abundância pelos idealista e românticos alemães e também por Kuyper é mais
conhecida por "conceito de mundo ou cosmovisão, mas particularmente
prefiro "sistema de vida" que tem menos associação com o
academicismo, o que está mais em harmonia com a proposta original dele e seus
companheiros.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Outro
precursor foi James Orr (1844-1913) nascido em Glasgow, na Escócia e foi
ministro presbiteriano e professor de história e teologia e que em sua obra The
Christian View of God and the World (1893) aplica o conceito de Weltanschaaung
ao cristianismo, entendendo que esta forma de ver o mundo é o instrumental
adequado para se responder aos questionamentos do ser humano moderno que vive
cada vez mais em sociedade.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Mas
será em suas Palestras Stone, proferidas na Universidade e Seminário de
Princeton, que Kuyper estabelecera as balizas desta renovada perspectiva do pensamento
reformado-calvinista. A primeira palestra "O Calvinismo como sistema de
vida", bem como as demais seis palestras apresentadas enfatizam que o
Calvinismo não pode ser reduzidos a um conjunto de dogmas, mas que Calvino as
pensou originalmente como uma proposta bíblica que abarca a totalidade da vida
humana e por conseguinte um instrumental de impacto em todas as esferas da
Sociedade. Este pensamento de Kuyper está condensada de forma bem clara em uma
de suas mais memoráveis frases: “Oh, nenhum pedaço de nosso mundo mental deve
ser hermeticamente selado do resto, e não há um centímetro quadrado em todo o
domínio de nossa existência humana sobre o qual Cristo, que é Soberano sobre
todos, não clame: É Meu!”.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Outro
expoente e colaborador de Kuyper foi Hermann Bavinck (1854-1921), que proveu de
forma consistente o fundamento teológico-dogmático a esta nova perspectiva
teológica-calvinista e/ou neocalvinismo. Sua monumental obra, em quatro
volumes, intitulada Dogmática Reformada foi publicada entre 1895 e 1901 está e
atualmente pode ser encontrada em português. Sua luta até morrer foi para que o
cristianismo não se limitasse a ser uma seita, mas que a fé cristã permeasse
todos os aspectos da vida humana.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Por
fim outro nome de extrema relevância para o estabelecimento prático desta nova
proposta calvinista é Herman Dooyeweerd (1894-1977) a quem coube a árdua tarefa
de dialogar com a academia alemã e suas diversificadas escolas de pensamento e
campos do conhecimento. Ele elabora os princípios Calvinistas de lei, política,
e sociedade que dariam a direção para o novo pensamento teológico. Seus
esforços produziu uma consistente escola do pensamento reformado. Para ele não deve
haver uma neutralidade do pensamento ou da filosofia no que concerne a
religião. O tripé bíblico Criação-Queda-Redenção tem que se constituir no
fundamento da mentalidade cristã e se deve rejeitar as dicotomias que se tentam
impor no pensamento ocidental (matéria/forma; natureza/graça;
natureza/liberdade). <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></p>
<div style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><div style="text-align: right;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 10pt;"><span style="color: #666666;">Utilização
livre desde que citando a fonte</span></span></div><span style="color: #666666;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 10pt;"><div style="text-align: right;"><span style="font-size: 10pt;">Guedes,
Ivan Pereira Mestre em Ciências da Religião.</span></div></span><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 10pt;"><div style="text-align: right;"><span style="font-size: 10pt;">Universidade
Presbiteriana Mackenzie</span></div></span><b><div style="text-align: right;"><b><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 10pt;">me.ivanguedes@gmail.com</span></b></div></b><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 10pt;"><div style="text-align: right;"><span style="font-size: 10pt;">Outro
Blog</span></div></span><b><div style="text-align: right;"><b><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 10pt;">Reflexão
Bíblica</span></b></div></b><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 10pt;"><div style="text-align: right;"><span style="font-size: 10pt;">http://reflexaoipg.blogspot.com.br/</span></div></span></span></div>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Artigos
Relacionados</span></b><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">VERBETE:
Abraham Kuyper</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"><a href="https://t.co/laGbLzvqUC" target="_blank">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2021/11/verbete-abraham-kuyper_14.html?spref=tw</a></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">VERBETE
– Calvinismo<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2014/01/verbete-calvinismo.html"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2014/01/verbete-calvinismo.html</span></a><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">VERBETE
- Protestante<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2013/10/verbete-protestante.html"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2013/10/verbete-protestante.html</span></a><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">VERBETE
– Protestantismo<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2013/11/verbete-protestantismo.html"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2013/11/verbete-protestantismo.html</span></a><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Calvino
Singularidades: O Motivo Primário Para Escrever as Institutas<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/03/calvino-singularidades-o-motivo.html?spref=tw"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/03/calvino-singularidades-o-motivo.html?spref=tw</span></a><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Calvino:
Comentários Bíblicos em Ordem Cronológica<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/07/calvino-comentarios-biblicos-em-ordem.html?spref=tw"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/07/calvino-comentarios-biblicos-em-ordem.html?spref=tw</span></a><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Calvino
e a Importância da Música (1ª Parte)<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/05/calvino-e-importancia-da-musica-1-parte.html?spref=tw"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/05/Calvino-e-importancia-da-musica-1-parte.html?spref=tw</span></a><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Protestantismo
e sua contribuição na educação no Brasil<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2016/11/protestantismo-e-sua-contribuicao-na.html?spref=tw"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2016/11/protestantismo-e-sua-contribuicao-na.html?spref=tw</span></a><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>Guedeshttp://www.blogger.com/profile/17835865150805131032noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3525268573743794340.post-12416963148523189252021-11-14T11:34:00.035-08:002022-07-28T02:28:34.240-07:00VERBETE: Abraham Kuyper<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgUCOwYeP3R4V9bCPfPXZQhjsHiDfmsCUKvIVsXcruiZZXjhwZ_x43rv9eUpVb7hnkAVGzMR5mVJtwRoEsGvg2IPGypmT4JQwcBtChUrH6yW2ZQwFfvXH7I7IF-4twj_03cr5k8K7dACx05a44WVM2_gB9_xXkQR11mrvJiCGAYBu7ZwPrEBJsFxMft=s200" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="178" data-original-width="200" height="285" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgUCOwYeP3R4V9bCPfPXZQhjsHiDfmsCUKvIVsXcruiZZXjhwZ_x43rv9eUpVb7hnkAVGzMR5mVJtwRoEsGvg2IPGypmT4JQwcBtChUrH6yW2ZQwFfvXH7I7IF-4twj_03cr5k8K7dACx05a44WVM2_gB9_xXkQR11mrvJiCGAYBu7ZwPrEBJsFxMft=w320-h285" width="320" /></a></div><br /></div></div><p align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 212.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 212.4pt; text-align: right;"><b><span face=""Arial Narrow",sans-serif" style="color: #767171; font-size: 10pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #767171; mso-style-textfill-fill-colortransforms: lumm=50000; mso-style-textfill-fill-themecolor: background2; mso-themecolor: background2; mso-themeshade: 128;">“Oh, nenhum pedaço de nosso mundo mental deve ser hermeticamente
selado do resto, e não há um centímetro quadrado em todo o domínio de nossa
existência humana sobre o qual Cristo, que é Soberano sobre todos, não clame: É
Meu!” — Abraham Kuyper</span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Kuyper
(1837-1920), pastor, jornalista, professor de teologia e político, serviu sua
igreja e seu país com fidelidade e honra. Nasceu em uma família de classe média,
em meio a uma Holanda em declínio econômico-social, político e religioso. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"> As mudanças econômicas e desastres das Guerras
Napoleônicas aceleraram o declínio da glória mercantil e marítima holandesa. As
políticas de modernização colocaram a organização e o funcionamento da Igreja
Reformada da Holanda sob a autoridade do Estado. Em 1855, Kuyper ingressou na
universidade de Leiden, onde foi influenciado pela corrente racionalista. Todavia,
o seu primeiro mandato como pastor, em uma congregação de calvinistas
conservadores entre 1863-1874, exerceu profunda influência em sua perspectiva
teológica de maneira que ele adotou até o fim de sua vida a teologia calvinista
histórica e confessional. Logo depois, Kuyper entrou em debates políticos e
eclesiais, desafiando a relação entre a igreja nacional e o governo. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Em
1872, fundou e assumiu a função de editor-chefe do jornal diário <span style="background: white; color: #212529;">De Standaard (O Padrão).</span> Suas
críticas ao caráter da igreja estatal, pelas aberturas cada vez maior do
liberalismo, foram tão fortes que em 1885 ele e seus companheiros (80 membros
do Concílio) foram suspensos na esfera eclesiástica e se autodenominaram “Doleantie”
(os enlutados). Apenas quatro anos depois (1889) as igrejas Doleantie - Gereformeerde
Kerken em Nederland (Igrejas Reformadas na Holanda) tinham mais de 200
congregações, 180.000 membros e cerca de 80 ministros e posteriormente
tornou-se a segunda maior igreja reformada na Holanda. Eles mantiveram o
sistema teológico calvinista, inclusive a predestinação e a graça soberana de
Deus, mas reafirmaram a responsabilidade de cada crente em relação à igreja, a
cultura e a criação (antecipando em muito as discussões ecológicas).<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"> Ele entrou oficialmente na política com sua
eleição para um mandato no Congresso (1874-1878) e lutou contra as reformas
educacionais que colocaram mais autoridade sobre as escolas religiosas nas mãos
do Estado. Em 1879, por meio do apoio popular à sua campanha contra as reformas
educacionais, ele filiou-se ao Partido Antirrevolucionário, de cunho
protestante conservador que promulgou suas próprias reformas educacionais e
expansão do sufrágio. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Em
decorrência de o governo holandês interferir na escolha de professores de
teologia na universidade, ele se desligou do Corpo Docente e se constituiu na
figura central na fundação da Universidade Livre de Amsterdã em 1880, onde
atuou como docente e administrador, uma universidade cristã, mas livre do controle
da igreja ou do Estado. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Aliado
a grupos católicos, ascendeu ao posto de primeiro-ministro entre 1901-1905. Como
líder religioso, organizador social, teólogo e político, deixou sua marca na
cultura holandesa e seu pensamento repercute hoje em muitas partes do mundo.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Convidado
pela Universidade e Seminário de Princeton em 1898 expos através das chamadas
Palestras Stone (Stone Lectures) seus pensamentos teológicos peculiares da
forma com que a teologia calvinista deveria ser compreendida e se constitui em
ponto de partida para se entender corretamente o que tem sido denominada
neocalvinismo ou kuyperianismo, um neologismo muitas vezes usado de forma
pejorativa pelos que discordam deste viés calvinista. Posteriormente essas
palestras foram reunidas e publicadas, inclusive recentemente no Brasil. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Para
Kuyper o calvinismo original fecundado na mente de João Calvino não deveria ser
restrito apenas como um sistema dogmático e eclesiástico, visto que Calvino
nunca manifestou essa intenção em quaisquer de suas obras, seja em sua obra
magna as Institutas ou na totalidade de seus muitos comentários dos livros
bíblicos (que nunca foram ao menos lidas por 90% dos que se autodenominam
calvinistas-reformados no Brasil). Ele defendia que a exposição teológica de
Calvino proporcionava uma visão do mundo abrangido e, de fato, podia ser percebido
como fator fecundante das instituições e valores da sociedade moderna.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Para
Kuyper o calvinismo deve ser um sistema de vida, ou seja, deve impregnar todas
as esferas da vida humana cotidiana, seja a teologia, política, ciência,
filosofia, arte, música ou lazer. Por esta razão ele se tornou um dos
principais expoentes do movimento de renovação religiosa e social que ocorreu
na Holanda no século XIX, conhecido como Neocalvinismo holandês, o qual foi
disseminado em muitos seminários nos Estados Unidos no século XX, de onde veio
para o Brasil.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">O
pensamento de Kuyper influenciou uma expressiva parcela da liderança evangélica
americana e suas mais diversas instituições. Mas seu legado na África do Sul
tornou-se maior do que na própria Holanda. A sua concepção nacional-cristã
tornou-se o fundamento na construção das instituições culturais, política e
econômica Afrikaner.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">
</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Em
1907 a Holanda celebrou o septuagésimo aniversário de Abraham Kuyper em
reconhecimento a sua influência na história da nação por mais de 40 anos. Abraham
Kuyper continua sendo um pária no meio calvinista histórico brasileiro, pois
para ele a equidistância é uma distorção do pensamento original de João Calvino
que interagiu em todas as esferas da vida social contemporânea de sua época.
Suas obras, principalmente as que não estejam relacionadas diretamente à
teologia foram ignoradas, um termo mais ameno para rejeitadas e que em algumas esferas
eclesiásticas têm recebido um selo (invisível) de Index Librorum Prohibitorum.</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><br /></span></p>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><div style="text-align: right;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 10pt;"><span style="color: #666666;">Utilização
livre desde que citando a fonte</span></span></div><span style="color: #666666;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 10pt;"><div style="text-align: right;"><span style="font-size: 10pt;">Guedes,
Ivan Pereira Mestre em Ciências da Religião.</span></div></span><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 10pt;"><div style="text-align: right;"><span style="font-size: 10pt;">Universidade
Presbiteriana Mackenzie</span></div></span><b><div style="text-align: right;"><b><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 10pt;">me.ivanguedes@gmail.com</span></b></div></b><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 10pt;"><div style="text-align: right;"><span style="font-size: 10pt;">Outro
Blog</span></div></span><b><div style="text-align: right;"><b><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 10pt;">Reflexão
Bíblica</span></b></div></b><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 10pt;"><div style="text-align: right;"><span style="font-size: 10pt;">http://reflexaoipg.blogspot.com.br/</span></div></span></span><b><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"> <br /></span></b><b><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Artigos
Relacionados</span></b><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt;"><o:p></o:p></p></div><div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><p class="MsoNormal" style="font-size: medium; line-height: 24px; margin-bottom: 0.0001pt;">VERBETE: Neocalvinismo</p><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2021/11/verbete-neocalvinismo.html?spref=tw" style="font-size: medium;">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2021/11/verbete-neocalvinismo.html?spref=tw</a></span></div><div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 18.4px;">VERBETE – Calvinismo<br /></span><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2014/01/verbete-calvinismo.html" style="font-size: medium;"><span color="windowtext" face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 18.4px;">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2014/01/verbete-calvinismo.html<br /></span></a><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 18.4px;">VERBETE - Protestante<br /></span><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2013/10/verbete-protestante.html" style="font-size: medium;"><span color="windowtext" face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 18.4px;">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2013/10/verbete-protestante.html</span></a></span></div><div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">VERBETE
– Protestantismo<br /></span><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2013/11/verbete-protestantismo.html"><span color="windowtext" face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2013/11/verbete-protestantismo.html<br /></span></a><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Calvino
Singularidades: O Motivo Primário Para Escrever as Institutas<br /></span><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/03/calvino-singularidades-o-motivo.html?spref=tw"><span color="windowtext">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/03/calvino-singularidades-o-motivo.html?spref=tw<br /></span></a></span><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Calvino:
Comentários Bíblicos em Ordem Cronológica<br /></span><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/07/calvino-comentarios-biblicos-em-ordem.html?spref=tw"><span color="windowtext">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/07/calvino-comentarios-biblicos-em-ordem.html?spref=tw<br /></span></a></span><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Calvino
e a Importância da Música (1ª Parte)<br /></span><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/05/calvino-e-importancia-da-musica-1-parte.html?spref=tw"><span color="windowtext">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/05/Calvino-e-importancia-da-musica-1-parte.html?spref=tw<br /></span></a></span><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Protestantismo
e sua contribuição na educação no Brasil<br /></span><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2016/11/protestantismo-e-sua-contribuicao-na.html?spref=tw" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; text-align: justify;"><span color="windowtext">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2016/11/protestantismo-e-sua-contribuicao-na.html?spref=tw</span></a> </div>
Guedeshttp://www.blogger.com/profile/17835865150805131032noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3525268573743794340.post-78724273889720315172021-09-24T17:41:00.014-07:002021-11-11T07:53:19.150-08:00A Atuação dos Evangélicos no Rádio Brasileiro – Origem e Expansão (Dissertação Mestrado)<p style="height: 0px; text-align: left;"></p><div style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6S-iuoNvFwSIYLtQFk34J9Cd-5Dl3IFLzXlazQd51UmKOwj1VRqfbslhg-z6ZxIKhm30dKS238kgw4bboB3u3b4N4m5LdveK5ePDtuKSaZcd6vWIa7uhtxvEoCFLzAau23K19aygZYKg/" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="183" data-original-width="275" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6S-iuoNvFwSIYLtQFk34J9Cd-5Dl3IFLzXlazQd51UmKOwj1VRqfbslhg-z6ZxIKhm30dKS238kgw4bboB3u3b4N4m5LdveK5ePDtuKSaZcd6vWIa7uhtxvEoCFLzAau23K19aygZYKg/" width="320" /></a></div><br /> </span></div><p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><b><span style="mso-no-proof: yes;"><span style="font-family: arial;">RESUMO</span></span></b></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">O objetivo deste texto é
comunicar a pesquisa que foi empreendida sobre as maneiras e as formas como os
evangélicos brasileiros, protestantes tradicionais e pentecostais, usaram o
rádio como principal mídia na comunicação de sua mensagem no Brasil a partir da
década de 1930. Buscamos entender quais foram os principais passos, objetivos,
motivações e dificuldades que tiveram no decorrer das décadas. Para isso
pesquisou-se em jornais e revistas o registro dessa inserção, principalmente na
chamada “época de ouro do rádio” nos anos 40 e 50. No decorrer das
investigações ficou bem claro que o pentecostalismo foi o movimento que melhor
se adaptou à “era do rádio”, talvez pela sua ênfase maior na oralidade. Daí o
crescimento nas décadas de 60 a 80 dos segmentos que empregaram, inicialmente,
o rádio, e nas décadas seguintes, a televisão. Ao lado do crescimento no número
de fiéis houve também um envolvimento das igrejas, de suas lideranças e de
empresários evangélicos no cenário político. O resultado foi a conquista de um
significativo número de estações de rádio concedidos pelas autoridades
governamentais para os grupos e igrejas que ajudaram na eleição desses
políticos. Por fim, averiguou-se o fenômeno da cultura gospel, o aparecimento
do consumismo e do entretenimento, privilegiando-se na análise o papel que a
música gospel e o rádio têm desempenhado no decorrer desse período.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: arial;">SUMÁRIO<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Introdução...............................................................10<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: arial;">CAPÍTULO 1<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Evangélicos e o uso do rádio: um
esboço histórico estrangeiro<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Introdução...............................................................16<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">1.1<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Evangélicos no rádio
norte-americano.................................16<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">1.1.1<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Aimee McPherson e sua emissora
KFSG...............................19<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">1.2 <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Rompendo fronteira: missões
radiofônicas.............................22<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">1.2.1<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>“A Voz dos Andes"
(1931)...........................................25<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">1.2.2<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Uma missão radiofônica no Oriente
(1948)...........................30<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">1.2.3<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Rádio Trans Mundial
(1952).........................................32<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">1.3<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Emissoras fundamentalistas no ar
(1955-1973).......................36<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">1.3.1 <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Rádio
WXUR.........................................................39<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: arial;">CAPÍTULO 2<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Evangélicos
"tradicionais" no rádio brasileiro<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Introdução....................................................................46<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">2.1<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Da letra à oralidade
radiofônica........................................46<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">2.2<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>“A Voz Evangélica"
(1938)................................................49<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">2.2.1<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Instituto de Cultura Religiosa
(1939).................................55<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">2.3<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Os Batistas no
ar........................................................58<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">2.3.1<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O programa "Quarto de Hora" (1942)....................................58<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">2.3.2<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Programa “Pátria para Cristo"
(1945)..................................59<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">2.3.3<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Programa “Ondas de Salvação"
(1947)...................................63<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">2.3.4<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Uma Escola Bíblica no Ar (1949)........................................63<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">2.3.5<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Programa “Caminho da Vida"
(1955)....................................65<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">2.4<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Os Adventistas no rádio
(1943).........................................66<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">2.5<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Os Luteranos no rádio (1947)...........................................68<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">2.6<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Centro Audiovisual Evangélico (CAVE) -
1952............................69<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">2.7<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>- Os Presbiterianos no
Rádio...........................................74<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">2.7.1<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Programa “Voz do
Santuário"...........................................78<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">2.7.2<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Programa “Luz do
mundo"...............................................78<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">2.8<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Os Metodistas no ar
(1956).............................................81<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">2.8.1 Joel Jorge de Mello e a
Rádio Cometa..................................81<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">2.9<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O programa "Ondas de Paz"
(1962)........................................82<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Conclusão....................................................................84<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: arial;">CAPÍTULO 3<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Evangélicos pentecostais no rádio
brasileiro<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Introdução...................................................................85<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">3.1<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Os pentecostais pioneiros no
rádio.....................................86<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">3.2<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Os pentecostais de “cura divina" no
rádio.............................98<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">3.2.1<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>- A Igreja do Evangelho
Quadrangular.................................99<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">3.2.2 A Igreja O Brasil Para
Cristo (Manoel de Mello).......................107<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">3.2.3 A Igreja Pentecostal Deus é
Amor (David Miranda)......................113<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">3.3<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O rádio e a diversidade pentecostal..................................115<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">3.4<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A Igreja de Nova Vida (Robert
McAlister)..............................119<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">3.6 Novos pentecostais no
rádio.............................................121<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Conclusão...................................................................123<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: arial;">CAPÍTULO 4<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Evangélicos e o rádio: tendências
contemporâneas<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Introdução..........................................................125<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">4.1 Rádio e
política................................................125<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">4.1.2<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Evangélicos anônimos na
política.........................................129<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">4.1.3<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Missionário Manoel de Mello como cabo
eleitoral...........................131<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">4.1.4<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Mudança de paradigma: irmão vota em
irmão.................................131<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">4.1.5<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Os lensen: uma família na política e no
rádio.............................136<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">4.1.6<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Radialistas, evangélicos e políticos -Francisco Silva e Anthony
Garotinho........138<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">4.1.7<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Arolde de Oliveira e o Culto da 93
FM.....................................145<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">4.1.8<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A fórmula continua: Dilmo dos Santos a criação de um
deputado.............149<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">4.2 A cultura gospel através do
rádio...........................................151<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p><span style="font-family: arial;"> </span></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Conclusão.......................................................................154<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p><span style="font-family: arial;"> </span></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Considerações
finais............................................................156<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p><span style="font-family: arial;"> </span></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Referências Bibliográficas......................................................161<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p><span style="font-family: arial;"> </span></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Anexo: CD com aúdios em formato
MP3.............................................168<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p><span style="font-family: arial;"> </span></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><b>Palavras-chaves:</b>
Evangélicos e mídia; Radiodifusão evangélica; cultura gospel; evangélicos,
rádio e política.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p><span style="font-family: arial;"> </span></o:p></p>
<h4 style="text-align: left;"><div style="text-align: right;"><b style="font-family: arial; font-size: small;"><span style="color: #7f7f7f; line-height: 115%;">Guedes, Ivan Pereira</span></b></div><span style="font-size: x-small;"><div style="text-align: right;"><b style="font-family: arial;"><span style="color: #7f7f7f; line-height: 115%;">Mestre em Ciências da Religião.</span></b></div><span style="font-family: arial;"><div style="text-align: right;"><b><span style="color: #7f7f7f; line-height: 115%;">Universidade Presbiteriana Mackenzie</span></b></div></span><span style="font-family: arial;"><div style="text-align: right;"><b><u><span style="color: #44546a; line-height: 115%;"><a href="mailto:me.ivanguedes@gmail"><span style="color: #44546a; mso-themecolor: text2;">me.ivanguedes@gmail</span></a>.com</span></u></b></div></span><span style="font-family: arial;"><div style="text-align: right;"><b><span style="color: #7f7f7f; line-height: 115%;">Outro Blog</span></b></div></span><span style="font-family: arial;"><div style="text-align: right;"><b><span style="color: #7f7f7f; line-height: 115%;">Reflexão Bíblica</span></b></div></span><b><div style="text-align: right;"><b><span style="color: #7f7f7f; line-height: 150%;"><span style="font-family: arial;"><a href="https://reflexaoipg.blogspot.com/"><span style="color: #033160; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #033160; mso-style-textfill-fill-colortransforms: lumm=50000; mso-style-textfill-fill-themecolor: hyperlink; mso-themecolor: hyperlink; mso-themeshade: 128;">https://reflexaoipg.blogspot.com/</span></a></span></span></b></div></b></span></h4>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><o:p><span style="font-family: arial;"> </span></o:p></p>
<div style="border: 1.5pt dashed windowtext; padding: 1pt 4pt; text-align: left;">
<p class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-alt: dot-dash windowtext 1.5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">FAJARDO, Alexander. <b>A
atuação dos evangélicos no rádio brasileiro: origem e expansão.</b> Dissertação
(mestrado em Ciências da Religião). São Bernardo do Campo: Universidade
Metodista de São Paulo, 2011.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-alt: dot-dash windowtext 1.5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><b>Orientador:</b>
Professor Dr. Leonildo Silveira Campos<o:p></o:p></span></p>
</div>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p><span style="font-family: arial;"> </span></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: arial;">Artigos Relacionados<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: arial;">Presbiterianismo na Cidade de
São Paulo - Pioneiro do Radialismo Evangélico </span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2014/02/presbiterianismo-na-cidade-de-sao-paulo.html?spref=tw">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2014/02/presbiterianismo-na-cidade-de-sao-paulo.html?spref=tw</a> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><b>O Protestantismo na capital de
São Paulo: A Igreja Presbiteriana Jardim das Oliveiras. </b>Dissertação
(Mestrado em Ciências da Religião).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><a href="http://historiologiaprotestante.blogspot.com/2013/10/ficheiro-dissertacao-o-protestantismo.html?spref=tw">http://historiologiaprotestante.blogspot.com/2013/10/ficheiro-dissertacao-o-protestantismo.html?spref=tw</a><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><b>Origem da Igreja Cristã de São
Paulo e a contribuição de alguns de seus membros para a formação da FFLCH/USP -
uma expressão de liberdade religiosa.</b> Dissertação (Mestrado em
Ciências da Religião).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><a href="http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2013/11/fichario-dissertacao-origem-da-igreja.html">http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2013/11/fichario-dissertacao-origem-da-igreja.html</a><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><b>Presbiterianismo do Sul em
Campinas: primórdio da educação liberal. </b>Tese (Doutorado)<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2017/12/presbiterianismo-do-sul-em-campinas.html">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2017/12/presbiterianismo-do-sul-em-campinas.html</a>
<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><b>"Entre a sacristia e o
laboratório": os intelectuais protestantes brasileiros e a produção da
cultura (1903-1942)</b>. Tese (Doutorado)<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2017/12/entre-sacristia-e-o-laboratorio-os.html">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2017/12/entre-sacristia-e-o-laboratorio-os.html</a>
<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p><span style="font-family: arial;"> </span></o:p></p>Guedeshttp://www.blogger.com/profile/17835865150805131032noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3525268573743794340.post-32458949559387675702021-08-23T16:45:00.034-07:002021-08-28T14:23:25.765-07:00O Primeiro Missionário Africano (Atos 8.25-40) - Subsídios Exegético e Histórico<p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;"></span></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJCG7lQYqocDwNhw968ZN9iZHypS0aE2IAo2IHGXnWoKG7POOgKo5P_Dxz36053-3gnMk6fywVBAKUhWmqldKak_e9FYdsqafTIyX0-nynJ9s6gzRLUqcR4fVbjZ_JeOph8Bbh3dxWfxU/s814/B%25C3%25ADblia+Et%25C3%25ADope.PNG" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="561" data-original-width="814" height="442" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJCG7lQYqocDwNhw968ZN9iZHypS0aE2IAo2IHGXnWoKG7POOgKo5P_Dxz36053-3gnMk6fywVBAKUhWmqldKak_e9FYdsqafTIyX0-nynJ9s6gzRLUqcR4fVbjZ_JeOph8Bbh3dxWfxU/w640-h442/B%25C3%25ADblia+Et%25C3%25ADope.PNG" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A cópia mais antiga ilustrada da Bíblia é conhecida como os “Evangelhos de Garima”, <br />em um mosteiro no norte da Etiópia (aprox. 330 e 650 d.C.).</td></tr></tbody></table><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> <span style="font-family: arial;">O conhecimento que
recebemos da História do Cristianismo é extremamente limitado e restritivo à
perspectiva Ocidental e pouco sabemos sobre o Cristianismo Oriental, visto que
houve a grande ruptura eclesiástica (<span style="background: white;">1054 d.C</span>).<span style="background: white; font-size: 13.5pt; line-height: 150%;"> </span>Mais lamentável ainda é a nossa total ignorância histórica do
Cristianismo Africano, agravado pelo fato de que muitos dos grandes expoentes
da ortodoxia cristã tem suas origens neste Continente (Orígenes, o alexandrino;
Tertuliano, o norte africano, sem falar de Agostinho e Atanásio dois pilares do
pensamento cristão) e onde nos dias atuais é simultaneamente a região global
que mais cresce e que mais sofre o cristiani(cídio) cínica e covardemente
ignorado pela mídia ideológica e convenientemente abandonado à própria sorte
pelas lideranças cristãs do Ocidente e Oriente.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="font-family: arial;">O motivo da escassez de informações
históricas canônicas e também seculares desta imensa região do globo terrestre
não são indicadas com clareza, como tão bem sintetiza Helmut Koester: “<i>Não
se esclarece por que as notícias sobre a época primitiva do cristianismo no
Egito [amplio África] são tão escassas, enquanto que as tradições cristãs de
Síria, Ásia Menor e Grécia, ainda que incompletas, são o suficientemente ricas
e diversificadas</i>...” (1988, pp. 742-744). Existem pelo menos três grupos
que contribuíram para o florescimento do cristianismo na África: os judeu-cristãos,
os cristãos-helenísticos e os cristãos-coptas (egípcios). <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="font-family: arial;">Percebe-se que há um esforço muito grande
para se esconder a rica história da vertente cristã africana. Os grandes
personagens mencionados acima são normalmente citados sem se fazer um link com
suas etnias africanas, de maneira que se passa a falsa impressão de que eles
são todos “europeus”.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="font-family: arial;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Nas páginas do livro de
Atos composto pelo evangelista Lucas como a segunda parte do seu volume
inicial, encontramos um registro peculiar – a evangelização e subsequente
batismo de um oficial etíope (At 8.26-39). Todavia, no que tange a
interpretação e estudos neotestamentário, o registro lucano do encontro de
Filipe com esse graduado oficial etíope é um dos relatos mais esquecidos. Estudos
focados diretamente nesta passagem são escassos, de modo que, precisa ser
melhor estudado e mais valorizado, visto entendermos que nenhum registro nas
Escrituras é destituído de valor. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="font-family: arial;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A narrativa em si já se
reveste de peculiaridade. Lucas faz um longo registro do debate do diácono
Estevão com as autoridades máxima do judaísmo e que produzira o primeiro mártir
cristão, tendo como consequência direta o primeiro êxodo cristão a partir de
Jerusalém, provocada, não pelas autoridades romanas, mas pelas autoridades
judaicas, representada em sua instância maior o Sinédrio. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="font-family: arial;">Na sequência o historiador evangélico passa
a relatar o primeiro grande avivamento evangelístico que está ocorrendo na
região vizinha Samaria pela instrumentalidade de Felipe outro diácono (8.5-25),
de maneira que Lucas está seguindo o arcabouço por ele estabelecido no início
desta sua obra (1.8). Mas na sequência de sua narrativa Lucas faz um recorte e
passa ao registro do envio, pelo Espírito Santo, de Felipe para uma estrada
deserta em direção a Gaza e ali ele vai evangelizar e batizar um oficial
etíope, no período da regência de Candace, e que após ser batizado, tomado de
grande alegria “<i> continuou o seu caminho</i>”, pois estava retornando ao seu
país – mas agora sendo portador das boas novas do Evangelho, lembrando que
antes de serem chamados “<i>cristãos</i>” os discípulos eram chamados os “<i>do</i>
<i>caminho</i>” – portanto, esse homem convertido se constitui no primeiro
evangelista cristão na Etiópia, que naquele período se constituía em um dos
países mais relevantes no Continente Africano.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="font-family: arial;">A ênfase de Lucas nesse aspecto é reforçada
pelo fato de que a cena seguinte é a conversão de Saulo de Tarso, em sua marcha
para Damasco para prender cristãos, e que será constituído pelo próprio Senhor
Jesus, o missionário para os povos gentios, mas, Saulo/Paulo permanecerá dentro
das fronteiras do Império Romano, todavia, o Espírito Santo vai convertendo
seus missionários e os enviando à todas as nações, incluindo a Etiópia e por
consequente o Continente africano; o Espírito Santo é quem estabelece a agenda
missionária mundial de maneira que o Etíope e Paulo são igualmente seus
instrumentos.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="font-family: arial;">Desta forma textualmente é possível
afirmarmos que o contexto mais amplo (6.1-11.9) se constituiu em um bloco
literário, uma vez que as narrativas se comunicam entre si estabelecendo uma
inter-relação textual, oferecendo aos leitores uma perspectiva além dos fatos
compartilhados unitariamente. O que também nos faz rejeitar as propostas
daqueles que transformam esse livro e todas os demais literaturas bíblicas, em
cochas de retalhos coladas e remendadas ao bel prazer dos escribas e amanuenses
no tramitar dos tempos. O escritor Lucas tem uma proposta muito clara esboçada
no início de sua obra e a segue com afinco, conectando os fatos históricos por
ele selecionados, e assim, constituindo um texto único bem elaborado. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="font-family: arial;">O fato de que Lucas encerra a narrativa de
Atos de forma inconclusiva tem estimulado alguns comentaristas a pensar que ele
pretendia escrever um terceiro volume, onde haveria de continuar o seu registro
da expansão do cristianismo além fronteiras do Império Romano, o que poderia
incluir a Etiópia e demais nações africanas. A expressão com que Lucas conclui
a narrativa de Felipe-Etíope “<i>continuou seu caminho</i>” possibilita a
interpretação de que ele tem a expectativa e/ou conhecimento de que o Evangelho
chegara ou chegou efetivamente àquela região africana. Uma vez que ele conclui esse
segundo volume entre cinco ou mais anos depois dos fatos registrados é
plausível supor que ele tenha obtido informações orais e até mesmo documentais
dos desdobramentos dos fatos aqui compartilhados em Atos.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="font-family: arial;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Qual a razão pela qual
Lucas registra em detalhes esse acontecimento pessoal e peculiar deste etíope?
Quais as implicações desse fato para a História do Cristianismo Africano? Que
subsídios históricos existem deste acontecimento no desenvolvimento do
cristianismo africano? <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="font-family: arial;">Análise da Narrativa Lucana <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="font-family: arial;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O livro de Atos tem um
valor intrínseco, pois é o único no cânon neotestamentário de cunho histórico.
Lucas tem a perspectiva de um historiador de maneira que seu propósito é oferecer
ao “<i>excelentíssimo Teófilo</i>” informações seguras a respeito do progresso do
cristianismo nos anos subsequentes à morte e ressurreição de Jesus Cristo, conforme
apresentado e concluído em seu primeiro volume evangélico.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="font-family: arial;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Ele define seu esquema geográfico
narrativo já nas primeiras linhas: “<i><span style="background: white; color: black; mso-color-alt: windowtext;">Mas quando o Espírito Santo descer sobre vocês,
então receberão poder para <u>testemunhar</u> com grande efeito ao povo de <u>Jerusalém</u>,
de toda a <u>Judéia</u>, de <u>Samaria</u>, e até aos <u>confins da terra</u>,
a respeito da minha morte e ressurreição</span></i><span style="background: white; color: black; mso-color-alt: windowtext;">" (Atos 1.8 <sup>Bíblia Viva</sup>
– sublinhado meu). Todos os movimentos da narrativa lucana estão dentro desta
proposta conforme esboço simples abaixo:</span><span style="background: white;"><o:p></o:p></span></span></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><span style="background: white; color: black; mso-bidi-font-family: Arial; mso-color-alt: windowtext;">- Propagação em Jerusalém (1-7)</span><span style="background: white; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><span style="background: white; color: black; mso-bidi-font-family: Arial; mso-color-alt: windowtext;">- Propagação na Judéia e Samaria (8-12)</span><span style="background: white; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><span style="background: white; color: black; mso-bidi-font-family: Arial; mso-color-alt: windowtext;">- Propagação aos extremos do Império (13-28).</span><span style="background: white; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><span style="background: white; color: black; mso-bidi-font-family: Arial; mso-color-alt: windowtext;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A perícope do Etíope está dentro
desta visão geográfica progressiva da narrativa lucana, mais do que a capital
do Império Romano é a Etiópia que mais se ajusta “<i>aos confins da terra</i>”,
o que reforça a ideia de que ele pretendia escrever um terceiro volume. </span><span style="background: white; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><span style="background: white; color: black; mso-bidi-font-family: Arial; mso-color-alt: windowtext;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Nesta passagem (8.26-39) os termos
predominantes são “caminho” (vs. 26, 36, 39), pelo “Espírito” (v. 29)
referindo-se ao Espírito Santo e o verbo “anunciar” (v. 35), mas podemos
incluir o termo “evangelizava” (vs 25 e 40) que fazem a função de moldura desta
perícope. </span><span style="background: white; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: arial;"><span style="background: white; color: black; mso-bidi-font-family: Arial; mso-color-alt: windowtext;">Ao destacar que Felipe foi comunicado por um anjo para ir
especificamente a um local “vai para a banda do sul, no <i>caminho que desce de
Jerusalém a Gaza</i>”,<a href="file:///C:/Users/Admin/Documents/BLOG%202021%20-%20O%20Primeiro%20Mission%C3%A1rio%20Africano.docx#_ftn1" name="_ftnref1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; line-height: 150%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> o
historiador tem plena consciência de que este é o caminho<a href="file:///C:/Users/Admin/Documents/BLOG%202021%20-%20O%20Primeiro%20Mission%C3%A1rio%20Africano.docx#_ftn2" name="_ftnref2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; line-height: 150%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
que conduz à região africana. Nos dias de Lucas o centro de estudos geográficos
estava na Grécia: </span><span style="background: white; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 141.6pt; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><span style="background: white; color: black; font-size: 10pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-color-alt: windowtext;">Na antiguidade clássica, a terra
habitada era retratada como um disco rodeado pelo "Mar
Exterior"(ώκεανός). “Os confins da terra” (τά œσχατα τής γής) referidos,
como WC van Unnik tem mostrado, aos pontos mais distantes na borda do disco,
por exemplo, o Ártico ao Norte, Índia a leste, <u>Etiópia a sul</u> e Espanha a
oeste. 15 Uma pesquisa de computador que eu fiz da frase no Thesaurus Linguae
Grecae confirma totalmente as descobertas de van Unnik. A expressão tem esse
significado na Septuaginta e nos escritores patrísticos (muitas vezes citando a
Septuaginta), onde a frase aparece com mais frequência na literatura grega. Foi
usado da mesma forma nos escritores clássicos e, aparentemente, mantiveram esse
significado geográfico do <u>século V aC até o sexto século DC</u> (ELLIS, 1991,
pp. 123-132 [sublinhados meu] – o autor da citação opta pela <i>Espanha</i>
como alvo da narrativa lucana; mas neste texto especifico de Atos defendo a <i>Etiópia</i>
como a referência aos “confins da terra”, pela utilização na perícope da figura
central do Etíope).</span><span style="background: white; font-size: 10pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><span style="background: white; color: black; mso-bidi-font-family: Arial; mso-color-alt: windowtext;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Outro aspecto muito interessante é
que o contexto narrativo de Lucas entrelaça três acontecimentos tematicamente similares:
a “conversão” dos samaritanos, perícope antecedente; a “conversão” do etíope e
a “conversão” de Saulo/Paulo, perícope posterior, de maneira que neste arranjo
literário a narrativa do etíope é o ponto de convergência. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Deste modo, podemos concluir que a narrativa
do Etíope não é apenas uma nota de rodapé, como é tratado pela maioria dos
comentaristas, ou incidental, mas um fato relevante para o historiador Lucas. O
avivamento evangelístico dos samaritanos e a conversão de Paulo são dois rios
cujas correntezas chegam à cidade de Antioquia, que se constitui na maior base
missionária do cristianismo aos povos não judeus dentro do Império Romano. </span><span style="background: white; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: arial;"><span style="background: white; color: black; mso-bidi-font-family: Arial; mso-color-alt: windowtext;">Mas dentro da providência divina, e o livro de Atos é denominado
por alguns comentaristas como “Atos do Espírito Santo” visto haver 59
referências à Terceira Pessoa da Trindade, escolheu esse oficial etíope para
levar a mensagem do “Servo de Yahweh” isaiano (40-55) cumprido em Jesus Cristo
(Messias) morto e ressurreto (Servo Sofredor 52.13-53.12) às terras mais
distantes como o Continente Africano, bem como os demais pontos cardeais do
planeta. Essas ações do Espírito Santo é a realização da ordem final de Jesus a
todos os seus discípulos em todas as épocas – <i>ide e pregai esse evangelho a
todas as nações, povos e etnias da terra</i>, que por sua vez é o cumprimento
literal da profecia de Isaías (49.6) “<i>até as extremidades da terra</i>”.<a href="file:///C:/Users/Admin/Documents/BLOG%202021%20-%20O%20Primeiro%20Mission%C3%A1rio%20Africano.docx#_ftn3" name="_ftnref3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; line-height: 150%;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> </span><span style="mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="font-family: arial;">O Etíope e as Origens do Cristianismo no Continente Africano<o:p></o:p></span></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="font-family: arial;">O texto didaticamente nos traz as
informações básicas de quem é esse Etíope eunuco,<a href="file:///C:/Users/Admin/Documents/BLOG%202021%20-%20O%20Primeiro%20Mission%C3%A1rio%20Africano.docx#_ftn4" name="_ftnref4" style="mso-footnote-id: ftn4;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> o que ele estava fazendo
em Jerusalém e o que estava lendo.<a href="file:///C:/Users/Admin/Documents/BLOG%202021%20-%20O%20Primeiro%20Mission%C3%A1rio%20Africano.docx#_ftn5" name="_ftnref5" style="mso-footnote-id: ftn5;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: arial;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;">O texto deixa claro também que não se
tratava de um viajante comum e corriqueiro, mas de um alto funcionário</span><a href="file:///C:/Users/Admin/Documents/BLOG%202021%20-%20O%20Primeiro%20Mission%C3%A1rio%20Africano.docx#_ftn6" name="_ftnref6" style="mso-footnote-id: ftn6;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 14pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 14pt; line-height: 150%;">[6]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"> de Candace<a href="file:///C:/Users/Admin/Documents/BLOG%202021%20-%20O%20Primeiro%20Mission%C3%A1rio%20Africano.docx#_ftn7" name="_ftnref7" style="mso-footnote-id: ftn7;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">[7]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> da Etiópia, um reino
relevante naquele tempo para o escritor e seus leitores; este Etíope tinha
conhecimento da Torá e mais especificamente da literatura profética-messiânica
de Isaías, possuindo inclusive os pergaminhos (rolos) deste profeta,<a href="file:///C:/Users/Admin/Documents/BLOG%202021%20-%20O%20Primeiro%20Mission%C3%A1rio%20Africano.docx#_ftn8" name="_ftnref8" style="mso-footnote-id: ftn8;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">[8]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> que somado à informação de
que viajava em uma carruagem <span style="background: white; color: black; mso-color-alt: windowtext;">indica que era um homem de posses.</span> O fato de ele
viajar para Jerusalém, para adorar, indica que ele era um judeu da diáspora, um
prosélito<a href="file:///C:/Users/Admin/Documents/BLOG%202021%20-%20O%20Primeiro%20Mission%C3%A1rio%20Africano.docx#_ftn9" name="_ftnref9" style="mso-footnote-id: ftn9;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">[9]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> ou um temente a Deus.<a href="file:///C:/Users/Admin/Documents/BLOG%202021%20-%20O%20Primeiro%20Mission%C3%A1rio%20Africano.docx#_ftn10" name="_ftnref10" style="mso-footnote-id: ftn10;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">[10]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="font-family: arial;">Então a Felipe lhe é ordenado, a ação verbal
está no imperativo, que se aproxime e acompanhe, bem próximo, a carruagem, de
maneira que pudesse ter acesso ao viajante e este a ele, possibilitando o
início de um diálogo. A proximidade permitiu que Felipe ouvisse, a leitura em
voz audível era muito comum naqueles tempos, que o viajante estava lendo uma
passagem do profeta Isaias, o que proporciona a Felipe fazer-lhe a pergunta
inicial que produzira o diálogo: “<i>você está compreendendo o que lê?</i>” A
simples leitura de textos bíblicos não implica necessariamente que o leitor
esteja entendendo a mensagem neles contidas. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="font-family: arial;">A resposta do Etíope abre a oportunidade
para que Felipe possa expor-lhe as escrituras (messiânicas) a partir de Isaías
(53) e conecta-lo com tudo que tinha acontecido em Jerusalém em relação a Jesus
Cristo que havia sido morto, mas ressuscitara ao terceiro dia e desta forma
cumprindo as prerrogativas do Messias sofredor ao qual se refere as profecias
de Isaías.<a href="file:///C:/Users/Admin/Documents/BLOG%202021%20-%20O%20Primeiro%20Mission%C3%A1rio%20Africano.docx#_ftn11" name="_ftnref11" style="mso-footnote-id: ftn11;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">[11]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
Esse é o centro de toda a perícope – <i>anunciou-lhe a Jesus</i> a partir dos
sujeitos que a interpelam. É possível compararmos o modo como Filipe anuncia
Cristo ao Etíope com a abordagem com a qual Jesus se auto revelou através das
Escrituras aos discípulos de Emaús (Lc 24.27)<a href="file:///C:/Users/Admin/Documents/BLOG%202021%20-%20O%20Primeiro%20Mission%C3%A1rio%20Africano.docx#_ftn12" name="_ftnref12" style="mso-footnote-id: ftn12;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">[12]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>. Filipe já não lhe fala
do Messias, mas de Jesus; como uma alusão ao destino do “Filho do Homem” (Lc 9.22;
Mt 16.21; Mc 8,3). <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="font-family: arial;">Os versos seguintes completam a dinâmica
cristã – uma vez entendido e declarado a fé em Jesus Cristo – passa-se ao
batismo (vs 37,38)<a href="file:///C:/Users/Admin/Documents/BLOG%202021%20-%20O%20Primeiro%20Mission%C3%A1rio%20Africano.docx#_ftn13" name="_ftnref13" style="mso-footnote-id: ftn13;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">[13]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>, pois todo novo
convertido participa efetivamente da morte e ressurreição de Jesus Cristo. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="font-family: arial;">No verso 39 ambos retomam suas atividades,
Felipe retoma sua missão evangelística em Azoto e arredores, até chegar a
Cesaréia e o Etíope retoma seu caminho de volta à sua nação, mas além de suas
atividades oficiais, agora ele também tem as “boas novas” para compartilhar à
sua rainha e todos os moradores da Etiópia. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="font-family: arial;">A Igreja Cristã na Etiópia<o:p></o:p></span></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="font-family: arial;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Esse artigo, por suas
próprias limitações, não têm a pretensão de abordar tema tão abrangente, mas
apenas fazer referências que possam contribuir e estimular uma melhor
compreensão e reflexão do desenvolvimento do cristianismo além das fronteiras
Europa e Ásia Menor que perfazem o entorno geográfico das literaturas
neotestamentária. E, como dito no início do texto, resgatar a relevância do
cristianismo no Continente Africano, que tem sido ignorado pelas vertentes
cristãs Ocidentais. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="font-family: arial;">Início com a opinião abalizada de Maguckin:<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 141.6pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="font-family: arial;">O
cristianismo no continente africano começa sua história, principalmente, em
quatro locais distintos: Alexandria e Copta Egito, a região norte da África em
torno da cidade de Cartago, Núbia e as estepes da Etiópia (p. 30, 2011).<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="font-family: arial;">Etiópia o Segundo Éden<o:p></o:p></span></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="font-family: arial;">Uma das primeiras dificuldades para
tratarmos dos primórdios da igreja na Etiópia está na própria localização desta
nação que em períodos tardios chegou a ser confundida com a Índia, visto que
ambas as nações, no imaginário greco-romano era os “<i>confins da terra</i>”, o
último bastião da civilização, antes da barbaria. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="font-family: arial;">Foram os gregos que a denominaram
pejorativamente “Etiópia” que significa “rostos queimados e/ou rostos em fogo”.
Todavia, sua cultura expressa a beleza e o encanto de sua geografia, de maneira
que se tornou conhecida como “<i>uma terra de leite e mel</i>”, uma espécie de
segundo Éden, não sem razão visto que juntamente com o Quênia, foram os
primeiros lugares em que os pés da primeira geração humana caminharam e
habitaram. Seus habitantes sempre se constituíram em um extraordinário mosaico
humano. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="font-family: arial;">Uma grande maioria de estudiosos explicam as
origens da civilização etíope partindo da vinda dos imigrantes da Arábia do Sul
que inicialmente se estabelecem na cidade costeira de Adulis, no Mar Vermelho,
e na cidade de Aksum (Axum) ao norte em busca de comércio no século 5 a.C.,
entretanto a civilização etíope já era muito mais antiga e muito mais
estabelecida do que antes destes colonizadores a invadirem (como no caso do
Brasil que os portugueses “<i>descobriram</i>” e das civilizações Incas e
outras que foram dizimadas pelos invasores espanhóis em toda América Latina). <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="font-family: arial;">Outro aspecto relevante é que seu idioma comum
é chamado “cuxítica”,<a href="file:///C:/Users/Admin/Documents/BLOG%202021%20-%20O%20Primeiro%20Mission%C3%A1rio%20Africano.docx#_ftn14" name="_ftnref14" style="mso-footnote-id: ftn14;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">[14]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> de maneira que encontra
uma ligação forte com <span style="background: white; color: black; mso-color-alt: windowtext;">o personagem bíblico Cuxe</span> em Gênesis.<a href="file:///C:/Users/Admin/Documents/BLOG%202021%20-%20O%20Primeiro%20Mission%C3%A1rio%20Africano.docx#_ftn15" name="_ftnref15" style="mso-footnote-id: ftn15;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">[15]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> É possível encontrar
elementos desta cultura cuxitas na arquitetura das primeiras igrejas ortodoxas
desta região, bem como em cerimônias e expressões artísticas religiosas. Sua
linguagem eclética e rítmica denominada Ge’ez (Etíope) exibem raízes cuxíticas,
que biblicamente conectam a Etiópia com o território de Cuxe. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="font-family: arial;">Na História Hebraica (1200 - 500 a.C.) há
diversas referências a Etiópia na Torá (Bíblia Hebraica) em seu primeiro e mais
antigo livro, Gênesis (2.13), é colocada em um contexto geográfico a partir do
Éden; <span style="background: white; color: black; mso-color-alt: windowtext;">José
se casou com uma mulher etíope (Gênesis 41.50-52), e os seus dois filhos
(Manassés e Efraim, dupla nacionalidade) se tornaram líderes de tribos
judaicas. Moisés se casou com uma mulher etíope (Números 12.1) e o pai dela Jetro,
um etíope, foi um conselheiro de Moisés (Êxodo 18.1-12). Diferentemente dos
povos canaanitas, aos israelitas não foi proibido o se casarem com mulheres cuxitas/etíopes
(Êxodo 34.11,16). Jeudi (significa judeu), um secretário na corte do rei
durante o tempo de Jeremias, era um descendente de Cuxe/Etiópia (36.14, 21,
23). O nome do avô de Jeudi (Cuxe) literalmente significa “negro” se refere a
uma pessoa de descendência africana. O profeta Sofonias também possuía descendência
cuxita (1.1). </span><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="font-family: arial;">A Etiópia (Cuxe) é uma das terras às quais os
exilados judeus foram espalhados após a conquista babilônica de Judá e que
haveriam de serem trazidos de volta (Is 11.11,12). Portanto, não seria nenhum
absurdo que este oficial etíope tenha tido contato com pessoas de cultura e
religião judaicas na sua região, ou talvez no Egito, onde havia se formado as
maiores colônias fora da Palestina. Partindo destas primícias sua cópia do rolo
de Isaías provavelmente era da Septuaginta grega, originalmente feita em
Alexandria, no Egito. Visto que o reino etíope ficara parcialmente helenizado,
a partir do tempo de Ptolomeu II (308-246 AEC), não era incomum que este
oficial soubesse ler a língua grega. Vindo a ser um prosélito ou um temente a
Deus, e sua subsequente conversão ao cristianismo, se ajusta perfeitamente às
palavras do Salmo 68.31, cujo contexto é o reconhecimento de Yahweh por todos
povos da terra.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: arial;"><span style="background: white; color: black; mso-bidi-font-family: Arial; mso-color-alt: windowtext;">Esta ligação umbilical da Etiópia/Cuxe adentra as narrativas
neotestamentária. Por inferência temos Simão o Zelote, cananeu, portanto, descendente
de Cam (Mateus 10.4), que dará origem aos Cuxitas/Etíopes; Simão de Cirene, uma
cidade que ficava localizada no norte da África, ajudou Jesus a carregar a cruz
(Mateus 15.21). Foram alguns cireneus, que se converteram no dia de Pentecostes,
que chegando na cidade de Antioquia anunciaram o evangelho aos de língua grega
(Atos 11.20); Apolo, originário de Alexandria (África), foi tutelado pelo casal
judeu Priscila e Áquila e companheiro missionário de Paulo, tendo pregado nas
comunidades cristãs de Éfeso e Corinto. Simeão Níger (o Negro) e Lúcio de
Cirene (cf. acima) foram líderes na igreja de Antioquia da Síria (Atos 13.1),<a href="file:///C:/Users/Admin/Documents/BLOG%202021%20-%20O%20Primeiro%20Mission%C3%A1rio%20Africano.docx#_ftn16" name="_ftnref16" style="mso-footnote-id: ftn16;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="background: white; color: black; font-size: 12pt; line-height: 150%;">[16]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> onde
os discípulos foram, pela primeira vez, chamados cristãos. (Atos 11.26). Os
Sírios etnicamente eram negros. Foi na Antioquia da Síria que Lúcio e Simeão
ordenaram e comissionaram o apóstolo Paulo para o ministério do evangelho (Atos
13.2,3). </span><span style="font-size: 16pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="font-family: arial;">As relações entre a Etiópia e Jerusalém
compreendem uma das rotas mais antigas conhecidas pelos africanos por mar e
terra.<a href="file:///C:/Users/Admin/Documents/BLOG%202021%20-%20O%20Primeiro%20Mission%C3%A1rio%20Africano.docx#_ftn17" name="_ftnref17" style="mso-footnote-id: ftn17;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">[17]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> Um dos primeiros grandes
centros comerciais se formou na cidade de Axum (Aksum),<a href="file:///C:/Users/Admin/Documents/BLOG%202021%20-%20O%20Primeiro%20Mission%C3%A1rio%20Africano.docx#_ftn18" name="_ftnref18" style="mso-footnote-id: ftn18;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">[18]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> na mesma proporção que os
comerciantes da Arábia do Sul ali foram se estabelecendo.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="font-family: arial;">Na história grega poucas nações ou povos são
tão mencionadas em seus registros como a Etiópia e de forma elogiosa. Nos textos
antigos de Homero (800 a.C.) Ilíada e Odisseia; Heródoto (490-425) chamado “pai
da história (europeia) cita com frequência a Etiópia (Histórias, Livro II,
aprox. 440 a.C.); no período romano (1-200 a.C.) o termo Etiópia começou a ser
relacionado em termos raciais englobando todos que tinham pele negra e cabelos
grossos e enrolados (Cláudio Ptolomeu [90-168 a.C.], Tetrabiblos (grego) ou o
Quadrapartitium (latim) que significa “Quatro Livros”). <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="font-family: arial;">O ge'ez (gueês), também chamado de etíope, é
uma antiga língua semítica que se desenvolveu na atual região da Eritreia e
norte da Etiópia no Chifre da África, como a língua dos camponeses.
Posteriormente a língua ge’ez veio a se tornar a língua oficial do Reino de
Axum e da corte imperial da Etiópia. Ainda nos dias atuais o ge'ez permanece
como língua litúrgica da Igreja Ortodoxa Tewahido da Etiópia, da Igreja
Ortodoxa Tewahido da Eritreia, da Igreja Católica Etíope, da Igreja Católica
Eritreia e também da Beta Israel (judeus etíopes).<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="font-family: arial;">Considerações Finais <o:p></o:p></span></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="font-family: arial;">A história de fundação do cristianismo na
Etiópia mais historicamente substancial é a dos irmãos sírios Frumentius e
Aedesius no século IV d.C., pois foram os primeiros a cristianizar uma corte
real da Etiópia. Uma estratégia que teve sucesso em muitos lugares, todavia, ao
não constituírem um cristianismo autóctone que pudesse perenizar o cristianismo
nas diversas camadas sociais, depois de 1.100 anos, a Igreja Ortodoxa Núbia, ao
sul, praticamente desapareceu quando a corte real substituiu o cristianismo
pelo islamismo como religião oficial.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="font-family: arial;">Entretanto, à margem do registro
histórico-arqueológico, os fiéis cristãos ortodoxos etíopes têm uma variedade de
“<i>histórias de fundação</i>” próprias, sendo a mais conhecida a história do <i>eunuco
etíope</i> registrado por Lucas em Atos (8.26-40), conforme apresentado neste
artigo. O texto histórico lucano apenas atesta que a presença de “prosélitos
e/ou tementes a Deus” etíopes em Jerusalém já era um fato estabelecido no
cotidiano da época de Jesus, de maneira que as literaturas proféticas judaicas
relacionadas ao Messias eram conhecidas por essas pessoas.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="font-family: arial;">O sucinto levantamento aqui apresentando corrobora
ao menos em tese de que existe fortes indícios e embasamentos para se buscar
uma origem primária para o desenvolvimento de comunidades cristãs autóctone Etíope,
evidentemente não dentro dos parâmetros estruturais revelados em Atos, nas
comunidades estabelecidas por Paulo e seus companheiros e sendo esta uma razão pela
qual tenha proliferado uma diversidade de correntes teológicas distintas das
vertentes advinda da Ásia-Europa-Palestina e que vai desembocar nos grandes
embates teológicos nos séculos posteriores, quando então haverá de se estabelecer uma
ortodoxia cristã dogmática. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p><span style="font-family: arial;"> </span></o:p></span></p>
<h4 style="line-height: 115%; text-align: left; text-indent: 35.4pt;"><div style="text-align: right;"><span style="color: #999999; font-family: arial; font-size: small; text-indent: 35.4pt;">Utilização livre desde que citando a fonte</span></div><span style="color: #999999; font-size: x-small;"><div style="text-align: right;"><b style="text-indent: 35.4pt;"><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: arial;">Guedes, Ivan Pereira</span></span></b></div><span style="line-height: 115%;"><div style="text-align: right;"><span style="font-family: arial; text-indent: 35.4pt;">Mestre em Ciências da Religião.</span></div></span><b><div style="text-align: right;"><b style="text-indent: 35.4pt;"><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: arial;">me.ivanguedes@gmail.com</span></span></b></div></b><span style="line-height: 115%;"><div style="text-align: right;"><span style="font-family: arial; text-indent: 35.4pt;">Outro Blog</span></div></span><b><div style="text-align: right;"><b style="text-indent: 35.4pt;"><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: arial;">Reflexão Bíblica</span></span></b></div></b><span style="line-height: 115%;"><div style="text-align: right;"><span style="font-family: arial; text-indent: 35.4pt;">http://reflexaobiblica.spaceblog.com.br/</span></div></span></span></h4>
<p align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p><span style="font-family: arial;"> </span></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="font-family: arial;">Referências Bibliográficas [utilizada no texto]<o:p></o:p></span></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><a name="_Hlk79590559"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;">ELLIS, E. Earle. <b>The End of the Earth’
(Acts 1:8). </b>Bulletin for Biblical Research 1 (1991): 123-132<b> </b></span></a><span style="mso-bidi-font-family: Arial;">(cf. <b>Van Unnik</b> (n. 10, I, 386-401); <b>Strabo,
Geography</b> <span style="letter-spacing: -1pt;">1, 1, 6; 1, 2, 31; 2, 3, 5;
2, 4, 2;</span> <b>Philostratus, vita Apol.</b> 6, 1, 1).<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="font-family: arial;">KÖESTER, Helmut. <b>Infroducción al Nuevo Testamento.</b> Salamanca:
Ediciones Sígueme. 1988.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="font-family: arial;">MAGUCKIN, John Anthony (Ed.). <b>The Encyclopedia of Eastern Orthodox<o:p></o:p></b></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><b><span style="mso-bidi-font-family: Arial;">Christianity.</span></b><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"> V. 1
(A-M). Blackwell Publishing Ltd, 2011.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="font-family: arial;">PERVO, Richard I. <b>Acts: a commentary.</b> Minneapolis: Fortress
Press, 2008. [Hermeneia].<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="font-family: arial;">RIUS-CAMPS, Joseph. <b>De Jerusalém a Antioquia. Genes is de la Iglesia
Cristiana: Linguístico exegético a Hch 1-12.</b> Córdoba: Ediciones EI
Almendro. 1989.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="font-family: arial;">SMITH. Robert Houston. “<b>Ethiopia</b>”. In: The Anchor Bible
Dictionaiy (Ed. David Noel Freedman). Vol. 2 Doubleday. 1992, p. 666.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="font-family: arial;">BONGMBA, Elias Kifon Bongmba (Org.) <b>The Routledge Companion to
Christianity in Africa. </b>York anda London:<b> </b>Routledge Taylor &
Francis Group,<b> </b>2016.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="font-family: arial;">Referências Bibliográficas [complementares]<o:p></o:p></span></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="font-family: arial;">DECRET, François. <b>Early Christianity in North Africa.</b> Translated
by Edward Smither.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Cambridge, United
Kingdom: James Clarke & Co, 2011.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="font-family: arial;">JENKINS, Philip. <b>The Lost History of Chris tianity The Thousand-Year
Golden Age of the Church in the Middle East, Africa, and Asia—and How It Died</b>.
New York, NY: HarperCollins Publishers Ltd., 2008.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="font-family: arial;">MESTERS, Carlos: OROFINO, Francisco. “<b>Las primeras comunidades
cristianas dentro de la coyuntura de la época: Las etapas de la historia dei
ano 30-70 d.C.</b>”. In: Revista de Interpretation Bíblica Latino Americana
(RIBLA). n. 22. 1996. p. 37.1.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="font-family: arial;">MOORE, Thomas S. <b>“To the end of the Earth”: the geographical and
ethnic universalism of Acts 1:8 in light of isaianic influence on Luke.</b>
JETS 40/3 (September 1997) 389-399. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="font-family: arial;">ODEN, Thomas C. <b>How Africa shaped the christian mind - Rediscovering
the African Seedbed of Western Christianity</b>. Downers Grove, Illion: InterVarsity
Press, 2007.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="font-family: arial;">Dicionários<o:p></o:p></span></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="font-family: arial;">VV. AA. Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento. São
Paulo: Vida Nova, vol. 1,2a Edição. 2000.</span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;">VV. AA. Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento. São
Paulo: Vida Nova, 1998.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;"><b><span style="mso-bidi-font-family: Arial;">Artigos Relacionados<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;">História da Igreja Cristã - Contexto Inicial<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><a href="http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2016/10/historia-da-igreja-crista-pode.html"><span color="windowtext">http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2016/10/historia-da-igreja-crista-pode.html</span></a><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;">Atos o Primeiro Documento Histórico da
Igreja Cristã<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><a href="http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2016/10/historia-da-igreja-crista-atos-o.html"><span color="windowtext">http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2016/10/historia-da-igreja-crista-atos-o.html</span></a><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;">Carta de Plínio, o Moço ao Imperador Trajano
sobre os Cristãos<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><a href="http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2016/12/carta-de-plinio-o-moco-ao-imperador.html"><span color="windowtext">http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2016/12/carta-de-plinio-o-moco-ao-imperador.html</span></a><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;">Síntese da História da Igreja Cristã - 1º
Século<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><a href="http://historiologiaprotestante.blogspot.com/2017/06/sintese-da-historia-da-igreja-crista-1.html?spref=tw"><span color="windowtext">http://historiologiaprotestante.blogspot.com/2017/06/sintese-da-historia-da-igreja-crista-1.html?spref=tw</span></a><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;">História da Igreja Cristã - Imperador
Constantino: Herói ou Vilão<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><a href="http://historiologiaprotestante.blogspot.com/2017/02/historia-da-igreja-crista-imperador.html?spref=tw"><span color="windowtext">http://historiologiaprotestante.blogspot.com/2017/02/historia-da-igreja-crista-imperador.html?spref=tw</span></a><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;">História da Igreja Cristã: As Mulheres no
Contexto do Cristianismo Primitivo<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/search?q=Mulheres"><span color="windowtext">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/search?q=Mulheres</span></a>
<o:p></o:p></span></p>
<div style="mso-element: footnote-list;"><!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="ftn1" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><a href="file:///C:/Users/Admin/Documents/BLOG%202021%20-%20O%20Primeiro%20Mission%C3%A1rio%20Africano.docx#_ftnref1" name="_ftn1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 10pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"> A expressão em direção “<i>sul</i>” é uma
palavra grega <span style="background: white; color: black; mso-color-alt: windowtext;">(<i>kata mesēmbria</i>)</span> que pode indicar um marcador temporal “<i>meio-dia</i>”,
sendo o caso aqui significa que Felipe foi enviado para uma estrada vazia em um
momento improvável do dia. Gaza era o principal centro da rota das caravanas
para o Egito.<o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn2" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><a href="file:///C:/Users/Admin/Documents/BLOG%202021%20-%20O%20Primeiro%20Mission%C3%A1rio%20Africano.docx#_ftnref2" name="_ftn2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 10pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"> Em grego “hodos” - que também poderia ser
traduzido como “estrada” e, também é a palavra que dá ao livro de Êxodo seu
nome: “ex-hodos”, a saída.<o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn3" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><a href="file:///C:/Users/Admin/Documents/BLOG%202021%20-%20O%20Primeiro%20Mission%C3%A1rio%20Africano.docx#_ftnref3" name="_ftn3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 10pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: Arial;"> Ao citar as palavras do </span><span style="font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Servo do Senhor Lucas faz uma alusão
consciente onde a frase tem uma conotação geográfica: “<i>Eu vou te dar como
uma luz para os gentios Que minha salvação possa alcançar Até o fim da terra
(έσχάτου τής γής)</i>”.<o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn4" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><a href="file:///C:/Users/Admin/Documents/BLOG%202021%20-%20O%20Primeiro%20Mission%C3%A1rio%20Africano.docx#_ftnref4" name="_ftn4" style="mso-footnote-id: ftn4;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 10pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"> Não tenho espaço para discutir nesse texto
a questão do termo “eunuco”, portanto, parto do pressuposto que aqui não se
trata de um homem castrado, ainda que seja um de seus</span><span style="font-size: 9pt; mso-bidi-font-family: Arial;"> </span><span style="mso-bidi-font-family: Arial;">significados, mas de um título designado,
conforme textos em ambos os testamentos, a altos funcionários de um reino e da
mais alta confiança de seus respectivos governantes. (cf. verbete: TDNT, v.2 p.
766-7). <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn5" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><a href="file:///C:/Users/Admin/Documents/BLOG%202021%20-%20O%20Primeiro%20Mission%C3%A1rio%20Africano.docx#_ftnref5" name="_ftn5" style="mso-footnote-id: ftn5;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 10pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"> A passagem de Isaías citada nos vv. 32-33 é
Isaías 53.7-8; mas podemos relacioná-la com Isaías 40.3-5, citado nas
narrativas do batismo; e Isaías 56, que menciona especificamente os eunucos
como pessoas que estarão entre "todos os povos" para quem a casa de
Deus é uma casa de oração (um dos versículos para memória do próprio Jesus (Mc
11.17, somente ele registra o verso completo “para todas as nações”; Mt 21.13,
Lc 19.45).<o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn6" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><a href="file:///C:/Users/Admin/Documents/BLOG%202021%20-%20O%20Primeiro%20Mission%C3%A1rio%20Africano.docx#_ftnref6" name="_ftn6" style="mso-footnote-id: ftn6;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 10pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[6]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"> Os comentadores tendem cada vez mais a
traduzir a palavra eunuchos, usada em Atos, por "chanceler", que no
reino de Núbia significava administrador do tesouro. Guardando semelhança com a
posição de José em relação à Faraó como responsável por todos os tesouros
egípcios.<o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn7" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><a href="file:///C:/Users/Admin/Documents/BLOG%202021%20-%20O%20Primeiro%20Mission%C3%A1rio%20Africano.docx#_ftnref7" name="_ftn7" style="mso-footnote-id: ftn7;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 10pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[7]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"> No período greco-romano Etiópia (Meroe) era
conhecida por ter sido governada por uma linhagem de Candaces (Kandake), ou
rainhas-mães. Um clássico escritor romano (Calistenes) deixou registrada sua
admiração pelas Candaces, que de acordo com ele, eram mulheres fortes e de uma
sabedoria ímpar.<o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn8" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><a href="file:///C:/Users/Admin/Documents/BLOG%202021%20-%20O%20Primeiro%20Mission%C3%A1rio%20Africano.docx#_ftnref8" name="_ftn8" style="mso-footnote-id: ftn8;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 10pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[8]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"> É possível que ele houvesse adquirido uma
cópia dos manuscritos em Jerusalém e tenha começado a ler desde o início de sua
viagem, mas nada inviabiliza que ele já possuísse estes pergaminhos antes de viajar
a Jerusalém. O fato do texto citado em Atos corresponda à versão da Septuaginta
(grega) e não ao texto hebraico, implica em que ele de fato não seja um judeu
por nascimento, ainda que os judeus da diáspora preferissem a tradução grega
para suas leituras pessoais. Lembrando que a primeira versão da Septuaginta foi
produzida em Alexandria (África).<o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn9" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText"><a href="file:///C:/Users/Admin/Documents/BLOG%202021%20-%20O%20Primeiro%20Mission%C3%A1rio%20Africano.docx#_ftnref9" name="_ftn9" style="mso-footnote-id: ftn9;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 10pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[9]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"> Um gentio (não judeu) que adotava o
judaísmo, observavam toda a lei de Moisés, inclusive a circuncisão.<o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn10" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><a href="file:///C:/Users/Admin/Documents/BLOG%202021%20-%20O%20Primeiro%20Mission%C3%A1rio%20Africano.docx#_ftnref10" name="_ftn10" style="mso-footnote-id: ftn10;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 10pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[10]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"> Um não-judeu que partilhava a fé de Israel
sem a necessidade de se submeter a circuncisão. Se de fato o termo “eunuco” seja
uma referência à castração, ele não poderia ser um “prosélito”, pois as leis
levíticas o impediriam de vários exercícios cúlticos, incluindo a proibição de
sua entrada no templo, o que reforça a ideia de que fosse um “temente a Deus”
ou talvez um membro de uma lendária comunidade judaica na Etiópia. <o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn11" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><a href="file:///C:/Users/Admin/Documents/BLOG%202021%20-%20O%20Primeiro%20Mission%C3%A1rio%20Africano.docx#_ftnref11" name="_ftn11" style="mso-footnote-id: ftn11;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 10pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[11]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: Arial;"> Muitos comentaristas
concordam que este texto especifico de Isaías (53) era dos mais conhecidos das
comunidades cristãs iniciantes e tornou-se o preferido nas pregações para
conectar as profecias veterotestamentária com os acontecimentos da Paixão (</span><span lang="EN-US" style="font-size: 10pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">cf.:<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Mt 8.17; Lc 22.37; At 3.13-26; 4.27-30; Rm 10.16;
1Pe 2.21-24;).</span><span lang="EN-US" style="font-size: 10pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn12" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><a href="file:///C:/Users/Admin/Documents/BLOG%202021%20-%20O%20Primeiro%20Mission%C3%A1rio%20Africano.docx#_ftnref12" name="_ftn12" style="mso-footnote-id: ftn12;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 10pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[12]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"> PERVO (2008, p. 219) coloca em paralelo as
duas perícopes, o que facilita em muito a comparação dos dois relatos (Lucas
24.15-32; Atos 8.30-39).<o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn13" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><a href="file:///C:/Users/Admin/Documents/BLOG%202021%20-%20O%20Primeiro%20Mission%C3%A1rio%20Africano.docx#_ftnref13" name="_ftn13" style="mso-footnote-id: ftn13;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 10pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[13]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"> O verso 37 não consta nos principais manuscritos.<o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn14" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><a href="file:///C:/Users/Admin/Documents/BLOG%202021%20-%20O%20Primeiro%20Mission%C3%A1rio%20Africano.docx#_ftnref14" name="_ftn14" style="mso-footnote-id: ftn14;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 10pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[14]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"> Existem oito grupos claramente reconhecidos
de idiomas que são ou costumam ser incluídos na família cuxítica, entre elas <span style="background: white; color: black; mso-color-alt: windowtext;">o sidamo, falado
na Etiópia, com cerca de 2 milhões de pessoas.</span><o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn15" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><a href="file:///C:/Users/Admin/Documents/BLOG%202021%20-%20O%20Primeiro%20Mission%C3%A1rio%20Africano.docx#_ftnref15" name="_ftn15" style="mso-footnote-id: ftn15;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 10pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[15]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"> Na tradição bíblica,<span style="background: white; color: black; mso-color-alt: windowtext;"> Cuxe e/ou Cus, foi um dos
filhos de Cam que se estabeleceu no nordeste da África. Na Idade Antiga e na
Bíblia, uma grande região conhecida como Cuxe abrangia o norte do Sudão, o sul
do Egito e partes da Etiópia, Eritreia e Somália, e os termos <strong><span face=""Arial",sans-serif" style="font-weight: normal;">Etiópia e Cuxe eram
usadas como sinônimas.</span></strong><strong><span face=""Arial",sans-serif">
</span></strong></span>No período da antiguidade clássica os gregos passaram a
denominar de "Etiópia" e não "Cuxe (Cus)" toda essa região e
etnias nela contida. <o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn16" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText"><a href="file:///C:/Users/Admin/Documents/BLOG%202021%20-%20O%20Primeiro%20Mission%C3%A1rio%20Africano.docx#_ftnref16" name="_ftn16" style="mso-footnote-id: ftn16;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 10pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[16]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
Não confundir com a Antioquia da Pisídia (At 13.14)<o:p></o:p></p>
</div>
<div id="ftn17" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText"><a href="file:///C:/Users/Admin/Documents/BLOG%202021%20-%20O%20Primeiro%20Mission%C3%A1rio%20Africano.docx#_ftnref17" name="_ftn17" style="mso-footnote-id: ftn17;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 10pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[17]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"> <span style="background: white; color: black; mso-color-alt: windowtext;"> A distância entre Jerusalém e Etiópia de<strong><span face=""Arial",sans-serif"> </span></strong><strong><span face=""Arial",sans-serif" style="font-weight: normal;">4205 Km</span></strong> por
estrada. </span><o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn18" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><a href="file:///C:/Users/Admin/Documents/BLOG%202021%20-%20O%20Primeiro%20Mission%C3%A1rio%20Africano.docx#_ftnref18" name="_ftn18" style="mso-footnote-id: ftn18;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 10pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[18]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"> A cidade de Axum foi aparentemente fundada
por volta de 100 d.C., mas a região circundante é habitada há milênios.<o:p></o:p></span></p>
</div>
</div>Guedeshttp://www.blogger.com/profile/17835865150805131032noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3525268573743794340.post-11156188006235247482021-03-26T17:48:00.011-07:002021-03-26T17:49:35.474-07:00Calvino: 1564 o Crepúsculo de um Reformador<p style="text-align: center;"> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvWVoeVBvoy-GytROEQDd1okTLV7AdpsF-mnn4VMDg2ZX3VOUplWZjC82i2jcMsobNrAR2yiy8nM0Er1fl-AroReophCd0c8caKJRWnGmlNJgnKwZHTxK0MpkvYT9YmaSXQk8Ad9UglcI/s533/Calvin-deaty1.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="416" data-original-width="533" height="500" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvWVoeVBvoy-GytROEQDd1okTLV7AdpsF-mnn4VMDg2ZX3VOUplWZjC82i2jcMsobNrAR2yiy8nM0Er1fl-AroReophCd0c8caKJRWnGmlNJgnKwZHTxK0MpkvYT9YmaSXQk8Ad9UglcI/w640-h500/Calvin-deaty1.JPG" width="640" /></a></div><br /><p></p>
<div style="line-height: 115%; text-align: left;"><div style="text-align: right;"><b style="color: #999999; font-size: small;"><sup><span style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: 115%;">O ano de 1564 foi o
primeiro do seu descanso eterno e o início,</span></sup></b></div><span style="color: #999999; font-size: x-small;"><div style="text-align: right;"><b><sup><span style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: 115%;">para nós, de uma longa e justificável dor. </span></sup></b></div><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><div style="text-align: right;"><b><sup><span style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: 115%;">Theodore Beza</span></sup></b></div></b></span></div>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Desde sua conversão até seu último dia João Calvino
manteve-se envolvido em suas múltiplas tarefas de professor, pregador, pastor,
e principalmente de escritor. Poucos reformadores deixaram tantas obras
escritas como ele começando por sua obra teológica magna “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">As Institutas da Religião Cristã</i>”, que após cada revisão era ainda
mais ampliada, perpassando por seus preciosos comentários dos livros da bíblia,
do Primeiro Testamento com exceção dos livros históricos depois de Josué (Juízes,
Rute, Samuel, Reis, Ester, Neemias, Esdras), e da literatura de sabedoria
deixou de comentar Provérbios, Eclesiastes e Cantares, do Segundo Testamento as
exceções foram o livro do Apocalipse e as duas últimas cartas de João. Suas
correspondências é algo extraordinário em torno de 4.271 cartas que foram
coletadas, muitas delas com diversas laudas, mantidas com as mais diversas
personalidades e sobre os mais controversos temas. E seus sermões que duravam
não menos do que uma hora e seis mil palavras.<a href="file:///C:/Users/Windows/Documents/BLOG%202021%20-%20Calvino%20-%201564%20o%20Crep%C3%BAsculo%20de%20um%20Reformador.docx#_ftn1" name="_ftnref1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> Calvino
como uma vela manteve sua luminosidade até o último momento.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Sua saúde desde muito jovem sempre foi bastante frágil e
ao longo dos anos foi agregando uma série de enfermidades que o perturbavam
muito. Calvino descrevia sua condição física como "<i style="mso-bidi-font-style: normal;">uma luta constante de morte</i>": era um sofredor crônico de
febre, renite (inflamação da membrana mucosa do nariz que fazia seu nariz
escorrer continuamente), asma, indigestão e enxaqueca que às vezes o mantinham
acordado a noite toda; a partir de 1558, ele sofreu longamente de febre quartã
(uma febre malárica intermitente) da qual nunca se recuperou totalmente; a
lista parece interminável, sofria de artrite quase paralisante, gota, pedras
nos rins, hemorroidas ulceradas, doença gengival, indigestão crônica e
pleurisia que finalmente levou à tuberculose pulmonar maligna. Em muitos
momentos Calvino chegou a tossir sangue durante pregações ou palestras públicas.
<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Mas
após enfrentar tantas tempestades ele sente que seus dias estão por se
completar. Mas ao olhar no retrovisor de sua vida ele é tomado de grande
alegria interior, por tanto que Deus o capacitou a realizar e por aquilo que
ele ainda haveria de fazer no pouco tempo que ainda lhe será concedido pela
graça de seu Salvador e Senhor. Sobre essa aproximação do fim, é revelador
lermos o que escreveu Theodore Beza, um de seus primeiros biógrafos e de
convivência pessoal: “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">No ano de 1562 já
pode ser visto, que Calvino estava apressando-se com passos rápidos para um
mundo melhor. Ele, porém, não cessou de confortar os aflitos, de exortar, mesmo
de pregar, e dar palestras”.</i> Era impossível conviver com Calvino e não
admirar sua determinação; suas obras e correspondências finais não são em nada
inferior ao que havia produzido em outros anos de mais vigor, se o corpo
padecia a mente e o coração pulsavam vividamente cada minuto do dia, sua mente adamantina
permaneceu saudável e ativa até seus últimos momentos de vida, como atestam as atas
do Consistório de Genebra: "<i style="mso-bidi-font-style: normal;">saudável
e inteira em sentido e compreensão</i>".<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>De onde Calvino tirava tanta determinação? Uma resposta
simples pode ser encontrada em uma das pedras fundamentais do edifício que
abriga o Colégio, onde ele esculpiu uma expressão de Provérbios: “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">O temor do Senhor é o principio da sabedoria</i>”.
Esse foi o moto pelo qual Calvino viveu intensamente cada dia da sua vida, uma
das razões pelas quais ele não sucumbiu antes diante de suas múltiplas
responsabilidades e atividades e das violentas tempestades que se abateram
sobre ele. Ele nunca tinha sido realmente robusto e, nos últimos anos apareceu
asma, acompanhada de cusparadas de sangue e outros distúrbios, mas nada o
impedia de continuar seu trabalho e de fato parece ter trabalhado ainda mais à
medida que suas forças diminuíam. Cada grão de areia da ampulheta do tempo que
Deus ainda lhe reservara tornava-se mais precioso do que ouro e prata. Tanto a
fazer e tão pouco tempo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Adentrando
o ano de 1563 suas condições físicas se deterioram rapidamente, que todos que o
viam admiravam-se dele ainda estar vivo. E apesar de aconselhado pelos amigos
mais íntimos a se poupar ele resistia. Quando por fim teve que deixar as
atividades públicas da cidade, do Colégio e do púlpito, ele manteve-se
plenamente ativo em sua residência, atendendo todos os que o procuravam e
utilizando seus secretários, que se revezavam, ditando-lhes as
correspondências, bem como seus comentários bíblicos. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Seu último comentário foi justamente o livro de Josué e
aqui muitos são os que discutem se foi algo casual ou se ele realmente
pressentia que sua partida estava muito próxima. A questão é que o livro de
Josué trata justamente da Morte de Moisés e a transição para uma nova liderança
na figura de Josué. É impossível ler o comentário e não perceber a ligação
direta com o momento transitório de Calvino. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Este comentário foi feito a partir das reuniões semanais
em que todos os ministros de Genebra e aldeias vizinhas compareciam para
estudar as Escrituras, chamada “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Congregação
da Companhia de Pastores</i>”. A participação efetiva de Calvino revela o grau
de importância que ele dava a estas reuniões semanais. De junho de 1563 a
janeiro de 1564, ou seja, no transcorrer dos últimos meses de vida de João
Calvino, foram produzidos vinte e três textos sobre o livro de Josué.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A segunda quinzena de agosto e setembro-outubro de 1563 fora
dias muito difíceis para Calvino, como testemunham suas cartas. Calvino havia
pregado seu último sermão em Genebra em 6 de fevereiro de 1564, mas de acordo
com Theodore Beza ele persistiu em participar das reuniões semanais dos
pastores porque não havia necessidade dele falar por uma ou mais horas
inteiras, como na pregação ou nas aulas. Como moderador ele apenas adicionava
comentários ao capítulo que fora exposta por um dos colegas, bem como fazia uma
conclusão e a oração final.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Estas reuniões dos pastores eram também importantes para
que eles pudessem acompanhar pessoalmente as condições de saúde de seu amigo e
amado líder. No final de março de 1564 ele participa da sua última reunião
oficial da Companhia de Pastores, de preparação para a celebração da Páscoa e
da </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Ceia
do Senhor. Na sexta-feira 31 de março, pela última vez, ele esteve presente no Auditório
onde se realizavam as reuniões, já com seu corpo completamente desfigurado.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Em 25 de abril, ele ditou
seu último testamento<a href="file:///C:/Users/Windows/Documents/BLOG%202021%20-%20Calvino%20-%201564%20o%20Crep%C3%BAsculo%20de%20um%20Reformador.docx#_ftn2" name="_ftnref2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> e na sexta-feira, 28 de
abril de 1564, Calvino recebeu a congregação de ministros à sua cabeceira e
despediu-se deles. Suas palavras foram posteriormente anotadas de memória pelo
ministro Jean Pinant. É a voz de um homem determinado, mas completamente
exaurido. Na verdade, ele viveu somente mais algumas semanas. Ele faz uma
retrospectiva de sua chegada à Genebra até aqueles dias e aqui podemos
visualizar a força de sua personalidade e o ponto convergente de sua vida:<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: #F9F9F9; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 177.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: #24272a; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Pareço ser diferente de outros enfermos
que, quando a morte se aproxima, seus sentidos falham e eles deliram. No meu
caso, embora seja verdade que me sinto paralisado, parece que Deus estava
concentrando todos meus sentidos dentro de mim, e acredito que terei grandes
dificuldades e que morrer me custará muito esforço. . . .<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: #F9F9F9; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 177.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: #24272a; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Quando vim pela primeira vez a esta igreja,
não encontrei quase nada nela. Havia pregação e isso era tudo. Eles
procurariam ídolos, é verdade, e os queimavam. Mas não houve
reforma. Tudo estava em desordem. . . Eu vivi aqui em meio
a discussões contínuas. Fui saudado com escárnio uma noite diante de minha
porta com 40 ou 50 tiros de arcabuz. Eu sou, e sempre fui um estudioso
[acadêmico] pobre e tímido, então você pode imaginar o quanto isso me
surpreendeu. ... Eles colocaram cachorros nos meus calcanhares, gritando,
‘para ele, para ele!’ E eles morderam meu vestido e minhas pernas [referindo ao
seu retorno de Estrasburgo]. Pois embora eu não seja nada, sei bem que evitei
3.000 tumultos que poderiam ter ocorrido em Genebra. Mas tenham coragem e
fortaleçam-se, pois Deus fará uso desta Igreja e a manterá e garante que a
protegerá. <o:p></o:p></span></p>
<p style="background: #F9F9F9; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: #24272a; font-family: "Arial","sans-serif";">Mas ele aproveita também para fazer uma avaliação pessoal
consciente e realista, mesmo sabendo que opositores haveriam de fazer uso
distorcido de suas próximas palavras:<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 177pt; text-align: justify;"><span style="color: #24272a; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Tive muitas enfermidades que vocês tiveram de tolerar, e tudo o
que fiz foi de pouca importância. Os mal-intencionados tirarão proveito
dessa confissão, mas repito que tudo o que fiz tem pouca importância, e sou uma
pobre criatura. Minhas faltas sempre me desagradaram e a raiz do temor ao
Senhor sempre esteve em meu coração. Quanto à minha doutrina, ensinei
fielmente, e Deus me deu graça para escrever, o que fiz fielmente como eu pude; e
não corrompi [mutilei] uma única passagem da Escritura nem a torci até onde eu
sei; e quando podia chegar a um significado artificial através da
sutileza, coloquei tudo isso sob meus pés e sempre busquei a simplicidade. Não
escrevi nada por ódio contra ninguém, mas sempre coloquei diante de mim o que
pensei ser para a glória de Deus</span><span style="color: #24272a; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">. (</span><span style="font-family: "EhrhardtMT","serif"; font-size: 9.5pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: EhrhardtMT;">CO </span><span style="font-family: EhrhardtExpMT; font-size: 9.5pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: EhrhardtExpMT;">20</span><span style="font-family: "EhrhardtMT","serif"; font-size: 9.5pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: EhrhardtMT;">.</span><span style="font-family: EhrhardtExpMT; font-size: 9.5pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: EhrhardtExpMT;">302</span><span style="font-family: "EhrhardtMT","serif"; font-size: 9.5pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: EhrhardtMT;">–</span><span style="font-family: EhrhardtExpMT; font-size: 9.5pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: EhrhardtExpMT;">3</span><span style="font-family: "EhrhardtMT","serif"; font-size: 9.5pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: EhrhardtMT;">).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Mas em 19 de maio, preparando-se para a celebração da
Ceia de Pentecostes de 1564 todos os participantes de Companhia de Pastores se
fizeram presentes na Rue des Chanoines, residência de Calvino na cidade. Ali
fizeram sua refeição comunitária e celebraram sua amizade. Ele pediu que fosse
conduzido de seu quarto para a sala de jantar adjacente. Enquanto à mesa, contemplando
a todos os presentes com seus olhos vividos disse com voz fraca, mas firme:<i> “Esta
é a última vez que os encontrarei à mesa”, </i><span style="mso-bidi-font-style: italic;">palavras que trouxe aperto ao coração de todos os presentes</span>. <span style="mso-bidi-font-style: italic;">Ele então fez uma oração, comeu um pouco e
conversou o mais animadamente possível naquelas circunstâncias. Antes de
terminar a refeição, ele solicitou que fosse levado de volta ao seu quarto e,
ao despedir-se, disse com um semblante sorridente: “<i>Esta parede não me
impedirá de estar presente convosco em espírito, embora ausente no corpo</i>”<i>.</i></span>
Foi o último momento deles com Calvino, que veio há falecer poucos dias depois.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Embora Calvino tenha insistido por correspondência para
que Farel,<a href="file:///C:/Users/Windows/Documents/BLOG%202021%20-%20Calvino%20-%201564%20o%20Crep%C3%BAsculo%20de%20um%20Reformador.docx#_ftn3" name="_ftnref3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
seu amigo precioso, não empreendesse viaje para uma visita final, já completado
seus oitenta anos e com a saúde debilitada, Farel fez a longa viagem de
Neuchâtel para que pudesse estar ao lado do irmão de batalha. Diante da figura
deteriorada do amigo, Farel declarou que desejava morrer no lugar dele. Alguns
dias depois da morte do querido amigo Farel escreve uma carta a Fabri, outro
amigo leal (6 de junho de 1564):<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 177pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Oh, por que não fui levado em seu lugar,
enquanto ele poderia ter sido poupado por muitos anos de saúde ao serviço da
Igreja de nosso Senhor Jesus Cristo! Agradeço a Aquele que me deu a graça
suprema de encontrar esse homem e mantê-lo contra sua vontade em Genebra, onde
ele trabalhou e realizou mais do que a língua pode dizer. Em nome de Deus, eu o
pressionei e o pressionei novamente para assumir um fardo que lhe parecia mais
difícil do que a morte, de modo que às vezes ele me pedia, pelo amor de Deus,
que tivesse pena dele e lhe permitisse servir a Deus de uma maneira que se
adequasse à sua natureza. Mas quando ele reconheceu a vontade de Deus, ele
sacrificou sua própria vontade e realizou mais do que se esperava dele, e
superou não apenas os outros, mas também a si mesmo. Oh, que curso glorioso ele
terminou alegremente! </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 8.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">(</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">GREEF, 2008).</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Calvino
morreu pacificamente e silenciosamente no sábado, 27 de maio de 1564 entre as
20h e 21h, com a idade de (apenas) 54 anos. E coube a Beza testemunhar sua
partida: <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 177pt; text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">“Eu
tinha acabado de deixá-lo, um pouco antes e, ao receber o chamado dos servos,
corri imediatamente para ele com um dos irmãos. Descobrimos que ele já
havia morrido, e com tanta calma, sem nenhuma convulsão nos pés ou nas mãos,
que nem mesmo deu um suspiro mais profundo. Ele permaneceu perfeitamente
sensato e não foi totalmente privado de falar até o último suspiro. Na
verdade, ele parecia muito mais um adormecido do que morto”. <o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">E
o próprio Beza registra o impacto desta morte na cidade de Genebra: </span></i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>“<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Na noite e no dia seguinte houve uma
lamentação geral por toda a cidade ... todos lamentando a perda de alguém que
foi, sob Deus, um pai comum e consolador</i>” (1983, Xcvi). Mais um
testemunho contraditório ao estereotipo frio e insensível que seus adversários produziram
nas bigornas dos centros acadêmicos e religiosos daqueles dias e
premeditadamente perdura até os dias de hoje.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Mas
é relevante ouvirmos o testemunho oficial do Consistório de Genebra<a href="file:///C:/Users/Windows/Documents/BLOG%202021%20-%20Calvino%20-%201564%20o%20Crep%C3%BAsculo%20de%20um%20Reformador.docx#_ftn4" name="_ftnref4" style="mso-footnote-id: ftn4;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>,
composto por pessoas que conviveram por muitos anos com João Calvino:<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 177pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">No
que diz respeito ao falecido M. Calvin que tinha sido como um pai no meio de
nossa sociedade e o mesmo para cada um de nós individualmente. Deus deu a ele
tais qualidades e o acompanhou com tanta autoridade sobre as pessoas que ele
usou para ajudar cada um de nós a servir melhor em nosso ministério, de modo
que se tivesse que marcar uma reunião todos os anos não poderia ter escolhido
ninguém mais de nossa sociedade: ter feito de outra forma teria sido ignorar as
incríveis e grandes qualidades que Deus concedeu a Calvino; junto a eles havia
uma sinceridade e consciência que todos podiam perceber. E, na verdade, Deus
abençoou tanto sua conduta que em todas as esferas, inclusive em tudo o que diz
respeito ao nosso ministério, nunca faltou à nossa sociedade um conselho bom e
sensato, e sempre foi óbvio que ele nunca pensou em sua própria vantagem ou na
de seus parentes, mas tratou todos iguais. (Registres II, p. 103, apud</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">,
POTTER, 1983, p. 179). <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Ele
foi enterrado no domingo em uma sepultura sem identificação em um local secreto
em algum lugar de Genebra. Essa havia sido uma solicitação pessoal de
Calvino. Quando comentou os livros de Moisés (Pentateuco) tratando sobre a
morte de Moisés, cujos ossos nunca foram encontrados, ele disse: “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">É bom que homens famosos sejam enterrados em
sepulturas não marcadas</i>” (CALVIN, 1979, p. 406). Essa convicção guiou seu
próprio enterro. Ele rejeitou a veneração supersticiosa dos mortos e não
queria peregrinações ao seu túmulo. Ele não queria deixar seguidores, mas
cristãos. Mas é em sua obra magna “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">As
Institutas da Religião</i>” que encontraremos seu melhor epitáfio:<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 177pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">“. . . podemos
passar pacientemente por esta vida em aflições, fome, frio, desprezo, censuras
e outras circunstâncias desagradáveis, contentes com esta única garantia de que
nosso Rei nunca nos abandonará, mas dará o que precisamos, até que tenhamos
terminado nossa guerra, então seremos chamados ao triunfo” (Calvin, <i>Institutes</i> ,
II, 15, 4).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Em
2 de junho de 1564, todos os ministros e professores da academia e da Igreja de
Genebra se reuniram, e Beza falou da perda que a Igreja e a cidade haviam
experimentado. Beza depois colocou no papel suas memórias mais íntimas de
Calvino, suas qualidades como teólogo e sua personalidade, muito diferente da
figura austera, sem humor e inacessível que seus adversários religiosos e
políticos divulgavam incansavelmente por toda a Europa, da qual é oportuno
oferecer aqui um pequeno extrato: <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 177pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Embora
a natureza o tivesse formado para ser sério, ainda assim, nos assuntos comuns
da vida, não havia homem mais agradável de lidar. Ao suportar as enfermidades,
ele era paciente; ele nunca fez os irmãos mais fracos enrubescerem, ou os
aterrorizou com uma repreensão intemperante, ainda assim, ele nunca foi
conivente ou lisonjeou suas faltas. Ele era tão determinado e severo inimigo da
adulação, dissimulação e desonestidade (especialmente no que dizia respeito à
religião) quanto era um amante da verdade, simplicidade e franqueza. Ele era
naturalmente de um temperamento forte, e isso havia sido aumentado pela vida
árdua que levava. Mas o Espírito do Senhor o ensinou tanto a comandar sua ira
que nenhuma palavra foi ouvida procedendo dele como um homem impróprio (CR
XLIX, cols. 169-70). <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">O
grande legado de Calvino não é o “calvinismo”, mas seu exemplo de um crente
submisso a Deus em toda a sua majestade e constrangido a viver e morrer para
sua glória. Tanto em sua vida diária quanto em seus muitos escritos nos revelam
um homem prostrado diante de Deus, sujeito à sua Palavra, decidido a conhecer e
fazer a sua vontade, não importando o custo pessoal. O maior tributo que se
pode prestar ao homem Calvino é cultivar a mesma disposição e atitude para com Deus
e a Sua Palavra. <o:p></o:p></span></p>
<p align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right; text-indent: 35.4pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #595959; font-family: "Baskerville Old Face","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 166;">João Calvino andou
com Deus e Deus o tomou para si.<o:p></o:p></span></b></p>
<p align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Baskerville Old Face","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><o:p> </o:p></span></p>
<div style="line-height: normal; text-align: left;"><div style="text-align: right;"><span style="color: #595959; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Utilização livre desde
que citando a fonte</span></div><b><div style="text-align: right;"><b><span style="color: #595959; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 166;">Guedes, Ivan Pereira</span></b></div></b><span style="color: #595959; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 166;"><div style="text-align: right;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Mestre em Ciências da
Religião.</span></div></span><b><div style="text-align: right;"><b><span style="color: #595959; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 166;">me.ivanguedes@gmail.com</span></b></div></b><span style="color: #595959; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 166;"><div style="text-align: right;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Outro Blog</span></div></span><b><div style="text-align: right;"><b><span style="color: #595959; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 166;">Historiologia Protestante</span></b></div></b><div style="text-align: right;"><a href="http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/"></a><a href="http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/"><span style="color: #595959; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 166;">http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br//</span></a></div></div>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><o:p> </o:p></span></p>
<div style="text-align: left;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Referências Bibliográficas (mencionadas neste artigo).<br /></span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">BEZA, Theodore. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-bidi-font-style: italic;">The
Life of John Calvin, em Selected Works of John Calvin</span></b> ,
vol. 1. Grand Rapids, MI: Baker, 1983. [H. Beveridge e J. Bonnet].<span style="mso-spacerun: yes;"> <br /> </span></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">CALVIN,
John. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Commentaries on the Four Last
Books of Moses</b>. Grand Rapids, MI: Baker, 1979. [Vol. 4].<br /></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Corpus
Reformatorum: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Ioannis Calvini Opera quae
supersunt omnia</b>, ed. W. Baum et al. (Brunswick: C. A. Schwetschke &
Filium, 1863–1900).<br /></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">De BOER, E.A. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">The
Genevan School of the Prophets. The Congrégation of the Company of Pastors and
Their Influence in 16th Century Europe.</b> Geneva: Droz, 2012.<br /></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">GREEF, Wulfert. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">The
Writings of John Calvin: An Introductory Guide</b>. Westminster John Knox
Press, 2008.<br /></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">POTTER, G. R. and GREENGRASS. M. (Ed. A. G. Dickens) <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">John Calvin</b>.--(Documents of modern
history). London: Edward Arnold (Publishers) Ltd, 1983.<br /> </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">REYMOND, Robert. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">John Calvin: his life and influence</b>. Rosshire:
Cristian Focus, 2004, p. 129.<br /> </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">STEINMETZ, David. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Calvin in contexto.</b> Oxford: Oxford
University Press, Inc., 2010.<br /></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">STUBBING, Henry e HENRY,
Paul Emil. <b>The life and times of John Calvin, the great reformer. </b><span style="mso-bidi-font-weight: bold;">Londres: Whittaker and Co., Ave Maria Lane,
1840. V. 2.<br /><b> <o:p></o:p></b></span></span><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></b></div><div style="text-align: left;"><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Referências Bibliográficas (Complementar)<br /></span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">BONNET,
Jules. <b>Idelette de Bure: femme de Calvin (1540-1549). </b>Source: Bulletin
de la Société de l'Histoire du Protestantisme Français (1852-1865) , 1856.
AVRIL, Vol. 4, No. 12 (1856 AVRIL), pp. 636-646. Published by: Librairie Droz Stable
URL: http://www.jstor.com/stable/24281081<br /></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">CALVINO,
João. <b>O mistério da piedade.</b> Tradução de Camila Almeida. 2015.<br /> </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">D'AUBIGNÉ,
J. H. Merle. <b>The Reformation in Europe in the time of Calvin.</b> Vol. VIII.
Translated William L. R. Cates. New York: Robert Carter and Brothers, 1879.<br /></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">FAREL,
Guillaume and VIRET, Pierr. <b>Les amitiés de Calvin</b> <b>(Extrait.)
1536-1564. </b>Source: Bulletin de la Société de l'Histoire du Protestantisme
Français (1852-1865) , 1864. Avril, Vol. 13, No. 4 (1864. Avril), pp. 89-96.
Published by: Librairie Droz Stable URL: http://www.jstor.com/stable/24281594 <span style="mso-spacerun: yes;"> <br /></span></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">FERREIRA,
Wilson Castro. <b>Calvino: vida, influência e teologia.</b> Campinas, SP:
Edição de Luz Para o Caminho, 1985.<br /></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">JOHNSON,
Thomas Cary. <b>John Calvin and the Genevan Reformation: a sketch.</b> Richmond,VA.:
The Presbiterian Committee of Publication, 1900.<br /></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">MANETSCH,
Scott. M. <b>Calvin’s Company of Pastors Pastoral Care and the Emerging
Reformed Church, 1536–1609.</b> Oxford University Press, 2013.<br /></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">SELDERHUIS,
Herman J. (Ed.). <b>The Calvin Handbook.</b> Translated by Henry J. Baron,
Judith J. Guder, Randi H. Lundell, and Gerrit W. Sheeres. Michigan/Cambridge:
William B. Eerdmans Publishing Company, 2009.<br /></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">WILEMAN,
Willian. <b>John Calvin: his life, his teaching, and his influence.</b> London:
Robert Banks and Son.<br /></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">WITTE,
John. <b>Learning the Word in Geneva: John Calvin the Catechist.</b> Published
in Douglas Gragg and John Weaver, eds., Reading for Faith and Learning: Essays
on Scripture, Community, and Libraries in Honor of M. Patrick Graham (Abilene,
TX: Abilene Christian University Press, 2017), 115-128.<br /></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">WRIGHT,
Shawn D. <b>John Calvin as Pastor.</b> Southern Baptist Theological Seminary
(SBJT) 13.4 (2009): 4-17.<br /></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">VADIAN,
Joachin, BUCER, Martin and BONNET, Jules. <b>Les amitiés de Calvin.</b> Source:
Bulletin historique et littéraire (Société de l'Histoire du Protestantisme
Français), 1869, Vol. 18, No. 6 (1869), pp. 257-268. Published by: Librairie
Droz Stable URL: http://www.jstor.com/stable/24285378.<br /></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">VOSLOO,
Robert. <b>Calvin, the Academy of Geneva and 150 years<br /><o:p></o:p></b></span><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">of theology at Stellenbosch:
historical-theological contributions to the conversation on theological
education.</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">
Studia Historiae Ecclesiasticae, December 2009, 35 – Supplement, 17-33.<o:p></o:p></span></div>
<h3 style="text-align: left;"><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Artigos Relacionados<br /></span></b><span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Calvino: Academia de Genebra<br /></span><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/06/calvino-academia-de-genebra.html?spref=tw"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/06/calvino-academia-de-genebra.html?spref=tw</span></a><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><span style="mso-spacerun: yes;"> <br /> </span><o:p></o:p></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">A
Bíblia de Genebra<br /></span><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/03/verbete-biblia-de-genebra.html?spref=tw"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/03/verbete-biblia-de-genebra.html?spref=tw<br /></span></a><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Calvino Singularidades: O Motivo Primário Para
Escrever as Institutas<br /></span><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/03/calvino-singularidades-o-motivo.html?spref=tw"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/03/calvino-singularidades-o-motivo.html?spref=tw<br /></span></a><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Calvino Singularidades: Pregando Até o Fim<br /></span><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/02/calvino-singularidades-pregando-ate-o.html?spref=tw"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/02/calvino-singularidades-pregando-ate-o.html?spref=tw<br /></span></a><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Calvino e Sua Relação com os Pais da Igreja<br /></span><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/03/calvino-e-sua-relacao-com-os-pais-da.html?spref=tw"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2020/03/calvino-e-sua-relacao-com-os-pais-da.html?spref=tw<br /></span></a><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Protestantismo
e sua contribuição na educação no Brasil<br /></span><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2016/11/protestantismo-e-sua-contribuicao-na.html?spref=tw"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2016/11/protestantismo-e-sua-contribuicao-na.html?spref=tw<br /></span></a><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Primeiro
Curso Teológico Protestante no Brasil<br /></span><a href="http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2015/10/primeiro-curso-teologico-protestante-no_7.html"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2015/10/primeiro-curso-teologico-protestante-no_7.html<br /></span></a><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">O
Protestantismo na América Latina<br /></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2017/01/o-protestantismo-na-america-latina.html?spref=tw">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2017/01/o-protestantismo-na-america-latina.html?spref=tw</a></span></span></h3>
<div style="mso-element: footnote-list;"><!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="ftn1" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText"><a href="file:///C:/Users/Windows/Documents/BLOG%202021%20-%20Calvino%20-%201564%20o%20Crep%C3%BAsculo%20de%20um%20Reformador.docx#_ftnref1" name="_ftn1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>Um
homem chamado Denis Raguenier começou a escrever em sua taquigrafia particular,
mas logo foi contratado como secretário para registrar e transcrever cada
sermão, que Calvino em vida não teve tempo de editá-las. <o:p></o:p></p>
</div>
<div id="ftn2" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText"><a href="file:///C:/Users/Windows/Documents/BLOG%202021%20-%20Calvino%20-%201564%20o%20Crep%C3%BAsculo%20de%20um%20Reformador.docx#_ftnref2" name="_ftn2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> Embora
fosse frequentemente afirmado por seus inimigos que Calvino havia se tornado um
homem rico por meio de seu ministério, ele regularmente repudiava a acusação e seu
testamento provava sua falta de recursos, pois ele tinha no momento de sua
morte uma reserva financeira de Ele tinha apenas 225 coroas, não chegando a
dois mil dólares nos dias atuais.<o:p></o:p></p>
</div>
<div id="ftn3" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText"><a href="file:///C:/Users/Windows/Documents/BLOG%202021%20-%20Calvino%20-%201564%20o%20Crep%C3%BAsculo%20de%20um%20Reformador.docx#_ftnref3" name="_ftn3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
Fora Farel que insistiu que Calvino se juntasse a ele na obra de reforma da igreja
em Genebra em 1538 e trouxe Calvino para o ministério oficial.<o:p></o:p></p>
</div>
<div id="ftn4" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText"><a href="file:///C:/Users/Windows/Documents/BLOG%202021%20-%20Calvino%20-%201564%20o%20Crep%C3%BAsculo%20de%20um%20Reformador.docx#_ftnref4" name="_ftn4" style="mso-footnote-id: ftn4;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> O
Consistório de Genebra é o Concílio da Igreja Protestante de Genebra,
semelhante a um Sínodo em outras igrejas reformadas. O Consistório foi
organizado por João Calvino ao retornar a Genebra em 1541, a fim de integrar a
vida cívica e a igreja.<o:p></o:p></p>
</div>
</div>Guedeshttp://www.blogger.com/profile/17835865150805131032noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3525268573743794340.post-68430665558694328482021-01-21T13:49:00.000-08:002021-01-21T13:49:13.782-08:00 Protestantismo Presbiteriano – Conselho Inter Presbiteriano (CIP)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0c-mqTsHKKR3zvqmVaBOo6ONHEREYLTKBC3IhWzz3MlN6O5cZrDvYYP998lKs3EjXnVAafa-5Bf8ELLiUCU3BmXBoittIyVJ9ypGY6idAiYrvkruDJA7d2ga9ySHSZkM2IetRVrwgb04/s264/3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="191" data-original-width="264" height="267" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0c-mqTsHKKR3zvqmVaBOo6ONHEREYLTKBC3IhWzz3MlN6O5cZrDvYYP998lKs3EjXnVAafa-5Bf8ELLiUCU3BmXBoittIyVJ9ypGY6idAiYrvkruDJA7d2ga9ySHSZkM2IetRVrwgb04/w368-h267/3.jpg" width="368" /></a></div>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">O
protestantismo presbiteriano foi implantado no Brasil a partir do final dos
oitocentos através de duas Juntas Missionárias americanas: Presbiterian Church
of United States (PCUS - Igreja do Sul) e a Presbiterian Church of United
States of the America (PCUSA - Igreja do Norte). Mas apenas nas proximidades de
seu Centenário a Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) passou a ter de fato
plena autonomia, quando houve uma mudança profunda nas relações da IPB com as
Juntas Missionárias americanas, com a formação e instalação do Conselho Inter
Presbiteriano (CIP).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Um
dos personagens mais atuantes na elaboração e efetivação da CIP foi sem duvida
alguma o Rev. José Borges dos Santos Jr que revela toda sua dedicação e zelo
pelo bem estar da denominação e a determinação em torná-la cada vez mais forte
e atuante no país. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">O
Conselho Inter Presbiteriano (CIP) nasce após a Conferência Interpresbiteriana
que ocorreu no inicio de 1954, realizado em Campinas, onde representantes das
duas Juntas Missionárias americanas que atuavam no país desde os primórdios os
de Nova York (PCUSA) e os de Nashiville (PCUS) e as lideranças da IPB,
redefiniram os termos das parcerias que até então estavam sendo regidas pelo
―Modus Operandi‖ estabelecido nos idos de 1917: <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 141.6pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">A “Comissão
Modus Operandi”, em 1917, separou os campos missionários, mas não tinha força
nenhuma sobre eles, senão diplomática. Para evitar a célebre “questão
missionária”, de modo pacífico, embora, alheou-os (FERREIRA, v.2, 1992, p.
430). A divisão dos trabalhos se faria preliminarmente por uma separação entre
campos missionários economicamente ainda não auto-suficientes, e que assim
ficariam a cargo das organizações americanas e seus agentes, e de outro lado,
comunidades capazes de por si mesmas proverem às necessidades de seu
desenvolvimento e dependentes da Igreja Presbiteriana brasileiras (LÉONARD,
1963, p. 162ss). Para Leonard, o que foi celebrado como um avanço, pelas
lideranças nacionais, na verdade na pratica tornou-se um retrocesso, pois
muitos campos missionários “nacionalizados” ficaram a míngua, sem recursos e
sem obreiros suficientes e assim encolheram. Esta situação somente mudara com a
instituição do CIP e da atuação incansável de Borges.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Após
esta Conferência a relação entre as partes passou a ser através do Conselho
Inter Presbiteriano (CIP). Se no modelo anterior a IPB não tinha voz, este novo
modelo de cooperação proporciona uma participação mais efetiva junto às juntas
missionárias, de maneira que todas as questões devem ser discutidas e aprovadas
em conjunto. Foram representantes no CIP neste momento inicial (1955) os Revs.
José Borges dos Santos Júnior, Dr. Benjamin Moraes, Amantino Adorno Vassão,
Natanael Cortez, Dr. Diniz Prado de Azambuja Neto, Prof. Basílio Catalã Castro,
Uriel de Almeida Leitão, Américo J. Ribeiro, Adauto Araújo dourado, Daniel das
Chagas e Silva, Boanerges Ribeiro e o Pb. Heitor Gomes de Paiva. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Tendo
acabado de ser eleito Presidente do SC (1954) e possuindo conhecimento profundo
sobre as questões relacionadas às Missões e a IPB e tendo alcançado forte
prestígio junto às missões americanas, o Rev. Borges assume a liderança desta
primeira reunião da CIP, e é eleito seu primeiro Presidente, conforme suas
próprias palavras: <i>“[...] e compareci à primeira reunião do Conselho Inter Presbiteriano,
tendo sido eleito presidente” </i>(RELATORIO PASTORAL, 1955) e desta forma
consolida sua influência tanto na esfera nacional quanto internacional. Esta
primeira reunião do CIP ocorre em 29 de janeiro de 1955, na cidade do Rio de
Janeiro, e Ferreira nomeia todos os participantes das Juntas e da IPB e suas
funções representantes (v.2, 1992, p. 429), que foram além dos que menciono
aqui.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Em
seus Relatórios Pastorais de 1955 a 1964 (que marca sua saída da CE/IPB) é
evidente o quanto se empenhou para que os projetos missionários coordenados
pela CIP alcançassem resultados positivos. As reuniões e viagens se multiplicam
por todo o território brasileiro e no exterior; em 1955 visita os campos
missionários do Norte de Minas, Vale do São Francisco, Bahia Goiás, Mato Grosso
e Santa Catarina, num total de 40 cidades diferentes; em 1961 faz parte da
recém-criada Comissão de Educação do SIP. Viaja aos Estados Unidos algumas
vezes para participar de reuniões com as Juntas Missionárias, sempre no
sentindo de manter a continuidade da cooperação e financiamentos dos projetos
desenvolvidos no Brasil através da IPB. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Se
não fosse a atuação contundente e o respeito que adquiriu junto aos americanos,
as Juntas teriam deixado os campos brasileiros, pois há muito tempo, desde a
predominância das teses ecumênicas, na América, elas questionavam a necessidade
de se permanecer em campos já cristianizados, o que para a PCUSA, por exemplo,
incluía não apenas protestantes, mas católicos também. Ainda em 1956,
participando da Conferência Missionária Mundial de Lake Mohonk, Borges começa a
mudar a ênfase centenária de evangelismo de católicos para a indígena, ainda
que como Castro expressa, não pode se afirma categoricamente, mas tudo indica
que ele o faz com o propósito de manter os investimentos da missão nortista no
Brasil.(2011, p. 87) Ele mesmo manteve apoio continuo ao trabalho missionário e
evangelístico desenvolvido pela Missão Caiua e que continua atuando até hoje
junto às tribos indígenas da região do Mato Grosso, Dourados, onde mantém
Igreja, Escola e Hospital. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Entre
tantos resultados alcançados por Borges junto ao CIP, certamente destaca-se a
implantação de uma Igreja Presbiteriana na recém-inaugurada cidade de Brasília,
a nova capital do Brasil.<a href="#_ftn1" name="_ftnref1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> A
construção do novo templo presbiteriano despendeu todo o empenho e determinação
dele: consegue um obreiro sustentado pelas Missões Oeste e Central, faz uma
campanha financeira junto às igrejas, onde a Igreja Presbiteriana Unida de São
Paulo (IPUSP) destaca-se na contribuição, consegue financiamento junto a
Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil no valor de Cr$300.000,00
cruzeiros; apoiado pela Junta de New York consegue dois terrenos próximos ao
centro (quadra comercial 307, num total de 70m²) e consegue autorização do SC
para buscar recursos financeiros no exterior para a construção imediata do Templo,
conforme Digesto: <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 141.6pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Quanto
ao Doc. 138, [...] c) relativamente a área doada, também de 15.000 m2,
considerando que toda a demora para entrar na posse dessa área é prejudicial,
dar os passos necessários para se obter os recursos para o início da construção
da Catedral de Brasília, aprovando-se a sugestão da presidência no sentido da
IPB recorrer às Igrejas Presbiterianas dos Estados Unidos e da Europa,
solicitando uma oferta especial para a construção do aludido templo, na capital
de nosso país. (SC-62-054) <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Ele
consegue junto ao Dr. Niemeyer, arquiteto responsável pelo projeto de Brasília,
a elaboração gratuita da planta do primeiro templo, consegue também uma área de
60.000 m2 para a construção que pudesse abrigar o Instituto Presbiteriano para
Leigos<a href="#_ftn2" name="_ftnref2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> e
outras organizações tanto da IPB quanto das Juntas Missionárias que ali
desejassem desenvolver suas atividades (DIGESTO, CE-57-088 e SC-58-216, edição
online). <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">O
resultado de todo este esforço se concretiza em 1960, quando com grande comoção
do presbiterianismo nacional se procede a organização da Igreja Pioneira no dia
21 de abril, quando da inauguração de Brasília e a organização da Igreja
Presbiteriana Nacional no dia 12 de agosto, quando do aniversário de 101 anos
da IPB. <o:p></o:p></span></p>
<div style="line-height: 115%; text-align: left;"><div style="text-align: right;"><span style="color: #595959; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Utilização livre desde que
citando a fonte</span></div><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><div style="text-align: right;"><b><span style="color: #595959; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-style: italic; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #595959; mso-style-textfill-fill-colortransforms: "lumm=65000 lumo=35000"; mso-style-textfill-fill-themecolor: text1; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 166;">Guedes, Ivan Pereira</span></b></div></b><span style="color: #595959; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-style: italic; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #595959; mso-style-textfill-fill-colortransforms: "lumm=65000 lumo=35000"; mso-style-textfill-fill-themecolor: text1; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 166;"><div style="text-align: right;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Mestre em Ciências da
Religião.</span></div></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><div style="text-align: right;"><b><span style="color: #595959; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-style: italic; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #595959; mso-style-textfill-fill-colortransforms: "lumm=65000 lumo=35000"; mso-style-textfill-fill-themecolor: text1; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 166;">me.ivanguedes@gmail.com</span></b></div></b><span style="color: #595959; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-style: italic; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #595959; mso-style-textfill-fill-colortransforms: "lumm=65000 lumo=35000"; mso-style-textfill-fill-themecolor: text1; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 166;"><div style="text-align: right;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Outro Blog</span></div></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><div style="text-align: right;"><b><span style="color: #595959; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-style: italic; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #595959; mso-style-textfill-fill-colortransforms: "lumm=65000 lumo=35000"; mso-style-textfill-fill-themecolor: text1; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 166;">Reflexão Bíblica</span></b></div></b><span style="color: #595959; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-style: italic; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #595959; mso-style-textfill-fill-colortransforms: "lumm=65000 lumo=35000"; mso-style-textfill-fill-themecolor: text1; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 166;"><div style="text-align: right;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">http://reflexaobiblica.spaceblog.com.br/</span></div></span></div>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-style: italic;"><o:p> </o:p></span><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">Artigos
Relacionados</span></b></p>
<p class="MsoNormal"></p><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Um
Protestante Comprometido Com a Educação Brasileira</span></div><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-style: italic;"><div style="text-align: justify;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2017/12/um-protestante-comprometido-com.html" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2017/12/um-protestante-comprometido-com.html</a></div>
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">A Formação e Influência Acadêmica na Vida do Jovem José Borges dos Santos
Jr</span></div><div style="text-align: justify;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2019/05/a-formacao-e-influencia-academica-na.html?spref=tw" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2019/05/a-formacao-e-influencia-academica-na.html?spref=tw</a></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">O
Velho Mestre – Rev. José Borges dos Santos Jr.</span></div><div style="text-align: justify;"><a href="http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2016/07/o-velho-mestre-rev-jose-borges-dos.html" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2016/07/o-velho-mestre-rev-jose-borges-dos.html</a></div></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-style: italic;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">O Protestantismo na Capital de São Paulo: A Igreja Presbiteriana Jardim das
Oliveiras.</span></div><div style="text-align: justify;"><a href="http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2013/10/ficheiro-dissertacao-o-protestantismo.html" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2013/10/ficheiro-dissertacao-o-protestantismo.html</a><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"> </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">A
Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) e o Conselho Mundial de Igreja (CMI)</span></div></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-style: italic;"><div style="text-align: justify;"><a href="http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2016/05/a-igreja-presbiteriana-do-brasil-ipb-e.html" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2016/05/a-igreja-presbiteriana-do-brasil-ipb-e.html</a></div>
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Mudança de Paradigma Teológico do Protestantismo no Brasil e a Fundação da
ASTE</span></div><div style="text-align: justify;"><a href="http://historiologiaprotestante.blogspot.com/2015/09/mudanca-de-paradigma-teologicodo.html?spref=tw" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">http://historiologiaprotestante.blogspot.com/2015/09/mudanca-de-paradigma-teologicodo.html?spref=tw</a></div></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-style: italic;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Presbiterianismo na Cidade de São Paulo - Pioneiro do Radialismo Evangélico</span></div>
<div style="text-align: justify;"><a href="http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2014/02/presbiterianismo-na-cidade-de-sao-paulo.html"></a><a href="http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2014/02/presbiterianismo-na-cidade-de-sao-paulo.html" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2014/02/presbiterianismo-na-cidade-de-sao-paulo.html</a></div><a href="http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2014/02/presbiterianismo-na-cidade-de-sao-paulo.html">
</a><o:p></o:p></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">Referências Bibliográficas</span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">CASTRO,
Luís Alberto de. </span><b style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">A Trajetória do “Velho
Mestre: Uma Biografia do Rev. José Borges dos Santos Júnior – um recorte
historiográfico da Igreja Presbiteriana do Brasil.</b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"> Dissertação (Mestre em
Divindade) – Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper, São Paulo,
2011.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">FERREIRA,
Júlio Andrade. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">História da Igreja
Presbiteriana do Brasil</b>, vol. 2. São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1992.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">GUEDES,
Ivan Pereira. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">O Protestantismo na
Capital de São Paulo - A Igreja Presbiteriana Jardim das Oliveiras.</b> Dissertação
apresentada à Universidade Presbiteriana Mackenzie como requisito parcial à
obtenção do grau de Mestre em Ciências da Religião. Orientador: Prof. Dr. João
Baptista Borges Pereira<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">LÉONARD,
Émile G. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">O protestantismo brasileiro:
estudo de eclesiologia e história social. </b>1ª Edição<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">, </b>Rio de Janeiro e São Paulo: JERP/ASTE, 1963.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">DIGESTO PRESBITERIANO
(1951-1960),</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">
edição online, Disponível em: http://www.ipb.org.br/download/arquivos/digesto_ipb_1951-1960.pdf.
Acesso em 14/05/2013.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-style: italic;"><o:p> </o:p></span></p><div style="mso-element: footnote-list;"><!--[if !supportFootnotes]-->
<hr size="1" style="text-align: left;" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="ftn1" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><a href="#_ftnref1" name="_ftn1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> Borges produz dois Relatórios
relacionados à implantação do trabalho presbiteriano e a construção do templo
em Brasília, que Castro coloca na integra em seus anexos (2011, Anexos ns° 7 e
8).<o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn2" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><a href="#_ftnref2" name="_ftn2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> A proposta esboçada na resolução do
SC-58-216 se tivesse sido colocada em prática revolucionária os métodos e
práxis evangelísticas da IPB. Destaco apenas um item da proposta para o
Instituto: ―c) Promover encontros entre presbiterianos, bem como irmãos de
outras Igrejas evangélicas, que exerçam funções na vida pública; que sejam
cientistas; educadores; escritores; jornalistas; líderes sindicais e operários;
homens de negócios; capitães da indústria; ou de qualquer outro modo
conhecedores da vida nacional. O objeto desses encontros será estudar as bases
de nossa cultura, e particularmente a influência das religiões não evangélicas
em nossa formação nacional, juntamente com a mensagem bíblico adequada à nossa
vida e época;‖ (edição online).<o:p></o:p></span></p>
</div>
</div>Guedeshttp://www.blogger.com/profile/17835865150805131032noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3525268573743794340.post-1514376454254393482021-01-07T12:22:00.007-08:002021-01-07T12:22:51.318-08:00Um Pastor Protestante e uma Experiência Ecumênica: A Capela do Convívio Cristão<p style="text-align: center;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxu1hiXigEKiLeptRr1_qLBNBmuvJMJDAI1NIG-YYYhKeGYsVGYSgvoB174nhjWFf0XbVxBFDz-Zq1aSJn2HskwrwoJkcrOkZP7YoEydbgdG9k9d0yI3BLJtYZkS4GmAZ_l87IozjmBDE/s553/capela.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="553" data-original-width="404" height="369" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxu1hiXigEKiLeptRr1_qLBNBmuvJMJDAI1NIG-YYYhKeGYsVGYSgvoB174nhjWFf0XbVxBFDz-Zq1aSJn2HskwrwoJkcrOkZP7YoEydbgdG9k9d0yI3BLJtYZkS4GmAZ_l87IozjmBDE/w270-h369/capela.PNG" width="270" /></a></div><br /> <p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Pela segunda vez o Rev. José Borges dos Santos
Jr. terá a oportunidade de recomeçar seu ministério. Assim como ocorreu quando
assumiu o pastorado da recém-formada Igreja Presbiteriana Jardim das Oliveiras
IPJO), na Alameda Jaú (SP) agora no momento de plena maturidade de vida e
ministério ele vai iniciar sua última etapa da forma que possivelmente havia acalentado
por muito tempo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Agora completamente desvencilhado das amarras institucionais
da IPB, após sua saída da IPJO, Borges sente-se motivado para estabelecer um
espaço religioso onde possa exercer plenamente suas atividades pastorais dentro
de sua concepção ecumênica eminentemente evangelical. Este novo espaço foi
registrado como <i>Instituto de Promoção e Serviço Ecumênico</i> (IPSE), mas
recebeu a alcunha carinhosa de “<i>Capela do Convívio Cristão</i>”, pois a
proposta era abrigar todos aqueles que desejassem expressar sua fé,
independentemente das questões denominacionais ou confessionais.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">É preciso esclarecer que apesar de toda esta
ênfase ecumênica, comprovado ao longo de sua trajetória histórica e acentuado
aqui na Capela do Convívio Cristão, o Rev. Borges nunca ultrapassou suas
próprias demarcações teológicas e até mesmo eclesiásticas. A estrutura,
terminologia e dinâmica da Capela, é praticamente a mesma de qualquer outra
igreja presbiteriana “não ecumênica”: pastor, presbíteros, diáconos, sociedade
de mulheres, mocidade, culto, Escola Dominical, reunião de oração, Santa Ceia,
e as liturgias dos cultos dominicais mantinham os mesmos elementos litúrgicos
da IPJO. O Conselho foi substituído por uma Diretoria, assim composta:
Presidente – Rev. Borges; Administrador – Dr. Santo Luiz Lavitola (com ele
desde os tempos da IPUSP<a href="#_ftn1" name="_ftnref1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> e IPJO); Tesoureiro – Sr.
Jovelino Affini; Secretário – Dr. João Borba de Araújo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Em seu primeiro Relatório como Presidente
(Pastor) do IPSE (outubro de </span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">1969
a dezembro 1970), falando sobre os cultos ele se expressa assim: “</span><i style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">O culto
tem se caracterizado pelo tom, de animação e alegria e, mais em particular,</i><i><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">pelo
cântico dos hinos</span></i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">”. E continua: “<i>Pode-se afirmar, sem
exagero, que se oferece às pessoas que comparecem, um serviço religioso
atualizado e edificante</i>”. Concluindo: “<i>Há um esforço continuo para
melhorar o serviço religioso da comunidade</i>”. Conforme seu primeiro
Relatório (1969/70) Borges registra que todas as providenciam para o registro
do IPSE foram finalizados em dezembro de 1970, pelo então Secretário Dr. João
Borba de Araújo.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Provavelmente por causa do formato da
construção feita para ampliar o espaço reservado para os cultos, que recebeu a
alcunha carinhosa de “<i>Capela do Convívio Cristão</i>”, cuja frequência
aumentava dominicalmente: “[...] <i>Foi quando o Sr. Amador Aguiar mandou fazer
a cobertura lateral que ficou tão bem, na forma de uma capela campestre,
pitoresca e acolhedora, onde podem sentar-se cerca de oitenta pessoas. O jardim
interno foi feito e doado pelo nosso companheiro Dr. Samuel de Mello. Criou-se,
assim, um modelo de capela rústica e de construção econômica, mas atualizada e
atraente. Podemos agora reunir, sem muito aperto, cerca de 180 pessoas</i>”
(RELATÓRIO PRESIDENTE, 1969/70). <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Em relação à frequência dos cultos ele
registra: “<i>O culto público realizou-se regularmente, aos domingos, às 11
horas, com uma frequência que oscilou entre 80 a 170 pessoas</i>”. E continua:
“<i>No último trimestre de 70 já o auditório havia crescido a ponto de ficar
muita gente ao sol assistindo o culto</i>”. E faz uma </span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">observação:
“</span><i style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Não se tem feito anuncio dos cultos, mas o auditório tende a crescer</i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">”. Ainda
neste primeiro relatório encontramos a dinâmica do IPSE neste primeiro ano de
funcionamento, além dos cultos acima mencionados:</span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 141.6pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">A
Escola Dominical, com exceção da classe de adultos, funcionou precariamente.
Realizou-se, com regularidade, embora com pequena frequência, ás terças-feiras,
a reunião matinal de oração. Realizaram-se várias reuniões de moços para
diálogos e estudos de assuntos e problemas de interesse da juventude. [...]
Organizou-se, durante o ano, um grupo de senhoras, sob a direção da Sra.
Nidelce Martins de Almeida, para confeccionar roupas para filhos de presos. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span> </span><span> </span>Tudo
que se relaciona à manutenção e funcionamento do IPSE eram resultados de
doações espontâneas das pessoas que ali frequentavam:<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 141.6pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Expresso
nosso reconhecimento ao Sr. Amador Aguiar e sua Exma. esposa [D. Lilí Aguiar] a
quem agradecemos a cessão da propriedade para o serviço do Instituto e a
construção do anexo ao salão de cultos. Outrossim, agradecemos a todos que
fizeram doações [piano, cadeiras,mesa da ceia] ao Instituto facilitando o
equipamento da sede, bem como às pessoas que regularmente e com pontualidade
prestaram serviços especializados à comunidade”. (Relatório do Presidente,
1969/70).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Ele conclui este seu primeiro Relatório
descrevendo o espírito com que o IPSE foi estabelecido e suas expectativas:<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 141.6pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">A
experiência deste período em que tudo se fez discretamente, sem qualquer
alarido ou espírito de propaganda, mostra a possibilidade e, com ela, o dever
de fazer um trabalho pacífico e construtivo que será também pioneiro nas
inovações que fizer e forem confirmadas pelos frutos produzidos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Muitas igrejas protestantes com muito mais
tempo de existência anos, nunca experimentaram uma frequência desta expressão,
portanto, depreciar esta comunidade estabelecida por Borges como sendo formada por
um grupo de “beatos” borgeanista é ignorar a realidade dos fatos. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">E em seu segundo Relatório (1971) ele descreve
o espírito que permeava ele e os demais que do IPSE participavam naquele
momento: “<i>Este Instituto é um festival de boa vontade, de contribuições
espontâneas, de trabalho voluntário, de alegria e fé e do desejo de servir a
Cristo infatigavelmente</i>”.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Em relação às suas atividades ecumênicas e
docentes, elas vão se ampliando a partir deste momento, de forma exponencial e
justaposta, pois a maioria de suas celebrações ecumênicas foi dentro do mundo
acadêmico que viveu intensamente neste último período de sua vida. Em seus
Relatórios consta um item – <i>Cerimônias Ecumênicas</i> – onde se registra
estas atividades especificas. No primeiro Relatório (1969/70) temos: Formaturas
(SP) Curso Intensivo de Auxiliar de enfermagem Braúlio Gomes; Curso de Auxiliar
de Enfermagem da Escola Paulista; Faculdade de Filosofia da Universidade
Mackenzie; Escola Paulista de Medicina. <i>Comemorações de Natal</i>: na Igreja
São Luiz (promoção das Centrais Elétricas); no Tribunal de Contas do Estado de
SP; Associação de Enfermeiras. <i>Dia Mundial de Oração</i> e <i>Dia da Bíblia</i>,
na Câmara Municipal de SP. E um subitem – <i>Cerimônia Ecumênica Cívica
Religiosa</i>: 4ª Zona Aérea (Abertura da Semana da Asa); Aniversário da Força
Pública; 50° Aniversário da Sociedade Sorotimismo. No Rio de Janeiro participa
da Abertura da Semana da Unidade.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Desde seus tempos na IPUSP Borges havia
introduzido o curso de preparação para noivos, que tinha como objetivo orientar
os futuros casais. Ele continuou este trabalho, mesmo nos períodos mais
intensos de suas atividades, </span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">inclusive
aqui no IPSE. Provavelmente por causa disto, e também pelo fato de </span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">ministrar
casamentos no rito ecumênico,</span><a href="#_ftn2" name="_ftnref2" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">[2]</span></span></span></a><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"> inclusive em templos
Católicos, bem </span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">como
seus programas de rádio, do qual ele foi um dos precursores no Brasil,</span><a href="#_ftn3" name="_ftnref3" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">[3]</span></span></span></a><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"> ele ficou muito conhecido
e começou a ser convidado para ministrar a casais da Igreja Católica Romana,
bem como em outras atividades relacionadas, como registradas em seus
Relatórios: </span><i style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">1973</i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"> – Estudos Bíblicos para Encontro de Casais da Igreja
Católica (04); em </span><i style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">1974</i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"> – nas Igrejas: São Luiz, da Santíssima Trindade –
Penha; Santo Agostinho, Rainha da Paz – Vila Formosa, (09); em </span><i style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">1975</i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">
(16); em </span><i style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">1976</i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"> para casais (21) e para jovens (02); em </span><i style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">1977 </i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Palestras
para casais (21); em </span><i style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">1978</i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"> Palestras para casais (16) e para jovens (01);
em </span><i style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">1979</i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"> Palestras para casais (10); em </span><i style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">1980</i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"> para casais (14) e
para jovens (02); em </span><i style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">1981</i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"> para casais (13); em </span><i style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">1982</i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"> para casais
(04); a partir de </span><i style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">1984</i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">, devido sua debilidade física, ele fica mais restrito
ao IPSE e não consta mais este tipo de atividade.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Nesta última etapa de seu ministério os casamentos
ecumênicos às vezes eram em maior número do que os casamentos em ritos
presbiterianos e/ou evangélicos: <i>1969/70</i> (rito ecumênico 9; rito presbiteriano
6); <i>1971</i> (rito ecumênico 11; rito presbiteriano 13). A partir de <i>1972</i>
ele já não fazia mais distinção entre um ou outro rito, colocando apenas nos
relatórios – casamentos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A brevidade temporal de existência da “<i>Capela
do Convívio Cristão</i>”, que pode ser tratada como um aspecto negativo, como
foi o caso também da Igreja Cristã de São Paulo, formada por professores da USP
e outros intelectuais protestantes presbiterianos, pois acabou encerrando suas
atividades após o falecimento do Rev. Borges, não desabona em absolutamente nada
o que o IPSE representou naquele momento histórico do protestantismo paulista.
O seu declínio, na mesma medida em que a saúde de Borges fragilizava-se, e
posterior encerramento de suas atividades, é um ranço comum em comunidades
formadas por líderes carismáticos e que não encontram novas expressões de
carismas e/ou não são preparados sucessores, o que me parece ser o caso aqui,
como ocorreu com outros dois líderes do protestantismo presbiteriano, que
também não fizeram “sucessores” <i>Erasmo Braga</i> e <i>José Manoel da
Conceição</i>.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Todavia, a “<i>Capela do Convívio Cristão</i>”,
pela sua novidade no meio evangélico protestante e na religiosidade da cidade
de São Paulo e pela expressão de seu líder e mentor, Rev. José Borges dos
Santos Jr., bem como pelo conjunto de seus membros e pelo tempo que perdurou,
merece uma pesquisa muito mais intensa e profunda do que este espaço me
permite, para se avaliar com justiça as implicações de sua expressão
temporal-existencial.<o:p></o:p></span></p>
<p align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: right;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></p>
<div style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><div style="text-align: right;"><span style="color: #7f7f7f; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Utilização livre
desde que citando a fonte</span></div><b><div style="text-align: right;"><b><span style="color: #7f7f7f; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #7F7F7F; mso-style-textfill-fill-colortransforms: lumm=50000; mso-style-textfill-fill-themecolor: background1; mso-themecolor: background1; mso-themeshade: 128;">Guedes, Ivan Pereira</span></b></div></b><span style="color: #7f7f7f; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #7F7F7F; mso-style-textfill-fill-colortransforms: lumm=50000; mso-style-textfill-fill-themecolor: background1; mso-themecolor: background1; mso-themeshade: 128;"><div style="text-align: right;"><span style="font-size: 10pt;">Mestre em Ciências
da Religião.</span></div></span><b><div style="text-align: right;"><b><span style="color: #7f7f7f; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #7F7F7F; mso-style-textfill-fill-colortransforms: lumm=50000; mso-style-textfill-fill-themecolor: background1; mso-themecolor: background1; mso-themeshade: 128;">me.ivanguedes@gmail.com</span></b></div></b><span style="color: #7f7f7f; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #7F7F7F; mso-style-textfill-fill-colortransforms: lumm=50000; mso-style-textfill-fill-themecolor: background1; mso-themecolor: background1; mso-themeshade: 128;"><div style="text-align: right;"><span style="font-size: 10pt;">Outro Blog</span></div></span><b><div style="text-align: right;"><b><span style="color: #7f7f7f; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #7F7F7F; mso-style-textfill-fill-colortransforms: lumm=50000; mso-style-textfill-fill-themecolor: background1; mso-themecolor: background1; mso-themeshade: 128;">Reflexão Bíblica</span></b></div></b><span style="color: #7f7f7f; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #7F7F7F; mso-style-textfill-fill-colortransforms: lumm=50000; mso-style-textfill-fill-themecolor: background1; mso-themecolor: background1; mso-themeshade: 128;"><div style="text-align: right;"><span style="font-size: 10pt;">http://reflexaobiblica.spaceblog.com.br/</span></div></span></div>
<p align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: right;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></p>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Artigos
Relacionados<br /></span></b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Um
Protestante Comprometido Com a Educação Brasileira<br /></span><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2017/12/um-protestante-comprometido-com.html">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2017/12/um-protestante-comprometido-com.html<br /></a></span><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A
Formação e Influência Acadêmica na Vida do Jovem José Borges dos Santos Jr <a href="https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2019/05/a-formacao-e-influencia-academica-na.html?spref=tw">https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2019/05/a-formacao-e-influencia-academica-na.html?spref=tw</a></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O
Velho Mestre – Rev. José Borges dos Santos Jr.<br /></span><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><a href="http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2016/07/o-velho-mestre-rev-jose-borges-dos.html">http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2016/07/o-velho-mestre-rev-jose-borges-dos.html</a></span><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><a href="http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2013/10/ficheiro-dissertacao-o-protestantismo.html"><br /></a></span><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;">O Protestantismo na Capital de São Paulo: A Igreja Presbiteriana Jardim das Oliveiras.<br /></span><span style="font-size: 12pt; line-height: 24px;"><a href="http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2013/10/ficheiro-dissertacao-o-protestantismo.html">http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2013/10/ficheiro-dissertacao-o-protestantismo.html</a> </span></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A
Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) e o Conselho Mundial de Igreja (CMI)<br /></span><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><a href="http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2016/05/a-igreja-presbiteriana-do-brasil-ipb-e.html">http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2016/05/a-igreja-presbiteriana-do-brasil-ipb-e.html<br /></a></span><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Mudança
de Paradigma Teológico do Protestantismo no Brasil e a Fundação da ASTE<br /></span><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><a href="http://historiologiaprotestante.blogspot.com/2015/09/mudanca-de-paradigma-teologicodo.html?spref=tw">http://historiologiaprotestante.blogspot.com/2015/09/mudanca-de-paradigma-teologicodo.html?spref=tw<br /></a></span><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Presbiterianismo
na Cidade de São Paulo - Pioneiro do Radialismo Evangélico<br /></span><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><a href="http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2014/02/presbiterianismo-na-cidade-de-sao-paulo.html">http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/2014/02/presbiterianismo-na-cidade-de-sao-paulo.html<br /></a></span><b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></b></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Referências
Bibliográficas<br /></span></b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">CASTRO,
Luís Alberto de. <b>A Trajetória do “Velho Mestre: Uma Biografia do Rev.
José Borges dos Santos Júnior – um recorte historiográfico da Igreja
Presbiteriana do Brasil. </b>Dissertação (Mestre em Divindade) – Centro
Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper, São Paulo, 2011.<br /></span><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">GARCEZ,
Robson do Boa Morte. <b>Origem da Igreja Cristã de São Paulo e a
contribuição de alguns membros para a formação da FFLCH/USP – uma expressão da
liberdade religiosa. </b>Dissertação (Mestrado em Ciências da Religião) –
Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, 2007.<br /></span><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">GUEDES,
Ivan Pereira. <b>O protestantismo na cidade de São Paulo –
presbiterianismo: primórdios e desenvolvimento do presbiterianismo.</b> Alemanha:
Ed. Novas Edições Acadêmicas, 2013.<br /></span><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">MATOS,
Alderi Souza de. <b>Erasmo Braga, o protestantismo e a sociedade
brasileira – perspectivas sobre a missão da igreja. </b>São Paulo: Editora
Cultura Cristã, 2008.<br /></span><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">MENDONÇA,
Antonio G. <b>Jesus e os últimos liberais: um estudo sobre John Mackay,
Harry E. Fosdick e Miguel Rizzo (Extrema se tangunt).</b> In Numen-
Revista de Estudos e Pesquisa de Religião, vol. 4, no. 1. Juiz de Fora,
Universidade Federal de Juiz de Fora, Editora UFJF, jan-jun/2001.<br /></span><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">PEREIRA-
João Baptista Borge. <b>"Identidade protestante no Brasil ontem e
hoje". </b>In BIANCO. Gloecir: NICOLINI. Marcos (orgs.). <b>Religare:
identidade, sociedade e espiritualidade. </b>São Paulo: Ali Print Editora.
2005.</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; text-align: right;"> </span></div>
<div style="mso-element: footnote-list;"><!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="ftn1" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><a href="#_ftnref1" name="_ftn1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"> Igreja Presbiteriana Unida de São Paulo<o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn2" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><a href="#_ftnref2" name="_ftn2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"> Nesta última etapa de seu ministério os
casamentos ecumênicos às vezes eram em maior número do que os casamentos em
ritos presbiterianos e/ou evangélicos: 1969/70 (rito ecumênico 9; rito presbiteriano
6); 1971 (rito ecumênico 11; rito presbiteriano 13). A partir de 1972 ele já
não fazia mais distinção entre um ou outro rito, colocando apenas nos
relatórios – casamentos.<o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn3" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><a href="#_ftnref3" name="_ftn3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"> Seus programas em diversas emissoras de
rádio, e por último na rádio Bandeirantes, o tornaram conhecido, admirado e
respeitado por todas as pessoas, independentemente do credo religioso. Em seu
Relatório de 1971 Borges destaca “[...] O programa das Meditações Matinais
esteve no ar, pontualmente, todos os dias, [...] que atinge, favoravelmente, e
beneficia pessoas de todas as camadas sociais e sem distinção de Credo [...]”.<o:p></o:p></span></p>
</div>
</div>Guedeshttp://www.blogger.com/profile/17835865150805131032noreply@blogger.com0