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quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Dietrich Bonhoeffer e a Genuína Postura Evangélico-Cristã Diante de Autoridades Déspotas e Corruptas


Dietrich Bonhoeffer teólogo, pastor e ativista cujo centenário se comemorou em 2006 (Nasceu a 1906 e Morreu em 1945) – é um dos muitos personagens protestantes que foram soterrados pelos escombros do protestantismo brasileiro após os desvarios e abalos sísmicos que fizeram tremer as estruturas eclesiásticas evangélicas nacionais pós 64.
            Esse extraordinário líder protestante alemão teve a ousadia e fé suficiente para enfrentar Hitler e toda sua ideologia alucinógena que atraiu e pactuou com as instituições cristãs alemãs. Bonhoeffer de fato foi uma voz que clamou no deserto de um cristianismo amalgamado com um sistema completamente ímpio e anticristo, que veio a produzir uma das maiores carnificinas da história humana de todos os tempos.
            Enquanto a igreja cristã alemã se calou acovardada e visando apenas e tão somente a autopreservação de suas instituições eclesiásticas, Dietrich Bonhoeffer abriu mão de si mesmo em prol de uma mensagem evangélica comprometida unicamente com os princípios estabelecidos nas Escrituras. O preço de tal atitude não poderia ser outro – foi preso e morto pelo Nazismo no campo de prisioneiros de Flossenbürg (Alemanha) no dia09 de abril de 1945. Mas certamente pode ser colocado na “Galeria da Fé” da História Cristã, pois jamais se contaminou ativa ou passivamente com os manjares e vinho de um governo tirânico e corrupto, cujas ações ceifaram milhões de vidas e traumatizaram outros bilhões ao longo dos séculos posteriores. A vida e o martírio de Dietrich Bonhoeffer se tornou um modelo de postura cristã    que não compactua com o mal, mas que persistentemente visa o bem maior das pessoas e da sociedade no exercício de um cristianismo vivo e atuante como um pouco de fermento que leveda toda a massa, como Jesus ensinou. De um Evangelho da graça encarnada e não um pseudo-evangelho eclesiástico-materialista-hedonista.
            Na década de cinquenta e metade da década de sessenta pela primeira e única vez em seus mais de cento e cinquenta anos de presença no país, os protestantes se fizeram sentir agentes da nossa história. Uma geração de jovens das mais diversas denominações evangélicas se fizeram presentes nas mais diversas esferas sociais do Brasil. Como pequenas doses de fermento estavam presentes no meio dos movimentos estudantis, dos operários, dos sem-terra; adentraram nas favelas e cortiços que se haviam multiplicado ao redor dos grandes centros urbanos industrializados. Inflamados por um Evangelho da graça encarnado foram ao encontro das necessidades dos desvalidos, dos abandonados, dos que nada tinham.
            Eles não se satisfaziam mais com a “equidistância” que por décadas manteve os evangélicos enclausurados em seus mosteiros e feudos eclesiásticos. Imbuídos de uma mensagem cristã evangélica bíblica eles optaram por coloca-la em prática.
Diante de um quadro de miséria produzida por empresários gananciosos e governantes e políticos corruptos (qualquer semelhança com hoje não é mera consciência) que impregnava o ar social de um repugnante fedor de podridão e morte, esta geração de jovens evangélicos ousou desejar que as pessoas e toda Sociedade brasileira pudessem através da sua mensagem evangélica e das suas vidas “sentirem o doce e maravilhoso perfume de Cristo” que proporcionaria a todos os brasileiros uma esperança concreta de vida em abundância – de uma cidadania com dignidade.
Uma das fontes que fazia pulsar fortemente o coração e a alma dessa geração foi a vida e as obras de Dietrich Bonhoeffer que começava a serem traduzidas para o Brasil e estava sendo colocadas nas mãos dos jovens estudantes secundaristas, universitários e seminaristas. Para essa geração era impossível tomar conhecimento do que havia acontecido na Alemanha de Hitler e do posicionamento evangélico de Dietrich Bonhoeffer e permanecerem em suas fortificadas e confortáveis instituições eclesiásticas.
Mas esse movimento que tem nas “Conferências do Nordeste” seu apogeu foi completamente dizimado pelos poderes eclesiásticos evangélicos indistintos, e tudo quanto essa geração ousou fazer foi apagado das páginas da historiografia oficial. Todas as lideranças, professores, pastores entre centenas de outras foram literalmente cassadas e lançadas para fora das suas respectivas esferas eclesiásticas sem qualquer caridade. A juventude com seu entusiasmo contagiante foram imediatamente calados, a União de Mocidades da Igreja Presbiteriana do Brasil, uma das mais organizadas e contestadoras da alienação eclesiástica protestante, foi oficialmente extinta por seu órgão máximo o Supremo Concílio da igreja. Dentre os motivos apontados estava a politização excessiva de algumas lideranças da mocidade, que teriam desrespeitado a liderança eclesiástica (SILVA, 1996)[1]. Em outras denominações protestantes, com menor radicalidade, os embates foram semelhantes (ABUMANSSUR, 1991)[2].   
            Como exercício de reflexão a questão é: por que Dietrich Bonhoeffer foi banido das historiografias protestantes brasileiras? Por que esta figura pujante e fervorosa foi lançada no ostracismo dos estudos acadêmicos protestantes nacionais? Por que Dietrich Bonhoeffer tornou-se uma figura subversiva nas entranhas do evangelicalismo brasileiro?
            Uma resposta simples é: porque Dietrich Bonhoeffer desnuda sem qualquer pudor a complacência e comprometimento do evangecalismo[3] nacional que nos momentos mais tensos e tenebrosos da história do país, sempre optaram por uma “equidistância”, mas cujos movimentos pendulares sempre favoreceram os poderosos e a manutenção de seus “status quo” e suas benesses. A velha e amarrotada “equidistância” jamais pendeu para o povo e suas carências e para perda de quaisquer benefícios ou prazeres.
            Neste momento em que o Brasil vive a sua maior e mais devastadora crise institucional, onde todos os Poderes Republicanos estão debaixo de suspeição e quando os cidadãos brasileiros sentem-se ameaçados e coagidos por toda sorte de violência física, moral e emocional, nos falta, como faltou na Alemanha de Hitler, homens e mulheres que se posicionem e tomem a postura bíblico-cristã de Dietrich Bonhoeffer. Que tenham coragem e fé para abrirem mão de si mesmas em prol de uma mensagem evangélica encarnada em palavras e ações dignas de Jesus Cristo. E parafraseando o nosso hino da Independência, que precisa urgentemente se tornar nosso “hit”, “Brava gente [evangélica] brasileira! Longe vá... temor servil Ou ficar a pátria livre Ou morrer pelo Brasil”.
            Dietrich Bonhoeffer escreveu diversas obras conforme pequena relação abaixo e que vale a pena serem lidos e pensados. As reflexões que convulsionaram o coração e a alma de Bonhoeffer permanecem atuais e deveriam convulsionar também a nossa vida cristã e nos empurrar para fora da nossa zona de conforto, assim como as contrações expulsam o bebê que sossegadamente vive e se nutre no útero de sua mãe. Se perguntarem para o bebê se ele quer sair pra fora irá dizer: não, estou bem aqui! Mas para que ele possa se desenvolver plenamente, sem matar a sua mãe, o organismo produz contrações cada vez mais fortes, até que ele é expulso para fora. Que as reflexões de Bonhoeffer possam se constituir em contrações cada vez mais fortes até que saiamos do conforto eclesiástico e nos lancemos para a crua e terrível realidade brasileira, pois somente assim alcançaremos a maturidade cristã e seremos de fato e de verdade sal e luz desta Nação, sem causarmos a morte da igreja evangélica brasileira.
            De acordo com Luciana Soares Ramos (2007, p. 69) em seu excelente trabalho sobre a presença e influência bonhoefferiana na América Latina, quem introduziu o pensamento teológico do pastor alemão no Brasil e posteriormente na América Latina foi o missionário estadunidense Richard Shaull, então professor do Seminário Teológico Presbiteriano em Campinas, que:
“começa a ensinas as obras de Bonhoeffer Preço do Discipulado (cujo titulo original era Nachfolge, editado em 1937, e que significava, precisamente, o seguimento), Vida em Comunhão (fruto de um curso dado aos futuros pastores no Seminário clandestino de Finkenwald da Igreja Confessante)” [itálico da autora]. Ela ainda cita Julio de Santa Ana: “Foi durante um de seus seminários no Sítio das Figueiras, Brasil, em 1952, que Richard Shaull começou a falar da obra de Bonhoeffer. Até esse momento apenas seu Nachfolge havia sido mencionado” (1976, p. 189).
         O missionário presbiteriano não apenas em suas palestras, mas também em seus diversos livros faz numerosas referências aos ensinos e reflexões teológicas de Bonhoeffer. A influência de Richard Shaull no Movimento Estudantil Cristão (MEC), que havia iniciado nos anos 1940, disseminou rapidamente as propostas do pastor alemão nas academias evangélica-protestante. Mas como mencionado acima, tudo isso se desvaneceu e foi soterrado pela demolição efetivada pelos mandatários eclesiásticos da época.
            Este espaço será utilizado para compartilharmos um pouco do pensamento e experiência de Bonhoeffer registrado nas páginas de seus livros. O primeiro será o “Discipulado” (em alemão “nachfolgen” = seguir após), escrito em 1937 um dos livros que impactaram a vida de milhares de cristãos, tanto protestantes quanto católicos romanos, em todo o mundo e que desafiou a juventude protestante brasileira na década de cinquenta e sessenta.
            Na verdade o pastor germânico originalmente o intitulou de “O Preço do Discipulado”, pois não pretendia oferecer um manual de discipulado, mas buscar o amago de ser um discípulo de Jesus na vivência cotidiana, com todas as suas lutas e desafios.
            Ele inicia sua reflexão sobre uma questão central do Evangelho – a graça. Em sua analise da realidade de como viviam a maioria dos evangélicos de seus dias (e que em nada difere da maioria dos evangélicos brasileiros), ele percebe o quanto a graça contida no Evangelho estava sendo barateado e que ele denominava de “graça barata” onde o pecado não é tratado como pecado, onde cada um pode fazer o que bem entender, onde tudo é negociável; para contrapor a tudo isso ele conclama um retorno à “graça preciosa” que para ele "é o tesouro oculto no campo, pelo qual o ser humano vende feliz tudo que possui; é a pérola preciosa, pela qual o mercador oferece todos a seus bens; é o domínio do reino de Cristo, pelo qual o ser humano arranca o olho que o faz tropeçar; é o chamado de Jesus Cristo, pelo qual o discípulo deixa suas redes para trás e o segue". Evidentemente que esse retorno não se fará sem esforço, suor e lágrimas.
            Seu ponto de partida é o material que o evangelista Mateus reuniu e que é denominado de “Sermão do Monte” (Mt 5-7). E sua ênfase está na questão da “justiça” com a qual o genuíno discípulo está plena e totalmente comprometido. O chamado de Jesus para o discipulado implica em compromisso com a justiça “dos pobres, dos tentados, dos famintos, dos mansos, dos pacificadores, dos perseguidos por causa do chamado de Jesus”.
            Evidentemente que suas colocações e afirmativas machucavam os ouvidos sensíveis dos evangélicos descompromissados com a justiça do Reino; irritavam crescentemente todos aqueles evangélicos tranquilamente arraigados em suas zonas de conforto eclesiástico; e finalmente atraíram a ira de todos aqueles que desejavam se utilizar do Evangelho para uso fruto pessoal.
            Para Bonhoeffer não há meio termo: ou resgatamos a “graça preciosa” com sua “justiça” ou fracassaremos vergonhosamente, como fracassaram os cristãos alemães. As propostas de Bonhoeffer são provocativas, densas, exigentes, prementes, mas indispensáveis para todos aqueles que desejam genuinamente ser um verdadeiro discípulo de Jesus Cristo.
            As colocações de Bonhoeffer são oásis no deserto deste evangelicalismo tupiniquim amalgamado nas estruturas eclesiásticas; são balsamo para aqueles que estão sendo afligidos pelos malefícios de uma graça barateada e comercializada; são melodias celestiais para todos ouvidos que tem sido ensurdecido com as mais desafinadas pregações mundanas proferidas dos púlpitos e mídias evangélicas nacionais.
            Quero convidar você a juntos redescobrirmos e praticarmos o genuíno discipulado de Jesus, proposto por Dietrich Bonhoeffer ao preço da perda de sua comodidade, liberdade e por fim de sua própria vida.

Utilização livre desde que citando a fonte
Guedes, Ivan Pereira
Mestre em Ciências da Religião.
Universidade Presbiteriana Mackenzie
me.ivanguedes@gmail.com
Outro Blog
Reflexão Bíblica

http://reflexaoipg.blogspot.com.br

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O Brasil pelo Prisma Protestante - 1867 (J. C. Fletcher)
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Obras de Dietrich Bonhoeffer (português e espanhol):
BONHOEFFER, Dietrich. Se não morrer... Fica só: a vida em comum. Lisboa: Livraria Alegria, 1963.
____________________. Resistência e Submissão. Tradução Ernesto J. Bernhoef. Rio de Janeiro: Pas e Terra, 1968. (Série Ecumenismo e Humanismo, v. 8).   
____________________.  Discipulado. São Leopoldo: Sinodal, 1980.
____________________. Vida em Comunhão. Tradução Ilson Kayser. 2 ed. São Leopoldo, RS: Sinodal, 1986.
_____________________. Orando com os Salmos. Tradução Martin Weingaertner. Curitiba, Paraná: Encontrão, 1995.
____________________. Tentação. Tradução Enesto J. Bernhoeft. 4 ed. São Leopoldo, RS: Sinodal, 1995.
____________________.  Ética. São Leopoldo: Sinodal, 2001.
____________________. Resistência e submissão: cartas e anotações escritas na prisão. São Leopoldo: Sinodal, 2003.
____________________. Sociología de la Iglesia: Sactorum Communio. Salamanca, España: Ediciones Sígueme, 1969. (Cubierta: Jesús Galdeano Echarri; Colección Dialogo).
____________________. Yo he amado a este Pueblo. Tradução Greta Mayena. Buenos Aires, Argentina: Editorial La Aurora, 1969. (Testimonio de responsabilidade com uma introducción de Hans Rothfels).
____________________. Quién es y quién fue Jesuscristo? Su historia y su mistério. Barcelona, Espanha: Ediciones Ariel, 1971. (Libros del Nopal).
____________________. Creery Vivir. Salamanca: Singueme, 1974.
____________________. Redimidos para lo humano: Cartas y diários (1924-1942). ALEMANY, José J. (Ed.). Salamanca, Espanã: Ediciones Sígueme, 1974. (Cubierta: Luis de Horna; Estudios Sígueme, 12).
____________________. Sociologia de La Iglesia: Sanctorum Comunio. Salamanca: Sigueme, 1980.
____________________. Prédicas e Alocuções. Tradução de Harald Malschitzky. São Leopoldo: Sinodal, 2007.

Referências Bibliográficas
BAADE, Rolf. O itinerário do pensamento ético de Dietrich Bonhoeffer. São Leopoldo-RS: EST, 1993. 54p. Monografia (Trabalho de conclusão do curso de Teologia) - Faculdade de Teologia, Escola Superior de Teologia.
BARCALA, Martin. S. Cristianismo Arreligioso: uma análise da religião a partir da teologia de Dietrich Bonhoeffer. São Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São Paulo - UMESP, 2008 (Monografia).
BETHGE, Eberhard. Dietrich Bonhoeffer: Theologian, Christian, Man for His Times. A Biography. Minneapolis: Fortress Press, 2000.
FILIPPI, Nella. Cristianesimo adulto in Dietrich Bonhoeffer. Roma: Herder, 1974.
BERNHOEFT, Ernesto J. No caminho para a liberdade: Vida e obra de Dietrich Bonhoeffer. Rio de Janeiro: Casa Publicadora Batista, 1965/66.
BETHGE, Eberhard. Dietrich Bonhoeffer: Teólogo, cristiano, hombre actual. Bilbao Editorial Espanola Desclée de Brouwer, 1970. (Nueva Biblioteca de Teologia).
BONHOEFFER: o agente da graça. Gateway Films : VISION VIDEO. São Paulo: COMEV Vídeo. Videocassete, VHS, sonoro, colorido. Dublado. Português.
CÁTEDRAS CARNAHAN. Dietrich Bonhoeffer: a 50 años de su ejecución por el tercer reich. Buenos Aires, Argentina: ISEDET, 1995.
CHAVES, Irenio Silveira. Ética Protestante e Pós-Modernidade: A formulação de uma proposta ética a partir de Dietrich Bonhoeffer. Rio de Janeiro, 2006. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
DUMAS, André. Dietrich Bonhoeffer: uma teologia para os não religiosos. In: DUMAS, André; BOSC, Jean; CARREZ, Maurice. Novas fronteiras da teologia. Irad. Jaci Corrêa Maraschin. São Paulo-SP: Duas Cidades, 1969. p. 99 - 115. (Teologia Hoje, n. 3).
____________. Una teologia de Ia realidad: Dietrich Bonhoeffer. Bilbao: Desclée de Brouwer, 1971. (Nueva Biblioteca de Teologia; 15).
FISCHER, Joaquim. Dietrich Bonhoeffer: Um mártir evangélico. Anuário Evangélico da IECLB. São Leopoldo, RS: Sinodal. (p. 51-52).
GAISER, Thomas. A Compreensão eclesiológica de Dietrich Bonhoffer a partir de Sanctorum Communio. São Leopoldo, RS: EST, 1989. 44p. Monografia (Trabalho de conclusão do curso de Teologia). Faculdade de Teologia da Escola Superior de Teologia.
HOURDIN, Georges. (2001), Vítima e Vencedor do Nazismo – Dietrich Bonhoeffer. São Paulo: Paulinas.
MALSCHIZKY, Harald. Dietrich Bonhoeffer: discípulo, testemunha, mártir, meditações. São Leopoldo: Sinodal, 2005.
MEIER, Edson. Dietrich Bonhoeffer e o centro da sua vida e obra: o Jesus Cristo vivo, o encarnado, crucificado e ressuscitado. São Leopoldo, RS: EST, 1988. Monografia (Trabalho Semestral).
MENDONÇA, Antonio Gouvêa e VELASQUES FILHO, Prócoro. Introdução ao Protestantismo no Brasil. São Paulo: Edições Loyola, 1990.
MILSTEIN. Dietrich Bonhoeffer: Vida e Pensamento. Tradução Harald Malschizky. São Leopoldo, RS: Sinodal. 2006.
MOTTA, Francisco Alencar. Igreja: Missão, Testemunho e martírio – o modelo de igreja em Bonhoeffer para a América Latina. São Bernardo do Campo, SP: Monografia, 1986. (Trabalho de conclusão de curso de Teologia) – UMESP.
RAMOS, Luciana Soares. A recepção da teologia de Dietrich Bonhoeffer na América Latina. São Bernardo do Campo, UMESP, (Dissertação de Mestrado). 2007.
SANTA ANA, Julio de. The influence of Bonhoeffer on the Theology of Liberation. Ecumenical Review (WCC/Geneva), v. XXVII, n. 2, abr. 1976. P. 189.
SLANE, Graig. Bonhoeffer, o Mártir. São Paulo. Editora Vida, 2007.
SOUTO, José Carlos Soares. Bonhoeffer e a pregação do evangelho: uma proposta de comunicação da fé para os dias atuais. Belo Horizonte, MG: Monografia, 1997. (Trabalho de conclusão do curso de Teologia), UMESP.
VELASQUES FILHO, Prócoro. Uma ética para nossos dias. Origem e evolução do pensamento ético de Dietrich Bonhoeffer. São Bernardo: Editora Teológica/IMES, 1977.
ZERNER, Ruth. Bonhoeffer, Dietrich. Enciclopédia Histórico Teológica da Igreja Cristã, v. I, 205. Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, 1998.





[1] SILVA, H. A era do furacão: história contemporânea da Igreja Presbiteriana do Brasil (1959-1966). Dissertação (Mestrado em Ciências da Religião) ‒ Universidade Metodista de São Paulo, São Bernardo do Campo (SP), 1996.
[2] ABUMANSSUR, E. A tribo ecumênica no Brasil nos anos de 60 e 70. Dissertação (Mestrado em Ciências da Religião) - Pontíficia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 1991.
[3] Evangelicalismo é uma concepção originária de "evangélico", o Evangelicalismo é um movimento teológico originário do Protestantismo, mas que não se limita a ele, que crê na necessidade de o indivíduo passar por uma experiência de conversão ("nascer de novo", "aceitar Jesus") e que adota a Bíblia como única base de fé e prática (MENDONÇA E VELASQUES, 1990). Utilizo esse termo aqui para identificar principalmente as chamadas igrejas protestantes históricas, que foram as primeiras a se transplantarem para o Brasil no final dos oitocentos.

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