Neste
ano de 2017 comera-se os 500 anos da chamada Reforma Protestante, ocorrido no
século XVI e exaltada em versos e prosas pelas chamadas Igrejas Históricas e/ou
Protestante. Todavia, são muito poucos aqueles historiadores e teólogos destas
denominações, provenientes daquele movimento original, que realmente colocam o
dedo nas feridas abertas que tanto dilaceraram e transformaram a Igreja Cristã
em uma instituição moribunda na Idade Média.
Mesmo
quando se referem aos personagens centrais dos movimentos, como Lutero,
Calvino, Zwinglio e outros, mas principalmente quando se lembram dos
reformadores que os antecederam, mormente denominados de pré-reformadores,
nomenclatura equivocada e reducionista, pois todos eles foram tão reformadores
quanto seus pares posteriores, os estudiosos se utilizam apenas de partes de suas
propostas e ideais que lhes convém para manterem seus atuais pressupostos
teológicos eclesiásticos, descartando tudo que não se encaixa em seus
pressupostos teológicos eclesiológicos.
Aguardo
ansioso encontrar entre todas as plumas e paetês que serão produzidos no
transcorrer deste ano para comemorar essa data expressiva de 500 anos, artigos,
livros, debates, conferências e quaisquer outras atividades afins, que
realmente tragam à luz as críticas veementes que foram produzidas por estes
homens e mulheres que estiveram prontos a darem suas vidas em favor de uma
Igreja Cristã bíblica – não apenas no que lhes convinha – mas bíblica em todos
os sentidos. Uma Igreja Cristã que verdadeiramente expressasse a mensagem
poderosa e transformadora do Evangelho de Jesus Cristo – não de seus próprios
evangelhos. Uma Igreja da qual eles poderiam declar em alto e bom som – é uma
Igreja Cristã!!
Se
John Wycliffe[1]
ressuscitasse hoje e visse a realidade da Igreja atual, certamente chegaria à
conclusão que ainda estaria no século XIV ou XV. Quando seus escritos e suas
pregações são examinados, não selecionadamente, mas integralmente, verifica-se
que muitas de suas críticas e propostas nunca de fato foram acatadas e
colocadas em pratica por seus companheiros reformadores dos séculos
posteriores. Mesmo após 500 anos da grande Reforma Protestante, a mensagem e as
críticas levantadas por Wycliffe continuam aguardando serem contestadas ou
praticadas, mas certamente continuam no limbo do silêncio onde foram colocadas
durante todos esses séculos.
Nesse
pequeno espaço vou me esforçar por sintetizar um de seus pontos mais críticos e
por isso menos atrativo para a cristandade de seus dias e posteriores - a Crítica à Igreja Institucionalizada.
John
Wycliffe (1330-84) foi um dos mais importantes e influentes pensadores da Idade
Média. Sua atividade está no período crucial da escolástica tardia, quando as
novas ideias e doutrinas ali propostas aceleraram a transição para o modo de
pensar moderno. Por ter o privilégio de conviver grande parte de sua vida em um
ambiente universitário, aluno, professor e doutor em teologia na Universidade
de Oxford, Wycliffe reuniu todas as condições que lhe permitiam uma visão
privilegiada bem como a possibilidade de uma produção abundante, além de estar
acercado de amigos com os quais compartilha suas ideias e um público avido de
ouvir suas propostas – os alunos da academia.
Para uma bibliografia de suas obras em latim e inglês recomendo o
excelente trabalho de doutorado em História Social de Leandro Villela de
Azevedo, conforme referências bibliográficas no final deste artigo.
Diante
de tantos escândalos e deturpações que a Igreja Cristã de seus dias enfrentava,
Wycliffe foi cada vez mais chegando à conclusão de que a genuína Igreja de
Cristo não era e não poderia ser expressa na Igreja Institucional, fosse o nome
que recebesse – que em seus dias era a Igreja Católica Romana, mas hoje
certamente se multiplicam aos milhares.
Seu
ponto de partida foi o poder absoluto que as lideranças eclesiásticas exerciam
sobre a vida das pessoas. Quanto mais estudava os textos bíblicos mais se
indignava com as atitudes megalomaníacas dos líderes da igreja institucional.
Para combater esse conceito eclesiástico de poder centralizador ele vai resgatar
e reafirmar a realidade de que Cristo e somente Ele é o centro de todas as
coisas, o único e legitimo Cabeça da Igreja Cristã.
Na
media em que os anos vão sucedendo a indignação de Wycliffe somente aumenta
diante dos desmandos e desvarios desta casta eclesiástica que dominam e
controlam a igreja institucional, sempre visando seus próprios e mesquinhos
interesses pessoais e uma autopreservação de seus privilégios que não impunham
limites em utilizar quaisquer medidas ou violência para se manterem no poder.
Em
ótica à luz do ensino bíblico é resgatar uma Igreja Cristã não institucional,
cujos líderes não seriam ordenados em algum tipo de hierarquia de poder. Para
ele a Igreja é um Corpo, a Noiva, um Organismo Vivo sendo preenchido e dirigido
pelo Espírito de Cristo.
É
verdade que a visão de Wycliffe deve ser compreendida como sendo eminentemente
particular e pessoal, desenvolvida dentro de sua percepção da genuína vida cristã do período apostólico.
Para ele Jesus Cristo é o modelo de desapego às coisas materiais e de todo tipo
de domínio sobre os homens e as coisas. Seu objetivo foi totalmente absorvido
na pregação da mensagem de salvação e no cuidado para com o próximo. Para
Wycliffe está deveria ser a norma para todos os cristãos em todos os tempos,
principalmente os que ocupam funções sacerdotais e o próprio Papa. Assim sendo,
a Igreja deve ser a expressão da vida de Cristo de modo que seus membros devem
imitar a vida de renuncia temporal e pregação do Evangelho.
Esta perspectiva idiossincrática de Wycliffe vai
bater de frente com a realidade deprimente da Igreja Cristã do século XII e
XIII com suas infinitas hierarquias e crescente opulência (qualquer semelhança
com o evangelicalismo brasileiro não é mera coincidência). Para Wycliffe era
clara e evidente a distinção entre a Igreja Institucional e a Igreja
pós-apostólica e a única saída era retomar o modelo original.
Desde seus dias
neotestamentário o cristianismo continha uma diversidade de correntes
eclesiológicas, dentre as quais aqueles que defendiam um anti-institucinalismo
da igreja. Periodicamente está percepção era defendida mais intensamente
ameaçando romper com o status quo estabelecida pelas lideranças eclesiásticas
de plantão. O grande modelo era o apóstolo Paulo que em nenhum momento deixou
de confrontar as autoridades eclesiásticas representadas nas figuras de Pedro,
Tiago e João, aos quais ele mesmo nomeia como sendo as “colunas” da nascente
igreja cristã, mas que nunca estiverem além de serem corrigidos quando
necessário (Gl 2.6,9).
Para
melhor compreensão das colocações de Wycliffe é preciso resgatar um pouco do
histórico desta postura anti-hierárquica, anti-institucional que sempre tentou,
sem sucesso, romper as muralhas intransponíveis da Igreja medieval.
A
maioria desses movimentos não chegaram à formular uma teologia sistemática de
um cristianismo e/ou uma Igreja não institucional. Somente os chamados espiritualistas no tempo
da reforma estabeleceram um conceito eclesiástico não institucional.
Já
no século XII temos diversos movimentos com características antinstitucionais,
dentre os quais se destaca a figura de Pedro de Bruis, pregador intinerante no
sul da França que rejeitava o Antigo Testamento, a veneração da cruz e os
edifícios da igreja, influenciado pela ideia de rejeição da religião externa e
a desmaterialização da adoração.
Nessa
esteira temos os seguidores de Valdes (Waldo) de Lyon, estabelecidos na
Lombardia e Sabóia, que não se reconciliaram com a Igreja Romana,
reivindicavam, com base no modelo apostólico neotestamentário, o direito de
pregar, e em alguns casos até mesmo administrar a eucaristia e a penitência.
Um
personagem ainda mais radical foi Ugo Speroni de Piacenza, que ensinava a seus
seguidores uma religião puramente interna, espiritual, pois segundo ele todos
os sacramentos e atos externos de adoração são idolatras. Mas, em nenhum
momento pediu que se rompesse com a Igreja Romana, pois entendia que mesmo
seguindo os ritos eclesiásticos o cristão poderia perseguir uma genuína
comunhão interior com Deus.
Um
conceito que foi abundantemente utilizado por todos aqueles que criticavam a
superestrutura eclesiástica estabelecida ao longo dos séculos era a ideia da
Igreja Invisível. Ainda que tenha sido sistematizada por Agostinho, encontra
vestígios ainda no segundo século (Clemente de Roma). Segundo Agostinho a
verdadeira Igreja era constituída no céu composta pelos anjos e todos os
eleitos predestinados à salvação. O teólogo chama essa igreja invisível de “uma comunidade invisível de amor”, bem
como “o corpo de Cristo no sentido
próprio”. Ainda segundo Agostinho estará excluído do rol de membros desta
Igreja Invisível todos os membros ímpios da Igreja Visível (terrena). Desta
maneira, a instituição visível, seja qual nome receba, não pode ser uma
encarnação perfeita da Igreja Invisível de Jesus Cristo.
Em
seus dias Wycliffe vai colocar o conceito de Agostinho no centro de sua
eclesiologia.[2]
Em seus primeiros tratados sobre a Igreja e os sacramentos (1378-1380) ele
apresenta a Igreja como sendo nada mais do que “a comunidade invisível de todos aqueles ligados na eternidade pela
graça da eleição” (o praedestinatorum congregatio). Desta forma a Igreja terrestre [institucional],
em contrate é composta por outra comunidade, também eterna, a dos condenados
(presciti). Sendo assim, uma vez que a verdadeira igreja é constituída pelos
eleitos que são conhecidos somente por Deus, não há qualquer garantia de que a
autoridade exercida na Igreja pelo Papa, prelado ou sacerdote [em nossos dias
apostolo, bispo, missionário, presbítero etc...] podem muito bem pertencer à
comunidade dos condenados. Em contrapartida, uma pessoa que tenha sido eleita
(salva), mesmo que apenas leiga, possui “ipso facto” todas as prerrogativas do
ofício sacerdotal (cf. De civili dominio , vol. 1, p. 409; De ecclesia , pp.
71–2).
Assim como consequência, a obediência a qualquer autoridade
eclesiástica está subordinada à sua fidelidade aos preceitos da Bíblia (De
civili dominio , vol. 2, p. 243; De potestate papae [ On the Power of the Pope
— ca. 1379], p. 149; De ecclesia , p. 465). De modo que a fidelidade à igreja
verdadeira (invisível) pode implicar a necessidade de se rebelar contra a
Igreja visível e seus membros, quando seus pedidos estão em conflito com o
ensinamento de Cristo (De civili dominio , vol. 1, pp. 384, 392). Essa foi a maior
contribuição que Wycliffe trouxe em relação à religião no décimo quarto século:
o deslocamento de uma visão puramente institucional da igreja, concebido em
termos da autoridade jurídica e canônica de sua hierarquia, pela fé em Cristo
através da participação em sua palavra Bíblia.
Até aqui uma grande parcela de evangélicos estão
afirmativamente dizendo amém! Mas quando Wycliffe começa a discorrer sobre as
características da verdadeira igreja - viver
na pobreza e anunciar a lei de Cristo –
certamente encontrara a mesma resistência e condenação que sofreu nos seus dias
por parte dos milhares de pequenos
papas espalhados por todo o cristianismo atual. Para
Wycliffe era uma aberração bíblica as construções das grandes Catedrais, bem
como o acumulo de riqueza da igreja e da sua hierarquia. Esse status quo
eclesiástico é o oposto daquilo que Jesus propôs em Seu Evangelho.
Apesar de suas exposições serem corrosivas para as estruturas
eclesiásticas estabelecidas o doutor de Oxford em nenhum momento afirmou que a
Igreja externa (terrena) era completamente inútil. Pois, segundo ele, a
proclamação da Palavra de Deus e a ministração dos sacramentos pressupõem sua
existência. Mas é necessário que essa instituição terrestre seja
permanentemente corrigida em seus abusos eclesiásticos.
O historiador Lewis Sergeant resume assim a relevância da
vida e obra de John Wycliffe para as reformas futuras, principalmente na
Inglaterra onde viveu e morreu:
Não só encarnou e
vocalizou as aspirações de reforma que encontrou em Oxford nos seus primeiros
dias: ele infundiu no movimento tanta energia nova e virilidade que a Reforma
na Inglaterra e foi praticamente efetuada no momento da sua morte, e ali não havia
nada acrescentar além das manifestações externas e políticas de sua integralidade.
. . . Não foi Cranmer, nem Cromwell, nem Henrique VIII e seus dois filhos
protestantes, que baniram a autoridade papal da Igreja Anglicana [Inglaterra]. Eles
foram os acidentes, ou, no máximo, os instrumentos de uma vitória já realizada.
Para o verdadeiro momento da vitória, e para o Reformador eficaz, devemos olhar
para trás para o século XIV.
Assim como
nos dias atuais, naqueles antigos dias de Wycliffe a igreja institucional
estava mergulhada até o pescoço com toda sorte de desvios doutrinários, por
toda sorte de corrupção eclesiástica e exploração da fé popular. Era difícil
olhar para dentro da igreja institucional dos dias de Wycliffe e ter qualquer
esperança de mudança positiva. Suas lideranças e suas estruturas estavam
totalmente corrompidas. Seria
diferente hoje?
Para o
reformador inglês está franquia evangélica brasileira, que faz proliferar
igrejas totalmente esquizofrênicas quando analisadas do ponto de vista bíblico
é a prova contundente de que a igreja visível tem pouco haver com a igreja
invisível.
E mesmo as
denominadas igrejas históricas, que estão sempre prontas a criticarem as demais
denominações precisa olhar no espelho do Evangelho e perceber o quão distante
estão do padrão proposto por Jesus de amor ao próximo e total desapego aos bens
materiais (“vai vende
tudo que tens, dá aos pobres e siga-me”).
Em toda
História da Igreja Cristã a institucionalização somente afastou a Igreja do
padrão simples do Evangelho e a inseriu no mundo complexo do político-econômico. Foi assim bem antes de Constantino,[3] mas certamente piorou muito
depois de sua institucionalização pelo Império Romano. Mesmo a Reforma
Protestante do século XVI tinha muito mais de interesses outros do que uma real
volta ao modelo bíblico. E nenhuma das reformas fica mais escancarada esses
outros interesses, em detrimento de se reinserir a Igreja no padrão bíblico, do
que a reforma ocorrida na Inglaterra, cujos interesses de um rei devasso e
egocêntrico a produziu.
Quais os
vestígios da genuína Igreja (invisível) na terra hoje? O mesmo dos dias de
Wycliffe – muito pouco. Assim como Diógenes, filósofo grego saia em pleno dia
pelas ruas de Atenas, com uma lanterna nas mãos, à procura de um homem honesto
(dizem que ele passou no Congresso brasileiro), e não encontrava, assim também
se procura dentro das instituições vestígios da igreja verdadeira, mas cada dia
há menos esperança de se encontrar.
Sucinta
Cronologia de Wycliffe
Wycliffe
1330 nasce em
Wycliffe-on-Tees
1345 vai estudar na
Universidade de Oxford
1360 Mestre da Faculdade
Balliol
1365 Diretor de Nova
Canterbury Hall
1367 Destituído da direção do
Canterbury Hall pelo novo Arcebispo de Canterbury (Langham); Apelo ao Papa
Urbano V falha.
1369 Recebe Bacharel em
Divindade
1370 Primeira apresentação
da sua doutrina sobre a Eucaristia
1372 Recebe Doutorado em
Teologia
1372 Inicia o serviço à coroa
inglesa
1374 Nomeado Reitor de
Lutterworth
1374 Nomeado para viajar a
Bruges para negociar com a delegação papal
1374-1376 Desenvolve a Teoria
do "domínio"
1377 (fevereiro) O
amotinamento encerra o julgamento em St. Paul
(maio) O papa Gregory XI emite cinco bulas contra Wycliffe
(dezembro) Wycliffe concorda em "prisão domiciliar" em Oxford
(maio) O papa Gregory XI emite cinco bulas contra Wycliffe
(dezembro) Wycliffe concorda em "prisão domiciliar" em Oxford
1379-1380 Publica pontos
de vista sobre a Eucaristia
1381 Retirada das
manifestações pública para Lutterworth
1381-1384 Trabalho
intenso com ajudantes na tradução inglesa da Bíblia
1382 Blackfriars Sínodo
condena os escritos de Wycliffe, seguido de purificação de seus seguidores em
Oxford
1382-1384 Período prolífico
de escrita em latim e inglês
1382 sofre primeiro
acidente vascular cerebral
1384 Sofre o segundo derrame; Morre
na véspera do Ano Novo
1415 O Concílio de
Constança condena Wycliffe em 267 diferentes heresias
1428 Ao comando papal, os restos
de Wycliffe são desenterrados, queimados e espalhados no rio Swift.
Utilização livre desde que citando a fonte
Guedes, Ivan Pereira
Mestre em Ciências da Religião.
Universidade Presbiteriana Mackenzie
me.ivanguedes@gmail.com
Outro Blog
Reflexão Bíblica
http://reflexaoipg.blogspot.com.br/
Artigos Relacionados
REFORMA
500 ANOS – John Wycliffe http://historiologiaprotestante.blogspot.com/2017/04/reforma-500-anos-john-wycliffe.html?spref=tw
Reforma
Protestante: Por que Ocorreu no Século XVI http://historiologiaprotestante.blogspot.com/2013/10/reforma-religiosa-por-que-ocorreu-no.html?spref=tw
Personagens
do Protestantismo – Lutero http://historiologiaprotestante.blogspot.com/2013/10/protestantismo-em-imagens-lutero.html?spref=tw
Personagens
do Protestantismo – Calvino
http://historiologiaprotestante.blogspot.com/2013/11/protestantismo-em-imagens-calvino.html?spref=tw
As
Sessenta e Sete Teses [Artigos] de Urich Zuínglio http://historiologiaprotestante.blogspot.com/2017/01/as-sessenta-e-sete-teses-artigos-de.html?spref=tw
Referências Bibliográficas
AMARAL, Epaminondas M. do. O
Protestantismo e a Reforma. São Paulo: Livraria Saleluz, 1962.
(Coleção Otoniel Mota I).
ARMESTO-FERNÁNDES, Felipe e WILSON,
Derek. Reforma: o cristianismo e o mundo 1500-2000. Trad.
Celina Cavalcante Falck. Rio de Janeiro: Record, 1997.
AZEVEDO, Leandro Villela de. As Obras Inglesas de John Wycliffe
inseridas no contexto religioso de sua época: Da Suma Teológica de Aquino ao
Concilio de Constança, Dos espirituais franciscanos a Guilherme de Ockham.
(Tese Doutorado). São Paulo: Universidade de São Paulo, 2010. [Orientador:
Prof. Dr. Nachman Falbel].
BOISSET, J. História do
protestantismo. São Paulo: Difusão Europeia, 1971.
DANIEL-ROPS. A igreja da renascença e
da reforma I: a reforma protestante. São Paulo: Ed. Quadrante, 1996,
p. 435.
DELUMEAU, Jean. La Reforma. Barcelona:
Editorial Labor S/A, 1967.
GONZALES, Justo L. Uma história do pensamento cristão – de Agostinho às vésperas da
Reforma. Tradução Paulo Arantes, Vanuza Helena Freire de Mattos. São Paulo:
Cultura Cristã, 2004.
LATOURETTE, Kenneth
Scott. Uma história do cristianismo - volume
II: 1500 a 1975 a.D. São
Paulo: Editora Hagnos, 2006.
LOSERTH,
J. & MATTHEW F. D. De ecclesia.
London: Trübner for the Wyclif Society, 1886.
LOSERTH, J. De potestate papae. London: Trübner for the Wyclif Society, 1907.
MUIRHEAD, H. H. O cristianismo através dos séculos. Rio de Janeiro: Casa
Publicadora Batista, 1959.
POLLARD, R. A. & SAYLE C. E. De officio regis. London: Trübner for
the Wyclif Society, 1887.
POOLE,
R. L., LOSERTH, J. & MATTHEW, F. D. De
civili domínio. Ed., 4 vols., London: Trübner for the Wyclif Society,
1895–1904. (partial translation in McGrade A. S, Kilcullen J. e Kemoshail M.
The Cambridge Translation of Medieval Philosophical Texts , vol. 2: Ethics and
Political Philosophy , Cambridge: Cambridge University Press, 2000).
SERGEANT,
Lewis. John Wyclif. New York: G. P.
Putnam's Sons, 1893.
WALKER,
Williston. História da igreja cristã.
Tradução D. Glênio Vergara dos Santos e N. Duval da Silva. São Paulo: ASTE,
1967.
WYCLIF, Iohannis. Tractatvs
de ecclesia. Now first editede from the manuscripts with critical and
historical. Notes Dr. Iohann Loserth. University of Czernowitz. (English
side-notes by F. D. Matthew). London: Published for the Wyclif Society by
Trubnf, 1886.
Que deslumbrante postagem de um pedaço da história tão relevante para os cristãos . Grande John Wycliffe. Obrigada aprendi mais um pouco. Achei ótimo e bem oportuno falar das igrejas históricas de hoje , que estão sempre prontas a criticarem as outras .
ResponderExcluirInteressante foi que ele não aplicou o cristianismo primitivo à própria vida. Ué!?!
ResponderExcluir