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quinta-feira, 31 de maio de 2018

Protestantismo um Estudo de Caso: Apogeu e Declínio da Juventude Presbiteriana (50/60)



            O período que se estende do inicio da década de 50 ao final da década de 60, marca o apogeu e o declínio da atuação eclesiástica de uma juventude evangélica protestante jamais repetida na jovem História do protestantismo brasileiro.
            Como em todas as demais denominações religiosas, incluindo a Igreja Católica Romana, as denominações evangélicas protestantes sentiram todas as pressões reproduzidas na sociedade brasileira e internacional em virtude das mutações avassaladoras que estão acontecendo, o que vai exigir dos líderes religiosos uma resposta satisfatória à suas respectivas comunidades.
Particularmente no Brasil este período é marcado por acontecimentos que haverão de mudar os rumos da nação e, por conseguinte da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) e todas as demais denominações evangélicas. Citando apenas alguns exemplos: a crise gerada pelo governo populista de Vargas e seu suicídio; o projeto desenvolvimentista de Jucelino Kubitschek, que produz uma onda de euforia culminando com a construção de Brasília; e a maior crise política experimentada pelo Brasil republicano iniciada na renúncia de Jânio Quadros que culmina com a implantação do regime militar de 1964, com a justificativa de barrar o avanço comunista no país.
Como todos os demais segmentos religiosos a IPB não esta imune a todas estas questões e internamente, as duas correntes, liberais e/ou progressistas e a conservadora, que até então conviviam paralelamente, ao final deste período entrarão em rota de colisão, produzindo um dos períodos mais lamentável do presbiterianismo brasileiro e que deixará sequelas irreversíveis na denominação, que começam a serem mais bem compreendida através dos trabalhos acadêmicos produzidos entre outros pelos cientistas da religião, acentuadamente a partir do final da década de noventa.
É neste período tão conturbado que sobressai a figura carismática do Rev. José Borges dos Santos Jr que experimentara o apogeu de sua liderança eclesiástica dentro da IPB, bem como no âmbito nacional e internacional do protestantismo e mesmo fora das esferas eclesiásticas.
Como desde o inicio de seu ministério pastoral Borges sempre deu muita atenção à mocidade. Mas a partir do seu período na IPUSP (Igreja Presbiteriana Unida de São Paulo) sua integração junto aos jovens foi crescente. E será em sua administração nacional que se consolidara a Confederação da Mocidade Presbiteriana (CMP). Sua capacidade intelectual alinhada à sua percepção das questões sociais e sua abertura ecumênica evangélica fazia de Borges o catalisador perfeito para o momento de efervescência da juventude presbiteriana, principalmente os formadores de opinião da classe média estudantil.
Neste momento chega ao Brasil o Rev. Richard Shaull no qual Borges encontrara reciprocidade e confluência em muitas esferas de ideias e atuações, mas não acompanhara o missionário quando este avançar demasiadamente em suas concepções teológicas, eclesiológicas e sociais; a Mocidade Presbiteriana, que já vinha atuando de forma cada vez mais acentuadamente progressista, vai se constituir no motor propulsor dos movimentos cristão protestante no país.
Anualmente a Confederação da Mocidade organizava congressos, quando se discutiam problemas específicos da missão dos jovens na atualidade, a intervenção nos problemas sociais e a estrutura eclesiástica. Em seu IV Congresso Nacional da Mocidade Presbiteriana em Salvador (BA) o então recém chegado missionário estadunidense Rev. Richard Shaull, que assumira de imediato uma cátedra no Seminário Presbiteriano de Campinas (SP) foi o preletor principal e discorreu sobre a missão, preconizando um significado novo à evangelização. Em uma entrevista Waldo César comenta sobre este momento:
O Shaull tinha um trabalho muito grande com vários campos no Brasil, inclusive com a UCEB [União Cristã de Estudantes do Brasil], viajava muito e era chamado pra conferência em tudo que era lugar. Foi outro motivo de ciumeira, porque os pastores eram os líderes de nossos encontros de jovens e congressos da mocidade. E esses pastores começaram a ser menos convidados. Uma coisa que criou um problema muito desagradável foi que o reverendo José Borges era chamado de ― velho mestre, uma grande figura. Ele teve uma influência muito grande e era sempre o grande preletor dos encontros. E quando Shaull começou a aparecer, o pessoal começou a chamá-lo de ― jovem mestre‖ (risos). Foi a gota d`água em relação à cúpula da igreja. Que negócio é esse?” (CESAR, 2011).
            Somando à estas duas figuras emblemáticas de Borges e Shaull, é justo e fundamental destacar a atuação incansável da missionária Billy Gammon (1946-1958). Filha de missionários pioneiros, cedida pela Junta de Nashville, foi responsável pela organização e estruturação da Mocidade Presbiteriana, viajando por todo território brasileiro em visita a igrejas e federações. Sua morte trágica e precoce, num acidente em Brasília, foi um golpe forte na ainda recente Confederação de Mocidade da IPB.
            Até meados da década de 30, a mocidade presbiteriana não tinha uma organização própria, mas participava ativamente de movimentos oferecidos por organizações interdenominacional[1] tais como: o Esforço Cristão, a Associação Cristã de Moços e a União de Estudantes para o Trabalho de Cristo (voltada inicialmente para os alunos secundaristas), antecessora da União Cristã de estudantes do Brasil (UCEB)[2]. A primeira União de Mocidade Presbiteriana (UMP) surgiu na IPB do Rio de Janeiro em 1934 e dois anos depois o Supremo Concílio resolver organizar UMPs em todas as igrejas no Brasil.
Desde 1946 Billy Gammon (Willie Humphreys Gammon)[3] era responsável pela Secretaria Geral da Mocidade, os jovens presbiterianos através de sua recém-formada Confederação e suas Federações e Uniões de Mocidades Presbiterianas (UMP), espalhadas em todo o território brasileiro. Sua presença deu novos rumos, pois ela fez pontes com outros grupos e federações cristãs de jovens inserindo a juventude presbiteriana com os mais diversos órgãos e igrejas num espírito de ecumenismo evangélico jamais experimentado antes, mas que infelizmente será restringido fortemente, ainda no período de Borges, e amputado completamente no período de Boanerges Ribeiro.
Em 1938 o Supremo Concílio havia criado a Secretaria Geral da Mocidade, sob a responsabilidade do Rev. Benjamim Moraes Filho, que foi sucedido em 1942 pelo Rev. Gutemberg de Campos. O 1º Congresso nacional de Mocidade reuniu-se em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, em 1946, ocasião em que foi organizada a Confederação Nacional. Até o fim dos anos 50, foram presidentes da Confederação Nacional os jovens Tércio Epêneto Emerique, Waldo Aranha Lenz César, Guaracy Maranhão, João Moreira Coelho, Joãozinho Thomaz de Almeida e Josué da Silva Mello. Outros congressos nacionais foram realizados em Recife (1949), Lavras (1952), Salvador (1956) e Alto Jequitibá (1959). Num concurso realizado nos anos 40, foi escolhido o símbolo oficial da mocidade – a tocha –, desenhado pelo Rev. Walter Reis Donald, de Sergipe.
Um fato muito importante na fermentação dessas novas ideias foi a publicação do jornal Mocidade em 1944, que havia sido fundado por Paulo Costa Lenz César como órgão da Federação do Rio de Janeiro. Outros dirigentes do jornal nos anos seguintes foram Waldo César, Rubens Nogueira e Ely Falcão. Além das questões eclesiásticas e estruturais, o jornal também debatia questões políticas e sociais o que concorreu para sua extinção, juntamente com a confederação, em uma ― “reestruturação” [intervenção] feita pela Comissão Executiva em 1960 e referendada na Assembleia do Supremo Concílio em 1962 (ARAÚJO, 1982, edição online).
Um dos movimentos importante deste período do qual a mocidade presbiteriana participou efetivamente foi I Encontro de Líderes, conjuntamente com os Metodistas, onde os palestrantes revelam a ênfase progressista daquele momento: Revs. Borges, Julio de Andrade Ferreira, Joaquim Beato, Richard Shaull, Tércio Emerique, William Schisler (IPB), Rev. Almir dos Santos (Metodista); Rev. Jaques Maury (Igreja Reformada da França).
O Centro Acadêmico do Seminário de Campinas torna-se a locomotiva dos movimentos de estudantes de teologia. Organiza diversos Encontros Ecumênicos de Seminaristas advindos das igrejas Batista, metodista, Independente e Presbiteriana. Pela ótica de um seminarista, que respirou está atmosfera, carregada de entusiasmo, publicada no jornal ― O Puritano, órgão oficial da IPB, temos este relato:
Os encontros Ecumênicos são promovidos pelos Centros Acadêmicos dos Seminários; são, portanto, iniciativa dos próprios seminaristas. Para o próximo ano já há uma comissão encarregada, não só do III Encontro, mas das relações inter-seminários. Essa comissão já está fazendo alguma coisa, e deixa aqui o seu convite aos demais Seminários do Brasil (qualquer denominação) para que participem conosco do encontro de 1958. [...]. Despertou especial interesse a tese do C. A. VIII de Setembro sobre o ―Seminarista e as Organizações Estudantis‖. Realmente, há uma obra de testemunho que somente o seminarista pode fazer. Ele não deve ser olhado somente como um futuro pastor, mas como alguém que tem um campo de ação específico, e, como universitário pode fazer muito pela causa. Esteve também no II Encontro o Sr. José Guimarães, ilustre líder sindical evangélico, que apresentou no rápido contato conosco excelentes possibilidades de conhecermos a vida do operário brasileiro. A experiência de seminaristas, especialmente presbiterianas, nas fábricas fazendo estágio, tem sido excelente, e há possibilidade de se continuar. (1957, p. 7, Apud CASTRO, 2011, p. 65).
Mas os tempos estão mudando rapidamente e nuvens escuras estão se formando no horizonte brasileiro. Os abalos sísmicos que estão por vir no solo político-social brasileiro haverão de afetar as estruturas do evangelicalismo nacional e ninguém sofrerá mais os impactos nocivos destes abalos do que a juventude protestante.
Uma das características que faltam à toda juventude é a paciência. Assim, como um rio que foi avolumado inesperadamente por inúmeros afluentes a juventude presbiteriana hasteia as bandeiras de uma ação evangélica mais atuante e inserida nos movimentos sociais.
Diante desta evolução continua dos fatos lideranças que até então apoiavam as atividades da juventude, como o Rev. Borges, começam a ver com reservas o envolvido deles nos diversos organismos interdenominacionais e sociais que se multiplicara no país.  Este posicionamento preocupante fica explicitado em suas propostas registradas no âmbito conciliar da IPB. Sobre o envolvimento dos jovens presbiterianos em atividades interdenominacionais, que sempre estimulou, expõe seu posicionamento conforme relatório enviado à Comissão Executiva, conforme Digesto Presbiteriano:
1) adotar o parecer do Presidente nos seguintes termos: a Igreja Presbiteriana do Brasil, no espírito de fraternidade com todas as denominações evangélicas do país e no desejo de atender às aspirações legítimas e elevadas da sua mocidade, reconhece a necessidade de movimentos e organizações interdenominacionais de mocidade. Aplaude, aprova e deseja amparar todos os movimentos e organizações que tenham em vista a confraternização da mocidade evangélica e o aproveitamento conjunto das energias da mocidade evangélica. Aplaude, aprova e deseja amparar esses movimentos, desde que lhe seja dado conhecimento prévio para estudo e deliberação, desde que esses movimentos sejam executados e dirigidos pelas autoridades competentes incumbidas pelas respectivas Igrejas de tratarem do assunto. Não aprovará nem poderá permitir que a sua mocidade se associe a qualquer organização religiosa que não esteja sob governo e direção de autoridade competente; (DIGESTO, CE-57-109 – edição online - Itálico meu).
Mas um rio tão caudaloso como o da juventude presbiteriana não pode ser controlado facilmente. Uma vez mais o “Velho Mestre” lança um alerta à direção maior da IPB:
Respeitosamente, quero sugerir que se examine com cuidado a orientação que se dá a congressos para jovens e estudantes realizados no Brasil, em que se dá a tarefa de ensinar a grandes mestres e teólogos estrangeiros, que não estão a par dos problemas existentes no Brasil, e, acerca dos quais é preciso informar a juventude estudiosa, em vez de tratar problemas de outros ambientes e de outros países. (CE-SC-59, Apud CASTRO, 2011, pp. 58-59).
Mas as questões envolvendo a Mocidade evoluem rapidamente, documentos começam a subir dos concílios presbiteriais (responsável pela jurisdição das igrejas locais) de diversos lugares do país, e o risco de se chegar ao total descontrole. Em resposta a um destes documentos a Comissão Executiva baixa uma resolução a todos os concílios inferiores, conforme Digesto Presbiteriano:
1) Determinar à SGM [Secretária Geral da Mocidade] que haja maior influência de pastores, que estejam a frente das igrejas, na organização da mocidade, para que ela se enquadre melhor às necessidades de nossas igrejas. 2) Determinar à SGM que procure, pelo seu trabalho, criar nos moços o espírito de melhor servir a sua igreja local, para que eles se sintam parte integrante desta Igreja e sintam a responsabilidade na solução dos problemas da Igreja local. 3) Determinar à SGM que oriente os Congressos de Mocidade no sentido de darem ênfase à verdade fundamental que o líder de mocidade tem de ser, antes de tudo, um fiel servo do Senhor Jesus, dando bom testemunho na sua igreja local e sendo exemplo de vida cristã. 4) Determinar à SGM que oriente os Congressos de Mocidade no sentido do estudo cuidadoso da administração presbiteriana e do poder moderador e deliberativo do Conselho da igreja, nas atividades das sociedades internas da igreja. 5) determinar à SGM que na organização de novos Congressos, bem como dos respectivos temários, use os serviços, exclusivamente: a) secretários presbiteriais e Sinodais da Mocidade, os quais serão membros ex-officio de toda máquina organizadora de congressos; b) pastores presbiterianos; c) moços ativos da UMP. 6) Remeter as resoluções acima à SGM. 7) Baixar essas resoluções aos Presbitérios para que estudem a reestruturação do trabalho de mocidade, no sentido de que venha servir melhor os objetivos da igreja e enviem outras sugestões que acharem pertinentes à CE-SC/IPB ou ao SC. (CE-56-029 – edição online – p. 72-73). 110
Mas os esforços do Rev. Borges e de outras lideranças progressistas não foram suficientes para acalmar os conciliares descontes e nem acalmar os anseios da juventude. A própria cúpula da IPB ainda sob a liderança do Rev. Borges faz uma primeira intervenção e posteriormente uma nova intervenção e a dissolução da Confederação Nacional coloca ponto final no único movimento da juventude presbiteriana (protestante) no tecido social-politico brasileiro em toda sua existência.
            Evidente que houve excesso e recrudescimento de todas as partes envolvidas. No calor dos acontecimentos faltaram equilíbrio, bom senso e maturidade dos envolvidos para conjuntamente procurarem soluções menos radicais e nefastas como a que foram manifestas por todos os que detinham essa responsabilidade.
            O resultante das ações e resoluções advindas daquele momento histórico é que toda uma liderança jovem se perdeu. O entusiasmo e pujança de uma geração inteira de jovens presbiterianos foram sufocados. Restando apenas um organograma eclesiástico esvaziado. Atualmente a Confederação Nacional da Mocidade foi reestruturada e esta dando sequencia aos Congressos nacionais anteriormente interrompidos, mas certamente fecundados pela mesma “equidistância” das realidades brasileiras com que a IPB sempre escolheu manter em toda sua trajetória nacional em seus mais de cento e cinquenta anos de inserção no Brasil.
Quero concluir com depoimentos representativos daqueles acontecimentos que revelam a mea-culpa dos dois lados envolvidos. O primeiro é do Revs. Waldyr Carvalho Luz e Guilherme Kerr pelo lado da ala mais conservadora da igreja e das academias e o outro é de Waldo César uma das lideranças da juventude daquele período:

O Rev. Waldir referindo-se à chegada do missionário e professor Shaull e seu impacto sobre a juventude presbiteriana: Mercê de sua dialética sutil e de seu discurso eloquente, deslumbrou os estudantes, fascinou-os, seduziu-os, ganhou-os para suas ideias, que, aliás, vinham ao encontro das aspirações da juventude acadêmica da época, e encontravam um contexto político, social e teológico muito favorável e propicio para sua evolução. (1994, p. 260 – Itálico meu).
O Rev. Guilherme Kerr analisando o perfil da juventude presbiteriana daquele momento: Porque o que temos visto por parte da mocidade nesses últimos dez anos é que ela, se de um lado está disposta a assumir a sua responsabilidade na salvação das almas, por outro não se esquece do corpo, e anseia por encontrar solução para os problemas que afligem o homem dentro da sociedade. Essa dualidade de interesses que, segundo cremos, não se opõem, mas se completam, choca-se com os interesses dominantes da igreja evangélica no Brasil. (Jornal O Puritano, 10/02/1953 – Itálico meu).
            O mais trágico destas observações de Waldyr Luz e Guilherme Kerr, é que eles e provavelmente a maioria dos demais líderes acadêmicos e pastorais da IPB, tinham plena consciência ― das aspirações da juventude da época, mas não propuseram absolutamente nada para ir de encontro a elas, não tiveram a humildade de caminhar a segunda milha, de oferecer a outra face e de perdoar setenta vezes sete, optando por criticar e perseguir os que como Shaull simplesmente os alcançou e lhes ofereceram um novo caminho.
Waldo Aranha Lenz César, com seus 84 anos e que vivenciou pessoalmente todo aquele período efervescente, pelo prisma da juventude, avaliando todos estes fatos declarou em entrevista:
Difícil relembrar atitudes que hoje, aos 84 anos, deveria reparar. Muitas, certamente. A luta interna na CEB [Confederação Evangélica do Brasil], as dificuldades dominicais com a igreja local (cultos tantas vezes teologicamente alheios à realidade social e cultural que vivíamos nos outros dias da semana), inexperiência para confrontar nossa fé com o mundo secular, tudo isso muitas vezes me levou a atitudes e pronunciamentos menos adequados. O jornal Mocidade, dos jovens presbiterianos, do qual fui diretor, era muito crítico e provocava debates com a cúpula da Igreja Presbiteriana.

Utilização livre desde que citando a fonte
Guedes, Ivan Pereira
Mestre em Ciências da Religião
me.ivanguedes@gmail.com
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Referências Bibliográficas
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[1] Que não distingue denominação; que não é exclusivo de uma igreja.
[2] Esses movimentos focados na juventude tinham forte apoio das lideranças de jovens presbiterianos. A UCEB, por exemplo, teve a presença de Wilson Fernandes, Jorge César Mota, Richard Shaull e outros, que participaram de seus congressos e colaboraram na produção de literatura (QUADROS, 2011, p. 21).
[3] WILLIE HUMPHREYS GAMMON (Billy Gammon), nasceu ern Lavras, Minas Gerais, em l.° de julho de 1916. Filha de Samuel Rhea Gammon e Clara Gennet Moore Gammon, misionários de origem norte-americana que dedicaram suas vidas ao Brasil. Pela primeira vez na história da Igreja Presbiteriana brasileira uma jovem mulher ocupava um importante cargo na direção nacional.

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