Quando nos
propomos a estudar a História da Igreja Cristã não é possível deixarmos de destacar
uma de suas figuras mais emblemática e problemática – o Imperador Constantino.
Como
pudemos perceber até aqui, o cristianismo se desenvolve em um meio permeado
pelo paganismo e sua expansão exigiu um alto preço cobrado pela espada da
perseguição. Enquanto cai a areia da ampulheta secular e mistura-se com o
sangue dos mártires o número de cristãos multiplica-se por todo o vasto Império
Romano, até chegar no tempo do governo de Constantino.
Diversos
historiadores cristãos, como Cairns (2008, p. 80), declaram o sangue dos
mártires tornou-se a "sementeira da
Igreja", e outro pesquisador, Dowley, conclui que a continua
perseguição veio a se constituir no elemento essencial para a expansão
eclesiástica (2009, p. 15). Mas é Rostovtzeff (1961, p. 279) quem sintetiza de forma
contundente esse aspecto:
Anos
de perseguição fortaleceram lhe [a igreja] a organização e seus adeptos se
convenceram de que sua Igreja (ecclesia) era una e indivisível, instituição
peculiar e poderosa, um Estado divino (civitas dei) isolado dos reinos deste
mundo. À medida que a decadência do império de acentuava, a força da igreja
crescia. A filiação ao Estado trazia apenas sofrimentos, ao passo que a
filiação à Igreja representava um conforto material e moral. A doutrina de
Cristo exigia que todos amassem e ajudassem o próximo, e a Igreja organizada
auxiliava todos os crentes.
Paulatinamente
a fé cristã havia subido os degraus da escada social e penetrado nas esferas da
aristocracia governante, fazendo uso de um dos instrumentos mais eficazes - a educação
– pois em muitos casos os mentores dos jovens aristocratas eram escravos
convertidos ao cristianismo.
Mesmo antes
de Constantino diversas igrejas locais passaram a serem proprietárias de
terras, prédios urbanos e também passou a ser beneficiária de bens móveis que
eram com frequência doada em testamento por famílias aristocráticas convertidas.
Com a autenticação imperial a Igreja não só se fortalecera em tamanho e
influência, como, em momento posterior, se constituirá em uma das maiores
forças política-econômica-militar da história humana
em todos os tempos - para o bem ou para o mal.
Quem foi Constantino?
Foi o primeiro filho de Constâncio, com uma concubina chamada
Helena. Quando foi nomeado César pelo imperador Diocleciano, conforme a lei
romana teve que repudiar Helena, para poder casar-se com Teodora, então filha
do imperador Maximiano. Por essa razão Constantino teve que ser educado longe
da “família”. Sua juventude foi sob as vistas de Galério, inimigo oculto de seu
pai, mas conclui sua formação acadêmica militar sob as ordens direta do
Imperador Diocleciano (avô), na Nicomédia, o grande centro estratégico político
do império. Após a abdicação de Diocleciano, retorna à vigilância de Galério,
que o mantém como trunfo contra Constâncio, seu co-imperador e pai do jovem
general. Sabendo dos riscos que corria, Constantino consegue escapar e
encontra-se finalmente com seu pai nas ilhas Britânicas.
Sob sua liderança vence inúmeras batalhas e cai nas graças
dos seus soldados. Muito doente, Constâncio morre em Eboracum e o exército
romano, em sua maioria composto por bárbaros, proclama Constantino imperador,
em 25 de julho de 306. Diante de sua crescente popularidade entre as tropas, Galério
a contragosto o nomeia César, subordinando-o a Severo seu fiel aliado.
Pacientemente Constantino espera o desenvolvimento dos
acontecimentos, pois uma de suas qualidades era saber esperar a hora certa. As
peças do tabuleiro do poder vão se movendo e o velho Maximiano acuado por seus
adversários casa sua filha Fausta e nomeia Constantino Augusto.
Posteriormente, Maximiano tenta instigar as tropas contra Constantino em favor
do filho Maximiano, descoberto foi executado. Constantino marcha contra
Maximiano na Itália e em 20 de outubro de 312 vence seu adversário na batalha
denominada de “Ponte Mílvea”
sobre o rio Tibre e entra vitorioso na cidade de Roma – Constantino torna-se o Imperador do Ocidente. Em 313 os dois
Imperadores Constantino do Ocidente e Licínio
do Oriente se encontram em Milão e conjuntamente estabelecem suas diretrizes
política e religiosa, proporcionando aos cristãos pela primeira vez uma
igualdade em relação às demais religiões do Império:
"Nós,
Constantino e Licínio, Imperadores, encontrando-nos em Milão para conferenciar
a respeito do bem e da segurança do Império, decidimos que, entre tantas coisas
benéficas à comunidade, o culto divino deve ser a nossa primeira e principal
preocupação. Pareceu-nos justo que todos, cristãos
inclusive, gozem da liberdade de seguir o culto e a religião de sua
preferência. Assim Deus, que mora no céu, ser-nos-á propício a nós e a todos os
nossos súditos. Decretamos, portanto, que, não obstante a existência de
anteriores instruções relativas aos cristãos, os que optarem
pela religião de Cristo sejam autorizado a abraçá-la sem estorvo ou empecilho e
que ninguém absolutamente os impeças ou molestes. Observai, outrossim,
que também todos os demais terão garantida a livre e irrestrita prática de suas
respectivas religiões, pois está de acordo com a estrutura estatal e com a paz
vigente que asseguremos a cada cidadão a liberdade de culto segundo sua
consciência e eleição; não pretendemos negar a consideração que merecem as
religiões e seus adeptos. Outrossim, com referência aos cristãos, ampliando
normas estabelecidas já sobre os lugares de seus cultos, é nos grato ordenar,
pela presente, que todos que compraram esses locais os restituam aos cristãos
sem qualquer pretensão a pagamento ( ... ) Use-se da máxima diligência
no cumprimento das ordenações a favor dos cristãos e obedeça-se a esta lei com
presteza, para possibilitar a realização de nosso propósito de instaurar a
tranquilidade pública. Assim continue o favor divino, já experimenta do em
empreendimentos momentosíssimos, outorgando-nos o sucesso, a garantia do bem
comum."
Mas a
conciliação entre os dois Imperadores era tênue e após pressão Licínio abdica e
debaixo da acusação de inimigo do Império é ordena sua execução por Constantino
– em 324 – que a partir desse momento torna-se o único imperador do Ocidente e
Oriente.
Sua Cristianização
Falar da “conversão”
de Constantino é realmente uma hipérbole, ainda que em momento algum de sua
vida tenha esboçado qualquer tipo de perseguição aos cristãos, mas segundo
alguns historiadores apesar dele não compartilhar da religião romana
tradicional, era devoto de Mitras, o deus Sol (AZEVEDO e GEIGER, 2002, p. 260).
O culto
Mitraico tornou-se muito popular entre as tropas romanas que serviam nas
regiões asiáticas, bem como negociantes e escravos. Era um culto oriental de
origens indo-europeia que trazia em seu bojo forte influência da religião e da
astrologia babilônica. Tinha características peculiares ao contexto romano,
pois era uma religião de luta, esforço e disciplina, sendo uma religião
exclusiva para homens (GIORDANI, 2002, p. 305; AZEVEDO e GEIGER, 2002, p. 262).
O
historiador luterano Martin Dreher (2004, p. 60) destaca uma série de pontos de
confluência entre a religião mitraica e a religião cristã, o que segundo o
historiador facilitou a transição religiosa de Constantino: eles praticavam uma
espécie de batismo, uma ceia sagrada, separavam períodos para jejum, tinham um
símbolo religioso em forma de cruz, faziam uma cerimônia de confirmação dos
novos membros para que se tornassem soldados da luz contra as trevas, e também
ensinavam a necessidade de um novo nascimento, de uma conversão, redenção e
ressurreição.
E Azevedo
complementa: “Os mitráticos acreditavam
numa outra existência na qual os bons viveriam e os maus pereceriam. Antes de
ser comemorado como aniversário de Cristo, o dia 25 de dezembro celebrava o
nascimento de Mithra, Solis Invictus” (2002, p. 261). Ainda que o 25 de
dezembro não fosse uma exclusividade de Mitras, pois outras religiões também
utilizavam esta data para comemorar suas divindades.
A “conversão” de Constantino sempre foi cercada de
muita discussão. Diante do exposto acima uma transição para o cristianismo
seria até certo ponto algo natural. Ele sempre foi uma pessoa extremamente
pragmática e naquele momento o cristianismo era muito mais relevante e
influente dentro do Império do que o mitráticos. Há muito o cristianismo
alcançara camadas das elites do Império e muitas famílias de influência nos
maiores centros urbanos do Império estavam sendo atraídas pela doutrina cristã,
pelos sacramentos e pela Igreja em si.
O relato da “conversão” de Constantino foi escrito pelo historiador
cristão Eusébio. Segundo ele no ano de 315, que o Imperador havia obtido
sua grande vitória junto à ponte Mílvea depois de haver buscado a vitória do
Deus dos céus e de seu Logos, Jesus Cristo. Ainda segundo o historiador
cristão, o Imperador lhe havia confidenciado em conversa particular que, nos
dias anteriores à batalha definitiva, na ponte do Rio Mílvio (ou Batalha da
Ponte Mílvia) lhe aparecera em visão, na hora do meio-dia, uma luz sobre o sol
com a inscrição “in hoc vince” (através disso vence). E mais
uma vez, na noite anterior à batalha derradeira, Jesus pessoalmente lhe
aparecera com a cruz luminosa na mão, admoestando-o a confeccionar este sinal
como meio de proteção, isto é, como amuleto. Por isso, o símbolo para a guarda
pessoal do Imperador teria sido confeccionado com a monograma de Cristo. Outro
relato não menos sobrenatural foi escrito pelo historiador
cristão, Lactâncio. Desta forma, como afirma Oliveira Lima (1967) “a cruz,
emblema da paz entre os homens, passou a ser emblema de guerra”. Mas
durante toda sua vida Constantino nunca assumiu de fato os dogmas cristãos e
somente no momento de sua morte ele solicita o sacramento do batismo. Dreher
faz uma análise realista desta conversão do imperador:
A
tradição cristã viu nessas narrativas a "conversão" de Constantino. O
único que nada ou pouco sentiu dessa "conversão" foi o próprio
Constantino. Constantino não conhecia uma fé cristã que dirige a vida a partir
do coração. Sua "conversão" ao cristianismo talvez tenha sido
sincera, mas não tinha profundidade teológica.
O
pragmatismo de Constantino prevalece cada vez mais, na medida em que ele se
apercebe da importância da Igreja para sua política de governo. Em um império
multirracial-cultural-religioso torna-se indispensável um catalizador e o
cristianismo com sua capacidade de unir, na mesma comunhão, tanto os escravos e
as pessoas livres quanto os locais e os estrangeiros, torna-se fundamental.
Paulatinamente ele vai suprimindo os símbolos cúlticos de Mitras e demais
religiões não cristãs, tais como monumentos e moedas, mas preserva a linguagem
simbólica do sol invictus, que vai utilizar pessoalmente.
Ainda no esteio da análise de Dreher:
Também
ficou o culto ao imperador, que agora era apoiado pelos teólogos da corte que
acompanhavam o governante. Podemos compreender os louvores e agradecimentos que
o episcopado apresentava ao imperador. Era festejado em toda a parte como o
salvador, o segundo Moisés, homem escolhido por Deus como seu instrumento. Ele
próprio se via no papel de executor da vontade de Deus. No fundo,
compreendia-se como o dono da Igreja, que tinha que obedecer às suas ordens.
Como vigário terrestre da "suprema divindade", ele também não estava
preso à ética que valia para os súditos cristãos.
Era
ele mesmo quem considerava válida ou não uma ação sua; era juiz de seus
próprios atos.
Sua
política imperial pouco se distinguia dos seus antecessores, no que se referia
à manutenção do poder. Todos que ameasse seu governo era sumariamente
eliminado. Não teve qualquer escrúpulo em mandar matar seu sogro, Maximiano e
Licínio seu concorrente direto. Seu próprio filho, Crispo, que lhe havia
apoiado na batalha vitoriosa contra Licínio, foi eliminado sob acusação de
adultério com sua madrasta. Sua esposa, Fausta, morreu de forma trágica,
estrangulada e afogada em uma banheira. Outras tantas mortes lhe foram
creditas, sendo ele já considerado um cristão.
E conclui
Dreher sua análise de forma categórica:
Sua
maldade não parava nem mesmo ante as leis cristãs que ele mesmo promulgara. Os
teólogos da corte, porém, não viam suas mãos cheias de sangue. Viam, apenas, o
imperador vestido de púrpura, ouro e pedras preciosas, os quais comparavam a
"um anjo do Senhor, vindo do céu". Os primeiros conselheiros cristãos
do imperador foram o egípcio Ósio, bispo da cidade espanhola de Córdoba, e
Eusébio de Nicomédia. Ósio representava os interesses da Igreja estatal e era
um hábil político eclesiástico; Eusébio era um daqueles tipos de prelado que
sempre tem louvores nos lábios, mesmo quando há incertezas em seu coração. Ósio
e Eusébio ensinaram ao imperador a linguagem eclesiástica, criando assim um
estilo eclesiástico oficial.
Ainda que
por volta de 320, os cristãos não chegassem nem perto de se constituir uma
maioria no Império, era o que menos interessava a Constantino, pois o que de
fato lhe atraía e desejava controlar era a estrutura da Igreja.
O Cristianismo torna-se a religião oficial do Império
Constantino
foi sempre primeiramente um Estadista e somente depois um cristão: o
cristianismo significava para ele um meio, não um fim.
A Igreja durante o governo de Constantino:
Aos poucos
os símbolos pagãos iam saindo das moedas;
Bispos assumem prerrogativas de juiz
local;
Isenção de
impostos às Igrejas;
Legalização Jurídica das Igrejas e
com isto direito de posse;
Direito de
as Igrejas assumirem os bens dos mártires sem que haja testamento destes;
Construção de muitas Igrejas com
dinheiro público;
O Domingo
como dia especial (culto) “Todos os juízes, moradores das cidades e operários
devem descansar no venerável dia de domingo”, com exceção dos agricultores.
Abolição da morte por crucificação;
Na
construção da nova capital do Império, Constantinopla, na cidade de Bizâncio
(Istambul), na divisa entre Europa e Ásia, é pela primeira vez em que os
templos cristãos – e não pagãos – de destacam nos lugares mais altos.
Proibição do culto à imagens na recém
fundada Constantinopla;
Início da
caça empregada pelo Estado às seitas ditas cristãs;
O imperador tornou-se juiz de todas
as contendas internas da Igreja.
Os cristãos
rejubilavam com tamanha mudança na realidade do Império.
Em 325
ocorreu sob a organização e convocação do imperador o Concílio de Niceia, o
qual fora o Primeiro Encontro Ecumênico da História. Neste
concílio, o imperador reuniu os bispos do império a fim de reformular a
doutrina cristã.
Aqui se
estabelece o modelo de governo denominado de cesaro-papismo, em que o Imperador
será o chefe da Igreja. Esse sistema perdurará até o Grande Cisma,
sendo mantido apenas no Oriente, pois no Ocidente emergirá a figura poderosa do
Papa.
Utilização
livre desde que citando a fonte
Guedes,
Ivan Pereira
Mestre
em Ciências da Religião.
Universidade
Presbiteriana Mackenzie
Outro
Blog
Reflexão
Bíblica
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