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segunda-feira, 7 de abril de 2025

CALVINO em Cinco Minutos - O Que Devemos Conhecer de Deus


João Calvino figura, indiscutivelmente, entre os nomes mais mencionados e comentados da Reforma Protestante. Paradoxalmente, contudo, ele permanece amplamente desconhecido, pois é raro encontrar entre seus "fãs" quem tenha lido, ao menos, uma de suas obras.

Sua obra magna é As Institutas da Religião Cristã, a qual muitos que se identificam como "calvinistas" sequer leram um dos quatro volumes que compõem a obra. A biblioteca calviniana é vastíssima, composta por obras teológicas, comentários bíblicos que abrangem quase todos os livros da Bíblia, tratados sobre os mais diversos temas e suas primorosas correspondências, que ultrapassam a marca de mil cartas. Muitas dessas correspondências revelam-se, inclusive, verdadeiros tratados teológicos e acadêmicos sobre as mais variadas questões.

Os trechos apresentados nesta série serão retirados desta importante e sempre atual obra teológica de João Calvino. Por conta do espaço limitado, iremos explorar o conteúdo gradualmente, em partes menores, permitindo que os leitores compreendam melhor suas ideias e, quem sabe, sintam-se motivados a explorar a obra em sua íntegra.

Hoje, há uma variedade de traduções disponíveis em português, distribuídas por diferentes editoras, facilitando o acesso a essa obra monumental. A leitura desta obra é uma ferramenta inestimável para introduzir o leitor à tarefa de pensar bíblico-teologicamente sobre os princípios fundamentais de uma fé saudável e edificante.

O desafio que Calvino enfrentou, e com sucesso, foi formular a doutrina cristã de uma maneira que preservasse a fidelidade às suas origens, garantindo relevância para seu contexto histórico — algo que se mantém até os dias atuais.

Calvino produziu ao menos cinco edições de sua obra, nas quais revisa e amplia o conteúdo. As edições em latim[1] são datadas de: 1536, 1539, 1543, 1550 e 1559. Esta última, realizada poucos anos antes de seu falecimento, é considerada o Opus Magnum do reformador genebrino.

A Carta dedicatória de João Calvino ao rei Francisco I[2] (1494–1547) da França, é uma leitura indispensável. Nela, Calvino explica os motivos que o levaram a escrever As Institutas e defende os protestantes, chamados na França de huguenotes, das acusações injustas feitas pelos opositores, como os romanistas. Nesse texto, ele apresenta uma defesa detalhada e expõe suas ideias teológicas e razões.

Como mencionado no artigo, vou reunir pequenos trechos sequenciais para que, a cada publicação, você possa ler e entender as explicações de Calvino de maneira mais acessível. Essa iniciativa pode incentivar os leitores a conhecerem melhor suas argumentações e ensinamentos.


[1] O latim era a língua universal da academia e da teologia na Europa durante o século XVI, permitindo que sua obra alcançasse um público mais amplo, incluindo estudiosos, líderes religiosos e políticos de diferentes países. Ele também as traduziu para o francês, sua língua nativa, por duas razões: dar suporte aos huguenotes franceses e alcançar um público maior, especialmente entre os cristãos que não tinham acesso ao latim, a língua acadêmica daquela época [equivalente ao inglês hoje].

[2] Nos tempos de Calvino, Francisco I enfrentava tensões religiosas crescentes devido à disseminação do protestantismo na França. Embora inicialmente, por questões políticas, tenha mostrado certa tolerância, ele acabou adotando uma postura mais repressiva contra os huguenotes (protestantes franceses), especialmente após o chamado "Caso dos Cartazes" (1534), criticando a missa católica.

LIVRO 1 – (18 capítulos)

O CONHECIMENTO DE DEUS E O CONHECIMENTO DE NÓS MESMOS SÃO COISAS CORRELATAS E SE INTER-RELACIONAM

1. O Conhecimento de nós mesmos nos conduz ao conhecimento de Deus

 

Quase toda a soma de nosso conhecimento, que de fato se deva julgar como verdadeiro e sólido conhecimento, consta de duas partes: o conhecimento de Deus e o conhecimento de nós mesmos. Como, porém, se entrelaçam com muitos elos, não é fácil, entretanto, discernir qual deles precede ao outro, e ao outro origina.

 Em primeiro lugar, visto que ninguém pode sequer mirar a si próprio sem imediatamente volver o pensamento à contemplação de Deus, em quem vive e se move [At 17.28], por isso longe está de obscuro o fato de que os dotes com que somos prodigamente investidos de modo algum provêm de nós mesmos. Mais ainda, nem é nossa própria existência, na verdade, outra coisa senão subsistência no Deus único.

 Em segundo lugar, por estas mercês que do céu, gota a gota, sobre nós se destilam, somos conduzidos à fonte como por pequeninos regatos. Aliás, já de nossa própria carência melhor se evidencia aquela infinidade de recursos que residem em Deus. Particularmente, esta desventurada ruína em que nos lançou a defecção do primeiro homem nos compele a alçar os olhos para o alto, não apenas para que, jejunos e famintos, daí roguemos o que nos falte, mas ainda para que, despertados pelo temor, aprendamos a humildade.

Ora, como no homem se depara um como que mundo de todas as misérias, e

 desde que fomos despojados de nosso divino adereço, vergonhosa nudez põe a descoberto imensa massa de torpezas, do senso da própria infelicidade deve necessariamente cada um ser espicaçado para que chegue pelo menos a algum conhecimento de Deus.

 E assim na consciência de nossa ignorância, fatuidade, penúria, fraqueza, enfim, de nossa própria depravação e corrupção, reconhecemos que em nenhuma outra parte, senão no Senhor, se situam a verdadeira luz da sabedoria, a sólida virtude, a plena abundância de tudo que é bom, a pureza da justiça, e daí somos por nossos próprios males instigados à consideração das excelências de Deus. Nem podemos aspirar a ele com seriedade antes que tenhamos começado a descontentar-nos de nós mesmos. Pois quem dos homens há que em si prazerosamente não descanse, quem na verdade assim não descanse, por quanto tempo é a si mesmo desconhecido, isto é, por quanto tempo está contente com seus dotes e ignorante ou esquecido de sua miséria?

Consequentemente, pelo conhecimento de si mesmo cada um é não apenas aguilhoado a buscar a Deus, mas até como que conduzido pela mão a achá-lo.

 

João Calvino

Institutas da Religião Cristã

1559

 

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Calvino e Suas Institutas – Uma Leitura: Introdução

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Calvino - Prefácio das Institutas: Carta ao rei Francisco I https://historiologiaprotestante.blogspot.com/2022/06/calvino-prefacio-das-institutas-carta.html?spref=tw
Calvino Singularidades: O Motivo Primário Para Escrever as Institutas
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Calvino: Comentários Bíblicos em Ordem Cronológica
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Calvino e a Importância da Música (1ª Parte)
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Referências Bibliográficas

CALVINO, João. As Institutas da Religião Cristã, edição clássica, em quatro volumes, tradução de Waldyr Carvalho Luz, com base na edição de 1559 em latim. São Paulo: Editora Cultura Cristã, Primeira Edição, 1984.

___________. As Institutas ou Instituição da Religião Cristã (da edição original francesa de 1541). Tradução e leitura de provas Odayr Olivetti; revisão e notas de estudo e pesquisa Herminsen Maia Pereira da Costa. 1ª edição. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2002.

___________. As Institutas ou Instituição da Religião Cristã, em dois volumes, tradução de Carlos Eduardo de Oliveira [vol 1], Omayr J. de Moraes Jr. e Elaine C. Sartorelli [vol 2], com base na edição de 1559 em latim. São Paulo: Editora da UNESP, 2008 [vol 1] e 2009 [vol 2].

CALVINO, João. O Livro dos Salmos. Tradução Valter Graciano Martins. São Paulo: Paracletos, 1999, Vol. 1.

D'AUBIGNÉ, J. H. Merle. The Reformation in Europe in the time of Calvin. Vol. VIII. Translated William L. R. Cates. New York: Robert Carter and Brothers, 1879.

FERREIRA, Wilson Castro. Calvino: vida, influência e teologia. Campinas, SP: Edição de Luz Para o Caminho, 1985.

HALL, David W. e LILLBACK, Peter A. (Eds.). A Theological Guide to Calvin's Institutes – essays and analysis. Phillipsburg, New Jersey, P & R Publishing, 2008. [PACKER, J. I, Prefácio, p. xiii].

WILEMAN, Willian. John Calvin: his life, his teaching, and his influence. London: Robert Banks and Son. 

CALVINO, João. Tratado da Religião Cristã - Vol. 1 - Baixar PDF



[1] Os textos citados nesta série serão extraídos da tradução do querido Dr. Waldyr Carvalho Luz (1984), um dos pioneiros para a língua portuguesa. Tomo a liberdade de utilizar uma linguagem mais acessível, visto que o Dr. Waldir fez sua tradução visando a conclusão de seu curso de doutorado, de maneira que ele utiliza o português clássico formal e não o popular. O Dr. Waldyr Carvalho Luz traduziu as Institutas diretamente da versão em latim de 1559, que é a edição definitiva da obra de Calvino. Essa pioneira tradução ajudou a solidificar os fundamentos da teologia reformada calvinista no Brasil, bem como inspirou outros tradutores e estudiosos a se dedicarem à tradução de obras clássicas reformadas.

 


sexta-feira, 4 de abril de 2025

Bibliografia Reformada: Confissões Reformadas Harmonizadas[1]

 


As igrejas reformadas dos séculos XVI e XVII produziram várias tradições de confissões reformadas ortodoxas que diferenciavam a fé reformada tanto do catolicismo romano quanto de outros grupos de igrejas protestantes. As tradições mais conhecidas dessas confissões incluem a tradição suíça, representada pela Primeira e Segunda Confissões Helvéticas (1536; 1566) e pela Fórmula de Consenso Helvético (1675); a tradição escocesa-inglesa, representada pela Confissão Escocesa (1560), os Trinta e Nove Artigos (1563), a Confissão de Fé de Westminster (1646-1647) e os Catecismos Menor e Maior (1647) da Assembleia de Westminster; e a tradição holandesa-alemã, representada pelas Três Formas de Unidade: a Confissão Belga de Fé (1561), o Catecismo de Heidelberg (1563) e os Cânones de Dort (1618-1619).

Dessas confissões reformadas, as sete mais rigorosamente seguidas por várias denominações reformadas atualmente são as Três Formas de Unidade, a Segunda Confissão Helvética e a Confissão e os Catecismos de Westminster. Preparei esta harmonia dessas sete confissões a pedido de um grupo de editores de periódicos reformados. A harmonia aborda os temas com base nas traduções ou versões mais utilizadas em inglês dessas confissões. Foi realizada uma atualização mínima na ortografia e pontuação para garantir consistência. Os editores acreditam que essa harmonia facilitará o acesso ao conteúdo das grandes conferências reformadas e ajudará os cristãos reformados holandeses, húngaros, presbiterianos ingleses e outras tradições reformadas [Brasil] a desenvolver uma apreciação mais profunda pelas confissões uns dos outros.

A harmonia inclui uma bibliografia reformada anotada, projetada para auxiliar estudantes iniciantes e avançados da fé reformada. Estruturei as divisões temáticas e a bibliografia conforme os artigos da Confissão de Fé Belga, a mais antiga confissão reformada presente na harmonia. Gostaria de receber sugestões de acréscimos a esta bibliografia para futuras edições. Encaminhe suas sugestões para 2919 Leonard NE, Grand Rapids, MI 49525 (fax: 616-977-0889; e-mail: jrbeeke@aol.com ).[2]

Agradeço ao meu estimado amigo Sinclair B. Ferguson por me ajudar a escrever a introdução histórica das sete confissões reformadas contidas nesta harmonia. Também agradeço aos meus diagramadores, Gary e Linda den Hollander, que meticulosamente formataram e revisaram o documento. Que Deus, em Sua graça, use este volume para despertar uma apreciação mais profunda pelas nossas confissões reformadas e para estimular uma maior comunhão entre os crentes reformados de todo o mundo de língua inglesa [e outras], independentemente da tradição reformada a que pertençam. A beleza deste livro está em destacar a harmonia entre as confissões reformadas, apesar da diversidade das várias tradições históricas." [destaque meu].

Joel R. Beeke

Cronológica das Confissões Reformadas

Confissão Belga de Fé (1561)

Também conhecida pelo termo latino do século XVII Confessio Belgica, refere-se aos Países Baixos, englobando tanto o norte quanto o sul, que hoje correspondem à Holanda e à Bélgica. Outros nomes para a Confissão Belga incluem "Confissão Valã" e "Confissão dos Países Baixos".

Esse nome “Confissão Valã” é referência à comunidade francófona (de fala francesa) do sul da Bélgica e corresponde às crenças fundamentais da Confissão Belga, sendo amplamente adotada por igrejas reformadas, especialmente durante a Reforma.

Países Baixos era uma região que na época abrangia tanto o norte quanto o sul dos atuais Holanda e Bélgica.

Em 1566, essa Confissão foi revisada pelo Sínodo de Antuérpia. Posteriormente, foi regularmente adotada pelos sínodos nacionais holandeses realizados nas últimas três décadas do século XVI. Após uma revisão adicional, o Sínodo de Dort (1618-1619) adotou a confissão como um padrão doutrinário obrigatório para todos os oficiais das igrejas reformadas.

Catecismo de Heidelberg (1563)

É um documento histórico e teológico importante, originalmente escrito em alemão. Ele contém perguntas e respostas destinadas a ensinar os fundamentos da fé cristã reformada.

Foi escrito em Heidelberg, Alemanha, a pedido do Eleitor Frederico III (1516-1576), que encarregou Zacharius Ursinus (1534-1583), um professor de teologia de 28 anos da Universidade de Heidelberg, e Caspar Olevianus (1536-1587), o pregador da corte de Frederico, de 26 anos, de preparar um catecismo reformado para instruir os jovens e guiar pastores e professores.

O conhecimento acadêmico de Ursinus e a eloquência de Olevianus são evidentes no Documento finalizado, que foi chamado de “um catecismo de poder e beleza incomuns, uma obra-prima reconhecida”.

Segunda Confissão Helvética (1566)

A primeira Confissão (1563) não satisfez plenamente os diversos ramos protestantes, devido discordâncias sobre a "presença real" de Cristo na Ceia do Senhor, uma questão que somente foi tratada posteriormente — pelo menos para calvinistas e zwinglianos—no Consenso de Zurique (Consensus Tigurinus) de 1549.

Praticamente é um trabalho pessoal de Heinrich Bullinger de 1562, que posteriormente foi  solicitado por Frederico III, Eleitor do Palatinado, que o traduz  para o alemão, para usá-lo como defesa contra as críticas luteranas na Dieta Imperial de 1566. Após algumas revisões em uma conferência em Zurique naquele mesmo ano, a confissão foi aprovada por Berna, Biel, Genebra, os Grisões, Mulhausen, Schaffhausen e St. Gallen. Foi amplamente aceita posteriormente na Escócia, Hungria, Polônia e outros lugares.

Cânones de Dort (1618-1619)

Esse documento foi produzido no transcorrer do Tribunal do Sínodo de Dort (1618 e 1619), sobre os Cinco Principais Pontos da Doutrina em Disputa na Holanda que ficou popularmente conhecido como os Cânones de Dort ou os Cinco Artigos Contra os Remonstrantes (Arminianos). Consiste em declarações doutrinais adotadas pelo Sínodo, que se reuniu na cidade de Dordrecht em 1618-1619. Embora este fosse um sínodo nacional das Igrejas Reformadas da Holanda, tinha um caráter internacional. Era composto por vinte e sete delegados estrangeiros representando oito países, além de seus sessenta e dois delegados holandeses.

Esses pontos ficaram conhecidos como os Cânones de Dort, ou os "Cinco Pontos do Calvinismo".

Confissão de Fé de Westminster (1647)

A Confissão de Fé produzida pelos teólogos de Westminster é, sem dúvida, um dos documentos mais influentes do período pós-Reforma da igreja cristã. Elaborada com precisão, é uma exposição cuidadosa da teologia reformada do século XVII. Apesar da serenidade que transparece em suas frases, ela foi concebida em meio às intensas turbulências do cenário político que a cercava.

O pensamento teológico predominante na elaboração da Confissão de Fé de Westminster foi o calvinismo, uma teologia reformada fundamentada nos ensinamentos de João Calvino. Essa confissão reflete uma teologia centrada na soberania de Deus, na autoridade das Escrituras e na doutrina da graça. Além destes pontos abrange outras temáticas: como a providência divina, os sacramentos, a vida cristã e a organização da igreja, sempre pela perspectiva reformada e bíblica.

Catecismo Menor de Westminster (1647)

Esses Catecismos foram criados com o propósito de instruir e fortalecer a fé dos cristãos de forma clara e prática. Foram elaborados para atender às demandas de diferentes públicos e às diversas necessidades da igreja reformada no século XVII, especialmente nas regiões da Escócia e Inglaterra.

O Catecismo Menor contém 107 perguntas para as quais, em geral, são formuladas respostas de uma única frase, embora ocasionalmente uma resposta mais detalhada seja dada. O padrão seguido é amplamente o da Confissão de Fé, mas aqui as definições teológicas dadas são compactas e concisas.

Catecismo Maior de Westminster (1648)

Praticamente um ano depois, foi elaborado o chamado Catecismo Maior que reflete a mesma teologia e diversas características do anterior, mas, explorando uma variedade mais abrangente de assuntos com um nível maior de profundidade. Ele inclui 196 perguntas e respostas, muitas delas consistindo em mais de cem palavras organizadas em frases detalhadas e complexas.

Contents

Foreword         vii

Historical Introduction to the Reformed Confessions  ix

Introduction     2

Theology: The Doctrine of God

The Being and Attributes of God        6

 Revelation       8

The Holy Scriptures     10

The Apocrypha             18

The HolyTrinity            20

The Godhead of the Son         24

The Godhead of the Holy Spirit           26

God's Decrees and Predestination       28

Creation           36

Providence       40

Anthropology: The Doctrine of Man

The Fall of Man, Original Sin, and Punishment           46

God’s Covenant with Man       52

Free Will and Inability              56

Christology: The Doctrine of Christ

Christ the Mediator      62

The Names of Christ    62

The Natures of Jesus Christ     66

The Offices of Christ    68

The States of Christ     74

God’s Just Mercyin Christ        82

The Promises ofthe Gospel      82

Soteriology: The Doctrine of Salvation

Common Grace and External Calling   88

Effectual Calling and Regeneration      90

Saving Faith    94

Justification      98

Sanctification   104

Adoption         106

Repentance and Conversion    108

GoodWorks      114

Perseverance   118

Assurance        126

The Law of God           130

The First Commandment         136

The Second Commandment     140

The Third Commandment        144

The Fourth Commandment      148

The Fifth Commandment         152

The Sixth Commandment         156

The Seventh Commandment    158

The Eighth Commandment      160

The Ninth Commandment        162

The Tenth Commandment and Application     166

Christian Liberty          170

Prayer and Fasting      172

The Lor’s Payer            176

Ecclesiology: The Doctrine of the Church

The Doctrine ofthe Church      188

Union with Christ and the Communion of Saints        196

The Government and Office-bearers of the Church     198

The Means of Grace: Word and Sacrament     208

Holy Baptism   216

The Lord’s Supper       220

Civil Authorities           230

Celibacy, Marriage, Divorce, and Family Life   234

Eschatology: The Doctrine of the Last Things

Resurrection fromthe Dead     240

The Last Judgment and Eternity          242

Selected Bibliography              247

 

Utilização livre desde que citando a fonte
Guedes, Ivan Pereira
Mestre em Ciências da Religião.
Universidade Presbiteriana Mackenzie
me.ivanguedes@gmail.com
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Referência Bibliográfica

BEEKE, Joel R. e FERGUSON, Sinclair B. (editors). Reformed confessions harmonized. Michigan: Published by Baker Books. Third printing, February 2000.

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Reflexões sobre a Reforma Protestante: Introdução

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Boêmia a Terra Fecundadora das Reformas Religiosas

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Reforma 500 anos – John Wycliffe

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[1] O livro está em inglês. Traduzi apenas o prefácio, escrito por Joel R. Beeke, e alguns pequenos trechos com o objetivo de despertar o interesse do leitor do blog e auxiliar na compreensão do conteúdo da obra original.

[2] A edição do livro em questão é de 1999, terceira edição 2000, é possível que o email citado não seja mais o mesmo.

terça-feira, 25 de março de 2025

História da Igreja: Desenvolvimento Crescente do Poder Papal

Desde o final do século II, a Igreja Romana foi adquirindo um status diferenciado, pois muitos conflitos eclesiásticos eram mediados por seus bispos. Diferentemente do que ocorria no Oriente, em Roma houve poucas divergências teológicas e, portanto, menos divisões eclesiásticas.

          Durante os chamados Concílios Ecumênicos, o bispo de Roma tinha o mesmo peso e relevância que os demais representantes da igreja cristã. No primeiro grande Concílio de Nicéia (325), o sexto cânon confere aos bispos de Roma, Constantinopla, Antioquia e Alexandria, localizadas nos grandes centros de poder do Império, autoridade igual e equivalente, sem qualquer primado sobre as igrejas nos domínios imperiais.

No Concílio de Sardes (345 ou 347), abre-se uma fresta que somente se ampliaria, ao delegar ao bispo de Roma a função de supervisor ou revisor de processos eclesiásticos que estivessem sob questionamentos. Aqui começa o conflito que produziria o primeiro grande Cisma entre Oriente e Ocidente.

No Segundo Concílio de Constantinopla (553), convocado pelo imperador Justiniano I, o então bispo de Roma, Virgílio, recusou-se a participar e apoiar as resoluções e, por esta razão, foi exilado. Posteriormente, para ratificar a infalibilidade papal, os decretos foram reconhecidos.

No Terceiro Concílio de Constantinopla (680), convocado pelo imperador Constantino Pogonato, que inclusive presidiu as sessões, o bispo de Roma, Honório, foi condenado e anatematizado como herege — pois havia dado sua aprovação a um documento imperial conhecido como Ectese, que apoiava o monotelismo, uma doutrina condenada que afirmava que Jesus não tinha duas vontades (humana e divina), mas apenas a vontade divina.

No Quarto Concílio de Constantinopla (692), convocado pelo imperador Justiniano II, foram reafirmados os mesmos privilégios para Constantinopla, dados também a Roma, Alexandria, Antioquia e Jerusalém.

Principais Ajustes

§  Apesar de, durante sete séculos, lhe ter sido negada uma primazia sobre as igrejas cristãs, os romanos não desistiram de seus propósitos. Alguns fatores históricos contribuíram para que os romanos alcançassem seu tão desejado primado, ainda que somente sobre o cristianismo no Ocidente.

§  O grande fator que alimentava esse desejo de supremacia de Roma sobre a totalidade do cristianismo era o fato de que havia apenas um imperador sobre todos. Perguntas eram formuladas em todos os lugares: os bispos governavam as igrejas, mas quem iria governar os bispos? O bispo da Igreja deveria exercer a autoridade que o imperador exercia no Império?

§  Inicialmente todos os líderes cristãos eram chamados de Patriarcas, em Roma passou a ser chamado de Papa (papai).

§  Roma reivindicou para si a autoridade apostólica com base na tradição de que Pedro foi o primeiro bispo de Roma e, como chefe dos apóstolos, teria possuído autoridade sobre toda a Igreja. Para isso, utilizavam dois textos dos Evangelhos: "Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja" e "Apascenta as minhas ovelhas." A interpretação era de que Pedro foi o primeiro cabeça da Igreja e que, em seguida, seus sucessores, os papas de Roma, deveriam continuar exercendo sua autoridade.

§  Entre os dois centros do cristianismo, Constantinopla e Roma, a segunda soube impor melhor sua autoridade sobre os demais. Manteve-se mais ortodoxa, enquanto o centro oriental enfrentou intermináveis embates doutrinários.

§  A Igreja de Roma implementou um cristianismo prático. Sempre deu muita atenção aos necessitados e, quando houve períodos de fome ou peste, abriu-se para atender a todos, mesmo os que não professavam a fé cristã. Auxiliava as igrejas mais carentes em outras províncias. Uma das cenas mais emblemáticas dessa postura é a de um oficial pagão em Roma que exigiu que a Igreja mostrasse seus tesouros. O então bispo romano mandou reunir seus membros pobres e disse: “Estes são nossos tesouros”.

§  O fato de Roma haver deixado de ser a capital do Império, em detrimento de Constantinopla, foi mais positivo do que negativo para as pretensões do clero romano. Enquanto na nova capital os imperadores mandavam e desmandavam nas pendências eclesiásticas, em Roma não havia a figura do imperador para ofuscar o poder papal, que estendia seu domínio por toda a região. As lideranças públicas europeias (Ocidente) sempre olharam para Roma com respeito. Com a distância da nova capital e de seu imperador, e com a proximidade do declínio do próprio Império, os "ratos" começaram a pular cada vez mais para o "navio" sob o comando do Pontífice Romano.


Utilização livre desde que citando a fonte
Guedes, Ivan Pereira
Mestre em Ciências da Religião.
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Referências Bibliográficas

BETTENSON, Henry. Documentos da Igreja Cristã. São Paulo: Aste, 2011.

BURNS, E. M. História da Civilização Ocidental. Vol. 1. 44. ed. São Paulo: Globo, 2005.

CAIRNS, E. E. O cristianismo através dos séculos. São Paulo: Vida Nova, 2008.

GONZÁLEZ, J. L. Uma história do pensamento cristão, v. 1. Tradução Paulo Arantes, Vanuza Helena Freire de Matos. São Paulo: Cultura Cristã, 2004.

______________. Dicionário ilustrado dos intérpretes da fé. Tradução Reginaldo Gomes de Araujo. Santo André (SP): Editora Academia Cristã Ltda., 2005.

______________. História ilustrada do cristianismo. A era dos mártires até a era dos sonhos frustrados. 2. ed. rev. São Paulo: Vida Nova, 2011.

LATOURETTE, K. S. Uma história do cristianismo. São Paulo: Hagnos, 2007.

WALKER, W. História da Igreja Cristã. v. 1. Tradução D. Glênio Vergara dos Santos e N. Duval da Silva. São Paulo: ASTE, 1967.

 


sexta-feira, 14 de março de 2025

Protestantismo e Seu Desenvolvimento Histórico


Protestantismo - A Semente das Artes, Letras, Estados Livres, etc. - Sua História a Grande drama — Sua origem — Fora da humanidade — Um grande poder criativo — O protestantismo reviveu o cristianismo.

A História do Protestantismo, que nos propomos a escrever, é não mera história de dogmas. Os ensinamentos de Cristo são as sementes; a cristandade moderna, com sua nova vida, é a bela árvore que brotou deles. Falaremos da semente e depois da árvore, tão pequena em seu início, mas destinada um dia a cobrir a terra.

Como essa semente foi depositada no solo; como a árvore cresceu e floresceu apesar das furiosas tempestades que sobrevieram sobre ela; como, século após século, ela ergueu seu topo mais alto no céu, e espalhou seus galhos mais longe, abrigando a liberdade, cuidando das letras, fomentando a arte, e reunindo uma fraternidade de nações prósperas e poderosas ao seu redor, será nosso trabalho nas páginas seguintes mostrar. Entretanto, queremos que se note que é isso que entendemos por protestantismo na história da qual estamos entrando agora. Visto assim - e qualquer visão mais restrita seria falsa tanto para a filosofia como para os factos – a História do Protestantismo é o registo de um dos maiores dramas de todos os tempos. É verdade, sem dúvida, que o protestantismo, visto estritamente, é simplesmente um princípio. Não é uma política. Não é um império, com suas frotas e exércitos, seus oficiais e tribunais, com os quais estende seu domínio e faz com que sua autoridade seja obedecida. Nem sequer é uma Igreja [denominação] com as suas hierarquias, sínodos e éditos; é simplesmente um princípio. Mas é o maior de todos os princípios. É um poder criador. A sua influência é abrangente. Penetra no coração e renova o indivíduo. Desce às profundezas e, com a sua energia onipotente mas silenciosa, vivifica e regenera a sociedade. Torna-se assim o criador de tudo o que é verdadeiro, amável e grande; o fundador de reinos livres e a mãe de igrejas puras. O próprio globo terrestre é considerado um palco não muito amplo para a manifestação de sua ação benéfica; e todo o domínio dos assuntos terrestres é considerado uma esfera não muito vasta para ser preenchida com seu espírito e governada por sua lei.

De onde veio esse princípio? O nome protestantismo é muito recente: a coisa em si é muito antiga. O termo protestantismo tem pouco mais de 350 anos. Data do protesto que os príncipes luteranos cederam à Dieta de Espira[1] em 1529. Restrito a seu significado histórico, o protestantismo é puramente negativo. Ele apenas define a atitude assumida, em uma grande era histórica, por um partido na cristandade com referência para outra parte. Mas se isso fosse tudo, o protestantismo não teria história. Tinha fosse puramente negativo, teria começado e terminado com os homens que se reuniram no Cidade alemã no ano já especificado. O novo mundo que surgiu disso é o prova de que no fundo deste protesto estava um grande princípio que agradou a Providência para fertilizar e fazer a semente daquelas grandes, benéficas e duradouras conquistas que tornaram os últimos três séculos, em muitos aspectos, os mais agitados e maravilhoso na história. Os homens que entregaram este protesto não quiseram criar um mero vazio. Se eles repudiaram o credo e se livraram do jugo de Roma, era para que pudessem plantar uma fé mais pura e restaurar o governo de uma Lei superior. Eles substituíram a autoridade da Infalibilidade [Papal] pela autoridade da Palavra de Deus. O longo e sombrio obscurecimento de séculos eles dissiparam, para que as estrelas gêmeas da liberdade e do conhecimento possam brilhar, e isso, sendo a consciência livre, que o intelecto possa despertar de sua profunda sonolência, e a sociedade humana, renovando sua juventude, pudesse, após a interrupção de um mil anos, retomar sua marcha em direção ao seu alto objetivo.

Repetimos a pergunta - De onde veio esse princípio? E pedimos aos nossos leitores que marquem bem a resposta, pois é a nota-chave de todo o nosso vasto assunto, e nos coloca, logo no início, nas fontes daquela longa narração na qual estamos entrando agora.

O protestantismo não é apenas o resultado do progresso humano; não é um mero princípio de perfectibilidade inerente à humanidade, e classificando-se como um de seus poderes nativos, em virtude de que, quando a sociedade se corrompe, pode purificar-se a si mesma, e quando é presa em seu curso por alguma força externa, ou de exaustão, pode recrutar suas energias e avançar de novo no seu caminho. Não é nem o produto da razão individual, nem o resultado do pensamento e das energias conjuntas da espécie. O protestantismo é um princípio que tem sua origem fora da sociedade humana: é um enxerto divino sobre o intelectual e a natureza moral do homem, por meio da qual novas vitalidades e forças são introduzidas nele, e o caule humano produz doravante um fruto mais nobre. É a descida de uma influência nascida do céu que se alia a todos os instintos e poderes do indivíduo, a todas as leis e anseios da sociedade, e que, acelerando tanto o ser individual quanto o social para uma nova vida, e direcionando seus esforços para objetos mais nobres, permite que o mais alto desenvolvimento de que a humanidade é capaz, e a realização mais completa possível de todos os seus grandes fins. Em uma palavra, o protestantismo é o cristianismo revivido [destaque meu].

Perguntas Para Reflexão

1)    O que o autor quis dizer com “Os ensinamentos de Cristo são as sementes”?

2)    Por que o autor define o Protestantismo como sendo um princípio?

3)    Você concorda com o autor de que o Protestantismo é um poder criador?

4)    O Protestantismo foi um movimento apenas negativo ou foi também propositivo?

5)    Quais foram as estrelas gêmeas que Protestantismo resgatou?

6)    O que o Protestantismo não é segundo o autor?

7)    O que o Protestantismo é segundo o autor?

 

(Extrato do livro de J. A. Wylie "The História do Protestantismo" v.1)

James Aitken Wylie LL.D. (1808-1890) foi um historiador escocês da religião e ministro presbiteriano. Sua obra mais famosa é a História do Protestantismo em quatro volumes. Outros livros importantes incluem _The Grande Êxodo, ou "O Tempo do Fim", Roma e a liberdade civil: ou, A agressão papal em sua relação com a soberania da Rainha e a independência da naçãoO Papado: Sua História, Dogmas, Gênio e PerspectivasOs Jesuítas: Suas Máximas Morais e Tramas Contra Reis, Nações e IgrejasO papado é o Anticristo - uma demonstração.

Este é o primeiro de um trabalho de 4 volumes. Se Deus quiser, o próximo volume aparecerá na primavera de 2021.


Utilização livre desde que citando a fonte
Guedes, Ivan Pereira
Mestre em Ciências da Religião.
Universidade Presbiteriana Mackenzie
me.ivanguedes@gmail.com
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[1] Foi uma reunião importante do Sacro Império Romano-Germânico realizada em 1529 na cidade de Speyer (ou Espira), na Alemanha. Esta reunião foi convocada para lidar com duas questões principais: a ameaça dos exércitos turcos que avançavam na Hungria e a crescente influência do protestantismo.