Translate

segunda-feira, 25 de junho de 2018

Protestantismo Brasileiro: Juventude Presbiteriana 50/60 - Oito Estudos de Preparação Para o Testemunho



            Poucos personagens históricos do protestantismo no Brasil tornaram-se tão contraditório quanto o missionário estadunidense Richard Shaull. Tem aqueles que o admiram e são entusiastas de sua estadia brasileira, por outro lado, temos aqueles que o repudiam e argumentam que suas ideias incendiaram a juventude protestante causando mais danos do que reparações. Evidentemente que é necessário entender o contexto histórico em que ele atuou no país para de fato compreendermos a relevância de seu trabalho principalmente junto à juventude protestante no Brasil, sem mencionar suas atividades no protestantismo na América Latina.
            Quando Richard Shaull desembarcou no Brasil, tendo como porta de entrada um convite da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) para lecionar em seu Seminário Teológico em Campinas, não seria possível prever o quanto isso mudaria a história do presbiterianismo centenário e do próprio ethos protestante brasileiro.
            Ele esta fecundado das novas perspectivas teológicas que proliferavam por toda Europa e desembocavam nas Universidades americanas e, por conseguinte nas suas denominações evangélicas. Desde seus primeiros contatos com a juventude presbiteriana a simbiose foi imediata, pois encontrava jovens entusiastas e desejosos de mudanças, nas igrejas, na Sociedade e no Brasil. Richard lhes oferece uma direção e a marcha inicia-se e avoluma-se de forma nunca antes visto no protestantismo brasileiro.
Essa juventude são filhos e netos da primeira geração de protestantes, e suas lideranças foram formados nas academias estabelecidas pelas missões protestantes que aqui haviam chegado. Esta não era uma geração de neófitos, mas moços e moças que haviam aprendido a pensar e analisar o contexto em que estavam inseridos. Mas havia se criado um fosso crescente entre as primeiras gerações e essa nova geração de protestantes. Se os pioneiros tiveram que fazer um parto fórceps e se impor pela força das leis sua presença na Sociedade brasileira, três gerações depois a situação é totalmente diferente. Agora já comodamente estabelecida e tendo adquirido seu próprio status quo, o que as denominações menos desejam são movimentos que possam produzir convulsões internas e externas.
Mas as novas gerações de jovens protestantes quer mais do que uma alienação social ou como se dizia no meio presbiteriano uma “equidistância”, a palavra de ordem mundial é “revolução” e elas estão acontecendo ao redor do globo terrestre e exigem-se mudanças. A palavra “revolução” passou a ter uma conotação extremamente pejorativa, de maneira que tudo que precisa ser “proibido” ou “inibido” era taxada de “revolução”. E a figura de Richard Shaull foi carimbada com a alcunha de “revolucionário” de maneira que tudo que ele fizesse ou deixasse de fazer era visto pelas lideranças eclesiásticas como ações danosas e perniciosas para as denominações.
Ao angariar a atenção, admiração e carinho da juventude protestante brasileira, Shaull colocou combustível na fogueira das vaidades eclesiásticas muitas vezes mais aquecidas do que as velhas fogueiras da inquisição católica romana. Suas atividades são tolhidas de forma melancólica logo após o golpe militar de 1964, mas antes mesmo Shaull pode contemplar com profunda tristeza o genocídio de toda uma geração de jovens presbiterianos e protestantes por todo o território brasileiro. Antecedendo aos próprios militares as autoridades eclesiásticas implacavelmente exerceram todo o poder institucional vigentes em suas constituições denominacionais e passaram a criar novas leis que pudessem ser instrumentos cirúrgicos para extirpar todo membro, jovem ou velho, canceroso de novas ideias revolucionarias. Totalmente tolhido de suas atividades docentes e missionárias não restou a Richard Shaull outra alternativa do que retornar para seu país e dali tentar, mas sem qualquer ação efetiva, manter acesa a chama da juventude protestante brasileira, que após esse período tornou-se e ainda continua sendo apenas uma tênue luz em meio às crescentes trevas que tem coberto o Brasil e sua Sociedade. Sem dúvida alguma essa é uma das razões pelas quais as gerações atuais colhem os frutos pútridos de uma sociedade brasileira sem quaisquer padrões morais em todas as suas instâncias – pois ao se retirar o sal que a poderia preservar ela manteve seu processo natural de decomposição.
Com esta brevíssima introdução desejo apresentar nesta série de artigos um material produzido pela Confederação da Mocidade Presbiteriana, sobre a direção do Rev. Richard Shaull, que deveria a partir de seu IV Congresso Nacional (1956 – Salvador - BA) ser distribuído para todas as Uniões de Mocidade Presbiterianas locais, tendo como objetivo despertar e inserir a juventude presbiteriana e protestante nas questões bíblicas e sociais do país. O tema da primeira lição é sugestivo: “Orientados ou Desorientados”, uma das questões colocadas ao final para servir de discussão de grupo preocupa-se com a reflexão sobre a questão central: “Se estamos desorientados, quais são as causas de nossa desorientação?”

Palavras de Apresentação
A CONFEDERAÇÃO DA MOCIDADE PRESBITERIANA tem o grato prazer de apresentar à mocidade evangélica em geral a série de estudos que preparou para seu IV Congresso Nacional. Tais como estudos, feitos por uma comissão, tiveram a orientação direta do Rev. Richard Shaull, professor do Seminário Presbiteriano de Campinas.
O folheto não foi feito para ficar numa gaveta ou sobre uma estante de livros ou ainda, para uma leitura superficial. O melhor seria que o leitor fizesse uma das seguintes coisas:
— interessar sua mocidade nos estudos dos temas aqui apresentados, dedicando, pelo menos uma reunião à discussão de cada tema. Deve haver uma ampla discussão entre todos os sócios, e um esforço de chegar a conclusões específicas que possam ser levadas à prática. Se suas mocidade tem mais de 20 sócios, convém dividi-la em grupos de 10 a 15 e fazer os estudos com esses grupos pequenos para assim dar maior oportunidades a todos de participarem na discussão;
— se você conseguir que toda a mocidade faça estes estudos, sugerimos que reúna pelo menos um grupo de lideres que possam estudar estes temas, sucessivamente, até chegar ao ultimo deles.
Os estudos que ora apresentamos abrangem três temas gerais:
— a necessidade que muitos moços sentem de mais segurança na compreensão de sua fé. O moço crente para dar testemunho de Cristo no mundo, tem que saber o que crê e possuir convicções profundas. Infelizmente, às vezes, moços mais cultos são os que têm menos certeza do que creem.
— a necessidade de conhecer melhor os problemas atuais e os movimentos sociais, políticos e até religiosos que nos rodeiam e dos quais não podemos fugir. Se Cristo nos envia ao mundo como suas testemunhas, temos que conhecer, necessariamente, a situação do homem e do mundo, entender os seus problemas e ver o significado da nossa fé cristã em relação a esses movimentos.
Estamos preparados para isto?
— a necessidade de fazer da mocidade evangélica um movimento mais dinâmico e com um conceito mais claro da sua missão na igreja e na comunidade.
Finalizando, queremos transmitir a toda mocidade evangélica o desejo sincero de os estudos que se seguem possam atingir seus objetivos. Os temas que eles abrangem são atuais, vem de encontro à ansiedade que notamos no seio de nossos moços por uma ação mais objetiva frente ao mundo. Gostaríamos de saber dos resultados querem negativos ou positivos, que por certo nos orientarão no sentido de outras publicações que venham a preencher as necessidades que temos.

I. ORIENTADOS OU DESORIENTADOS[1]
É comum ouvir-se dizer que a mocidade evangélica se encontra desorientada, que não tem certeza do que crê, nem possuiu convicções firmes. Esta atitude é à primeira vista, lógica e justificável. Nós, os crentes, somos uma pequena minoria num mundo contrario a nossa fé. Este mundo é dominado de tal maneira por certas ideias e filosofias pagãs ou seculares que quaisquer pessoas que não as aceite nem se conforme com elas é considerada antiquada. O moço crente entra em contato com todas essas, sente o seu impacto e muitas vezes fica desorientado ou vencido.
É necessário, porem, compreendermos que não podemos continuar assim. Em vez de sermos os desorientados, somos nós que hoje temos a missão de oferecer uma orientação certa para o mundo. Apesar do domínio de certas ideias que parecem determinar o pensamento de quase todos os homens, a nova geração do nosso tempo sente-se tremendamente desorientada. Não tem confiança em si mesma, nem nas filosofias do dia; não sabe de onde veio nem para onde vai; nem a sua vida nem o seu trabalho tem sentido.
Diante dessa situação, o moço crente tem uma missão muito clara: Em vez de ficar desorientado, ele é que é chamado a orientar a sua geração. E se ele falhar neste ponto, grande será a sua responsabilidade, “Se a luz que em ti são trevas, quão grande serão tais trevas! " Mat. 6:23
Esta missão de orientar o mundo é a consequência mais natural do Evangelho. Segundo ele Deus Mesmo nos revelou a sua vontade e nos mostrou o segredo do seu plano para o mundo e para cada um de nós. A pessoa que crê em Cristo já encontrou este segredo, conhece a verdade e tem um sentido definido para vida.
Três são as bases que a fé cristã nos dá para a nossa orientação em face dos problemas do pensamento e da vida em nosso tempo:
1. Deus veio ao mundo em Jesus Cristo para nos descobrir o segredo da vida e da morte e nos revelar a natureza de Deus e o destino do homem. Eis aqui uma cousa tremenda e quase incrível. Todas as filosofias c religiões do mundo são apenas esforços de homens para penetrar na obscuridade e resolver o mistério do universo. São tentativas do homem de subir a Deus. Estas religiões e filosofias podem ter muitas cousas boas e representar grandes estudo e dedicação por parte dos que as formulam porem são a final de contas, esforços humanos sujeita a todas as limitações e falhas do ser humano. São apenas produtos de seu tempo e não revelação da verdade e tema. Estas filosofias e religiões podem nos impressionar pela sua coerência lógica e pela sua originalidade; mas nunca merece nossa completa confiança porque são falíveis e mesmo as melhores parcialmente erronias.
Em face deste fato vemos precisamente o caráter extraordinário da fé cristã.
Nela o homem não trata de subir a Deus; antes, Deus desce ao homem e entra no mundo. Ela não é o resultado do esforço humano de penetrar no grande mistério de Deus e da vida; antes nela Deus se revela ao homem; isto é, “tira o véu” detrás do qual Ele e o seu plano para o mundo estão escondido. Assim Ele nos permite ver com toda clareza, o que Ele é, e o que faz. É este o significado da confissão de Pedro; Tu es o Cristo, o Filho do Deus vivo.”(Mat 16:16). Cristo é por tanto, o caminho a verdade e a vida. Na sua vida, morte e ressurreição, Deus entrou no mundo, revelou-nos a sua vontade e ainda está conosco.
Será possível ficarmos desorientados diante do mundo, possuindo uma fé com esta base? Não deveria ser ao contrário? Só o cristianismo tem este fundamento, só o cristianismo descansa na clara e completa revelação de Deus em Cristo. Podemos sentir todo o apelo e poder de qualquer ideologia de nosso tempo, porem sabemos que só em Cristo se encontra a verdade que permanecerá. Consequentemente o moço crente, perante toda essas ideologias, terá em Cristo a base duma convicção inabalável e duma vida dinâmica.
2. Deus, que veio ao mundo em Cristo vem ao nosso encontro hoje e revela a sua vontade através da Bíblia.
Jesus Cristo esteve no mundo há 2000 anos. Como então podemos entrar em contato com Ele Hoje? A resposta do cristianismo é que existe um livro que nos traz o testemunho dos que estiveram com Ele. Essas pessoas viram, ouviram e nos contaram o que Ele fez e disse.
Mas, o valor da Bíblia não está simplesmente no fato de ela preservar essa letra escrita e nos informar da vida de Jesus. Antes, a obra do Espírito Santo faz uma cousa que ninguém poderia imaginar. Quando lemos a Bíblia o Cristo de quem ela fala salta de suas páginas e ainda hoje, vem ao nosso encontro. Deus Mesmo nos fala e nos chama, e assim encontramos, de forma pessoal, o nosso destino.
É evidente que nem sempre temos esta experiência. Podemos ler e estudar a Bíblia durante anos sem que nada disto aconteça. A razão está no fato de lermos a Bíblia com uma finalidade errada. Às vezes fazemos dela um texto de ciência ou de história e a lemos para ver se é certo ou não o que ela diz sobre esses assuntos. Ou pode ser que leiamos com um desejo meramente intelectual de aprender de cor certo número de versículos ou conhecer o conteúdo de um livro ou de alguns capítulos. Isto pode ser interessante, mas não será de grande proveito.
Temos de ler a Bíblia com outro espirito. Ela é supremamente a história do que Deus tem feito através dos séculos para nos salvar e para redimir o mundo. Ela existe para nos trazer esta história e nos confrontar com a vontade de Deus, para a nossa vida. Quando lemos a Bíblia sabendo que o nosso futuro e o futuro do mundo dependem da nossa resposta às ordens do Senhor, alguma cousa tem que acontecer: Deus nos fala; Cristo vem ao nosso encontro; Deus nos revela o que Ele está fazendo e nos chama a dar a nossa vida ao seu serviço. Ouvimos, compreendemos e resolvemos obedecer.
3. O Deus que veio ao mundo em Cristo e nos encontra hoje através da Bíblia estabeleceu um povo no mundo. Nós pertencemos a esse povo que é a Igreja e nele encontramos orientação, estímulo e ajuda a todo momento.
O crente não tem de se orientar sozinho. Ele é chamado a pertencer à comunidade que Deus estabeleceu. É através dela que Deus age no mundo, e é através dela que Deus orienta e ensina. “Onde dois ou três estiverem reunidos cm meu nome, ali estarei em meio deles”.
Portanto é nessa comunidade que o moço crente se orienta e chega a compreender a vontade de Deus. A Igreja preservou a Bíblia através dos séculos; ela põe a bíblia nas nossas mãos e nos ajuda a compreender a mensagem do Evangelho. Além de tudo isto a igreja nos permite entrar em contato e comunhão com outros crentes em Cristo de tal maneira que possamos nos ajudar mutuamente a compreender melhor a mensagem de Cristo e segui-la. Para que isto aconteça, porém, cada União de Mocidade tem de ser uma verdadeira comunidade de moços que desejam ardentemente conhecer e obedecer a Jesus Cristo. Têm de se reunir, não simplesmente para ouvir programas, mas para estudar seriamente os seus problemas, permitindo que o Espirito Santo os oriente ao encontro do caminho da verdade e da obediência.
A REVELAÇÃO DE DEUS EM CRISTO; O ENCONTRO COM ESTE DEUS REVELADO ATRAVÉS DA BÍBLIA; A VIDA NA COMUNIDADE DE DISCÍPULOS DE CRISTO: Eis aí os três pontos fundamentais da nossa orientação na fé cristã. Na medida em que os seguimos encontramos uma base sólida e certa para o nosso pensamento e poderemos enfrentar a desorientação e insegurança do nosso tempo com confiança e convicção. Isto constitui o primeiro passo na revitalização do nosso movimento.

PERGUNTAS PARA SEREM DISCUTIDAS NO GRUPO:
1.         Até que ponto você tem certeza do que crê?
2.         Quem tem convicções mais firmes: o moço crente da sua União de Mocidade ou moços Espiritas, Adventistas e comunistas que você conhece?
3.         Se estamos desorientados, quais são as causas de nossa desorientação?
4.         Poderão os três pontos mencionados acima contribuir para nos dar melhor orientação? De que maneira?
5.         O que poderia fazer a sua União de Mocidade para ajudar neste sentido?

Utilização livre desde que citando a fonte
Guedes, Ivan Pereira
Mestre em Ciências da Religião.
Universidade Presbiteriana Mackenzie
me.ivanguedes@gmail.com
Outro Blog
Reflexão Bíblica
http://reflexaobiblica.spaceblog.com.br/


Artigos Relacionados
Protestantismo: Breve História dos Movimentos de Juventude Protestante Mundial (1844-1910)
Protestantismo um Estudo de Caso: Apogeu e Declínio da Juventude Presbiteriana (50/60)
Protestantismo: Juventude Presbiteriana - Willie Humphreys Gammon (Billy Gammon)
Que estou fazendo se sou cristão: Música de Protesto ou Evangelho?
O Centenário do Presbiterianismo no Brasil
A Conferência do Nordeste (Cristo e o processo revolucionário brasileiro)
Seminário Presbiteriano do Centenário: um anacronismo histórico
Rev. Richard Shaull (O Jovem Mestre)
Mudanças de paradigma teológico no protestantismo no Brasil e a fundação da ASTE.
Dietrich Bonhoeffer e a Genuína Postura Evangélico-Cristã Diante de Governos Déspotas e Corruptos
O Protestantismo na Capital de São Paulo: A Igreja Presbiteriana Jardim das Oliveiras.


Referência Bibliográfica
SILVA, Hélerson, MOURA, Enos e MORAES, Mônica. Eu faço parte desta história. São Paulo: CEP, 2002. [Secretaria de Cultura – Comissão de História da Mocidade – da Confederação Nacional da Mocidade da Igreja Presbiteriana do Brasil].
Bibliografia de Contextualização
ALVES. Rubem. Religião e Repressão. Nova ed. São Paulo: Teológica; Loyola, 2005.
ARAÚJO, João Dias de. Inquisição sem fogueiras, 2ª Ed. Rio de Janeiro: Instituto Superior de Estudos da Religião, 1982 (Edição digital – PDF).
BURITY, Joanildo. Fé e revolução - protestantismo e o discurso revolucionário brasileiro (1962-1964).Rio de Janeiro: Editora Novos Diálogos, 2011.
CAMPOS JÚNIOR, Héber Carlos de. A reação da Igreja Presbiteriana do Brasil ao “Modernismo” dentro de seus seminários nas décadas de 1950 e 1966. Dissertação (Mestrado em Divindade) - Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper, São Paulo, 2003.
FARIA, Eduardo Galasso. Fé e Compromisso – Richard Shaull e teologia no Brasil. São Paulo: ASTE, 2002.
GAMMON. Clara. Assim Brilha a Luz: a Vida de Samuel Rhea Gammon. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2003.
MENDONÇA, Antônio Gouvêia. O protestantismo no Brasil e suas encruzilhadas. IN: PEREIRA, João Baptista Borges (org.). Religiosidade no Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2012.
PAIXÃO JUNIOR, Valdir Gonzales. A Era do Trovão: poder e repressão na Igreja Presbiteriana do Brasil no período da ditadura militar (1966-1978). Dissertação (Mestrado em Ciências da Religião) – Universidade Metodista de São Paulo, São Bernardo do Campo, 2000.
PEREIRA- João Baptista Borge. "Identidade protestante no Brasil ontem e hoje". In BIANCO. Gloecir: NICOLINI. Marcos (orgs.). Religare: identidade, sociedade e espiritualidade. São Paulo: Ali Print Editora. 2005, pp. 102-109.
QUADROS, Eduardo Gusmão de. Evangélicos e o Mundo Estudantil: uma historia da Aliança Bíblica Universitária do Brasil (1957-1987). Rio de Janeiro. Ed. Novos Diálogos, 2011.
SANTA ANA. Júlio H. de. Ecumenismo e Libertação. São Paulo: CESEP; Petrópolis: Vozes. 1987.
SANTIAGO-VENDRELL, Angel Daniel. Contextual theology and revolutionary transformation in Latin America : the missiology of M. Richard Shaull. Eugene, Oregon: Pickwick Publications, 2010.
SHAULL. Richard. Surpreendido pela Graça: memórias de um teólogo. Trad. Waldo César. Rio de Janeiro: Record, 2003.
SILVA, Hélerson da. A era do furacão: história contemporânea da igreja Presbiteriana do Brasil (1959-1966). Dissertação (Mestrado em Ciências da Religião) – Universidade Metodista de São Paulo, São Bernardo do Campo, 1996.
SINNER, Rudolf von e WOLFF, Elias e BOCK, Carlos Gilberto (Orgs.). Vidas ecumênicas: testemunhas do ecumenismo no Brasil. São Leopoldo: Sinodal: Porto Alegre : Padre Reus, 2006.
SOUZA, Silas Luiz de. Pensamento social e político no protestantismo brasileiro. São Paulo: Editora Mackenzie, 2005.
TAVARES NETO, José Querino. Igreja Presbiteriana do Brasil: poder, manutenção e continuísmo. Dissertação (Mestrado em Sociologia) – Universidade Estadual de Campinas, 1997.
TORRES, João Camilo de Oliveira. História das idéias religiosas no Brasil: a igreja e a sociedade brasileira. São Paulo: Grijalbo, 1968.
TROELTSCH, Ernst. El protestantismo y el mundo modernoMéxico/Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica, 1951.






[1] O texto será mantido na grafia original com a mínima correção.

Nenhum comentário:

Postar um comentário