Um dos eventos marcantes da história
do presbiterianismo no Brasil foram as comemorações que ocorreram em seu
primeiro centenário. Alavancadas pelo Rev. José Borges dos Santos Junior o que
poderia ter sido um grande fiasco veio a se constituir em um evento de grande
envergadura até então nunca superada no transcorrer de sua história no país.
A menina dos olhos das comemorações
e particularmente para o Rev. Borges sem dúvida era a criação do Seminário Presbiteriano do Centenário (SPC), que construído a um esforço hercúleo
e fecundado das maiores expectativas e sonhos, vai sofrer um infanticídio
causado pelos movimentos intestinos que convulsionariam a IPB, logo após este
momento apoteótico.
Os presbiterianos foram os primeiros
protestantes a estabelecerem um curso teológico no Brasil, ainda nos dias de
seu missionário pioneiro Rev. Ashbel Green Simonton,[1]
conhecido na história como “Seminário
Primitivo” que apesar de sua brevidade foi responsável pela formação
de seus primeiros quatro pastores nacionais. Posteriormente a IPB construiu e
manteve initerruptamente dois Seminários Teológicos, um no Sul denominado de Seminário de São Paulo e/ou
do Sul, localizado na cidade de Campinas e
outro no Norte denominado
Seminário do Norte, sediado na cidade
pernambucana de Recife. Destas duas instituições teológico-educacionais provinham-se
os pastores para os campos ministeriais da IPB em todo o território brasileiro.
Mas diante da proximidade das comemorações do seu primeiro centenário surge o
projeto de se estabelecer um novo centro acadêmico teológico que receberia o
nome de Seminário do
Centenário, como um marco permanente da atuação teológica
presbiteriana no Brasil.
O Rev. Borges não mediu esforços para que este projeto
acadêmico pudesse deixar de ser apenas uma boa ideia e viesse a se concretizar como
um fato. Estando à frente da Igreja Presbiteriana Unidade de São Paulo (IPUSP)
conseguiu sensibilizar seus membros a contribuírem financeiramente para a
construção deste novo Seminário. Nos registros das atas desta igreja somos
informados de uma oferta especifica para a construção deste Seminário:
Oferta para o futuro seminário criada no Vale do Rio Doce:
o Sr. Paulo Guilherme Ferraz, membro da igreja unida, comunica ao presidente do
S.C. da Igreja Presbiteriana do Brasil, Rev. José Borges dos Santos Jr, que tem
à disposição do Presidente a quantia de Cr$1.000.000,00 (Hum milhão de
cruzeiros) para inicio do novo seminário a ser criado pelo Supremo Concílio. (CASTRO,
2011, p. 71).
No transcorrer da reunião do Supremo Concilio de 1958,
onde o Rev. José Borges foi reeleito Presidente, um fato inédito até aquele
momento, após a entrada e discussão de um documento oriundo do Sínodo
Minas-Espírito Santo (SME) solicitando a criação de um Seminário nos limites do
Concílio e depois de tecer diversos considerando e demonstrar o entusiasmo das
igrejas bem como as ofertas expressivas já recebidas e a disponibilidade de
área própria para sua construção o SC resolve:
a) Criar o 'Seminário do Centenário' nos limites do SME, o
que será a grande obra nas comemorações do 1º século [Centenário] de nossa
Igreja Presbiteriana. b) Nomear uma comissão responsável pela organização e
localização do referido Seminário, dentro da área de ação daquele Sínodo.
(DIGESTO, SC-58-019 - edição online - Itálico meu).
E acrescenta as diretrizes básicas que deveriam
direcionar os trabalhos do novo seminário: 1) Deve preparar ministros
especificamente a servir em regiões rurais e semi-rurais; 2) Deve oferecer
cursos que dêem aos ministros educação teológica tão boa como a que os outros
dois Seminários da Igreja. (DIGESTO, SC-58-020 – edição online)
Como no Brasil nada é tão simples, que não se possa
complicar, após diversas mudanças de local, acabou sendo construído em Vitória (ES),
passando a funcionar efetivamente a partir de agosto de 1963.
Mas nesse momento a IPB se convulsiona em uma das suas
mais complexas crises denominacional. Um dos epicentros desta crise era a
figura do missionário estadunidense Rev. Richard
Shaull que tinha desde sua chegada impactou e
conquistou a juventude presbiteriana e particularmente os alunos do Seminário
de São Paulo, no qual atuou como professor e mentor.
Na medida em que a crise institucional se avolumava e as
pressões começaram a serem crescentes, uma saída encontrada foi transferi-lo do
Seminário de Campinas, para o recém-formado Seminário do Centenário, o que
vinha em harmonia com a proposta do Rev. José Borges em mantê-lo na Igreja
Presbiteriana do Brasil, visto que ambos mais a figura do Rev. Joaquim Beato[2]
foram os fomentadores da construção do SPC.
Sem que fosse um objetivo pré-estabelecido e amadurecido
o novo Seminário proporciona a oportunidade de se estabelecer uma grade mais
flexível teologicamente, ainda que dentro de uma perspectiva ortodoxa, bem como
dentro de uma interpretação da própria resolução do SC ― preparar ministros
especificamente para servir em regiões rurais e semi-rurais. Além deste trio de
peso catedrático o novo Seminário ainda contava com outras figuras igualmente
capacitadas como Esdras Borges[3],
Celso Loula Dourado[4], Carlos Vagner, Wilson
Souza Lopes, Claude Labrunie[5],
J. Marhall Guthrie, Alfred Durand Sunderwirth e Eduardo Ramos Coelho, e outros.
Infelizmente este foi um empreendimento que começou e terminou na década de
1960.
Mas nuvens escuras já estão em formação sobre os
seminários da IPB. Em 1962 uma carta anônima, que deveria ser tratada na esfera
das autoridades acadêmica competentes do próprio seminário, criou uma celeuma e
quase levou o Supremo Concílio a fazer uma intervenção direta em Campinas. Mas
no primeiro semestre de 1966 surgiu a famosa - mão de gato - que desta vez foi
um documento elaborado por alguns seminaristas, o que diversas fontes afirmam
que foi auxiliado diretamente por um dos eminentes professores do próprio SPS
(Campinas), onde faziam diversas denuncias da situação, segundo eles, caótica e
decadente da instituição teológica. As acusações podem ser divididas da
seguinte forma, conforme Fonseca Júnior: as de ordem piedosa, as de ordem
doutrinária, as de ordem ética e as de ordem administrativa. (2003, p. 44).
Este documento ficou denominado de - Manifesto dos 15 - pois era o número total
dos seminaristas que o subscreveram.
O documento sobe à reunião do Supremo Concílio de 1966 em
Fortaleza, para ser tratado. A Constituição da Igreja (CI) permite a criação de
Comissões Especiais, mas sempre com delimitações muito especificas de atuação,
que neste caso foram totalmente extrapolados e exorbitaram os poderes da
própria CI. ―Há três categorias de comissões: temporárias, permanentes e
especiais. [...] 3 – Especiais: as que recebem poderes específicos para tratar,
em definitivo, de certos assuntos, e cujo mandato se extinguirá ao apresentar
relatório final (CI/IPB Artigo 99).
Após acalorados e exaustivos debates o Supremo Concílio
resolve:
5) Nomear uma Comissão Especial com plenos poderes para
dar execução às providências desta resolução, podendo inclusive: a) Dispensar
professores, devolvendo-os aos seus concílios de origem; b) Nomear professores
e levantar recursos em entendimento com a Tesouraria do SC; c) Reestruturar ou
organizar Diretorias dos Seminários, de modo que as medidas tomadas se tornem
efetivas (SC-66-091 - Seminários - Doc. VI).
Cada vez mais parecida com o DOPS (Departamento de Ordem
Política e Social) do governo militar, em 1970 a CES tem seus poderes ampliados:
Quanto
ao Doc. 168 - Relatório da Comissão Especial dos Seminários - O Supremo
Concílio resolve: [...] 6) Determinar às Congregações de nossos Seminários que
observam de maneira mais constante e completa aos alunos, no tocante à sua vocação,
espírito, relacionamento, atitude de vida, caráter, conduta, disciplina,
espiritualidade e posição teológica e ideológica, dando imediata
ciência aos tutores e a CES de quaisquer fatos, atitudes e
ideias que contra - indiquem o encaminhamento para o ministério;
7) Determinar que todo candidato à licenciatura ou ordenação que
provenha de Seminário ou Instituição de preparo teológico não filiados à IPB ou
por ela mantidos, obtenha por intermédio da CES reconhecimento prévio de sua
idoneidade pessoal e daquela do Curso Teológico que tenha feito antes de
dar presbitério cumprimento ao que dispõe a CI/IPB nessa matéria; (SC-70-057 -
COMISSÃO ESPECIAL DE SEMINÁRIOS - Doc. LXXIII – Itálico meu).[6]
O que deveria ser tratado como um assunto interno da
instituição teológica, conforme seu próprio regimento interno e prerrogativas
da própria CI tornam-se pública, com amplo apoio de lideranças que estavam
distantes da convivência acadêmica, produzindo uma convulsão desproporcional no
meio das igrejas e sua membresia. Tudo isto às vésperas da reunião do Supremo
Concílio que elegeria o novo Presidente e uma nova Mesa Executiva, tendo dois
nomes em proeminência: o Rev. José Borges dos Santos Junior, apoiado pela linha
mais progressista e o Rev. Boanerges Ribeiro, apoiado pela linha mais
conservadora, que coincidentemente tinha como plataforma a pureza, a justiça e
os princípios ortodoxos da Igreja.
Na reunião do Supremo Concílio, em julho de 1966, na
cidade de Fortaleza (CE), com a eleição do Rev. Boanerges Ribeiro, os
conservadores assumem o comando da IPB e imediatamente coloca em andamento um
processo de - limpeza ideológica de tudo e todos que estavam ou pudessem vir a
estar em desalinho ao pensamento da nova administração eclesiástica.
Utilizando os mesmos artifícios do então emergente Governo
Militar, os mandatários da IPB criam Comissões Especiais para serem
instrumentos políticos eclesiásticos para tratarem das questões de interesse da
Diretoria Executiva, como afirma Tavares Neto as “comissões especiais
caminham na história da IPB como o AI N° 5 foi para a ditadura militar na
história recente do Brasil” (1997, p. 105).
O primeiro alvo foram os Seminários, foco de resistência
dos progressistas, agora minoritários e reféns de uma estrutura eclesiástica
implacável e sem qualquer piedade e para a qual foi criada (SC-1966) uma
Comissão Especial dos Seminários com amplos poderes para tomarem as decisões
que fossem necessárias, incluindo o fechamento de instituição teológica que não
de adequassem à nova postura da IPB.
Na criação da CES foi determinado amplo direito de defesa
para os envolvidos, o que na pratica jamais foi respeitado, conforme atestam
muitas testemunhas oculares entrevistadas por Paixão Junior (2000). Deste modo,
nem mesmo o Dr. Waldyr Luz tão arraigado em seu conservadorismo aceitou esta
imposição da Comissão Especial dos Seminários e acabou, juntamente com os
demais que expressaram discordância, sofrendo consequências por causa disto
(1994, p. 282).
Apesar de todo esforço e articulação política do Rev.
José Borges, as evoluções da chamada - Crise dos Seminários - vai ter um
desfecho nefasto para as pretensões dos setores mais progressistas, pois ao
final dela o Seminário do
Centenário, num anacronismo desmedido com seu nome, morre ainda em
seu nascedouro (1968), com apenas parcos cinco anos de funcionamento. Foram
dispensados alunos e funcionários e expulsos todos os seus professores; nas
duas outras instituições teológicas, Campinas e Recife, houve expurgo de
professores e alunos, empobrecendo de forma indescritível a capacidade pensante
da IPB, e ao Rev. Richard Shaull não restou alternativa senão retornar aos
Estados Unidos.
Encerra-se assim de forma melancólica um dos períodos
mais tensos e efervescentes do presbiterianismo nacional. A IPB por décadas
recolheu-se ao seu lugar de invisibilidade nacional, crescendo vegetativamente.
Utilização livre desde que citando a fonte
Guedes, Ivan Pereira
Mestre em Ciências da Religião.
Universidade Presbiteriana Mackenzie
Outro Blog
Reflexão Bíblica
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O
Protestantismo na capital de São Paulo: A Igreja Presbiteriana Jardim das
Oliveiras. Dissertação (Mestrado
em Ciências da Religião). http://historiologiaprotestante.blogspot.com/2013/10/ficheiro-dissertacao-o-protestantismo.html?spref=tw
Referências
Bibliográficas
CAMPOS
JÚNIOR, Héber Carlos de. A reação da Igreja Presbiteriana do Brasil ao
“Modernismo” dentro de seus seminários nas décadas de 1950 e 1966. Dissertação
(Mestrado em Divindade) - Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper,
São Paulo, 2003.
CASTRO,
Luís Alberto de. A Trajetória do “Velho Mestre: Uma Biografia do Rev.
José Borges dos Santos Júnior – um recorte historiográfico da Igreja
Presbiteriana do Brasil. Dissertação (Mestre em Divindade) – Centro
Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper, São Paulo, 2011.
FARIA,
Eduardo Galasso. Fé e Compromisso – Richard Shaull e teologia no Brasil. São
Paulo: ASTE, 2002.
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Júlio Andrade. História da Igreja Presbiteriana do Brasil, vol. 1 e
2. São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1959.
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JUNIOR, Antônio Marques da. Por que IPU. Campinas (SP): 2003.
GUEDES,
Ivan Pereira. O protestantismo na capital de São Paulo – a Igreja
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Émile G. O protestantismo brasileiro: estudo de eclesiologia e história
social. 2ª ed. Rio de Janeiro e São Paulo: JERP/ASTE, 1981.
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Waldyr Carvalho. Nem General nem Fazendeiro, Ministro do Evangelho. Campinas:
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(Mestrado em Ciências da Religião) – Universidade Metodista de São Paulo, São
Bernardo do Campo, 2000.
TAVARES
NETO, José Querino. Igreja Presbiteriana do Brasil: poder, manutenção e
continuísmo. Dissertação (Mestrado em Sociologia) – Universidade Estadual
de Campinas, 1997.
[1] O
ex padre José Manoel da Conceição foi o primeiro pastor protestante brasileiro
a ser ordenado, mas já tinha a formação teológica.
[2]
Segundo a opinião de Araujo: ―A figura de maior destaque na formulação dos
objetivos de educação teológica nesse seminário foi. sem dúvida. Joaquim Beato,
uma das inteligências mais lúcidas do presbiterianismo.‖ (1982, p. 75).
Participou da famosa Conferência do Nordeste promovido pela CEB tratando sobre
o tema ―Os Profetas numa época de
transformações sociais‖. Após ― sair‖ da IPB filiou-se ao movimento de
igrejas presbiterianas que deram origem à nova denominação IPU. Veio a ser
professor da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), da Faculdade Unida
e Secretário de Estado do Espírito Santo. Foi suplente de Senador pelo Estado
ES na legislatura 1991-1994.
[3]
Foi um dos fundadores do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap),
do qual faz parte do Conselho e que foi fundado em 1969 por um grupo de
professores entre eles Cândido Procópio Ferreira de Camargo, Celso Lafer,
Fernando Henrique Cardoso, Ruth Corrêa Leite Cardoso e Paul Israel Singer.
Alguns dos quais afastados das universidades pela ditadura militar. Ao longo de
seus 40 anos, o Centro albergou alguns dos maiores intelectuais do País, serviu
como fórum de debate sobre os grandes problemas nacionais e suas soluções, bem
como se tornou referência da produção de conhecimento de ponta nas diferentes
ciências sociais, na filosofia e na crítica literária e artística. Durante a
ditadura militar (1964-85), seus trabalhos estiveram marcados pela produção de
conhecimento crítico independente e pela resistência ao regime. Durante o
período de transição e consolidação democrática, consolidou o perfil de um
centro de pesquisa de alto padrão. Atualmente, o Centro se encaminha de modo
progressivo para um processo de internacionalização, mediante a articulação de
parcerias internacionais duradouras e da realização de projetos de pesquisa
comparativos entre países. O foco principal do Cebrap tem sido a análise da
realidade brasileira sob um estilo de trabalho distintivo: especialização e
interdisciplinaridade a ser viço de uma análise centrada em questões relevantes
para o País. Isso tem permitido o diálogo constante entre diferentes
perspectivas teóricas, metodológicas e disciplinares. Sociólogos, cientistas
políticos, filósofos, economistas, historiadores, antropólogos, demógrafos e
urbanistas compõem as áreas temáticas da instituição e colaboram regularmente
nos projetos de pesquisa.
[4]
Foi Deputado Federal Constituinte (1987-1991) e ocupou diversas funções nesta
legislatura: Subcomissão do Poder Legislativo, da Comissão da Organização dos
Poderes e Sistema de Governo: Suplente, 1987; Comissão de Sistematização:
Titular, 1987-1988.
[5]
Após sair da IPB fez parte como pastor da Igreja Presbiteriana Unida (IPU),
teólogo, foi professor da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), no Seminário
Presbiteriano do Centenário, em Vitória e da Faculdade Unida. Foi um dos
membros fundadores da ASTE – Associação de Seminários Teológicos Evangélicos,
onde foi também Secretário Executivo por um período.
[6]
Para relacionar a atuação da CES e o DOPS, lembrar que um candidato a um emprego,
por exemplo, neste período do governo militar, precisava apresentar um
"Atestado de Antecedentes Políticos e Sociais", conhecido também como
"Atestado Ideológico", que era fornecido pelo DOPS a quem não tinha
ficha no órgão.
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