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quarta-feira, 4 de maio de 2016

A IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL (IPB) E O CONSELHO MUNDIAL DE IGREJA (CMI)


            O protestantismo transplantado no Brasil e particularmente a sua ramificação presbiteriana se caracterizou por uma dificuldade crônica de ações propositivas com outras ramificações do cristianismo e uma incapacidade de dialogar com qualquer outra forma de religiosidade, fora do contexto cristão.
            No presbiterianismo o que temos são esforços de motivação pessoal no sentido de amalgamar as distintas denominações em atividades comum, como no caso especifico do Rev. Erasmo Braga que durante toda sua trajetória eclesiástica gastou-se e de se deixou gastar no propósito de tornar a IPB uma catalizadora de outras denominações protestantes no Brasil para uma agenda  mínima de ações cooperativas, entretanto, apesar de concretizar alguns de seus projetos ecumênicos, morreu nas proximidades de seu sonho mais acalentado, a formação do Confederação Evangélica do Brasil (CEB), que apesar de uma intensa agenda, foi totalmente esfacelada no período de ditadura militar, com pleno respaldo de todos os ramos protestantes nela representados.
            Uma das lideranças eclesiásticas, além do Rev. Erasmo Braga, que demandou toda sua energia para inserir a IPB em um âmbito mais amplo e internacional, que lhe possibilitaria maior visibilizacão de suas ações no Brasil e no Mundo, foi sem dúvida alguma a figura do Rev. José Borges dos Santos Jr. Um entre seus muitos esforços de tirar a denominação do isolacionismo em que ela se encontrava foi inseri-la no então recém-criado Conselho Mundial de Igrejas (CMI).[1]
Este Conselho foi fundado em Amsterdã em 1948 dentro de um espírito ecumênico que estava contaminando as mais diversas denominações cristãs na Europa e nos Estados Unidos, do pós-guerra:
Naquele ano de 1948, no pós-guerra, com cidades destruídas, nações dizimadas, milhões de refugiados e esperanças destroçadas, os delegados das igrejas, reunidos em Amsterdam, se reuniram ancorados em sua fé e proclamaram: “É nosso firme propósito permanecermos juntos.” Com esse compromisso renovado, o CMI conclama as igrejas a perseverarem na oração pela unidade. (Altmann, 2008)
O CMI vem na esteira das grandes Conferências Missionárias[2] das quais a maior e a mais significativa para nós (Brasil e América Latina) foi a realizada em Edimburgo em 1910,[3] que segundo Julio Fontana produziu três grandes movimentos:
a) Fé e Ordem é um movimento dedicado a trabalhar pela reconciliação das denominações divididas. As conferências foram realizadas em 1927, Lausanne e em 1937, Edimburgo.
b) Vida e Trabalho é movimento preocupado com a relação da fé cristã com as questões sociais, políticas e econômicas. As conferências foram realizadas em 1925, Estocolmo e em 1937, Oxford.
c) Concílio Missionário Internacional foi formado em 1921 e em 1961 se integrou formalmente ao Conselho Mundial de Igrejas. (2006, p. 01)
Neste momento histórico a IPB tem um representante, Rev. Samuel Rizzo, não como delegado oficial, mas apenas como observador, pois já se encontrava na Europa. Mas ele vai produzir um relatório e o encaminha à Comissão Executiva e sua opinião é que “a fundação do CMI era o evento mais importante para o protestantismo desde a Reforma do século XVI.” (ATAS do SC, 1946, p. 34, Apud, MATOS, 2009, p. 49).  É significativo que justamente neste ano de 1948, que nasce o CMI, é também o ano em que o Rev. José Borges dos Santos Jr. é eleito Presidente do Supremo Concílio da IPB de maneira que seu envolvimento com este Concílio Internacional é imediato e perdurara até o fim de sua vida.
Mas mesmo tendo um parecer tão positivo de seu único observador, a IPB opta por não assinar sua filiação ao CMI, canonizando a famosa frase “se manter equidistante[4] que foi a alternativa encontrada para apazigua as duas correntes que já estavam se cristalizando em seu seio, os liberais, que desejavam a filiação, e os conservadores que não concordavam com as propostas ecumênicas e liberais do CMI. Outra razão para esta postura é que a IPB estava sofrendo com o extremismo do fundamentalismo defendido pelo Concílio Internacional de Igrejas Cristãs (CIIC), fundado por Carl McIntire, que acabou desencadeando a crise no Seminário do Norte com Rev. Israel Gueiros.[5] Mas esta posição de neutralidade, não será suficiente para manter a unidade da denominação, conforme se revela na continuidade da sua história denominacional.
Em um primeiro momento está “equidistância” foi muito mais aparente do que de fato, pois muitas lideranças da IPB mantiveram um relacionamento umbilical com o CMI, inclusive o Rev. Borges, então seu Presidente por oito anos consecutivos. Um exemplo ilustrativo desta ambiguidade é que enquanto no jornal oficial Brasil Presbiteriano saia diversos artigos e editoriais contrários a CMI, principalmente por causa da política ecumênica com o catolicismo, a então Secretaria Executiva do SC recomendava o “excelente livrinho editado pelo CMI com muito bem elaborados estudos bíblicos” que estava sendo enviado a todos os ministros. (BP, mar, 1962, p. 12, Apud, MATOS, 2009, p. 49). E o Rev. Julio Ferreira, em seu relatório sobre Shaull, tratando sobre a questão relacionada ao ecumenismo revela esta ambiguidade da igreja:
É sabido que a posição de nossa igreja é de “equidistância”. Essa equidistância é mais de jure do que de fato, visto que através (sic) de organizações estamos ligados ao Concílio Mundial e não ao Internacional. Estamos ligados aos Boards de Nova York e Nashville, à Confederação Evangélica, à Aliança Mundial Presbiteriana, etc. Contudo, a “equidistância" foi uma tentativa de acomodação, creio eu, visto que nossa igreja não estava preparada para isso. (FERREIRA, 1957, p. 50, Apud, CASTRO, 2011, p. 86)
Apesar de promover diversos eventos no mundo todo, a atividade mais importante do CMI sempre foram suas Assembleias Gerais que ocorrem a cada sete anos, onde seus programas são revisados e de onde emanam suas políticas diretivas. A cada assembleia geral é eleito um presidente e indicado um Comitê Central que vai atuar nos interregnos até a próxima assembleia.
            As suas primeiras assembleias foram: a primeira em Amsterdã (Holanda – 1948)[6] cujo tema foi “As desordens humanas e os desígnios de Deus”; a segunda em Illinois (EUA – 1954) e o tema foi “Cristo – esperança do mundo”;[7] a terceira em Nova Deli (Índia – 1961) em que o tema central era “Jesus Cristo – luz do mundo”; a quarta ocorreu na cidade de Uppsala (Suécia – 1968) tendo o tema “Olhem! Eu faço novas todas as coisas”.[8]
O Rev. Borges comparece à 3ª Assembleia (novembro de 1961) que aconteceu na cidade de Nova Delhi (Índia),[9] como representante da Confederação Evangélica quando da sua integração ao Concílio Internacional de Missões, filiando-se desta forma ao CMI; ele participa da Reunião da Conferência Internacional de Migração do CMI, onde vai atuar constantemente e também participa como observador da Assembleia Geral do CMI. Retornando ao Brasil redige um Relatório[10] entusiasta encaminhado ao CE/SC da IPB em fevereiro de 1962.
Neste Relatório Borges procura derrubar algumas “desinformações” que vinham sendo vinculadas pelos Fundamentalistas e que vinha sendo combustível para os discursos dos conservadores presbiterianos para aterrorizar a membresia alienada dos fatos reais. Destaca ele que o CMI mantinha total respeito pelas doutrinas peculiares de cada um de seus membros, e demonstra serem infundadas as informações de que a CMI adotara as doutrinas comunistas, conforme suas palavras:
Essa acusação me parece notabilíssima em face dos estudos realizados pelo Conselho Mundial de Igrejas e pela qualidade do trabalho de interesse nitidamente missionário que vem procurando promover.
Aliás, convém salientar que o mal muito grande seria se o Conselho Mundial de Igrejas, ou qualquer igreja em particular, fosse anticomunista, anticapitalista, antimonarquista, isto é, contra essa ou contra aquela corrente, para se colocar levianamente, a favor de outra: porque a Igreja não foi instituída para se colocar na defesa de nenhuma ideologia, e sim para ser testemunha de Jesus Cristo. No choque entre a ideologia terrena como, por exemplo, entre Imperialismo e Colonialismo, a Igreja tem de ser apenas a coluna e firmeza da verdade. (p. 03, Apud PAIXÃO JUNIOR, 2000, Anexo A - Itálico meu).
As palavras destacadas serão o norte a guiar o Rev. Borges em todas as suas ações e posicionamentos ecumênicos, que o levou a se colocar em desacordo mesmo com aqueles que o admiravam, caso da Mocidade Presbiteriana, ou companheiros com os quais tinha imensa admiração e afinidades, como o caso de Richard Shaull, como vistas aqui nesta dissertação.
Mas o clima para a reunião do Supremo Concílio de 1962 estava em ebulição, documentos subindo dos presbitérios e artigos no Brasil Presbiteriano, condenando qualquer ligação com o CMI, se multiplicavam. Todavia seu Relatório provocou a nomeação de uma Comissão, conforme registrado no Digesto, para estudar a questão de filiação ao CMI:[11]
CONSELHO MUNDIAL DE IGREJAS - Quanto ao Doc. 145 - Destaque nº 1 do Relatório do Presidente do SC sobre CMI - a CE-SC/IPB resolve: 1) Apreciar o esforço do Rev. José Borges dos Santos Jr., Presidente do SC, no sentido de proporcionar à CE-SC/IPB as preciosas informações contidas no Doc. 145, sobre o Conselho Mundial de Igrejas; 2) Tomar conhecimento das conclusões feitas sobre a 3ª Assembleia Geral do CMI; 3) nomear uma comissão para estudar o assunto em todos os seus ângulos e apresentar a esta CE-SC/IPB os resultados destes estudo. A comissão [e a seguinte, dividida em três grupos: NORTE: Reverendos Dr. Abelardo P. Barreto, Dr. Othon G. Dourado, João Dias de Araújo e Pb. Maurício Wanderley. CENTRO: Reverendos Domício P. de Mattos, Dr. Benjamim Moraes, Thiago Rocha, Rodolfo Anders e Pb. Waldo César. SUL: Reverendos Wilson Lício, Sebastião Machado, Mário de Cerqueira Leite Jr., Francisco Alves e Júlio Ferreira.( CE-62-004 – Itálico meu)
Conforme seus Relatórios: em 1962 ele amplia sua participação junto ao CMI participando das reuniões com o Centro de Estudos, Movimento Ecumênico e o Setor de Migração. Em 1962/63/64 ele vai participar de encontros da “Inter-Church-Aid” em Rochester e em Genebra; em 1966 ele vai participar da Divisão de Auxílios Intereclesiásticos e Subdivisão de Refugiados (Genebra), em 1967 em duas reuniões em New York e Genebra. A partir de 1968, já fora da Comissão Executiva da IPB e às portas da sua jubilação compulsória ele não participa da 4ª Assembleia Geral na Suécia.
            Em decorrência de todas estas participações no exterior, ele teve que solicitar ao Conselho da IPJO sua liberação do campo pastoral conforme registro nas Atas da IPJO: n° 17 (24/09/1962) “Viagem do Rev. Borges aos Estados Unidos da América do Norte no período de 08 a 20 de Outubro de 1962, como representante da IPB”; n° 48 (16/07/1964) “Como membro da comissão de Auxílio Intereclesiástico Internacional do Conselho Mundial de Igrejas, na cidade de Iutzing na Alemanha, bem como na qualidade de Vice-Presidente para a America Latina da Aliança Presbiteriana Mundial, participar da Assembleia que se realizará na cidade de Frankfurt”; n° 80 (28/10/1966) registra-se “viagem do Rev. Borges aos Estados Unidos da América e Europa: ‘Interchurch Aid’ em Genebra e Congresso da ‘National Concil of Churches’ em Nova York”; n° 86 (20/04/1967) registra-se “viagem do Rev. Borges a Nova York para participar da reunião do ‘Interchurch Aid’ e posteriormente para Guatemala para encaminhar anteprojeto para uma Universidade Evangélica” e o último registro na Ata n° 92 (30/10/67) “viagem do Rev. Borges para a Suíça ‘Interchurch Aid’ do Conselho Mundial de Igrejas”.
            Fica evidente em todas estas informações o quanto o CMI tinha na ótica do Rev. Borges uma importância estratégica no seu esforço permanente de inserir a IPB na rota dos grandes movimentos que estavam acontecendo no mundo, bem como o fato de que seu posicionamento ecumênico não era fruto de um entusiasmo juvenil, mas demonstra ser uma caminhada firme dentro de um propósito amadurecido ao longo dos anos de sua vivência eclesiástica e fé.
            Entretanto, a IPB manteve inalterada sua opção de permanecer “equidistante” não apenas dos grandes movimentos internacionais, mas também de qualquer movimento evangélico que a tirasse de sua zona de conforto eclesiástico.
            A ideia perpetuada desta igreja em particular e de suas coirmãs denominacionais, de que cada uma isoladamente se basta; de que o mais importante é manter seu status quo teológico; de erigir e usufruir de seus feudos eclesiásticos são mais importantes e mais relevantes do que a busca e o esforço de uma unidade cristã.
            Quem perdeu com este comportamento eclesiástico narcisista e mesquinho foi a própria igreja cristã que ficou à mercê dos predadores que se apropriaram da mensagem cristã e desde então a têm delapidado e desfigurado; perde a nação brasileira cuja sociedade acaba por ficar sem um referencial social-ético genuinamente cristão, de maneira que a grande massa populacional se torna um rebanho dócil nas mãos de políticos corruptos, cujo discurso são roteiros de ideologias nefastas.
            Durante toda sua longa história de mais de 150 anos de atuação no Brasil, os protestantes e seus seguimentos denominacionais, todas as vezes que foram chamados a assumirem papeis de relevância na história nacional, optaram e continuam optando por voltarem as costas para o país e se esconderem no território “seguro” de suas eclesiologias. Pobre Brasil, que carente de líderes dignos, continuará tendo como única opção os espinheiros, porque os grandes carvalhos, e as frutíferas oliveiras e videiras, permanecem “equidistantes”.

Utilização livre desde que citando a fonte
Guedes, Ivan Pereira Mestre em Ciências da Religião.
Universidade Presbiteriana Mackenzie
me.ivanguedes@gmail.com
Outro Blog
Reflexão Bíblica
http://reflexaoipg.blogspot.com.br/

Referências Bibliográficas
ALTMANN, Walter. 60 anos do Conselho Mundial de Igrejas: marcas de um rio vivo. Publicação Virtual de KOINONIA  Ano 3 - Nº 12, Setembro de 2008. Disponível em http://www.koinonia.org.br/tpdigital/detalhes.asp?cod_artigo=238&cod_boletim=13&tipo=Artigo. Acesso em 20/05/2013.
CASTRO, Luís Alberto de. A Trajetória do “Velho Mestre: Uma Biografia do Rev. José Borges dos Santos Júnior – um recorte historiográfico da Igreja Presbiteriana do Brasil. Dissertação (Mestre em Divindade) – Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper, São Paulo, 2011.
FERREIRA, Júlio Andrade. História da Igreja Presbiteriana do Brasil, vol. 1 e 2. São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1957.
GUEDES, Ivan Pereira. O protestantismo na cidade de São Paulo – presbiterianismo: primórdios e desenvolvimento do presbiterianismo. Alemanha: Ed. Novas Edições Acadêmicas, 2013.
LUZ, Waldyr Carvalho. Nem General nem Fazendeiro, Ministro do Evangelho. Campinas: Luz Para o Caminho, 1994.
MATOS, Alderi Souza de. Uma Igreja Peregrina – história da Igreja presbiteriana do Brasil de 1959 a 2009. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2009.





[1] O material abaixo faz parte integrante de minha dissertação de Mestrado, posteriormente editada conforme referência bibliográfica (GUEDES, 2013).
[2]As grandes Conferências Missionárias iniciam em 1854 (Nova York), 1860 (Liverpool), 1888 (Londres), onde a América Latina começa a ser pensada como campo missionário, 1900 (Nova York), onde pela primeira vez comparecem missionários que atuam na América Latina. (PIEDRA, 2006, p. 26-27).
[3] Erasmo Braga através do jornal O Puritano, do qual era um dos fundadores e também seu editor, acompanha e divulga o que esta ocorrendo nestas Conferências, particularmente após a de 1900 da qual ele escreve dois editoriais municiado por informações de primeira mão recebidas dos diversos missionários ligados ao Brasil, entre eles George W. Chamberlain e John M. Kyle, que estiveram presentes na Conferência. Na de 1910 a IPB terá um observador oficial, o Rev. Álvaro Reis, que fora eleito neste mesmo ano o primeiro Moderador (Presidente) da Assembleia Geral (Supremo Concílio). Ele observa que a AL esta sendo ignorada na questão missionária internacional.
[4] ATAS do SC, 1950, p. 32, Apud, MATOS, 2009, p. 49; reafirmada na CE-52E-002; SC-62-153 e permanece inalterada ainda hoje.
[5] Conforme analisada em momento anterior da pesquisa.
[6] A Igreja Metodista do Brasil é uma das igrejas membros fundadoras.
[7]Waldo Cesar (IPB), como presidente da União Latino-americano da Juventude Evangélica (ULAJE), Secretário Executivo da Mocidade Presbiteriana e trabalhando na Confederação Evangélica do Brasil desde 1953, participa ativamente dos trabalhos e ainda escreve uma série de reportagens relatando-o e analisando a situação dos protestantes no Brasil, na Revista Cruz de Malta da Igreja Metodista. Ele escreve sobre a omissão da igreja: “[...] Este silêncio da Igreja está durando [...] Por que ela não se pronuncia sobre a situação desconcertante do mundo de hoje? As doutrinas políticas e sociais tomam conta de todos nós, em doses diárias. No entanto, o púlpito nada diz.” (Revista Cruz de Malta, 1955, p. 86). É aqui também que acontecera o encontro dele com Richard Shaull, que também estava presente a convite de Paul Albrecht, um dos organizadores da Conferência, para elaborar um texto sobre as questões religiosas e sociais da América Latina. Nasce aqui uma parceria que permaneceria até o fim de suas vidas, transpassando todas as agruras e intempéries que haveriam de enfrentar.
[8] As demais, inclusive a que ocorreu no Brasil estão fora do recorte histórico desta pesquisa, mas podem ser encontradas informações em Paixão Junior (2000, p. 96), conforme referências bibliográficas.
[9] Muitos pesquisadores seguem a opinião pessoal de Olivetti (2000) de que foi a partir desta Conferência que Borges vai defender um ecumenismo mais amplo, o que não corresponde com os fatos, conforme esta pesquisa demonstra.
[10] Paixão Junior coloca na integra em seus anexos este Relatório de Borges apresentado em fevereiro de 1962 à Comissão Executiva do Supremo Concílio da IPB (2000, Anexo A).
[11] O Professor Rev. Waldyr C. Luz se fazia presente neste Concílio e detalha os bastidores das discussões em plenário, composição da Comissão, entre outros o Rev. José Borges dos Santos Jr e sua proposição final que foi aprovada e perdura até hoje (1994, p. 275-277).

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