Na
primeira edição o objetivo era mudar a mentalidade dos leitores estrangeiros,
mal informados, a respeito do Brasil e dos brasileiros. Dez anos e cinco
edições depois Fletcher entende que melhorou, mas ainda os americanos e
europeus não adquiriram uma visão realista e correta sobre o país e seus
habitantes.
Diferente
das edições anteriores nesta sexta ele vai incorporar muitas informações e
atualizações que ele colhera nos períodos que passou viajando pelo país,
perfazendo um acréscimo total de cem novas páginas. Apesar de morar na capital
do Rio de Janeiro o escritor percorre amplamente o território nacional,
inclusive fazendo uma viagem pelo rio Amazonas, mais de duas
mil milhas ( 3.218 quilômetros) até às fronteiras com o
Peru.
Na
edição presente os autores mantêm tanto as críticas, quanto à religião católica
romana e o sistema de escravidão vigente no país, como também realçam os
aspectos positivos. Lembram que o Brasil é uma jovem nação em sua independência
e que, portanto, não é correto compara-la com os Estados Unidos, Inglaterra ou
França, mas se deve compara-la com os demais países da América Latina, para se
descobrir o quanto os brasileiros avançaram e progrediram em suas instituições
políticas-econômicas-sociais.
Em
relação aos temas mais recentes e de grande relevância os autores optaram por
inseri-los em formato de apêndices, tais como: a guerra
contra o Paraguai, que tanto os americanos quanto os europeus tinha
poucas e distorcidas informações; os diversos movimentos contrários
à escravidão; e por fim o grande movimento de imigrante
norte americanos do sul (1865), após a sangrenta batalha civil, dos
quais eles foram os grandes derrotados. Também em forma de apêndice trata-se da
permanente e continua ação de protestantes na sociedade brasileira. Igualmente
fazem referências aos principais jornais brasileiros, bem como aos autores
nacionais de destaque na época.
Um
capítulo inteiro é dedicado à pessoa do Imperador D. Pedro II, pelo qual Fletcher tinha
enorme apreço e deslumbrava a possibilidade de vê-lo abraçando o cristianismo
reformado. Outro capítulo é dedicado às demais figuras de expressão da política
brasileira, bem como seus respectivos partidos. Reservam-se também amplas
informações sobre a grande expedição cientifica realizado pelo eminente cientista
Professor Louis Agassi[2]
que repercutiu tanto no Brasil quanto no exterior e do qual se produziu
posteriormente sua narrativa desta viagem.
Os
autores proporcionam também uma importante bibliografia
crítica de obras e artigos sobre o Brasil, que foram produzidas no
interim dos dez anos, tanto no exterior quanto no próprio país. O tradutor
brasileiro procura indicar as referências quando traduzida e/ou editadas para o
português.
Por fim
os autores fazem uma série de agradecimentos de eminentes personagens da vida
pública brasileira que estiveram envolvidos diretamente na elaboração e edição
da referida obra.
Como uma
espécie de apêndice deste Prefácio, eles inserem uma série interessante de
informações úteis para aqueles que desejassem aportar no Brasil. Podemos
perceber um pouco da infraestrutura oferecida aos que aqui chegavam para fazer
negócios ou simplesmente conhecer o Brasil.
PREFÁCIO
DA 6ª EDIÇÃO
A favorável acolhida que
tiveram as cinco edições anteriores da presente obra nos Estados Unidos, na
Inglaterra e no Brasil, demonstra um interesse crescente pela maior e mais
estável das nações sul-americanas. Talvez que a ilustração que acompanha o
Prefácio da Primeira Edição não tenha mais hoje a sua razão de ser como há dez
anos passados, mas a verdade é que ainda impera a maior ignorância a respeito
do Brasil na Europa e na América do Norte. A presente edição dará uma boa ideia
sobre o progresso moral e material do Brasil no decorrer dos últimos dez anos.
Se bem que várias obras
recentemente publicadas a partir de 1857 tratem em particular de certas regiões
do país, nenhuma outra em língua inglesa dá como esta uma visita geral do
Brasil e dos brasileiros. No que concerne à vida política e social do Império,
na medida em que ela se acha centralizada no Rio de Janeiro, a história e a
descrição dos acontecimentos e dos negócios na capital exprimem, em grande
parte, o que se passa em todo o país. Em vista disso, o leitor é chamado a
deter-se mais demoradamente na cidade em que reside o Imperador e o Parlamento
realiza as suas sessões.
A partir de 1857, um dos
autores da presente obra (J. C. F.) visitou o Brasil quatro vezes em anos
diferentes, morando longo tempo no Rio de Janeiro, passando alguns dias em
plantações e observando os sucessivos aspectos da escravidão no Brasil;
realizando extensas viagens ao longo do litoral, e penetrando no interior. Em
1862, subiu o rio Amazonas até às fronteiras do Peru — mais de duas mil milhas
de percurso ao longo do rio mais maravilhoso do mundo.
Era intenção dos aurores publicar
uma nova edição em 1864, porém compromissos inesperados, neste e no ano
seguinte chamaram o segundo dos autores ao Brasil e impediram a realização
desse propósito, sendo, porém, de esperar que as vantagens de informes mais
recentes hajam compensado, com vantagens, a demora involuntária.
A experiência dos autores
sobre as coisas do Brasil se estende por um longo período de tempo, e foi com
toda a consciência e imparcialidade que se esforçaram em manifestar o seu modo
de julgar o país e os seus habitantes. Não tinham motivos para proceder de
outra forma Se
é verdade que não pouparam o que lhes pareceu errado, quer em assuntos de
religião quer em assuntos de escravidão, etc. também não regatearam
louvores, quando devidos, e não foi intencionalmente que deixaram de enaltecer
algum aspecto bom dos brasileiros. Para homens de negócio estrangeiros, mal
sucedidos em suas empresas, ou para viajantes apressados que percorrem o país
ignorando as línguas portuguesa e francesa, sem nunca se associarem à vida dos
habitantes, as descrições feitas por quem residiu longos anos no Império, ou
percorreu-o demoradamente poderão parecer exageradas. Deve-se ter sempre em
mente a origem dos brasileiros, que o Brasil é um país novo entre os demais
países do mundo, e que a única forma verdadeira de comparar o Brasil não é
medir o seu progresso pelo dos Estados Unidos, Inglaterra ou França, mas sim pelo das
demais nações de raça latina da América.
Para tratar
pormenorizadamente das transformações e progressos que o Brasil realizou nos
últimos dez anos, seria necessário o espaço de um volume. Assim, foram
acrescentadas, em emendas e aditamentos, em notas e apêndices, cerca de cem páginas de
matéria nova á presente edição, tendo-se também, em muitos casos, alterado e
acrescido o texto. Tanto quanto possível, foi toda a matéria posta em dia
(1886) por meio de notas colocadas no final dos capítulos. Em alguns casos,
cartas e descrições de viagens foram conservadas, sem mencionar datas, pelo
fato de se referirem a hábitos e costumes que não sofreram alteração. Quando o
assunto exigia maior espaço, preferiu-se tratá-lo em Apêndice. Dessa forma, a
recente guerra contra o Paraguai (acerca da qual se tem manifestado, não só nos
Estados Unidos como na Inglaterra, tanta ignorância como a da Europa em relação
à última Rebelião nos Estados Unidos), encontrará o leitor um resumo de suas
origens e acontecimentos no capítulo XVIII.
A escravidão no Brasil vem
tratada no capítulo VIII.
A emigração para o Brasil
tem ultimamente atraído grande atenção, principalmente no Sul dos Estados
Unidos, depois de 1865. Sobre esse tema, encontrar-se-ão informações no
capítulo XIII, bem como no discurso do Sr. Paula Souza, no último capítulo.
Intimamente relacionado com
esse tema, segue-se o das atividades dos protestantes que, no ponto de vista do
progresso moral, vem, melhor do que em qualquer outra parte da presente obra,
no discurso do Sr. Furquim de Almeida e no artigo do Apêndice I.
Os recursos minerais do
Brasil são reconhecidamente valiosos. As fontes principais são as minas de ouro
e diamantes, porém até agora se tem notado certa deficiência de minerais úteis.
Essa necessidade, entretanto, foi afinal suprida. Foi descoberto carvão em várias
das províncias costeiras, sendo que a mais importante dessas descobertas foi
realizada pelo Sr. Nathaniel Plant[3] (do Museu Britânico) no
Rio Grande do Sul. Para uma notícia minuciosa dessas ricas minas de carvão,
veja-se o Apêndice H. Nesse mesmo Apêndice, ver-se-á que as novas minas de ouro
do Sr. Tasso,[4]
no Nordeste brasileiro, demonstram que o precioso metal não se confina em
absoluto à região de São João del Rei.
Os principais jornais
brasileiros da capital vêm referidos no capítulo XIV, assim como a literatura
brasileira e alguns de seus principais representantes, assunto esse que deve
interessar a muitos leitores anglo-saxões.
Além das frequentes menções
que vêm feitas na presente obra aos méritos e capacidades do Imperador Dom
Pedro II, dedicou-se um capítulo, o capítulo XIII, especialmente à sua
personalidade.
No capítulo X,
encontrar-se-ão referências a estadistas e partidos políticos.
Em 1865, o conhecido sábio
Professor Agassiz, acompanhado por uma comissão científica norte-americana,
visitou o Brasil a convite do Imperador. O Professor Agassiz realizou extensas
e interessantíssimas explorações, cujo relato em breve será dado a público.[5] Suas investigações sobre a
região amazônica despertaram grande interesse entre os homens da ciência. O
Major Coutinho[6]
oficial de engenheiros do Exército brasileiro, por ordem do Imperador,
acompanhou o Professor Agassiz nas suas explorações no Amazonas, tendo
posteriormente publicado no Rio de Janeiro, em português e inglês, uma
descrição parcial da maravilhosa fauna descoberta pelo Professor Agassiz no
Norte do Brasil. Damos em Apêndice uma tradução de trechos dessa descrição.
De alguns anos a esta data,
têm aparecido várias obras sobre o Império do Brasil, na Inglaterra, França
Alemanha e Brasil. Entre elas, merecem menção a de Bates Naturalist on
the Amazons, livro encantador e o melhor até hoje publicado sobre essas
maravilhosas paragens.[7] A obra Deux
Années au Brésil de Biard é, afora as suas belas ilustrações, o mais
infiel livro jamais publicado sobre um país. O autor parece não ter refletido
seriamente sobre o seu assunto. Survey of the River San Francisco,
por Halfeld,[8]
é um magnífico e volumoso in-folio, publicado no Rio de Janeiro, a
respeito do qual referiu-se Sir Roderick Murchison, perante a "Royal Geographical
Society", da seguinte forma: "Qualquer país se poderia orgulhar de
semelhante obra". Não pode ser adquirido, porém alguns exemplares do mesmo
foram enviados pelo Governo do Brasil às bibliotecas norte-americanas e
europeias. Os artigos de Elisée Reclus, publicados na "Revue des Deux
Mondes", em 1862, deixam ver que o autor é um ardoroso amigo da liberdade,
mas que foram escritos após uma visita muito rápida ao Brasil, pois as suas
conclusões são algum tanto apressadas, mormente quando se baseiam no livro de
Biard e na obra, interessante porém parcial, do Dr. Avé Lallemant Reise
durch sud Brasilien, Leipsig, 859. Grande número de publicações alemãs têm
surgido relativas à "colonização" dos alemães no Brasil (a qual, em
muitos casos, foi uma vergonhosa mistificação), mostrando-se os autores dessas
publicações dispostos a não considerar com a mínima vontade todas as coisas do
Brasil. Thomas Woodbine Hinchliff escreveu, sob o título South American
Sketches" (Longmans, Londres, 1863), um trabalho muito bem cuidado e
de agradável leitura.[9](*7). O Sr. Pereira da
Silva está atualmente escrevendo uma história completa do Brasil em língua
portuguesa. O Sr. Aguiar (de São Paulo)[10] num folheto
intitulado "O Brasil e os Brasileiros", dá-nos algumas apreciações muito
cáusticas sobre os seus concidadãos. O Sr. Soares, do Rio Grande do Sul,
escreveu uma importante obra estatística sobre os recursos do Brasil. O Sr. M.
M. Lisboa[11]
iniciou, em seu trabalho Romances Históricos, um novo rumo
literário que seria de desejar fosse explorado pelos escritores brasileiros. O
Sr. A. C. Tavares Bastos, em suas Cartas do Solitário[12]
deu ao público brasileiro a mais valiosa das contribuições sobre as
questões políticas, econômicas e morais que tão profundamente se relacionam com
o bem-estar do Império. Uma excelente obra sobre os recursos do Brasil foi
publicada em 1863 pelo Barão de Penedo (Ministro do Brasil na Inglaterra)[13] por ocasião da
representação do Brasil na Grande Exposição de Londres, em 1862.
Os autores agradecem, pelas
correções e contribuições feitas na presente edição, aos Srs. Robert William
Garrett, do Rio de Janeiro, Brambier, do Pará, Sua Exc. o Sr. d'Azambuja,
Ministro brasileiro nos Estados Unidos, Cavaleiro d'Aguiar(*12),[14] Cônsul-Geral do
Brasil em Nova York, e aos Professores Gumere e Cope, de Haverford College,
Filadélfia.
Outubro de 1866.
Nota do tradutor(*): Muitas das referências bibliográficas aqui publicadas foram colhidas na excelente memória de Rodolfo Garcia sobre História das Investigações Científicas, que constitui o capítulo XXV do Dicionário Histórico, Geográfico e Etnográfico do Brasil, publicado pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, 1922.
Outubro de 1866.
Nota do tradutor(*): Muitas das referências bibliográficas aqui publicadas foram colhidas na excelente memória de Rodolfo Garcia sobre História das Investigações Científicas, que constitui o capítulo XXV do Dicionário Histórico, Geográfico e Etnográfico do Brasil, publicado pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, 1922.
INFORMAÇÕES PARA QUEM VAI AO BRASIL
A língua portuguesa é a falada em todo o Brasil. Não é um dialeto do espanhol, porém uma língua distinta: como disse Vieyra, é a filha mais velha do latim. O português e o francês são as línguas da Corte. Um sexto da população das cidades mais importantes fala francês. Os que conhecem as línguas francesa, italiana ou espanhola facilmente aprenderão o português. O inglês é falado em todas as escolas mais adiantadas, e é grato aos americanos saber que, na capital, e em outras cidades importantes, os Class Readers de George S. Hillard, Esq., (autor de Six Months in Italy), são adotados nas aulas. Se bem que os Srs. Trübner & C., de Londres, e os Srs. Appleton, de Nova York, tenham publicado manuais para o aprendizado da língua portuguesa, parece-nos vantajoso dizer que, depois de um inglês ou um anglo-americano conseguir dar às vogais a pronúncia apropriada, do Continente, aprender as contrações, acentos, etc., e as particularidades de duas ou três consoantes, achará o português a mais fácil de todas as línguas estrangeiras. A terminação ão deve ser pronunciada quase como oun da palavra inglesa noun. As palavras terminadas em ões são pronunciadas como se um n fosse intercalado entre o e e o s; assim, Camões, em inglês se lê Camoens. As terminações em e in são aproximadamente pronunciadas como eng e ing em inglês: p. ex., Jerusalém se pronuncia Jerusaleng X tem o valor de sh; assim, um dos grandes afluentes do Amazonas, o Xingu, deve pronunciar-se: Shingú.
A língua portuguesa é a falada em todo o Brasil. Não é um dialeto do espanhol, porém uma língua distinta: como disse Vieyra, é a filha mais velha do latim. O português e o francês são as línguas da Corte. Um sexto da população das cidades mais importantes fala francês. Os que conhecem as línguas francesa, italiana ou espanhola facilmente aprenderão o português. O inglês é falado em todas as escolas mais adiantadas, e é grato aos americanos saber que, na capital, e em outras cidades importantes, os Class Readers de George S. Hillard, Esq., (autor de Six Months in Italy), são adotados nas aulas. Se bem que os Srs. Trübner & C., de Londres, e os Srs. Appleton, de Nova York, tenham publicado manuais para o aprendizado da língua portuguesa, parece-nos vantajoso dizer que, depois de um inglês ou um anglo-americano conseguir dar às vogais a pronúncia apropriada, do Continente, aprender as contrações, acentos, etc., e as particularidades de duas ou três consoantes, achará o português a mais fácil de todas as línguas estrangeiras. A terminação ão deve ser pronunciada quase como oun da palavra inglesa noun. As palavras terminadas em ões são pronunciadas como se um n fosse intercalado entre o e e o s; assim, Camões, em inglês se lê Camoens. As terminações em e in são aproximadamente pronunciadas como eng e ing em inglês: p. ex., Jerusalém se pronuncia Jerusaleng X tem o valor de sh; assim, um dos grandes afluentes do Amazonas, o Xingu, deve pronunciar-se: Shingú.
A palavra Dom (dominus), que sempre
precede o nome do Imperador do Brasil, não e usada indiferentemente como
o Don dos espanhóis, porém e um título empregado pelos
portugueses e seus descendentes exclusivamente em relação aos monarcas,
príncipes e bispos.
Um mil réis vale cerca de
56 centavos, ou dois shillings e seis pence em
Inglaterra. As quantias em dinheiro no Brasil são representadas pelo sinal do
dólar ($) depois da palavra mil: assim, 5$500 quer dizer cinco mil e quinhentos
réis, cerca de três dólares. Um conto de reis corresponde a pouco mais de £ 112.
As vestimentas, como é natural, devem ser adaptadas ao
clima; mas leve-se sempre alguma roupa de lã, pois no interior, e ao sul da
Bahia, o termômetro marca frequentemente 60°Fahrenheit [15,5ºC] . Quase
desnecessário será dizer que uma casaca é indispensável para os que vão a
palácio. Todos os objetos de uso pessoal, como roupa usada, por exemplo, são
livres de imposto; mas os viajantes deverão lembrar-se de que não devem vir
providos de charutos. Há muitos reembolsos de fretes pagos na Alfândega por objetos
pertencentes a emigrantes, material agrícola, maquinismos, etc.
Quanto às leis de patentes, modos de obter privilégios de
invenções, etc., o Sr. William V. Lidgerwood, Esq., (encarregado de negócios
dos Estados Unidos em 1865-66) pode dar melhores informações do que ninguém
sobre o Brasil. Reside no Rio de Janeiro.
Os Srs. Trübner & Cia. (60, Poternoster Row, Londres)
estão em condições de fornecer livros brasileiros e portugueses a qualquer país
da Europa e da América. Tivemos satisfação de saber que essa casa editora vai
publicar um novo e completo Dicionario Inglês-Português — ideia de grande
alcance, pois todos os léxicos existentes são muitíssimo antiquados.
Publicações inglesas e americanas de obras notáveis e
literatura ligeira podem ser obtidas em H. M. Lane & Cia., à rua Direita
15, Rio de Janeiro; e em Guelph de Lailhacar & Cia., Rua do Crespo,
Pernambuco, e na cidade de São Paulo.
Carrington & Cia., "Expresso Norte-Americano e
Brasileiro", apresenta grandes vantagens por ter acompanhado o desenvolvimento
das Companhias de Navegação dos Estados Unidos e do Brasil. Os Srs. Carrington
& Cia., (30 Broadway, Nova York), encarregam-se de entregar encomendas
postais e dinheiro, ou executar ordens no Pará, Pernambuco, Bahia e Rio de
Janeiro, e vice-versa. George N. Davis, Esq., Comissário de Mercadorias, Rua
Direita, 92, é o seu agente no Rio de Janeiro.
Os hotéis no Brasil não se comparam com os da Europa e
Estados Unidos. No Rio todos são caros, variando o preço, conforme o quarto, de
10 shillings a 1 £. O Hotel do Comércio e o Hotel dos
Estrangeiros são os melhores hotéis ingleses da capital. O Hotel da Europa é o
melhor dos hotéis franceses. O estabelecimento de Bennett, a uma hora do Rio, é
o ponto mais agradável do Brasil. Na Bahia, o Hotel Furtin é um bom
restaurante, que convém muito aos que chegam por mar. Em Pernambuco, o Hotel
Universal oferece as mesmas vantagens. Os hotéis de Bahia e Pernambuco são
pequenos, comparados aos do Rio. Os preços de 1855 aumentaram em 1866 de um
terço até metade — exceto em Petrópolis, onde há vários bons hotéis.
Utilização
livre desde que citando a fonte
Guedes,
Ivan Pereira
Mestre
em Ciências da Religião.
Universidade
Presbiteriana Mackenzie
me.ivanguedes@gmail.com
Outro
Blog
Reflexão
Bíblica
http://reflexaobiblica.spaceblog.com.br/
Artigos
Relacionados
O Brasil pelo Prisma Protestante (J. C. Fletcher)
PROTESTANTISMO NO BRASIL - DOCUMENTO: O Primeiro Esboço
do Presbiterianismo no Brasil
Primeiro Curso Teológico Protestante no Brasil
Mudança de Paradigma Teológico do Protestantismo no
Brasil e a Fundação da ASTE
O Protestantismo na Capital de São Paulo: A Igreja
Presbiteriana Jardim das Oliveiras.
Referências
Bibliográficas
KIDDER, D. P. &
FLETCHER, J. C. Brazil and the Brazilians, portrayed in Historical
and Descriptive Sketches (9ª. ed.). Philadelphia: Childs &
Peterson, 1879.
KIDDER, D. P. e FLETCHER, J. C. O Brasil e os
brasileiros – esboço histórico e descritivo, v. 1.Brasiliana – Biblioteca
Pedagógica Brasileira. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1941 [Tradução da
7ª. edição em inglês - Elias Dolianiti e Revisão e Notas de Edgard Sussekind de
Mendonça].
KIDDER, Daniel
P. Sketches of Residence and Travels in Brazil, Embracing Historical
and Geographical Notices of the Empire and its Several Provinces. Philadelphia:
Sorin & Ball, 1845.
OLIVEIRA, D. V. “The Brazil and The Brazilians”:
Apontamentos documentais e analíticos de uma publicação norte-americana sobre o
Brasil no século XIX. Anais do XXVI Simpósio Nacional de História –
ANPUH • São Paulo, julho 2011.
_______________. A “sólida e estável” Monarquia
nos Trópicos: Imagens sobre o Brasil e os Brasileiros no livro Brazil and
Brazilians – portrayed in Historical and descriptive sketches, 1857.Dissertação
apresentada à Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade
de São Paulo, 2013.
PRATT, Mary Louise. Os olhos do Império: Relatos
de Viagens e Transculturação. Bauru: EDUSC, 1999.
[1] O
livro terá apenas uma única versão em português em 1941, da qual estou transcrevendo
e comentando no blog.
[2] Agassiz,
Jean Louis Rodolph, 1807-1873. Viagem ao Brasil 1865-1866. Tradução e notas de
Edgar Süssekind de Mendonça. – Brasília : Senado Federal, Conselho Editorial,
2000. (Coleção O Brasil visto por estrangeiros).
[3]
Nota do Tradutor: Nathaniel Plant — The Brazilian Coal-fields, with a
Description of the Plant — Remains by W. Carruthers, in "Geological
Magazine", v. 6, nº 4, abril de 1869. Anteriormente já publicara: Report
on the coal mines of River Jaguarão, in the Province of São Pedro do Rio Grande
do Sul, 1867.
[4]
Nota do Tradutor: Jaccomo Tasso, concessionário de minas em Piancó, Paraíba do
Norte — ver Apêndice D.
[5] A
journey in Brazil por Louis Agassiz e Elizabeth Cary Agassiz, Edição brasileira
publicada nesta Brasiliana nº 95, sob o título Viagem ao Brasil, tradução e
notas de Edgar Sussekind de Mendonça.
[6] J.
M. da Silva Coutinho, major de engenheiros do Exército Brasileiro, autor
Relatório sobre a Exploração do Rio Madeira, 1862; Relatório sobre a Exploração
do Rio Purus, 1862; acompanhou o Prof. Agassiz em sua Expedição ao Amazonas,
tendo em colaboração com esse cientista, feito comunicações à Academia de
Ciências de Paris.
[7]
Henry Walter Bates Naturalist on the Rio Amazon, Londres, 1863, 2 vols., trad.
a ser brevemente editada nesta Brasiliana sob o título Um naturalista no
Amazonas.
[8]
Henrique Guilherme Fernando Halfeld Relatório concernente à exploração do Rio
de São Francisco, desde as cabeceiras de Pirapora até o Oceano Atlântico,
levantado por ordem do governo de S. M. Dom Pedro II em 1852, 53 e 54, Rio de
Janeiro, tip. de Georges Bertrand, 1858. Atlas, Litografia Imperial de Eduardo
Rensburg, 1860.
[9] Thomas
Woodbine Hinchlift South American Sketches, or a Visit to Rio de Janeiro, the
Organ Mountains, La Plata and the Paraná, Londres, 1863.
[10] Antonio
Augusto da Costa Aguiar. O Brasil e os Brasileiros, Santos, 1862.
[11] Miguel
Maria Lisboa. Romances históricos por um brasileiro, Bruxelas, 1866.
[12] A.
C. Tavares Bastos Cartas do Solitário, 3ª edição publicada nesta Brasiliana, nº
115.
[13] Barão
de Penedo (Francisco Ignacio de Carvalho Moreira).
[14] Luiz
Ferreira de Aguiar.
Meu nome é Márcio sou de Brasília! Sou administrador da radio Web Resgate Net. A web radio que tem o propósito evangelístico resgatar e aliançar vidas a Jesus, por meio de programas ao vivo, com oração, pregação da palavra e louvores em diversos gêneros sempre com o melhor da música gospel que, nos edifica, alegra, reaviva e transforma vidas. Através do chat temos a possibilidade em um bate-papo ganhar vidas para Jesus.
ResponderExcluirÉ uma obra por amor aos perdidos sem fins lucrativos! Convido para somar e Resgatar vidas conosco, sendo assim um de nossos parceiros colocando a nossa rádio e chat ou um dos dois em sua página inicial do seu site ou blog, adquira os códigos-fonte livremente em nosso site no menu parceiros e parceria.
.
Nos comprometemos em divulgar o banner do seu site ou blog na página do site oficial da Radio Resgate Net . Sendo assim os membros ouvintes e visitantes do nossa site poderão ter acesso a sua página através da nossa divulgação.
Email: resgatenet@gmail.com
Parceria : http://www.resgatenet.com/2013/05/seja-nosso-parceiro.html
Link código do Chat : http://bit.ly/2jZZscK
Acesse já nosso novo site: www.resgatenet.com
*Baixe App da radio play Store:* https://play.google.com/store/apps/details?id=com.shoutcast.stm.resgatenet&hl=pt_BR
*Chat e Pate-papo da radio no PC caso use vil Celular baixe e use o navegador Dolfin:*
http://xat.com/resgate_net